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Instruções detalhadas sobre o tiro e manuseio de armamento leve, incluindo informações sobre velocidade prática de tiro, alcance máximo, alcance de utilização, posições de tiro, técnicas de tiro noturno, procedimentos de segurança, desmontagem e montagem da arma, funcionamento do mecanismo de tiro, lançamento de granadas e registro de dados de desempenho no tiro. Essas informações são relevantes para a formação e treinamento de militares, especialmente aqueles envolvidos em atividades de tiro e manuseio de armamento.
Tipologia: Notas de aula
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Observações :
(Manual de Ensino - EB60-ME-14.061. Armt, Mun e Tiro. 1ª Ed. Brasília: 2013)
a) De Porte: pequeno peso ou dimensão e pode ser transportado no coldre.
b) Portátil: de peso médio, podendo ser transportado por um só homem, usando bandoleira. Ex: FAL
c) Não portátil: peso e volume grande, devendo ser conduzidas em viaturas ou divididas em fardos pelos homens. Ex: Mtr .50 M
a) Individual: age em proveito daquele que a transporta e a aciona. Ex: FAL.
b) Coletiva: age em proveito de um grupo. Ex: Mtr 7,62 M971 "MAG".
a) Força muscular do atirador. Ex: revólver.
b) Força de expansão dos gases. Ex: FAL.
a) Repetição: sendo o princípio motor, a força muscular do atirador, é exigida uma repetição da ação muscular do atirador. Ex: Revólver.
b) Semi-automática: após realizar o 1º disparo, ela se prepara automaticamente para o segundo, bastando pressionar novamente o gatilho. Ex: Pistola.
c) Automática: aquela que, ao pressionarmos o gatilho para atirar, o tiro só cessará quando liberarmos o gatilho. Ex: Mtr "MAG".
Número de tiros que a arma pode executar em um minuto, não se levando em conta o tempo gasto na pontaria e na execução do tiro.
Número de tiros que a arma pode executar em um minuto, levando-se em conta o tempo gasto na pontaria e na execução do tiro.
É o maior alcance que se pode obter com a arma.
É o máximo alcance obtido com as melhores condições de tiro da arma.
Os acessórios são equipamentos utilizados no auxílio do seu transporte ou na manutenção.
Os sobressalentes são peças que acompanham a arma para uma possível troca imediata.
(Manual de Ensino - EB60-ME-14.061. Armt, Mun e Tiro. 1ª Ed. Brasília: 2013)
2.1 CARTUCHOS Ordinário..............................................7,62 M Perfurante............................................7,62 Pf (extremidade na cor preta) Perfurante Incendiária.........................7,62 PfI (extremidade na cor verde) Traçante..............................................7,62 Tr (extremidade na cor vermelha) Festim.................................................7,62 Ft (extremidade na cor branca)
Manejo................................................7,62 Mnj Lança-granada....................................7,62 Lç -NATO
Anti-pessoal .......................................Cor havana / cinta vermelha Anti-carro ...........................................Cor amarela / VO / cinta branca Incendiária..........................................Cor cinza Exercício............................................Cor preta ou azul
Exército Brasileiro deve seguir uma sequência que permita a evolução na instrução individual e conduza o adestramento das frações para o emprego eficiente e eficaz dos diversos armamentos e artefatos no Exército e seguem um processo gradativo que engloba: a) O estabelecimento dos Objetivos Individuais de Instrução (OII) e dos Objetivos de Adestramento (Obj Adst) para cada armamento e artefato; b) A estruturação de cada Módulo de Tiro, resultado da interpretação de cada OII e Obj Adst, conforme a classificação geral do armamento e a finalidade de emprego de cada arma ou artefato; c) A composição dos MT, que contém as Tarefas, Condições de Execução e Padrões Mínimos, que são materializados pelas IT; e d) A medição do desempenho, que avalia o desempenho individual e coletivo, segundo os Padrões Mínimos estabelecidos para cada arma ou artefato.
O MT é um programa de instrução elaborado para atingir os OII e Obj Adst estabelecidos para a instrução de tiro, considerando a classificação geral e a finalidade de emprego de cada arma ou engenho e indica: Tarefas (Objetivos Intermediários), Condições de Execução e Padrões Mínimos. As Tarefas são Objetivos Intermediários identificados como Exercícios de Tiro a realizar, grupadas em Sessões de Tiro com as quais se proporcionam a execução de procedimentos em sequência lógica e ininterrupta, com a repetição necessária para a assimilação das ações estabelecidas. A Sessão é um arranjo didático que garante eficiência na execução e a consolidação do adequado desempenho psicomotor do atirador. As sessões de tiro, incluindo um ou mais exercício não podem ser divididas, podendo, no entanto, ser grupadas.
As Condições de Execução definem as circunstâncias e as situações dentro das quais o instruendo executará a tarefa.
Os Padrões Mínimos caracterizam o desempenho aceitável. O instruendo deverá demonstrar ter atingido o padrão mínimo estabelecido em cada exercício de tiro para avançar ao seguinte. A não obtenção do padrão mínimo implica na realização de instrução de recuperação pelo instruendo.
As IRTAEx indicam os MT mínimos, que devem ser realizados pelos militares, considerando, basicamente, sua situação funcional e respectivo uso das armas e engenhos de dotação.
Estas Instruções identificam ainda três finalidades distintas da instrução de tiro: Instrução de Desenvolvimento de Padrões de Desempenho, Instrução de Manutenção de Padrões de Desempenho e Instrução de Recuperação de Padrões de Desempenho.
A Instrução de Desenvolvimento de Padrões de Desempenho visa a formar o atirador e a guarnição de armas e é conduzida pela realização de MT pelos recrutas e alunos das Escolas de Formação.
Nos Estabelecimentos de Ensino, a instrução de tiro deverá estar incluída nos respectivos programas de ensino e organizada em Módulos Escolares Específicos (MEE).
A Instrução de Manutenção de Padrões de Desempenho visa a conservar e a aprimorar a perícia do atirador formado. É realizada por intermédio da execução anual de determinados MT pelo Efetivo Profissional (EP).
A Instrução de Recuperação de Padrões de Desempenho visa a recuperar os padrões não obtidos pelo atirador na Instrução de Tiro, sendo conduzida pela repetição de todos ou de parte dos MT previstos para o desenvolvimento de padrões de desempenho. Deve ser precedida da Instrução Preparatória para o Tiro (IPT) e do Teste da Instrução Preparatória (TIP).
Os MT são, basicamente, os instrumentos de execução da instrução. A sequência de sua realização e o respectivo grau de complexidade são evolutivos, conforme figura (Fig. 1).
real. A obtenção do padrão-mínimo em cada atividade do TIP é condição básica para que o instruendo inicie o módulo seguinte: Tiro de Instrução Básico.
c) Tiro de Instrução Básico (TIB). É o primeiro tiro realizado com o armamento, após a realização da IPT e do TIP. É considerado como Instrução de Desenvolvimento de Padrões. O TIB é realizado de acordo com as características específicas de cada armamento, conforme os exercícios de tiro previstos. A execução deste Módulo, de acordo com os padrões mínimos exigidos, caracteriza a habilitação do militar ou guarnição para o emprego do armamento nas missões previstas nas bases doutrinárias.
d) Tiro de Instrução Avançado (TIA). Faz parte de uma fase mais avançada das instruções de tiro. Normalmente, é realizado na Fase da Instrução Individual de Qualificação (IIQ), como Instrução de Desenvolvimento de Padrões. Neste módulo serão realizadas instruções de tiro com maior nível de dificuldade do que às executadas no TIB. A habilitação do militar no TIA permite o prosseguimento no módulo seguinte: Tiro de Combate Básico (TCB). Após o TIA, o militar é considerado preparado para realizar o Teste de Aptidão no Tiro (TAT).
e) Tiro de Combate Básico (TCB). Normalmente, é realizado em sequência ao TIA, na Fase da Instrução Individual de Qualificação (IIQ) como Instrução de Desenvolvimento de Padrões. Para os militares do Efetivo Profissional (EP), o TCB pode ser realizado, desde o início do ano de instrução, como Instrução de Manutenção de Padrões. Este Módulo inclui exercícios de tiro em distâncias maiores, com maior grau de dificuldade e em situações que simulam o combate.
f) Tiro de Combate Avançado (TCA). O TCA é o módulo de maior complexidade e é realizado na Fase de Adestramento Básico, em que as diversas frações desenvolvem a capacidade de serem empregadas de forma combinada, empregando o fogo e movimento. O TCA deve compor a Instrução Preliminar dos Exercícios de Campanha correspondentes ao Adestramento Tático da Fração.
O MT é indivisível, sendo uma unidade didática dimensionada para atingir o respectivo OII, por intermédio da sucessão de exercícios adequados e da repetição selecionada de outros, de modo a consolidar no instruendo o desempenho psicomotor próprio do atirador perito. Assim, o módulo tem de ser executado na íntegra. Os MT caracterizam-se pela definição de um mínimo de exercícios. Estão dimensionados para atingir os seus objetivos com o menor dispêndio de munição e tempo possíveis. O tiro de fuzil e pistola são os principais tiros do Exército e devem receber atenção especial do Cmt OM para sua consecução. Na sua iniciação são desenvolvidos os condicionamentos básicos necessários para a formação do atirador combatente de fuzil e de outras armas individuais e coletivas. A instrução de tiro dos recrutas inicia com tiro de fuzil, por se tratar de arma comum a todas as OM e de uso de todos os cabos e soldados, dotados ou não. Os três primeiros Módulos de Tiro com fuzil, a IPT, o TIP e o TIB, são realizados na Fase de Instrução Individual Básica (IIB). No início da IIQ, quando cada recruta terá definido o cargo para o qual será qualificado e, portanto, a arma de que será dotado, terão início os programas de tiro IPT, TIP, TIB, TIA e TCB dos demais tipos de armamento, e terá continuidade o programa de tiro TIA e TCB para aqueles dotados de fuzil. A instrução de tiro dos oficiais de carreira e temporários, subtenentes e sargentos de carreira e temporários, e cabos e soldados (EP), constitui-se em manutenção de padrões e será realizada a título de CTTEP, de acordo com os MT previstos para o “pessoal que atira”, de cada IT. A Instrução de Tiro de Desenvolvimento de Padrões será conduzida, nos casos de necessidade de requalificação de pessoal do EP para a ocupação de cargos vagos na OM, pela realização dos MT previstos para cada cargo. Durante o Período de Adestramento, os Obj Adst serão cumpridos por intermédio de Exercícios de Tiro desenvolvidos em Módulo de Tiro de Combate Avançado (TCA), buscando o desempenho coletivo da guarnição, a combinação de
O tiro com fuzil – por se tratar de arma comum a todas as OM e de uso de todos os militares, dotados ou não – inicia a programação do tiro dos recrutas e constitui-se em referência para os demais programas de tiro do Armamento Leve. O tiro com fuzil deve merecer particular atenção. Na sua iniciação são desenvolvidos os condicionantes básicos psicomotores necessários à formação do atirador combatente de fuzil e de outras armas individuais e coletivas. O acompanhamento da instrução de tiro, de um modo geral, e do fuzil em particular, deverá ser contínuo e cerrado, envolvendo o Comandante, a Direção de Instrução da OM e os Instrutores na: a) fiscalização direta e frequente; e b) na verificação frequente da documentação de registro de tiro. Igualmente importante é a preparação dos instrutores e monitores de tiro. Será muito conveniente a programação de um estágio de preparação para os novos oficiais subalternos, assim como para os sargentos egressos dos cursos de formação. Esse estágio poderá ser realizado como um Estágio de Área, pelos C Mil A, utilizando o PPE 01/0 – “Preparação do Instrutor de Tiro”, ou, ainda, durante os seguintes estágios: a) Estágio de Aspirantes a Oficial egressos da Academia Militar das Agulhas (EA/AMAN), como complemento do respectivo Estágio de Instrução (EI); b) 2º Tenentes Temporários convocados, como complemento ao seu Estágio de Preparação de Oficial Temporário (EIPOT); c) Estágio de 3º Sargento egresso de Escola de Formação; e d) Estágio Básico de Sargento Temporário (EBST).
2.4.2.1 Tiro de Instrução Básico