Insuficiência cardíaca
congestiva
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Insuficiência Cardiaca Congestiva, Notas de estudo de Enfermagem
icc direita, icc esquerda, diagnóstico
Tipologia: Notas de estudo
2010
1 / 27
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Insuficiência cardíaca
congestiva
O que é?
- Redução da capacidade do coração para manter um
rendimento eficaz. Resulta em sobrecarga de volume
intravascular e intersticial e má perfusão tecidual.
- Ventrículos são incapazes de bombear quantidades
suficientes de sangue, para manter as necessidades
metabólicas do corpo
- A principal causa de insuficiência cardíaca é a isquemia
cardíaca ou o infarto do miocárdio.
Classificações
- (^) Lado direito ou esquerdo( De acordo com o
lado acometido do coração
- (^) Diastólica ou sistólica( De acordo com o ciclo
cardíaco envolvido)
Insuficiência cardíaca Direita
- (^) Ocorre em decorrência da falência crônica da
função ventricular direita
- (^) Sintomas ocorrem de forma lenta e gradual
- (^) Surgem Sinais e sintomas de pressões elevadas
e de congestão nas veias e capilares sistêmicos.
Distensão das veias jugulares
Edema dos tornozelos
Insuficiência cardíaca Esquerda
- (^) Ocorre devido a um aumento de pressão diastólica
no ventrículo esquerdo(hipertensão arterial
sistêmica, miocardiopatia hipertrófica) ou no átrio
esquerdo( insuficiências ou estenoses da valva
mitral)
- (^) Esta pressão é transmitida a toda árvore vascular
pulmonar, provocando congestão veno-capilar
pulmonar.
Principais sintomas
- (^) Galope ventricular
- (^) Taquicardia
- (^) Pulso alternante
- (^) Dispnéia, dispnéias de esforços, dispnéia
paroxística noturna (paciente acorda no meio
da noite com sensação de sufocação)
- (^) Tosse não produtiva
- (^) Fadiga (devida a oxigenação reduzida)
Avaliação de enfermagem
- (^) Obter a estória dos sintomas.
- (^) Obter resposta a terapia medicamentosa e
respostas ao repouso
- (^) Avaliar os pulsos arteriais periféricos, avaliar o
ritmo, a FC e a PA, avaliando a presença de edema
Prognóstico
A insuficiência cardíaca é uma doença de
elevada prevalência e grande impacto na
morbidade e mortalidade em todo o mundo,
especialmente nos idosos.
No idoso o prognóstico é mais grave, com uma
sobrevida de 6 anos inferior a 30% após a
primeira hospitalização O prognóstico em
longo prazo ainda é ruim, com sobrevida em 5
anos menor do que 50%.
Tratamento
Eliminação dos fatores de risco nos estágios
iniciais.
Uso de bloqueadores beta adrenérgicos
Inibidores de ECA
Diuréticos
Digoxina
Suporte ventilatório mecânico nos casos mais
graves
Terapia inotrópica contínua
Maior vigilância
Transplante cardíaco
Melhorar a Oxigenação
- Elevar a cabeceira do leito pra reduzir o retorno venoso
para o coração e pulmões, aliviando a congestão pulmonar
- Auscultar os campos pulmonares para sibilos e estertores
de base
- Observar o aumento da freqüência respiratória (pode ser
indicativo de queda do ph arterial)
- Estimular o paciente a mudar de decúbito freqüentemente
pra se evitar atelectasia e pneumonia
- Oferecer refeições pequenas e freqüentes
- Administrar oxigênio se necessário
Restaurar o equilíbrio hídrico
- Administrar diuréticos conforme prescrição
- Realizar balanço hídrico
- Pesar o paciente diariamente para verificação
do aumento ou diminuição do edema
- Avaliar sinais de hipovolemia ocasionada por
terapia diurética
- Administrar suplementos de potássio
conforme prescrição