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Uma descrição detalhada da insuficiência hepática crônica (ihc), incluindo suas principais etiologias, sintomas, classificações e exames laboratoriais para o diagnóstico. Além disso, discute teorias sobre a encefalopatia hepática (eh), uma complicação comum em pacientes com ihc.
Tipologia: Esquemas
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I n s u f c i ê n c i a H e p a t i c a C r ô n i c a (I H C) A IHC é o resultado final de uma agressão que levou à fibrose e à formação de nódulos de regeneração. A classificação clínica da IHC pode ser feita em: compensada, compensada com varizes e descompensada (nesse último caso pode ter ascite, sangramento por varizes esofagianas, encefalopatia ou icterícia). É uma doença que não tem cura, apenas transplante. É importante ressaltar que pacientes com uma hepatopatia crônica não coagulam bem, por isso, pacientes com cirrose morrem, geralmente, no primeiro sangramento digestivo. As principais etiologias da IHC são: álcool, hepatite crônica (dos tipos B e C), obstrução biliar crônica (cirrose biliar primária),criptogênica (não se sabe a causa) e por doenças metabólicas como doença de Wilson (acúmulo tóxico de cobre nos tecidos, principalmente no fígado e cérebro) e hemocromatose (depósito de ferro nos tecidos devido a seu excesso no sangue).É possível sentir a superfície de um fígado cirrótico, mas não é comum, pois ele geralmente diminui de tamanho. Alguns estigmas de insuficiência hepática crônica são: Encefalopatia hepática; Icterícia; Ascite; Hepatoesplenomegalia; Eritema palmar; Telangiectasias (geralmente na parte superior do tronco); Ginecomastia; Circulação colateral; Hemorragia digestiva alta (HDA) e Hemorragia digestiva baixa (HDB), varicosas; Peritonite bacteriana espontânea (PB E) – dor abdominal intensa, febre e sinais de irritação peritoneal; Para o diagnóstico da cirrose hepática, em questão de achados laboratoriais, temos o aumento das aminotransferases, aumentos das enzimas colestáticas como FA e GGT, hipogamaglobulinemia, pancitopenia (anemia, baixa de plaquetas e leucopenia). Nos exames laboratoriais, pode-se usar o USG doppler, que mostra sinais indiretos de hipertensão portal, TC de abdômen superior e endoscopia digestiva alta. E n c e f a l o p a t i a H e p á t i c a ( E H ) Há algumas teorias que tentam explicar a encefalopatia hepática, são elas: Teoria da amônia: baseia-se na comprovação de que a concentração de amônia sanguínea encontra- se elevada em hepatopatas, principalmente aqueles com encefalopatia. Como a amônia não sofre a transformação hepática para ureia, a primeira afeta os neurotransmissores e, com isso, o funcionamento cerebral. Essa teoria é uma das mais aceitas, mas não explica todos os casos. Papel dos astrócitos: Estudos neuropatológicos de secções do cérebro de pacientes cirróticos que morreram em coma hepático mostram a presença ade alterações nos astrócitos conhecidas como Alzheimer tipo II, uma astrocitose em que os astrócitos ficam edemaciados; Teoria d o GABA: O aumento do ácido gama-aminobutirico (GABA)faria com que aumentasse aneuroinibição, as benzodiazepinas e osneuroesteroides e reduzisse o glutamato e a neuroexcitação. Essesfatores têm se mostrado importantes nafisiopatologia da EH; Teoria dos mercaptanos : excesso de mercaptanos no organismo; Falsos neurotransmissores; Há certos precipitantes da EH, entre eles, temos: