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Instalações Elétricas Residencial, Notas de estudo de Informática

O objetivo desta publicação é o de fornecer, em linguagem simples e acessível, as informações mais importantes relativas ao que é a eletricidade, ao que é uma instalação elétrica, quais seus principais componentes, como dimensioná-los e escolhê-los.

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 14/04/2010

ricardo-cruz-18
ricardo-cruz-18 🇧🇷

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Baixe Instalações Elétricas Residencial e outras Notas de estudo em PDF para Informática, somente na Docsity!

O USO DOS DISPOSITIVOS DR

Como vimos anteriormente, o dispositivo DR é um interruptor automático que desliga correntes elétricas de pequena intensidade (da ordem de centésimos de ampère), que um disjuntor comum não consegue detectar, mas que podem ser fatais se percorrerem o corpo humano. Dessa forma, um completo sistema de aterramento, que proteja as pessoas de um modo eficaz, deve conter, além do fio terra, o dispositivo DR.

Bipolar Tetrapolar

RECOMENDAÇÕES E EXIGÊNCIAS DA NBR 5410

A NBR 5410

exige, desde1997:

A utilização de proteção diferencial residual (disjuntor ou interruptor) de alta sensibilidade em circuitos terminais que sirvam a:

  • tomadas de corrent e em cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e, no geral, a todo local interno molhado em uso normal ou sujeito a lavagens;
  • tomadas de corrente em áreas externas;
  • tomadas de corrente que, embora insta- ladas em áre as inter nas, poss am alimentar equipamentos de uso em áreas externas;
  • pontos situados em locais contendo banheira ou chuveiro.

NOTA: os circuitos não relacionados nas recomendações e exigências acima poderão ser protegidos apenas por disjuntores termomagnéticos (DTM).

DES E N H O ES QUE MÁ TI CO D O QUADRO DE DISTR IBU IÇÃ O

A NBR 5410 também prevê a possibilidade de optar pela instalação de disjuntor DR ou interruptor DR na proteção geral. A seguir serão apresentadas as regras e a devida aplicação no exemplo em questão.

OPÇÃO DE UTILIZAÇÃO DE INTERRUPTOR DR

NA PROTEÇÃO GERA L

No caso de instalação de interruptor DR na proteção geral, a proteção de todos os circuitos terminais pode ser feita com disjuntor termomagnético. A sua instalação é necessariamente no quadro de distribuição e deve ser precedida de proteção geral contra sobrecorrente e curto-circuito no quadro do medidor. Esta solução pode, em alguns casos, apresentar o inconveniente de o IDR disparar com mais freqüência, uma vez que ele “sente” todas as correntes de fuga naturais da instalação.

Entretanto, para o planejamento do caminho que o eletroduto irá percorrer, fazem-se necessárias algumas orientações básicas:

DEVE-SE:

A Locar, primeiramente, o quadro

de distribuição, em lugar de fácil acesso e que fique o mais próximo possível do medidor.

B Partir com o eletroduto do quadro de distribuição,

traçando seu caminho de forma a encurtar as distâncias entre os pontos de ligação.

C Utilizar a simbologia gráfica para representar, na

planta residencial, o caminhamento do eletroduto.

Quadro de distribuição

Eletroduto embutido na laje embutido na parede embutido no piso

D Fazer uma legenda da simbologia empregada.

E Ligar os interruptores e tomadas ao ponto de luz de

cada cômodo.

Ao lado vê-se, em três dimensões, o que foi representado na planta residencial.

Do ponto de luz no teto da sala sai um eletroduto que vai até o ponto de luz na copa e, daí, para os interrup- tores e tomadas. Para a cozinha, procede-se da mesma forma.

Observe, novamente, o desenho em três dimensões.

Para os demais cômodos da residência, parte-se com outro eletroduto do quadro de distribuição, fazendo as outras ligações (página a seguir).

Uma vez representados os eletrodutos, e sendo através deles que os fios dos circuitos irão passar, pode-se fazer o mesmo com a fiação: representando-a graficamente, através de uma simbologia própria.

FA SE NEUTR O PR OTEÇÃ O RETO R N O

Entretanto, para empregá-la, primeiramente precisa-se identificar:

quais fios estão passando dentro de cada eletroduto representado.

PR OTEÇÃ O

FA SE

NEUTR O

Esta identificação é feita com facilidade desde que se saiba como são ligadas as lâmpadas, interruptores e tomadas.

RETO R N O

Serão apresentados a seguir os esquemas de ligação mais utilizados em uma residência.

1. Ligação de uma lâmpada comandada por interruptor simples.

Ponto de luz

Disco central Luminária (metálica)

Base rosqueada

Retorno

Interruptor simples

Ligar sempre: - a fase ao interruptor;

- o retorno ao contato do disco central da lâmpada; - o neutro diretamente ao contato da base **rosqueada da lâmpada;

  • o fio terra à luminária metálica.**

3. Ligação de lâmpada comandada de dois pontos (interruptores paralelos).

IN TE R RU PTOR PAR AL E LO

NEUTR O

PR OTEÇÃ O

FA SE

RETO R N O

RETO R N O

RETO R N O

76 Esquema equivalente

4. Ligação de lâmpada comandada de três ou mais pontos (paralelos + intermediários).

Esquema equivalente NEUTR O

PR OTEÇÃ O

FA SE

RETO R N O

RETO R N O (^) RETO R N O

RETO R N O (^) RETO R N O

IN TE R RU PTOR PA RAL E LO (^) IN TE R RU PTOR INTER MEDI Á RI O

IN TE R RU PTOR PA RAL E LO

6. Ligação de tomadas de uso geral (monofásicas).

Fase Neutro (^) Proteção

Tomadas universais 2P + T

Esquema equivalente

Neutro Fase

Proteção

7. Ligação de tomadas de uso específico.

MONOFÁSICA

Fase

Neutro

Proteção

BIFÁ SI CA

Fase 1

Fase 2

Proteção