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Guias e Dicas
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Anatomia da Madeira: Instrumentos e Procedimentos para Observação Macroscópica, Resumos de Botânica

Este documento, elaborado pela professora samyrâm’s brito no instituto macapaense do melhor ensino superior, apresenta os instrumentos e procedimentos para observação macroscópica da madeira, com foco em elementos como parênquima axial, poros e raios. A disciplina em questão é anatomia da madeira, parte do curso de engenharia florestal.

O que você vai aprender

  • Quais são as diferentes distribuições de poros na madeira?
  • Quais são os principais elementos para identificação e descrição macroscópica da madeira?
  • Como descrever a visibilidade e agrupamentos de poros?
  • Como classificar o parênquima axial na madeira?
  • Como descrever a visibilidade e disposição do parênquima axial?

Tipologia: Resumos

2018

Compartilhado em 26/09/2021

caroline-da-costa
caroline-da-costa 🇧🇷

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Instituto Macapaense do Melhor Ensino Superior - IMMES
Curso de Engenharia Florestal
Disciplina: Anatomia da madeira
Professora: Samyrâm’s Brito
Turmas: E4NA
INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTO PARA OBSERVAÇÃO
MACROSCÓPICA
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Instituto Macapaense do Melhor Ensino Superior - IMMES Curso de Engenharia Florestal Disciplina: Anatomia da madeira Professora: Samyrâm’s Brito Turmas: E4NA

INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTO PARA OBSERVAÇÃO MACROSCÓPICA

I. Principais Elementos Para Identificação da Madeira e

Descrição Macroscópica.

a) Parênquima axial b) Poros c) Raios Parênquima axial (Secção Transversal)

a) Visibilidade:

 Visível a olho nu

 Visível somente sob lente de 10 x

 Invisível mesmo sob lente de 10 x

b) Disposição:

1-Apotraqueal: não está definitivamente associado aos poros. O Parênquima apotraqueal subdivide-se em:

a) Difuso - quando as células se distribuem escassa e isoladamente entre as fibras.

Cupiúba b) Difuso em agregado: ocorrem agrupamentos de células isolados entre si, sem formar desenho característico. Ex.: açacu ( Hura crepitans ).

Tauari Matamatá

e) Faixas ou linhas apotraqueais - em faixas ou linhas, nitidamente concêntricas aproximadas ou não. Ex. Envira ( Xylopia aromática ), Maçaranduba ( Manilkara huberi ).

Envira Maçaranduba

PARÊNQUIMA AXIAL PARATRAQUEAL

2 - Paratraqueal: encontra-se associado aos poros. O Parênquima paratraqueal subdivide-se em: a) Escasso – quando as células do parênquima se dispõem ocasionalmente ao redor dos poros.

Muiracatiara Pau amarelo Morototó

b) Unilateral - as células de parênquima estão em contato com os vasos, mas concentradas sempre em uma direção dos vasos. Geralmente o parênquima esta todo voltado para a direção da casca da árvore. ex.: araracanga ( Aspidosperma desmanthum ).

c) Vasicêntrico - se apresenta abundante em redor dos poros, formando uma auréola de largura variável, circular ou ovalada, circundando tanto os poros solitários como os múltiplos. Ex. taxirana, cedrorana, etc.

3 - Poros: (Secção Transversal)

I. Visibilidade

a) Visíveis a olho nu

b) Visíveis somente sob lente de 10 x

c) Invisíveis mesmo sob lente de 10 x

II. Distribuição

a) Em anéis porosos - concentração de poros no lenho inicial. Ex.: carvalho – Quercus sp. (madeira exótica)

b) Em anéis semiporosos - distribuídos de um modo intermediário entre anéis porosos e difusa. Ex.; cedro – Cedrela odorata L.

c) Difusa - bem uniformes quanto ao tamanho e regulares através das camadas de crescimento. Ex.: copaíba – Copaifera reticulata Ducke, mogno – Swietenia macrophylla King.

III. Agrupamentos

a) Solitários:  Quando 90% ou mais dos vasos são completamente envolvidos por outros elementos, isto é, a maioria dos vasos não fazem contato com outros vasos.  Os vasos solitários podem ter forma circular, ovalada ou angular quando vistos na superfície transversal.

Ex. parapará -Jacaranda copaia, camaçari- Caraipa Spp., aracanga - Aspidosperma desmanthum

b) Múltiplos (de 2, 3, 4 ou mais)

 Agrupamento radial Conjunto composto por 4 ou mais vasos adjacentes, formando grupos radiais. Essa característica somente deve ser considerada se houver predominância desse tipo de agrupamento. Ex. Castanha de arara – Joannesia heveoides Ducke; goiabão – Pouteria pachycarpa Pires.

Tiloses São invaginações da parede de células parenquimáticas adjacentes aos vasos. Quando ocorre uma obstrução de uma das placas de perfuração de um elemento de vaso, o líquido existente em seu interior é eliminado pela diferença de potencial hídrico das células adjacentes e a pressão que o vaso continua a sofrer é tão forte que carreia as paredes das células de parênquima próximas, celulósicas, fazendo-as passarem pelas minúsculas pontoações e formarem bolhas dentro dos vasos.

Placas de Perfuração São estruturas terminais que conectam os elementos de vaso, compondo longos vasos por onde sobe a água e os minerais. Podem apresentar morfologia variada, sendo:  Simples: as que apresentam uma única perfuração. São as mais evoluídas.

Escalariforme: as menos evoluídas.

(Secção Tangencial)

Visibilidade

a) Visíveis a olho nu

b) Visíveis sob lente de 10x

c) Invisíveis mesmo sob lente de 10 x

Distribuição

a) Estratificados

b) Não estratificados

DISTRIBUIÇÃO DOS RAIOS

5 - Linhas Vasculares:

a) Retilíneas

b) Irregulares

6 - Máculas Medulares: (Secção Transversal)

Citar sua presença São pequenas manchas claras e irregulares que aparecem na superfície de topo, muitas vezes, visíveis a olho nu. Essas manchas são constituídas por tecido parenquimatoso cicatrical, geralmente provenientes do ferimento no câmbio causando por insetos;

Nas superfícies tangencial e radial, aparecem como estrias.

7 - Canais Secretores Axiais: (Secção Transversal)

Citar quando presente, sua forma e localização. Pequenos condutos em geral resinosos ou gomosos que se estendem paralelamente às fibras e são vistos na seção transversal como pequenas cavidades, isoladas ou em série. Ex: copaíba – Copaifera duckei