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Guias e Dicas
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Insuficiência Renal Crônica e exames laboratoriáis como Ureia, Creatinina e DCE, Trabalhos de Biomedicina

Trabalho sobre a Insuficiência Renal Crônica (Coinceito, sintomas e fisiopatologia da doneça) e exames laboratoriais para seu diagnóstico (Creatinina Ureia e DCE), com suas metodologias, procedimentos e significado clínico.

Tipologia: Trabalhos

2010

Compartilhado em 22/11/2010

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INSTITUTO CENECISTA DE ENSINO SUPERIOR DE SANTO ÂNGELO
CURSO DE BIOMEDICINA
ALAN NORO KUHN
LUANE LUNARDI MOUSQUER
Trabalho de Bioquímica
Insuficiência Renal Crônica
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INSTITUTO CENECISTA DE ENSINO SUPERIOR DE SANTO ÂNGELO
CURSO DE BIOMEDICINA
ALAN NORO KUHN
LUANE LUNARDI MOUSQUER

Trabalho de Bioquímica

Insuficiência Renal Crônica

Santo Ângelo

Alan Noro kuhn

Luane Lunardi Mousquer

TRABALHO DE BIOQUÍMICA

Insuficiência Renal Crônica

Introdução

Este trabalho tem metodologia de pesquisa bibliográfico, tem como objetivo

explicar a fisiopatologia da Insuficiência Renal Crônica, mostrando sua evolução e

seus estágios. Será tratado também neste trabalho, os exames laboratoriais, suas

metodologias e procedimentos, valores de referência e significado clínico da Ureia,

Creatinina e DCE (Depuração da Creatinina).

Sumário

  • Conceitos e Fisiopatologia...................................................................................................................
    • Insuficiência Renal Aguda................................................................................................................
    • Insuficiência Renal Crônica..............................................................................................................
  • Exames Laboratoriais para diagnóstico da Insuficiência Renal Crônica......................................
    • Ureia.....................................................................................................................................................
      • Colorimétrico...................................................................................................................................
      • Valores de Referência...................................................................................................................
      • Significado Clínico.........................................................................................................................
    • Creatinina............................................................................................................................................
      • Técnica I- PONTO FINAL.............................................................................................................
      • Técnica II- MÉTODO CINÉTICO DE TEMPO FIXO................................................................
      • Depuração da Creatinina............................................................................................................
      • Valores de Referência.................................................................................................................
      • Significado Clínico.......................................................................................................................
  • Conclusão.............................................................................................................................................

-Fosfato de Cálcio e Ossos: Hiperfosfatemia, hipocalcemia,

hiperparatireoidismo secundário e ostiodistrofia renal.

  • Hematológicas: Anemia e diátese hemorrágica.
  • Cardiopulmonares: Hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva, edema

pulmonar, pericardite urêmica.

- Gastrintestinais: Náusea e vômitos, sangramento, esofagite, gastrite e colite.

  • Neuromusculares: Miopatia, neuropatia periférica e encefalopatia. - Dermatológicas: Palidez, prurido e dermatite.

Exames Laboratoriais para diagnóstico da Insuficiência Renal Crônica.

Para o diagnóstico da IRC, geralmente é necessária a análise de amostras de sangue e urina. Níveis elevados de ureia, ácido úrico, fosfato e creatinina, além de baixas concentrações de cálcio e vitamina D, no sangue, podem ser conclusivos, já que são características de situações onde a filtragem sanguínea está deficiente.

Entre os exames estão o exame de Ureia, que pode ser enzimático ou cinético, a creatinina e o DCE.

Ureia

Colorimétrico

Em pH alcalino e na presença de salicilato e hipoclorito de sódio, a amônia reage dando origem a um composto esverdeado cuja intensidade de cor é proporcional à concentração de Ureia na amostra analisada.

A amostra a ser analisada deve ser soro, plasma colhido com EDTA ou heparina ou urina. Não se deve utilizar anticoagulante que contenha amônia. A ureia é estável no plasma ou soro por 7 dias entre 2 e 8ºC, e 90 dias a -10ºc. A hemólise moderada e Bilirrubina até 20 mg/dL não produzem alterações significativas nos resultados dos exames.

Para dosagem de Urina, a amostra deve ser coletada por 24 horas, em um frasco de 2,0 ml de HCL a 50%. A urina coletada deve ser centrifugada antes da técnica ser iniciada. A mesma deve ser procedida em poucas horas, pois a Ureia excretada na urina é facilmente decomposta por ação bacteriana.

No início da técnica, é necessário marcar três tubos de ensaio, B (Branco), A (Amostra) e P (Padrão), e em seguida proceder o seguinte:

Branco Padrão Amostra

Amostra ___ ___ 10 μL

Reagente ___ 10 μl ___

Reag. Trabalho 1,0 mL 1,0mL 1,0mL

Homogeneizar e colocar em banho-maria à 37ºC por 5 minutos

Oxidante de Trabalho 1,0 mL 1,0 mL 1,0mL

Homogeneizar e colocar em banho-maria à 37ºC por 15 minutos.

Após, ler a absorbância da Amostra e do Padrão em 600 nm, acertando o zero com o Branco. A cor é estável por 60 minutos.

Para dosagem de Uréia na urina, deve-se seguir a mesma técnica, utilizando amostra diluída 1: 50 (100 μL de urina + 4,9 mL de água destilada ou deionizada) e então multiplicar o resultado obtido por 50.

Valores de Referência...................................................................................................................

Os valores de referência para o método colorimétrico de determinação da Uréia são:

Soro ou plasma.............. 15 à 40 mg/dL

Urina............................... 26 à 43 g/24h

Significado Clínico.......................................................................................................................

A Ureia, que é o principal produto do catabolismo das proteínas e aminoácidos, tem sua concentração sérica afetada pela dieta e pelo estado de hidratação, constituindo uma indicação grosseira do estado da função renal.

Reagente Nº3 2,0mL 2,0mL 2,0mL

Água destilada 250 μL ____ ____

Amostra ___ ____ 250 μL

Reagente Nº1 ___ 250 μL ____

Reagente Nº2 500 μL 500 μL 500 μL

Homogeneizar e incubar em banho-maria à 37ºC por 10 minutos. Ler as absorbâncias da Amostra e do Padrão em 510 nm, acertando o zero com o Branco. A absorbância da Amostra será A1, e a do Padrão P.

Em seguida adicionar:

Branco Padrão Amostra

Reagente Nº4 100 μL ____ 100 μL

Na dosagem da Urina, deve-se anotar o volume colhido em mL, centrifugar uma alíquota da amostra de urina a ser dosada e proceder uma diluição de 1: (0,1 mL de urina e 2,4 mL de água destilada ou deionizada). Em seguida, fazer a dosagem como na técnica descrita acima, omitindo a segunda etapa (acidificação). Após obter o resultado, multiplica-lo por 25.

Técnica II- MÉTODO CINÉTICO DE TEMPO FIXO................................................................

Para realizar esta técnica, deve-se primeiro adicionar 01, mL de padrão ou Amostra (soro, plasma ou urina), homogeneizar e transferir imediatamente para uma cubeta termostatizada a 37ºc. Medir as absorbâncias do Parão e da Amostra em 510 nm aos 30 e 90 segundos.

Depuração da Creatinina............................................................................................................

Para realizar a Depuração, é necessário hidratar o paciente com no mínimo, 600 mL de água e, em seguida, orientá-lo para esvaziar a bexiga. A depuração da creatinina deverá ser realizada utilizando o volume total de urina colhida em 4,12 ou 24 horas, de acordo com o procedimento padrão do laboratório. Em qualquer momento do intervalo do tempo escolhido, colher uma amostra de sangue. Medir o volume total de urina e calcular o volume por minuto.

Dosar a creatinina sérica e urinária seguindo as metodologias propostas

Fazer o cálculo da Depuração de Creatinina

U = Creatinina urinária (mg/dL) S = Creatinina sérica (mg/dL) VM = Volume/minuto A = Valor da superfície corporal do paciente em m² Depuração da Creatinina = U x VM (mL/min) S

Valores de Referência.................................................................................................................

Os valores de referência em mg/dL, para o presente método são:

Soro ou Plasma........................... 0,4 a 1,4 mg/ dL

Urina- Homem............................. 21 a 26 mg/ kg/ 24h

Mulher.............................. 16 a 22 mg/ kg/ 24h

Depuração- Homem..................... 97 a 137 mL/ min/ 1,73 m

Mulher...................... 88 a 28 mL/ min/ 1,73 m

Criança.................... 70 a 140 mL/ min/ 1,73 m

Mg/ kg peso= mg/ 24h dividido pelo peso corporal. Para converter os valores de mg/ dL em mmol/ L (SI), multiplicar por 0,0884.

Significado Clínico.........................................................................................................................

A creatinina, sintetizada principalmente no fígado e nos rins, é produzida e excretada em um ritmo constante independente da dieta, grau de hidratação e metabolismo proteico. Com a falência da função renal, os dados laboratoriais proporcionam índices seguros quanto a capacidade renal de excretar, reabsorver e secretar.

A creatinina está elevada na insuficiência renal aguda e crônica, na obstrução do trato urinário, na insuficiência cardíaca congestiva, na desidratação, no choque e no diabetes melitus.