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Guias e Dicas
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Informática, Notas de estudo de Informática

Informática

Tipologia: Notas de estudo

2012

Compartilhado em 19/02/2012

Salome_di_Bahia
Salome_di_Bahia 🇧🇷

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1. CONCEITOS DE
INTERNET E INTRANET
2. CONCEITOS BÁSICOS E
MODOS DE UTILIZAÇÃO DE
TECNOLOGIAS,
FERRAMENTAS,
APLICATIVOS E
PROCEDIMENTOS
ASSOCIADOS A INTERNET/
INTRANET.
2.1 - FERRAMENTAS E
APLICATIVOS COMERCIAIS
DE NAVEGAÇÃO, DE
CORREIO ELETRÔNICO, DE
GRUPOS, DE DISCUSSÃO, DE
BUSCA E PESQUISA
2.2 - CONCEITOS DE
PROTOCOLOS, WORLD WIDE
WEB, ORGANIZAÇÃO DE
INFORMAÇÃO PARA USO NA
INTERNET, ACESSO A
DISTÂNCIA A
COMPUTADORES,
TRANSFERÊNCIA DE
INFORMAÇÃO E ARQUIVOS,
APLICATIVOS DE ÁUDIO,
VÍDEO, MULTIMÍDIA, USO DA
INTERNET EM EDUCAÇÃO,
NEGÓCIO, MEDICINA E
OUTROS DOMÍNIOS.
2.3 - CONCEITOS DE
PROTEÇÃO E SEGURANÇA
2.4 - NOVAS TECNOLOGIAS
E OUTROS
PRIMEIROS PASSOS
A Internet é a uma rede mundial de computadores
conectados entre si, que se caracteriza pela forma
descentralizada como atua. Oferece serviços de
comunicação de dados, como acesso remoto,
transferência de arquivos, correio eletrônico, Web e
muitos outros.
A utilização da Internet na área biomédica foi a grande
notícia do final do século vinte. Ela permite compartilhar,
instantaneamente, resultados de testes com novos
medicamentos, pesquisas, estudos de casos e colabora
tremendamente no desenvolvimento das ciências
biomédicas. Além disso, ela alarga as fronteiras do
próprio conhecimento, tornando, por exemplo, a medicina
e ciências afins mais eficientes. Graças à Internet, os
profissionais da área da saúde estão mais próximos das
notícias médicas, das informações, dos resultados de
pesquisas, da bibliografia, de novos equipamentos e,
assim, de seus clientes, das suas investigações e de seus
alunos.
HISTÓRIA DA INTERNET
Na década de 60, em plena Guerra Fria, temendo as
conseqüências de um ataque nuclear, o Departamento de
Defesa (DoD) dos Estados Unidos iniciou o
desenvolvimento de uma rede de computadores que não
pudesse ser destruída por bombardeios e fosse capaz de
ligar pontos estratégicos, como centros de pesquisa e
tecnologia.
A idéia culminou na ARPAnet (ARPA = Advanced
Research Projects Agency), que era uma rede sem centro,
que permitia que todos os computadores tivessem o
mesmo status, e que os dados trafegassem em qualquer
sentido, em rotas intercambiáveis. No ano de 1972, a
ARPA apresentou ao mundo um novo aplicativo,
desenvolvido pelo engenheiro Ray Tomlinson, que
permitia o envio de mensagens individuais, de pessoa
para pessoa. Atualmente chamamos esse serviço pelo
0 0 1 Enome de e mail (ou correio eletrônico).
Com dezenas de novos pedidos para fazer parte da
0 0 1 Erede e centenas de sugestões para aperfeiçoá la, foi
necessário unificar a linguagem de todos os sistemas
conectados. Esse conjunto de regras foi escrito em
conjunto pela equipe de Bob Kalin, da ARPA, e por
especialistas da Universidade de
Stanford, liderados por Victon Cerf. O documento
desenvolvido em 1974 se chamava Protocolo de Controle
de Transmissão, ou em inglês Transmission Control
JorotocollInternet Protocol (TCP/IP).
O número de conexões foi crescendo em proporção
geométrica, e, no momento em que havia 200 instituições
conectadas na rede, o nome "protocolo" foi abolido e
passou a se chamar apenas "Internet".
Em 1985, a Fundação de Ciência Nacional dos
Estados Unidos criou a NSFnet (NSF= National Science
Foundation), constituída por uma série de redes
destinadas à educação e investigação. Baseada nos
protocolos da ARPAnet, a NSFnet construiu uma
0 0 1 Einfra estrutura que conectava instituições de ensino e
pesquisa. Ao mesmo tempo, foram formadas estruturas
regionais, que permitiam a ligação das diferentes
instituições à rede nacional, inserindo a comunidade
acadêmica na Internet.
No início dos anos 90, a Internet ultrapassou a marca
de um milhão de usuários e teve início a utilização
comercial da rede. Empresas pioneiras (como, por
exemplo, Compuserve e America Onfine) montam redes
próprias de comunicação, conectadas à Internet, e
passam a cobrar do público em geral pelo acesso à rede.
Em 1993, quatro anos após o início do
desenvolvimento do conceito de World Wide Web (WWW)
pelos cientistas do laboratório nuclear suíço CERN,
0 0 1 Ecoordenados pelo cientista Tim Berners Lee, o Centro
Nacional para Aplicações em Supercomputadores
(NCSA), sediado em Chicago (EUA), lançou o primeiro
browser gráfico: o Mosaic.
A partir do lançamento do NCSA Mosaic, o
crescimen0 0 1 Eto da Internet tornou se espantoso, agregando
a sua rede servidores e usuários de todos os locais do
mundo. Em maio de 1995, uma portaria conjunta do
Ministério das Comunicações e do Ministério da Ciência e
Tecnologia criou a figura do provedor de acesso privado
no Brasil, l iberando a operação comercial da Internet no
Brasil. Atualmente o Brasil conta com mais de 12 milhões
de internautas, segundo estimativas do (http://
www.ibope.com.br/eratings/).
SERVIÇOS DA INTERNET
A capacidade de os computadores trocarem
informações entre si, não importando onde estiverem,
usando uma rede de conexões, permite aos usuários da
Internet usufruírem de uma série de serviços. A Internet
oferece serviços com finalidades, atuação e detalhes
técnicos específicos, que são resumidamente descritos a
seguir.
001EWorld Wide Web (WWW) teia de alcance mundial
A World Wide Web, também conhecida como WWW,
Web ou W3, é o serviço mais popular disponível na
Internet, a ponto de muitas pessoas confundirem a Web
com a própria Internet. A Web é uma coleção de
servidores que contém páginas com elementos hipertexto
e multimídia (textos, imagens, animações, sons e vídeos)
que compõem os sites ou websites (locais da Web). A
principal característica da Web é o seu caráter
hipertextual, ou seja, as páginas são interligadas entre si
de forma não linear, por vínculos denominados links ou
hyperlinks, que, quando acessados, levam o usuário a
outra parte da mesma página ou a outros documentos
localizados em outros servidores ao redor do mundo.
Esse procedimento de clicar com o mouse sobre um link
(que pode ser uma palavra sublinhada, um botão, uma
imagem ou ícone) e ser levado a outra página, é
conhecido informalmente como navegar ou surfar na
Web.
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1. CONCEITOS DE

INTERNET E INTRANET

2. CONCEITOS BÁSICOS E

MODOS DE UTILIZAÇÃO DE

TECNOLOGIAS,

FERRAMENTAS,

APLICATIVOS E

PROCEDIMENTOS

ASSOCIADOS A INTERNET/

INTRANET.

2.1 - FERRAMENTAS E

APLICATIVOS COMERCIAIS

DE NAVEGAÇÃO, DE

CORREIO ELETRÔNICO, DE

GRUPOS, DE DISCUSSÃO, DE

BUSCA E PESQUISA

2.2 - CONCEITOS DE

PROTOCOLOS, WORLD WIDE

WEB, ORGANIZAÇÃO DE

INFORMAÇÃO PARA USO NA

INTERNET, ACESSO A

DISTÂNCIA A

COMPUTADORES,

TRANSFERÊNCIA DE

INFORMAÇÃO E ARQUIVOS,

APLICATIVOS DE ÁUDIO,

VÍDEO, MULTIMÍDIA, USO DA

INTERNET EM EDUCAÇÃO,

NEGÓCIO, MEDICINA E

OUTROS DOMÍNIOS.

2.3 - CONCEITOS DE

PROTEÇÃO E SEGURANÇA

2.4 - NOVAS TECNOLOGIAS

E OUTROS

PRIMEIROS PASSOS

A Internet é a uma rede mundial de computadores conectados entre si, que se caracteriza pela forma descentralizada como atua. Oferece serviços de comunicação de dados, como acesso remoto, transferência de arquivos, correio eletrônico, Web e muitos outros.

A utilização da Internet na área biomédica foi a grande notícia do final do século vinte. Ela permite compartilhar, instantaneamente, resultados de testes com novos medicamentos, pesquisas, estudos de casos e colabora tremendamente no desenvolvimento das ciências biomédicas. Além disso, ela alarga as fronteiras do próprio conhecimento, tornando, por exemplo, a medicina e ciências afins mais eficientes. Graças à Internet, os profissionais da área da saúde estão mais próximos das notícias médicas, das informações, dos resultados de pesquisas, da bibliografia, de novos equipamentos e, assim, de seus clientes, das suas investigações e de seus alunos.

HISTÓRIA DA INTERNET

Na década de 60, em plena Guerra Fria, temendo as conseqüências de um ataque nuclear, o Departamento de Defesa (DoD) dos Estados Unidos iniciou o desenvolvimento de uma rede de computadores que não pudesse ser destruída por bombardeios e fosse capaz de ligar pontos estratégicos, como centros de pesquisa e tecnologia.

A idéia culminou na ARPAnet (ARPA = Advanced Research Projects Agency), que era uma rede sem centro, que permitia que todos os computadores tivessem o mesmo status, e que os dados trafegassem em qualquer sentido, em rotas intercambiáveis. No ano de 1972, a ARPA apresentou ao mundo um novo aplicativo, desenvolvido pelo engenheiro Ray Tomlinson, que permitia o envio de mensagens individuais, de pessoa para pessoa. Atualmente chamamos esse serviço pelo nome de e 0 0 1 E mail (ou correio eletrônico).

Com dezenas de novos pedidos para fazer parte da rede e centenas de sugestões para aperfeiçoá 0 0 1 E la, foi necessário unificar a linguagem de todos os sistemas conectados. Esse conjunto de regras foi escrito em conjunto pela equipe de Bob Kalin, da ARPA, e por especialistas da Universidade de

Stanford, liderados por Victon Cerf. O documento desenvolvido em 1974 se chamava Protocolo de Controle de Transmissão, ou em inglês Transmission Control JorotocollInternet Protocol (TCP/IP). O número de conexões foi crescendo em proporção geométrica, e, no momento em que havia 200 instituições conectadas na rede, o nome "protocolo" foi abolido e passou a se chamar apenas "Internet". Em 1985, a Fundação de Ciência Nacional dos Estados Unidos criou a NSFnet (NSF= National Science Foundation), constituída por uma série de redes destinadas à educação e investigação. Baseada nos protocolos da ARPAnet, a NSFnet construiu uma infra 0 0 1 E estrutura que conectava instituições de ensino e pesquisa. Ao mesmo tempo, foram formadas estruturas regionais, que permitiam a ligação das diferentes instituições à rede nacional, inserindo a comunidade acadêmica na Internet. No início dos anos 90, a Internet ultrapassou a marca de um milhão de usuários e teve início a utilização comercial da rede. Empresas pioneiras (como, por exemplo, Compuserve e America Onfine) montam redes próprias de comunicação, conectadas à Internet, e passam a cobrar do público em geral pelo acesso à rede. Em 1993, quatro anos após o início do desenvolvimento do conceito de World Wide Web (WWW) pelos cientistas do laboratório nuclear suíço CERN, coordenados pelo cientista Tim Berners 0 0 1 E Lee, o Centro Nacional para Aplicações em Supercomputadores (NCSA), sediado em Chicago (EUA), lançou o primeiro browser gráfico: o Mosaic.

A partir do lançamento do NCSA Mosaic, o crescimen to da Internet tornou0 0 1 E^ se espantoso, agregando a sua rede servidores e usuários de todos os locais do mundo. Em maio de 1995, uma portaria conjunta do Ministério das Comunicações e do Ministério da Ciência e Tecnologia criou a figura do provedor de acesso privado no Brasil, liberando a operação comercial da Internet no Brasil. Atualmente o Brasil conta com mais de 12 milhões de internautas, segundo estimativas do (http:// www.ibope.com.br/eratings/).

SERVIÇOS DA INTERNET

A capacidade de os computadores trocarem informações entre si, não importando onde estiverem, usando uma rede de conexões, permite aos usuários da Internet usufruírem de uma série de serviços. A Internet oferece serviços com finalidades, atuação e detalhes técnicos específicos, que são resumidamente descritos a seguir.

World Wide Web (WWW) 0 0 1 E teia de alcance mundial

A World Wide Web, também conhecida como WWW, Web ou W3, é o serviço mais popular disponível na Internet, a ponto de muitas pessoas confundirem a Web com a própria Internet. A Web é uma coleção de servidores que contém páginas com elementos hipertexto e multimídia (textos, imagens, animações, sons e vídeos) que compõem os sites ou websites (locais da Web). A principal característica da Web é o seu caráter hipertextual, ou seja, as páginas são interligadas entre si de forma não linear, por vínculos denominados links ou hyperlinks, que, quando acessados, levam o usuário a outra parte da mesma página ou a outros documentos localizados em outros servidores ao redor do mundo. Esse procedimento de clicar com o mouse sobre um link (que pode ser uma palavra sublinhada, um botão, uma imagem ou ícone) e ser levado a outra página, é conhecido informalmente como navegar ou surfar na Web.

Para acessarmos a Web, é necessário que tenhamos instalado em nosso computador um navegador da Web (Web Browser , como, por exemplo, o Internet Explorer (Microsoft) ou Netscape (AOL Netscape), e que saibamos o endereço da página que desejamos visualizar. Os documentos da Web possuem um endereço único e exclusivo conhecido por URL (Uniforni Resource Locator 0 0 1 EL ocalizador Uniforme de Recursos), que é composto da seguinte forma:

http://www.saude.gov.br

* http://: indica que o endereço corresponde a uma página da Web

o www: letras não obrigatórias, mas presentes na maioria dos endereços

- saude: nome do site e, geralmente, corresponde à empresa ou instituição à qual pertence - gov: extensão que indica a categoria em que o site se enquadra (governamental, comercial, educacional, etc.) - br: indica o país onde está localizado o computador que hospeda o site (e não a nacionalidade da empresa ou instituição responsável por ele)

Em geral, cada site da Web possuí uma página de entrada, a homepage, a partir da qual o usuário escolhe que áreas deseja visitar. As páginas da Web são documentos de hipertexto, programados em uma linguagem chamada HTML (Hyper Text Markup Language 0 0 1 E^ Linguagem de Marcação de Hipertexto) e transferidos do computador hospedeiro para o cliente através do protocolo de transferência de hipertexto (HyperText Transfer Protocol 0 0 1 EHTTP), conhecido pelo prefixo hup:11. Alguns elementos que formam uma página Web:

0 0 1 EE mail (electronic mail) 0 0 1 E correio eletrõnico

Sistema de computação que permite a troca de mensagens escritas entre um usuário de um computador e um ou mais receptores, semelhante à troca de cartas. Os provedores de acesso disponibilizam uma conta de 0 0 1 Ee mail para o usuário, o que corresponde a uma porção do disco rígido de seu servidor para uso exclusivo na recepção de mensagens. Deste modo, tanto a transmissão como a recepção de mensagens são realizadas pelo computador hospedeiro (provedor). Assim, ao se conectar com o servidor, é verificada a presença ou não de mensagens novas. Existindo correspondência, elas são enviadas para o computador do usuário (Ver capítulo 8). Além de textos, é possível enviar fotos, sons, programas, vídeos e materiais de todos os tipos que possam ser convertidos em arquivos binários. Para enviar uma mensagem pelo 0 0 1 Ee^ mail,^ é necessário indicar o nome do destinatário e seu endereço eletrônico. Esses endereços contêm o nome do usuário, o símbolo arroba @ e os dados do domínio do provedor de serviços (nome, tipo de sistema e país). Exemplo:

rodrigo @ lapnet.com.br

  • rodrigo: nome do usuário
  • @: arroba
  • lapnet: nome do provedor
  • com: tipo de sistema
  • br: país

Teleconferências (Chat)

A teleconferência, também conhecida como Chat 0 0 1 E que em português significa bate 0 0 1 E papo 0 0 1 E , permite a comunicação com outros usuários da Internet em tempo real ("conversar" de forma instantânea) via teclado, entre computadores ligados à rede. O serviço de Chat permite ao usuário se conectar a um servidor, que se encontra dividido em "salas" (ou "canais") e que, na verdade, subdivide tematicamente assuntos dos mais variados possíveis. As pessoas se identificam por apelidos (nicknames). Por meio desse serviço, o usuário pode realizar conversas públicas ou privadas com outros usuários. Existem milhares de servidores ("lugares") disponíveis para realizar esse tipo de comunicação. Pode 0 0 1 E se usar os bate 0 0 1 E papos via Web (webchats) pelo acesso a um site

que ofereça tal serviço, sem a necessidade de ter um programa especial, utilizando apenas o seu navegador. As teleconferências também são possíveis por meio de vários programas, tais como o Microsoft Chat, que faz parte do pacote Internet Explorer e vem incoporado ao Windows, ou por meio do mIRC, um aplicativo shareware bastante completo, que oferece muitas funções avançadas (Ver capítulo 11).

Listas de Discussão

As Listas de Discussão (Mailing Lists, Discussion Lists) funcionam como um periódico que é enviado por 0 0 1 Ee mail diretamente à caixa postal eletrônica do assinante. Cada lista de assinantes tem um tópico específico. O usuário se associa àquelas que apresentam tópicos pelos quais tem interesse (Ver Capítulo 9).

Grupos de Notícias

Os Grupos de Notícias (newsgroups), também conhecidos como Grupos de Discussão, são espaços virtuais ou foros, onde os usuários mantêm discussões sobre um tema específico. Utilizam o envio e o recebimento de mensagens públicas, disponíveis para todos (Ver Capítulo 10).

Vídeoconferências

Comunicação entre duas ou mais pessoas, que se realiza em tempo real na Internet, fia qual é transmitido vídeo, através de uma câmara especial (webcam), e som, através de um microfone comum. Para realizar uma videoconferência, é necessário ter um programa específico, como o Microsoft NetMeeting ou o CUSeeMe.

FTP 0 0 1 E Protocolo de transferência de arquivos

O FTP (File Transfer Protocol) é um sistema utilizado na transferência de arquivos entre dois computadores conectados à Internet. Apresenta um conjunto de comandos que permitem descarregar ("baixar" ou "fazer download") da^ Internet^ milhares^ de^ documentos^ e programas. Po de0 0 1 E^ se também fazer^ upload^ de uma página da Web, de um micro no qual ela foi montada para o servidor onde ela ficará hospedada. Um programa de FTP mostra a árvore de diretórios de um computador remoto. Muitas vezes, os aplicativos são gratuitos e podem ser acessados; outras vezes, a cópia de arquivos não é permitida. Os servidores FTP públicos são conhecidos como "login anonymous". Permitem que qualquer um faça a conexão como "anônimo", sem possuir uma conta especial ou uma senha. Os arquivos disponibilizados para download estão localizados em uma pasta pública (\pub). A utilização do FTP pode ser realizada a partir de um browser (nave0 0 1 F^ gador) Web, dando cliques em^ links^ que se conectam com sites FTP. Tam0 0 1 F^ bém é possível inserir o endereço FTP diretamente na caixa de endereço na forma de um URL que começa com "fIp:11" e, em seguida, o endereço da Internet do site FTP. Para fazer o upload de arquivos é necessária a utilização de um programa FTP, como, por exemplo, o CUTEFTP (http:llwww.cuteftp.com) ou o WS0 0 1 E^ FTP^ PRO (hUpWw~ipswitch.com).

Telnet 0 0 1 E Rede de teletipos

A Telnet (Teletype Network) é um serviço que permite ao usuário a cone 0 0 1 F xão em tempo compartilhado com computadores remotos. Diferente da Web, entretanto, a Telnet não suporta uma interface gráfica. Emprega obs 0 0 1 F curos comandos no teclado, como manter pressionada a tecla Ctrl e outras teclas simultaneamente, o que pode frustrar e dificultar a sua utilização após ter utilizado a elegância e simplicidade da Web. Para superar essas dificuldades, os administradores de muitos dos sites Telnet estão disponibilizando os seus serviços via Web. Existem recursos na Internet 0 0 1 E como catálogos de bibliotecas e serviços de informações exclusi vas0 0 1 E^ que^ estão^ apenas,^ ou^ principalmente, disponíveis via Telnet. É necessário um programa específico para rodar sessões da Telnet. Esse programa está presente no Win dows. Para executá0 0 1 E^ lo, é preciso clicar em^ Iniciar Executar, digitar telnet na caixa de diálogo. Abrir e dar um clique em OK. E encontrado também no site Tucows: (http:llwww.tucows.com/).

SEGURANÇA E PRIVACIDADE E VÍRUS

Alguns combinam seleções geográficas com outros critéri 0 0 1 F os. O Diretório Acadêmico inglês http:// acdc.hensa.ac.uk tem a opção de somente pesquisar páginas da Web da Internet Acadê 0 0 1 F mica da Grã 0 0 1 E Bretanha. No Brasil temos o Brasil Faculdades http:/ /brasilfaculclades.com.br.

Para alguns tipos de informações, sites acadêmicos são um bom ponto de partida. Assim como fornecem informações abrangentes, precisas e atualizadas, eles costumam ter links para outros sites considerados valiosos. Excelentes pontos de partida para isto são:

No mundo:

The Pinakes 0 0 1 Eo nome que foi dado ao catálogo da Biblioteca de Alexandria é o mesmo deste portal para a Internet acadêmica. http://www.hw.ac.uk/libWWW/irn/ pinakes/pinakes.html; BUBL 0 0 1 E atua como um serviço de informações para a comunidade acadêmica da Grã 0 0 1 E Bretanha. Existem links daqui para sites que tratam de todos os assuntos http://.bubl.ac.uk; The Scholariy Societies0 0 1 E um projeto de uma universi 0 0 1 F dade canadense, que lista e fornece links de socieda 0 0 1 F des escolares sobre todos os assuntos em qualquer 0 0 1 Flu gar do mundo hffp:llwww.lib.uwaterloo.ca/ society/overview.htmi.

No Brasil:

www.usp.br; www.ufpr.br; www.ufb.br; www.uerj.br; www.unb.br;

No site http://faculdade.com.br você pode acessar um guia com sites de faculdades diversas em todo o país.

Guias da Web

Você geralmente escolhe um livro, filme ou peça a partir das recomendações de outras pessoas. Na Web existe uma infinidade de guias que fazem resenhas de si tes. Estes podem ser de organi0 0 1 F^ zações de mídia como da BBC ou Globo, grupos de estudantes, organizações que promovem uso familiar da Internet e de sites pessoais. As home pages dos provedores de acesso e das ferra 0 0 1 F mentas de pesquisa, freqüentemente, incluem uma seção de guia abaixo de seus cabeçalhos como Novidades.

Tais guias são úteis como uma introdução geral à Inter net já que eles destacam sites que valem a pena. Os guias diferem das ferramentas de busca já que eles jul gam a qualidade das infor0 0 1 F^ mações. A inclusão de um site quer dizer que ele é recomendado. http:// www.beto.filho.nom.br/bfwguia/, por exemplo, é um guia de sites na web. Como nos portais acadêmicos, porque começar arranhando o assunto quando você pode usar as buscas de outros que têm mais tempo, experiência e especialização.

APRENDA A PROCURAR

A linguagem é tão cheia de ambigüidades que nem sempre é entendida pelas pesquisas de computadores. Tanto quanto usar o site de pesquisa certo, você também tem que pensar em como colocar as palavras 0 0 1 E chave para ajudar a ferramenta de busca a reconhecer o que você está realmente procurando. Muitas ferra 0 0 1 F mentas de pes quisa permitem que você limite sua pesquisa e in0 0 1 F^ clua ou exclua coisas usando, por exemplo, a simples opção de combinar qualquer, ou todas as palavras0 0 1 E^ chave.^ Os detalhes estão nas respectivas seções de help. Ferra mentas diferentes ofe0 0 1 F^ recem diferentes opções para refinar a pesquisa.

Se você está obtendo muitas, ou poucas combinações, gaste um pouco de tempo verificando as seções de ajuda. Uma maneira comum é usar as palavras como a seguir:

Pesquisa de uma única palavra 0 0 1 E chave:

escola

Esta pesquisa retornará todos os objetos contendo a palavra escola.

Pesquisa booleana:

escola e primária

Esta pesquisa retornará todos os objetos que contêm ambos as palavras em qualquer lugar no objeto e em qualquer ordem.

Pesquisa booleana negativa: escola e não primária

Esta pesquisa retornará todos os objetos que contêm a palavra escola e não contêm a palavra primaria.

Pesquisa de frase:

"escola primária"

Esta pesquisa retornará todos os objetos que contêm escola primária como uma frase.

Se você usar uma meta busca, ela tentará traduzir sua sinta 0 0 1 F xe de busca para aquela que será reconhecida por cada ferra 0 0 1 F menta para a qual a busca está sendo enviada.

Ferramentas de busca como AltaVista http:// www.altavista.com.br permitem que você faça uma pergunta em português comum e, então, oferecem uma série de tópicos para serem pesquisados. Isto permite que você vela como suas pala 0 0 1 F vras estão sendo interpretadas. Por exemplo, em resposta à ques 0 0 1 F tão O que são flores? É entendido que o pesquisador está inte 0 0 1 F ressado em poesia e a maioria das opções estão relacionadas a isto, mas também, são oferecidos links para informações sobre flores e endereços de floriculturas.

O resultado de uma outra pesquisa, feita em Inglês, no Ask Jeeves (wwwai.com) partindo da pergunta: How do bees flies? (como as abelhas voam?).

FAÇA AS FERRAMENTAS DE BUSCA

TRABALHAREM A SEU FAVOR

Os sites de busca fazem mais do que apenas pesqui sar. Es0 0 1 F^ tão todos eles tentando atrair visitantes, para que possam se ga 0 0 1 F bar de um enorme número de usuários para mostrar aos anunci 0 0 1 F antes. Eles conseguem isso oferecendo algo extra, que esperam fazer com que os usuários voltem e, freqüentemente, tentam obter informações sobre você neste processo. A maioria tem uma políti 0 0 1 F ca de privacidade bastante clara e compromete 0 0 1 E se a não vender seus detalhes pessoais aos anunciantes. É claro que nada impede que você invente identidades para se registrar nestes sites.

Você pode personalizar as home pages dos sites de busca para que elas reflitam seus interesses. Você pode, também, obter contas de 0 0 1 Ee mail grátis, assinar newsletters que manterão você atualizado, por exemplo, nas últimas notícias, programação de TV ou resultados de loterias.

Um dos melhores "extras" oferecidos é a opção de tradu 0 0 1 F ção do AltaVista. Você pode usá 0 0 1 E la para traduzir fra ses ou car0 0 1 F^ tas própr' as, ou para traduzir uma página inteira da Web. O serviço de tradução está em http:// babeifish.altavista.com ou selecione a opção translate que aparece com os resultados de busca do AltaVista.

Faça as coisas importantes trabalharem a seu favor

Tente todos os sites de busca e gulas mencionados nes 0 0 1 F te capítulo com a mesma pesquisa e veja os diferentes resultados:

http:llwww.miner.com.br http://www.yahoo.com.br http:llwww.cade.com.br http:llwww.altavista.com http:llwww.altavista.com.br http:llwww.excite.com http://acdc.hensa.ac.uk http:llwww.ai.com http:llwww.bubl.ac.uk http://www.eevi.ac.uk http:llwww.euroferret.com http:llwww.ukmax.com http://www.ukplus.co.uk http://www.yahoo.com

Imprima as seções de ajuda e dicas de buscas avançadas das ferramentas de pesquisa que você mais gostar; Experimente incluir e excluir palavras das pesquisas e ver como isto afeta seus resultados. Tente colocar sua frase entre " " (aspas) e compare estes resultados com uma pesquisa com a mesma frase sem as aspas duplas; Personalize sua horne page do Yahoo! ou do Miner para ver como funciona; Veja em http://.searchenginewatch. com e com0 0 1 F^ pare as ferramentas de busca, descubra mais sobre como pesquisar na Web ou acesse tutoriais de pesqui 0 0 1 F sas. Re gistre0 0 1 E^ se para receber uma newsletter gratuita para man0 0 1 Etê lo atualizado com o desenvolvimento das ferramentas de busca.

SOFTWARES PARA O USO DA INTERNET

PROGRAMAS DE NAVEGAÇÃO NA INTERNET

(BROWSERS)

São programas para obter acesso a itens disponíveis na WWW. Interpretam os dados de um site indicado, exibindo na tela do computador textos, sons, imagens e animações. Os Navegadores Web (browsers) permitem examinar as inúmeras fontes de informação, comunicação e software que estão na Internet e navegar por elas. Os dois browsers mais populares são o Microsoft Internet Explorer e o Netscape Navigator, os quais apresentam funções similares e tornam a navegação pela Web um processo simples e agradável, além de rápido e eficiente. Por ser o mais empregado, descrevem 0 0 1 E se detalhes para o uso do Microsoft Internet Explorer.

INTERNET EXPLORER 5

CONCEITOS BÁSICOS

Resultou da evolução de um sistema criado em 1969 para facilitar a troca de informações militares entre cientistas e pesquisadores localizados em diversas partes do mundo. Uma rede simples de apenas quatro computadores foi então desenvolvida, chamada de DARPANET. O sistema obteve sucesso, em 1972 contava com 37 computadores, tendo mudado de nome para ARPANET, e sua utilização não era somente para informações importantes, os usários começaram a enviar mensagens eletrônicas por meio de caixas de correio pessoais. Em 1983, a rede cresceu tanto, que o setor militar mudou-se para uma rede exclusiva, chamada MILNET. Em 1984, uma empresa governamental americana (Fundação Nacional de Ciências), criou a NSFNET capaz de interligar cinco centros de supercomputadores e tornar suas informações disponíveis a toda instalação educacional, que já era uma idéia da ARPANET. O sistema foi eficiente a ponto de ser preciso sofrer uma reforma de infraestrutura em 1987, devido ao grande número de pessoas que utilizavam a NSFNET. Passou a ser acessível para qualquer instituição educacional, pesquisador acadêmico, funcionário do governo ou organização internacional de pesquisa. Durante muito tempo permaneceu restrita à comunidade acadêmica, sendo liberada nos últimos três anos ao público em geral. No Brasil, a rede chegou em 1988 para uso de pesquisadores, em seguida espalhando-se pelas universidades. Mas foi em 1995, que diversas empresas passaram a vender o acesso à rede, possibilitando assim a conexão dos consumidores. Atualmente a Internet é uma grande teia, que integra equipamentos de todos os tipos e tamanhos, multiplicando o poder de cada um por milhares de vezes. Não se pode quantificar com precisão o número de usuários, estima-se em torno de 60 milhões, crescendo dia após dia. FORMAS DE CONEXÃO

Os computadores da Internet (chamados Servidores), não são microcomputadores e sim computadores de grande porte, tendo como base os sistemas operacionais UNIX ou AIX. Dessa maneira a conexão de um microcomputador com um servidor Internet deverá ser feita através de um intermediário que possui equipamento

capaz de conversar (conectar) com o sistema operacional de grande p orte (chamado de Provedor Internet).

Para conectar-se a um provedor de Internet é necessário um linha telefônica convencional (de preferência uma linha digital) e um modem, a conexão provedor – servidor Internet é feita através de cabos, conhecida como Link ou Canal. A velocidade do Link é muito importante, pois del a dependerá a velocidade de comunicação entre o provedor Internet e o servidor o qual está conectado. Um provedor Internet fornece acesso simultâneo a diversos usuários, isto significa que quanto maior o núm ero de usuários, maior o número de informações que circulam pelo link (Canal), tornando lenta a conexão individual, pois a velocidade do Link será dividida. Outro fator que deve ser levado em consideração é a velocidade do modem que fará a conexão com o provedor Internet, atualmente variando de 28.800 bps a 33.600 bps ou maior.

A velocidade de comunicação é muito importante, e depende do tipo de cabo de conexão e velocidade do canal. Os cabos de conexão podem ser comuns, tornando a navegação lenta, ou de fibra ótica para uma navegação mais rápida. A velocidade do canal tem valores de 64 kbps, 128 kbps, 256 kbps, 512 kbps e 1Mbps. Sabendo-se a quantidade de usuários simultâneos que o provedor pode ter, obteremos a relação linha/link que determinará a rapidez do provedor Internet.

É necessário o software de comunicação Internet (Trumpet Winsock) e o software de navegação chamado de browser (Netscape, Mosaic, Internet Explorer, etc...)

RECURSOS DA INTERNET

TELNET

Telnet é a ferramenta que permite aos usuários conectar-se a outro computador na internet e usá-lo como se estivesse diretamente conectado a ele. Para usar o telnet é necessário ter permissão de acesso, geralmente na forma de uma conta no sistema em questão.

FTP (FILE TRANSFER PROTOCOL – Protocolo de Transferência de Arquivo)

Troca de arquivos entre dois computadores ligados na Internet. Esses arquivos podem ser programas shareware, atualizações de produtos, sendo que alguns são permitidos apenas a usuários autorizados. Esse ato de busca de arquivo é chamado de Download.

E-MAIL (Correio Eletrônico)

Utilizado para troca de mensagens particulares com qualquer pessoa que faça parte da rede mundial, sendo que somente o destinatário poderá ler, pois cada computador tem um endereço na rede. O sistema utilizado é o de caixa postal, portanto a mensagem ficará em uma caixa postal no provedor Internet do destinatário.

USENET Usenet é outra maneira de trocar mensagens, porém abertas a todos os usuários. Contém diversas áreas chamadas de newsgroups ou conferência

As conferências são classificadas em 6 tipos: ALT – Alternativas COMP – Computadores NEWS – Notícias REC – Lazer em geral SCI – Ciências SOC – Sociedade

IRC – (INTERNET RELAY CHAT)

Permite o bate-papo ao vivo entre usuários da Int ernet, sendo dividido em áreas de conversação chamadas de canais, onde usuários com interesses comuns se comunicam. WWW (WORLD WIDE WEB – TEIA MUNDIAL)

Sistema gráfico utilizado na Internet, onde o acesso é feito através de páginas interativas conduzindo o usuários a outras páginas e assim por diante.

terá que clicar sobre o endereço do site correspondente. O

Histórico é organizado por dias e pastas. Passado algum tempo (determinado pelo usuário), esses registros se apagam.

Correio/Mali: abre o programa cliente para operar algumas funções do correio eletrônico (Outlook Express). Imprimir/Print: permite a impressão da página que se encontra visível.

NETSCAPE

O pacote Netscape é composto pelo Netscape Navigator (navegador), Netscape Mail (programa de correio eletrônico), Netscape Instant Messenger (programa de mensagens instantâneas), Netscape Composer (editor de documentos HTML) e o Netscape Address Book (livro de endereços). As últimas versões que utilizam o motor Mozilla (de código fonte disponível ao público) somente estão disponíveis em inglês e podem ser copiadas a partir do seguinte endereço: http:l/ www.browsers.netscape.com

OUTROS NAVEGADORES WEB

Além do Internet Explorer e do Netscape Navigator, existem dezenas de navegadores Web diferentes, que podem ser copiados da Internet. Os mais conhecidos são:

Opera 0 0 1 E (http://www.opera.com). Mais popular dos browsers alternativos, é um programa pequeno que permite uma navegação muito rápida, com várias janelas ao mesmo tempo, ordenadas uma ao lado da outra. É possível personalizar a interface do programa através de peles (skins), botões e painéis. Funciona a partir de computadores PC 386 com 6 MB de memória (na versão sem suporte a Java). Custa US$ 39,00 para registrar, após o primeiro mês de uso gratuito.

Neoplanet 0 0 1 E^ (http:llwww.neoplanet.com/site/ products/index.html). Apresenta um visual bastante diferente, sendo possível personalizá 0 0 1 E lo pelo uso de peles. Gratuito, requer o Microsoft Internet Explorer versão 4.O ou superior.

NetCaptor 0 0 1 E(http://www.netcaptor.com). Abre várias janelas ao mesmo tempo e alterna a leitura das páginas como se elas estivessem num fichário. Shareivare (US$ 29,95), gratuito por 30 dias.

PolyWeb 0 0 1 E (http://www .psibersoft.com/ software.htm). É um programa que permite navegar por diversos sites ao mesmo tempo, todos dispostos e rodando na mesma tela, como se fosse uma TV com inúmeros canais. O Po 0 0 1 F IyWeb é leve, tem poucos comandos, é fácil de usar e é gratuito.

PLUG 0 0 1 E INS

São programas auxiliares que fornecem capacidades adicionais ao navega 0 0 1 F dor (browser), como visualizar, ouvir ou salvar arquivos especialmente for 0 0 1 F matados. A maioria dos plug 0 0 1 E ins está disponível gratuitamente na Internet. Estes programas devem ser descarregados (download) e constantemente atualizados, pois freqüentemente surgem novas versões. Os mais emprega 0 0 1 F dos são:

Adobe Acrobat Reader

Um grande número de sites na Web disponibiliza documentos no formato PDF (Portable Document Format). Para serem lidos ou impressos, esses arquivos necessi tam de um programa de controle de impress~o0 0 1 E^1 o Acrobat. Os documentos PDF são compostos por textos e imagens de alta qualidade que possuem a mesma aparência dos documentos impressos. Além disso, os arquivos apresentam tamanho reduzido, podendo ser facilmente distribuídos através da Internet.

Disponível: http:llwww.adobe.com.br/products/ acrobat

Licença: livre

RealPlayer Basic

O ReaIPlayer é um aplicativo desenvolvido pela Real Networks, que permite a execução de arquivos multimídia dos mais diversos formatos, tanto aqueles que estejam

armazenados no disco rígido quanto aqueles existentes na rede. A tecnologia Streaming (ou "transmissão em tempo real") utilizada pelo ReaIPlayer permite que a informação chegue ao seu computador de forma particionada, porém continuada. Caso essa tecnologia não estivesse presente, seria necessário esperar que todo o arquivo de dados chegasse ao seu computador para depois ouvi 0 0 1 E lo.

Disponível: http://www.real.com

Licença: livre

QuickTime

Quíck Time

É um software empregado para ver vídeos através da Internet e executar diversos formatos multimídia (gráficos, vídeos, sons, etc.). Auxilia na apresentação de seqüências animadas ou de vídeos sincronizados com o som. O módulo VR do QuickTime também possibilita observar vistas de 360' de objetos, paisagens, ambientes, etc.

Disponível: http://www.appIe.com/quicktIme

Licença: livre

Shockwave e Flash

Plug 0 0 1 E in gratuito, desenvolvido pela empresa Macromedia, é um dos formatos padrões para animações com som. Em www.shockwave.com é possível encontrar jo gos on0 0 1 E^ line e apresentações feitas com o software. A tecnologia Flash, também da Macromedia, permite executar conteúdos interativos e multimídia em páginas da Web. Os conteúdos desenvolvidos para ambos possuem tamanho pequeno, desenho atraente e muita versatilidade. Na versão 5 ou posterior do Internet Explorer, a tecnologia Macromedia já está incluída.

Disponível: http://www.macromedia. com

Licença: livre

WinZip

O WinZip é o software de compactação mais popular da atualidade. Ele passa a ser indispensável, no momento em que a maioria dos arquivos presentes na Internet en contram0 0 1 E^ se^ compactados^ no^ padrão^ Zip.^ Como^ o tamanho dos arquivos é reduzido, diminui0 0 1 E^ se o tempo gasto para efetuar uma transferência de arquivos. O WinZip trabalha conjuntamente com o Windows Explorer e com programas clientes de e 0 0 1 E mail.

Disponível: http://www.winzip.com

Licença: shareware (US$ 29,00)

Windows Media Player

O Windows Media Player é um dos componentes do Windows Millennium Edition que permite escutar música no computador, converter trilhas de um CD musical em arquivos MP3, executar vídeos e conferências, transferir arquivos MP3 para um dispositivo portátil, criar listas de música para execução de forma automática, etc. O Windows Media Player vem instalado automatica mente no sistema operacional e para abri0 0 1 E^ lo deve 0 0 1 E se dirigir a Iniciar/Programas/Windows Media Player.

Disponível: http:/Iwww.microsoft.com/brasil/ windowsmedialdefault.asp

Licença: livre

OUTROS PROGRAMAS ÚTEIS

A utilização de boas ferramentas de busca é tarefa o brigatória para os inter0 0 1 F^ nautas que não querem perder tempo à toa. Existem programas essenciais que permitem usufruir o máximo do poder de utilização dos sites favoritos.

Copernic

É uma ferramenta que permite acionar vários serviços de busca da Web, como AltaVista, Google, Excite, WebiCrawIer, lnfoseek, Yahoo!, Lycos e outros definidos

pelo usuário. Além de armazenar os resultados obtidos no dis co^ rígido,^ organiza0 0 1 E^ os^ e^ remove^ as^ duplicatas automaticamente. As páginas correspondentes aos resultados da bu~ca podem ser descarregadas para o computador para que possam ser acéssadas offiline, poupando o tempo de conexão. Além de pesquisar informações na Web o Copernic permite executar buscas em Grupos de Notícias e catálogos de 0 0 1 Ee^ mails.^ O Coperníc conta com uma versão em português que faz buscas em sites brasileiros. É possível também traduzir os resultados, inclusive para o português.

O Copernic pode ser descarregado a partir do endereço:

http://www.copernic.com

Para realizar uma pesquisa basta clicar em Search. Após, deve 0 0 1 E se selecionar a categoria desejada, digitar as palavras 0 0 1 F chave a serem pesquisadas, selecionar o tipo de pesquisa e clicar em Search Now.

A versão gratuita pesquisa em 80 fontes de informação, que se encontram subdivididas em 7 categorias, enquanto que as versões pagas (Copernic Plus e Copernic Pro) oferecem mais de 1000 fontes distribuídas em 90 categorias. Um programa que executa serviços semelhantes ao Copernic é o Bullseye (http:l/www.intelliseek.com/ prodlbullseye/bullseye.htm), que aciona mais de 700 mecanismos de busca em diversas categorias e filtra os resultados. As versões mais recentes permitem buscas por língua e região geográfica.

ICQ

O lCQ (em inglês,"I seek you") é um programa de mensagens instantâneas que permite ao usuário se comunicar com seus colegas e amigos em tempo real. Para procurar por uma pessoa conhecida na rede ICQ, basta simplesmente inserir o número de lCQ dele/a, ou nome, ou apelido, ou endereço de 0 0 1 Ee^ mail.^ Assim que sua lista de contatos estiver configurada, você será notificado quando seus amigos estiverem on0 0 1 E^ line,^ permitindo então iniciar um chat, enviar mensagens instantâneas, arquivos, URI 0 0 1 E s e até jogar jogos on0 0 1 E line.

Disponível: http://www.icq.comIownIoad

Licença: livre

BabyIon transfator

Dicionário de fácil utilização que permite a tradução de diversos idiomas para o português e vice 0 0 1 E versa. Além disso, efetua conversões entre diversos sistemas monetários e de medidas. Pode ser descarregado pelo acesso ao endereço:

Disponível: http://www.babyIon. com

Licença: shareware (US$ 44,95)

Alexa

O Alexa é um programa que trabalha acoplado ao browser, criando uma pequena barra de ferramentas neste, e permite que o usuário obtenha maiores informações sobre o site que está sendo visitado no momento. Entre essas informações, podemos destacar: número de páginas do site, avaliações feitas por outros usuários, a entidade mantenedora, posição no ranking dos sites mais visitados do mundo, freqüência com que é atualizado e links para sites do mesmo assunto. O uso do Alexa em sites nacionais é um tanto limitado, pois a base de informações sobre eles ainda é pequena. Usuários do Netscape Navigator, a partir da versão 4.5, e do Internet Explorer, a partir da versão 5.O, já possuem uma versão reduzida do Alexa no próprio browser. No Netscape, basta clicar sobre o botão 'Relacionados' ('What's related', na versão em inglês), enquanto que no Internet Explorer é necessário clicar no menu Ferramentas/Mostrar links relacionados.

Disponível: http://www.alexa.com

Distribuição: livre

O DESENVOLVIMENTO E SUAS PRINCIPAIS

APLICAÇÕES

Atualmente o consócio Internet2 conta com o apoio e a participação não só do grupo inicial de universidades, mas também de centros de pesquisa, agências do governo e membros da indústria dedicados ao desenvolvimento de novas tecnologias Internet de alto desempenho. A proposta do grupo é desenvolver novas aplicações avança das, como teleimersão, telemedici0 0 1 F^ na, laboratórios virtuais, educação à distancia, entre outras. Quando falamos em imagens, e imagens médicas não podem ter perda de precisão do conteúdo, no caso da telemedicina é possível ter resultados de exames médicos sendo transmitidos, processados e analisados por uma, duas ou mais equipes médi 0 0 1 F cas, proporcionando um diag nóstico^ em^ conjunto,^ o^ que^ irá^ fa0 0 1 F^ cilitar^ e^ ajudar muito os estudos e pesquisas desta área. Várias dessas aplicações para redes de alta velocida de^ já^ es0 0 1 F^ tão^ sendo^ desenvolvidas^ na^ Internet sendo que muitas delas já se encontram em fase de teste. Além disso, esses novos serviços devem permitir a utilização da Internet de forma mais eficien 0 0 1 F te, segura e apropriada para o tráfego multimídia que essas no 0 0 1 F vas aplicações requerem. A Internet2, já está testando diversas aplicações para Redes de Alta Velocidade. Algumas principais aplicações são:

Bibliotecas digitais: Muitas bibliotecas já iniciaram o processo de digitalização dos seus acervos. Com do cu0 0 1 F^ mentação,^ para^ futura^ possibilidade^ de^ acesso, seguran 0 0 1 F ça financeira e também para evitar contato manual com documentos raros, visto que a umidade das mãos podem prejudica 0 0 1 E los. A biblioteca do Vaticano já está adotando este procedimento, colocando alguns documentos raros a disposição da Internet. Assim como as livrarias estão se tornando virtuais, as bibliotecas também serão.

Intervenções cirúrgicas à distância: Este procedi men0 0 1 F^ to^ não^ é^ executado^ com^ freqüência,^ em função da au 0 0 1 F sência de garantias de que todas as partes da transmissão chegarão ao seu destino, porque alguns pacotes po 0 0 1 F dem desviar0 0 1 E se e, por exemplo, uma instrução de co man0 0 1 F^ do de posicionamento de um bisturi desde que alterada, pode causar efeitos altamente desagradáveis, perigosos e desastrosos. A Internet2, por garantir alta taxa de transmissão em tempo real, além da rapidez, permitirá ainda segurança total nesta intervenção pela qualidade de serviço que ela vai oferecer (QoS).

Análises laboratoriais à distância: Um pesquisador enviará pelo correio uma amostra para análise laborato 0 0 1 F rial em um super microscópio eletrônico, reservando para tal dia, X minutos de uso remoto do equipamento. Na hora marcada, via Internet, ele comandará o micros 0 0 1 F cópio, analisando a amostra enviada, podendo mexer no foco, brilho, contraste e posição das lentes, tendo todas as possibilidades de análise que teria caso o estivesse ma 0 0 1 F nejando pessoalmente.

Monitoramento da saúde: Um usuário de marca 0 0 1 F passo poderá instalar em sua casa, escritório, etc., sensores que captam informações enviadas pelo mar 0 0 1 F ca0 0 1 E passo. Caso estes sensores detectem algo anormal, acionarão, via Internet, os computadores dos médicos ou do hospital, enviando via mail os dados recebidos do marca 0 0 1 E passo, de modo que ao chegarem para atender o paciente, os médicos já terão todos os da 0 0 1 F dos da anormalidade fornecidos pelo aparelho. A len 0 0 1 F tidão da Internet atual não favorece esse tipo de apli 0 0 1 F cativo, previsto pela Internet2.

Novas formas de trabalho em grupo, com desen vol0 0 1 F^ vimento de tecnologias de presença virtual e colabora 0 0 1 F ção em 3D.

Telemedicina, incluindo diagnóstico e monitoração remota de pacientes. É claro que algumas, particular 0 0 1 F mente aquelas que utilizam imagens como meio de diagnóstico, são as mais prontamente beneficiadas. Assim os setores de radiologia, dermatologia, patolo 0 0 1 F gia ul tra0 0 1 E sonografia, entre outras, são bastante pro 0 0 1 F pícios para o estabelecimento de protocolos de trans 0 0 1 F missão de dados à distância com finalidades de diag 0 0 1 F nóstico.

Ensino à distância: Aulas poderão ser ministradas em vá 0 0 1 F rios pontos remotos, com vídeo e áudio trafegando nos vários sentidos com grande rapidez. Atualmente, numa teleconferência para vários pontos, se dois ou mais pontos falarem ao mesmo tempo, só recebemos ruídos, o que será eliminado com recursos da Internet2.

  • Cabo de pares - até 3600 pares
  • Cabos coaxiais - freqüências altas
  • baixa atenuação
  • blindagem
  • 10800 canais/par de tubo
  • Fibras óticas - freqüência na faixa de 1015 Hz (luz)
  • atenuação baixa
  • Ar - rádio enlace
  • Satélite - capacidade: 24 mil canais

TELEPROCESSAMENTO:

É a utilização dos recursos computacionais à distância para processamento de informações através de um meio de transmissão qualquer. As principais fatores que levam à utilização do teleprocessamento:

  • Grandes comunidades de usuários necessitam fazer uso dos dados e dos recursos computacionais à distância.
  • Órgãos vitais de uma empresa estão situados geograficamente distantes.
  • Aproveitamento do tempo ocioso do computador.
  • Partilhamento do processador através da técnica de multiprogramação. Tipos de teleprocessamento:
  • ON-LINE: os terminais remotos estão conectados diretamente à configuração central e tendo acesso a programas ou informações em tempo real;
  • OFF-LINE: as transmissões são feitas entre terminais e unidades periféricas, sendo os dados acumulados para posterior processamento.

TRANSMISSÃO DE DADOS:

O sinal de dados é do tipo binário digital, desta forma assume dois valores: 0 = zero ou 1 = um. A unidade de informação é o BIT - Binary digit.

Nível 1

Nível 0

Bit 1 Bit 0

Duas unidades são normalmente utilizadas para medir a velocidade de transmissão dos sinais digitais:

  • Baud: é o número de sinais transmitidos em uma linha de comunicação em 1 segundo, ou ainda, é o número de estados do sinal por segundo. Quando o sinal é codificado em quatro estados 1 baud será igual a 2 bits por segundo.
  • BPS: é o número de bits transmitidos por segundo. Pode ser de 300, 1200, 4800, 9600 BPS.

MODULAÇÃO

É o processo pelo qual se imprime uma informação em uma onda portadora pela variação de um de seus parâmetros - amplitude, freqüência ou fase. O processo de retirar a informação da onda portadora é a demodulação.

  • Amplitude: intensidade da onda em seu máximo. A amplitude da onda portadora é modificada de acordo com a variação do sinal da informação. O sinal resultante é um tom interrompido de acordo com a informação modulada. O bit 1 corresponde ao tom e o bit 0 à ausência do tom. É pouco usada por ser sensível a ruídos e interferências.
  • Freqüência: número de ciclos que ocorrem por unidade de tempo. Medida em Hertz (HZ). A freqüência da onda portadora é modificada de acordo com a variação do sinal de informação, ou seja, freqüência superior para bit 0 e inferior para 1. Resiste bem a ruídos, tem alto rendimento e exige equipamentos pouco sofisticados.
  • Fase: relacionada com quando os ciclos ocorrem. Medida em graus. A fase da portadora varia de acordo com os dados a serem enviados. Ao bit 1 corresponde a fase de referência e ao bit 0, a fase oposta à fase de referência. Tem custo de implementação alto, porém tem boa tolerância a ruídos.

Esquema de tipos de modulação da onda portadora:

é é é é

Troca de fase em 180°

CARACTERÍSTICAS DE TRANSMISSÃO

Pelo tipo de canal utilizado:

  • Simplex: o canal leva informações em apenas um sentido de transmissão, como o teletipo.
  • Semi-duplex ou Half-Duplex: o canal transmite a informação em ambas as direções mas não simultaneamente, como nos terminais de vídeo.
  • Duplex ou Full-Duplex: o canal transmite a informação em ambas as direções simultaneamente.

Pelo modo de transmissão:

  • Serial: os bits que compõem a informação são transmitidos um a um.
  • Paralela: cada elemento de um caracter é transmitido ao longo de seu próprio canal, de modo que o caracter é transmitido instantaneamente.

Pela forma de transmissão: Assíncrona: ou start-stop, é utilizada em terminais sem buffer. É caracterizada por velocidades baixas, até 1200 bps, de baixo custo, onde cada caracter é enviado um por vez. É orientada a byte.

Start Caracter Stop Bit 0 Bit 1

Síncrona: os bits de um caracter são seguidos imediatamente pelo próximo, não havendo elementos start-stop. É enviado um ou mais caracteres de sincronismo no início do bloco, e um caracter indicando fim de bloco. A detecção de erro é executada ao final de cada bloco.

Sincronismo Bloco de Informação Fim de bloco Check

MEIOS DE TRANSMISSÃO

Meio de transmissão é a conexão física entre as estações da rede. Geralmente eles diferem com relação à faixa passante, potencial para conexão ponto a ponto ou multiponto, limitação geográfica devido à atenuação característica do meio, imunidade a ruído, custo, disponibilidade de componentes e confiabilidade. A escolha do meio de transmissão adequado às aplicações é extremamente importante não só pelos motivos mencionados acima, mas também pelo fato de que ele influencia diretamente no custo das interfaces com a rede. Qualquer meio físico capaz de transportar informações eletromagnéticas é possível de ser usado em redes locais. Os mais comumente utilizados são:

  • Par trançado: dois fios são enrolados em espiral de forma a reduzir o ruído e manter constantes as propriedades elétricas do meio através de todo o seu comprimento. A transmissão pode ser tanto analógica quanto digital. A faixa passante é notavelmente alta, podendo as taxas de transmissão chegar até a ordem de alguns poucos megabits por segundo, dependendo da distância, técnica de transmissão e qualidade do cabo. Um para trançado pode chegar até várias dezenas de metros com taxas de transmissão de alguns megabits por segundo. A desvantagem é sua susceptibilidade à interferência e ruído, incluindo “cross-talk” de fiação adjacente. Em sistemas de baixa freqüência a imunidade é tão boa quanto a do cabo coaxial. Muito utilizado em rede de anel. Outra aplicação típica é a ligação ponto a ponto entre terminais e computadores e entre estações da rede e o meio de transmissão.
  • Cabo coaxial: é uma forma de linha de transmissão que possui um condutor interno circundado por um condutor externo; tendo, entre os condutores, um dielétrico, que os separa. O condutor externo é por sua vez circundado por outra camada isolante. Existe uma grande variedade de cabos coaxiais, cada um com características específicas. Alguns são melhores para transmissão em alta freqüência, outros têm atenuação mais baixa, outros são mais imunes a ruídos e interferência, etc. Os cabos de mais alta qualidade não são maleáveis e são difíceis de instalar,

mas cabos de baixa qualidade podem ser inadequados para altas velocidades e longas distâncias. O cabo coaxial, ao contrário do par trançado, mantém uma capacitância constante e baixa independente do comprimento do cabo, evitando assim vários problemas técnicos, podendo oferecer velocidades da ordem de megabits por segundo, sem necessidade de regeneração de sinal e sem distorções ou ecos. Pode ser usado em ligações ponto a ponto ou multiponto. A maioria dos sistemas com transmissão em banda básica utilizam o cabo com impedância característica de 50-ohm, ao invés do cabo de 75-ohm utilizado em Tvs a cabo e nas redes em banda larga. É o meio mais utilizado em redes locais.

  • Fibra Ótica: a transmissão é realizada pelo envio de um sinal de luz codificado, dentro do domínio de freqüência do infravermelho, 10 14 a 10^15 Hz, através de um cabo ótico. O cabo consiste de um filamento de sílica ou plástico, por onde é feita a transmissão da luz. Ao redor do filamento existe uma outra substância de baixo índice de refração, que faz com que os raios sejam refletidos internamente, minimizando assim as perdas de transmissão. É imune a interferência eletromagnética e a ruídos e, por não irradiar luz para fora do cabo, não se verifica “cross-talk”. Ela vai permitir uma isolação completa entre o transmissor e o receptor, fazendo com que o perigo de curto elétrico entre condutores não exista. Apresenta uma atenuação independente da freqüência, permitindo assim uma velocidade de transmissão bastante alta (virtualmente ilimitada). Em laboratório já foram obtidas taxas de alguns gigabits por segundo. Pode ser usada tanto em ligações ponto a ponto quanto em ligações multiponto.
  • Outros: radiodifusão, infra-vermelho e microondas, sob circunstâncias especiais.

EQUIPAMENTOS DE UMA REDE DE DADOS

MEIOS FÍSICOS:

Os meios físicos incorporam diferentes tecnologias, principalmente em função do avanço e do desenvolvimento das telecomunicações:

  • linhas metálicas abertas;
  • cabos de pares;
  • cabos coaxiais;
  • fibras óticas.

ONDAS HERTZIANAS:

Proporcionam uma variedade significativa de meios de transmissão. As diferentes formas e maneiras de como se comportam as ondas no espectro de freqüências determinam essa pluralidade de formas. Mesmo assim pode-se definir dois tipos globais de sistemas:

  • Sistema terrestre;
  • Sistema Global.

HOST:

A CPU ou Host torna-se um componente da rede quando o computador central dispõe de hardware para as funções de controle da comunicação de dados.

FRONT-END:

É um processador voltado especificamente ao controle de comunicação da rede, ele assume esta função no lugar da CPU central (Host). Nos sistemas de grande porte situa-se próximo às CPU´s e é interligado através de canais especiais onde a transmissão é paralela. O Front-end é comumente chamado de UCC (Unidade de Controle de Comunicação). As UCC´s possuem memória e software especializado que na maioria dos casos é carregado pelo sistema operacional da CPU central.

MODEM:

Modem é a contração de modulador e demodulador. É o equipamento responsável pela modulação do sinal de dados criando um sinal analógico compatível com a rede telefônica. É conectado ao equipamento terminal de dados através da interface RS-232. Esses modems podem ser analógicos ou digitais.

teoricamente, perceberem a presença dos outros. Com essa idéia, surgiram vários computadores que operavam em rede ou com processamento distribuído. Um conjunto de terminais que compartilhavam a UCP - Unidade Central de Processamento - e a memória do equipamento para processarem vários conjuntos de informações "ao mesmo tempo". Naturalmente esses conceitos evoluíram e as maneiras de utilização de recursos de informática se multiplicaram, surgindo os mais diversos tipos de uso compartilhado desses recursos. O desenvolvimento das redes está intimamente ligado aos recursos de comunicação disponíveis, sendo um dos principais limitantes no bom desempenho das redes. Uma rede pode ser definida de diversas maneiras: quanto a sua finalidade, forma de interligação, meio de transmissão, tipo de equipamento, disposição lógica etc. Genericamente, uma rede é o arranjo e interligação de um conjunto de equipamentos com a finalidade de compartilharem recursos. Este recurso pode ser de diversos tipos: desde compartilhamento de periféricos caros até o uso compartilhado de informações (banco de dados etc.). Rede de micro computadores é uma forma de se interligar equipamentos (micros e seus recursos) para que seja possível a troca de informações entre os micros, ou que periféricos mais caros (como impressoras e discos rígidos) possam ser compartilhados por mais de um micro.

TIPOS DE REDES

O conceito de rede de micros, mais que os próprios micros, é muito recente. No entanto, está começando a crescer e já existem no mercado nacional vários sistemas para configurar redes de micros. Existem dois tipos básicos principais, saber:

  1. Redes estruturadas em torno de um equipamento especial cuja função é controlar o funcionamento da rede. Esse tipo de rede tem, uma arquitetura em estrela, ou seja, um controlador central com ramais e em cada ramal um microcomputador, um equipamento ou periférico qualquer.
  2. A outra forma mais comum de estruturação da rede é quando se tem os equipamentos conectados a um cabo único, também chamada de arquitetura de barramento - bus, ou seja, os micros com as expansões são simplesmente ligados em série por um meio de transmissão. Não existirá um controlador, mais sim vários equipamentos ligados individualmente aos micros e nos equipamentos da rede. Em geral, trata-se de uma placa de expansão que será ligada a outra idêntica no outro micro, e assim por diante. No primeiro caso básico, o hardware central é quem controla; no segundo caso, são partes em cada micro. Em ambas configurações não há limitação da rede ser local, pois a ligação entre um micro pode ser feita remotamente através de modems. Uma outra classificação de rede pode ser feita nos seguintes tipos: LAN- Rede local ou Local Area Network é a ligação de microcomputadores e outros tipos de computadores dentro de uma área geográfica limitada. WAN- Rede remota ou Wide Area Network, é a rede de computadores que utiliza meios de teleprocessamento de alta velocidade ou satélites para interligar computadores geograficamente separados por mais que os 2 a 4 Km cobertos pelas redes locais. A solução por redes pode apresentar uma série de aspectos, positivos, como:
  • comunicação e intercâmbio de informações entr e usuários;
  • compartilhamento de recursos em geral;
  • racionalização no uso de periféricos;
  • acesso rápido a informações compartilhadas;
  • comunicação interna e troca de mensagem entre processos;
  • flexibilidade lógica e física de expansão;
  • custo / desempenho baixo para soluções que exijam muitos recursos;
  • interação entre os diversos usuários e departamentos da empresa;
  • redução ou eliminação de redundâncias no armazenamento;
  • controle da utilização e proteção no nosso acesso de arquivos. Da mesma forma que surgiu o conceito de rede de compartilhamento nos computadores de grande porte, as redes de micros surgiram da necessidade que os usuários de microcomputadores apresentavam de intercâmbio de informações e em etapas mais elaboradas, de racionalização no uso dos recursos de tratamento de

informações da empresa - unificação de informações, eliminação de duplicação de dados etc. Quanto ao objetivo principal para o qual a rede se destina, podemos destacar os descritos a seguir, apesar de na prática se desejar uma combinação desses objetivos. Redes de compartilhamento de recursos são aqueles onde o principal objetivo é o uso comum de equipamentos periféricos, geralmente, muito caros e que permitem sua utilização por mais de um micro, sem prejudicar a eficiência do sistema como um todo. Por exemplo, uma impressora poderá ser usada por vários micros que não tenham função exclusiva de emissão de relatórios (sistemas de apoio a decisão, tipicamente cujo relatórios são eventuais e rápidos). Uma unidade de disco rígido poderá servir de meio de armazenamento auxiliar para vários micros, desde que os aplicativos desses micros não utilizem de forma intensiva leitura e gravação de informações. Redes de comunicações são formas de interligação entre sistemas de computação que permitem a troca de informações entre eles, tanto em tempo real (on-line) como para troca de mensagens por meio de um disco comum. Esta Função é também chamada de correio eletrônico e, dependendo do software utilizado para controle do fluxo das mensagem, permite alcançar grandes melhorias de eficiência nas tarefas normais de escritório como no envio de memorandos, boletins informativos, agenda eletrônica, marcação de reuniões etc. Outro grupo é formado pelas redes remotas, que interligam microcomputadores não próximos uns dos outros. Este tipo de rede é muito aconselhado a atividades distribuídas geograficamente, que necessitam de coordenação centralizada ou troca de informações gerenciais. Normalmente, a interligação é feita por meio de linhas telefônicas. Ao contrário dos equipamentos de grande porte, os micros permitem o processamento local das informações e podem trabalhar independentemente dos demais componentes da rede. Pode-se visualizar, numa empresa, vários micros em vários departamentos, cuidando do processamento local das informações. Tendo as informações trabalhadas em cada local, o gerenciamento global da empresa necessitaria recolher informações dos vários departamentos para então proceder às análises e controles gerais da empresa. Esse intercâmbio de informações poderá ser feito de diversas maneiras : desde a redigitação até a interligação direta por rede. Além do intercâmbio de informações, outros aspectos podem ser analisados. Nesta empresa hipotética, poderia haver em cada unidade geradora de informações todos os periféricos de um sistema (disco, impressora etc.). Entretanto, alguns deles poderiam ser subutilizados, dependendo das aplicações que cada um processasse. Com a solução de rede, a empresa poderia adquirir menos equipamentos periféricos e utilizá-los de uma forma mais racional como por exemplo: uma impressora mais veloz poderia ser usada por vários micros que tivessem aplicações com uso de impressão. As possíveis desvantagens são decorrentes de opções tecnicamente incorretas, como tentar resolver um problema de grande capacidade de processamento com uma rede mal dimensionada, ou tentar com uma rede substituir as capacidades de processamento de um equipamento de grande porte. Essas possíveis desvantagens desaparecem se não existirem falhas técnicas, que podem ser eliminadas por uma boa assessoria obtida desde os fabricantes até consultorias especializadas.

TOPOLOGIAS

Outra forma de classificação de redes é quando a sua topologia, isto é, como estão arranjados os equipamentos e como as informações circulam na rede. As topologias mais conhecidas e usadas são: Estrela ou Star, Anel ou Ring e Barra ou Bus. A figura a seguir mostra os três principais arranjos de equipamento em redes.

A primeira estrutura mostra uma rede disposta em forma de estrela, onde existe um equipamento (que pode ser um micro) no centro da rede, coordenando o fluxo de informações. Neste tipo de ligação, um micro, para "chamar" outro, deve obrigatoriamente enviar o pedido de comunicação ao controlador, que então passará as informações - que poderá ser uma solicitação de um dado qualquer - ao destinatário. Pode ser bem mais eficiente que o barramento, mas tem limitação no número de nós que o equipamento central pode controlar e, se o controlador sai do ar, sai toda rede. A vantagem desse sistema é a simplificação do processo de gerenciamento dos pedidos de acesso. Por outro lado, essa topologia limita a quantidade de pontos que podem ser conectados, devido até mesmo ao espaço físico disponível para a conexão dos cabos e à degradação acentuada da performance quando existem muitas solicitações simultâneas à máquina centralizadora. A segunda topologia mostrada na figura é uma rede em anel que pode ser considerada como uma rede em bus, com as extremidades do cabo juntas. Este tipo de ligação não permite tanta flexibilidade quanto a ligação em bus, forçando uma maior regularidade do fluxo de informações, suportando por um sistema de detecção, diagnóstico e recuperação de erros nas comunicações. Esta topologia elimina a figura de um ponto centralizador, o responsável pelo roteamento das informações. As informações são transmitidas de um ponto para outro da rede até alcançar o ponto destinatário. Todos os pontos da rede participam do processo de envio de uma informação. Eles servem como uma espécie de estação repetidora entre dois pontos não adjacentes. Com vantagem, essa rede propicia uma maior distância entre as estações. Contudo, se houver um problema em um determinado micro, a transmissão será interrompida. A terceira topologia de rede mostrada na figura é denominada rede em bus ou barra, onde existe um sistema de conexão (um cabo) que interligará os vários micros da rede. Neste caso o software de controle do fluxo de informações deverá estar presente em todos os micros. Assim, quando um micro precisa se comunicar com outro, ele "solta" na linha de comunicação uma mensagem com uma série de códigos que servirá para identificar qual o micro que deverá receber as informações que seguem. Nesse processo, a rede fica menos suscetível a problemas que ocorram no elemento centralizador e sua expansão fica bem mais fácil, bastando aumentar o tamanho do cabo e conectar a ele os demais pontos. As formas analisadas são as principais em termos de conceito de formação da rede, porém, existe uma série de tipos intermediários ou variações deles com estruturas diferentes das barras - de árvore, de estrela ou anel. Existem dispositivos que procuram diminuir alguns dos problemas relacionados acima, como meios físicos de transmissão - desde par trançado até fibra ótica, passando por cabo coaxial e a utilização da infra- estrutura de equipamento de comutação telefônica - PBX

  • para a interligação de equipamentos digitais. As possibilidades de ligação de micros em rede são muitas e em diversos níveis de investimentos. Mesmo que haja equipamentos de tecnologias diferentes - famílias diferentes -, algumas redes permitem que eles "troquem" informações, tornando-as mais úteis para a empresa como um todo. Uma aplicação mais interessante para usuários de grandes sistemas é a possibilidade de substituir os terminais burros por microcomputadores "inteligentes". Essa troca poderá trazer benefícios ao tratamento da informação, pois o usuário acessa o banco de dados no mainframe e traz para o seu micro as informações que necessita, processando-as independentemente, em certos casos com programas mais adequados ao tipo de processamento desejado - planilha eletrônica, por exemplo. Quando uma empresa mantém um precioso banco de dados num computador (de grande porte ou não), ele somente será útil se as pessoas que dirigirem a empresa tiverem acesso a essas informações para que as decisões sejam tomadas em função não de hipóteses mas sobre a própria realidade da empresa, refletida pelas informações contidas no banco de dados. Por exemplo, a posição do estoque de determinado produto poderá levar a perdas de recursos quando esta informação for imprecisa; ou então, uma estimativa errônea de despesas

poderá comprometer decisões de expansão e crescimento da empresa. Havendo possibilidade de comunicação entre um computador central e um micro de um gerente financeiro, os dados e informações podem ser usados com maior segurança e as decisões mais conscientes. Para os PC existem uma tendência para uma arquitetura não - estrela com duas características importantes. Um ou mais dos micros da rede com maior capacidade, isto é, um equipamento baseado num 80286 ou 80386, que é chamado servidor da rede que normalmente é formado por 10 a 20 PC. Outra característica é o surgimento dos PC sem unidades de disco (Diskless). Esta estação de trabalho com vídeo, memória, teclado e conexão de rede terá um custo baixo e irá compartilhar os discos, impressoras e outros periféricos da rede. As redes em estrela continuarão a ser importantes quando a aplicação exigir um compartilhamento multiusuário com uma concorrência de uso de arquivos centralizados intensa.

SERVIÇOS PÚBLICOS

RENPAC

Em operação desde 1985, a Rede Nacional de Comutação de Dados por Pacotes (RENPAC), da Embratel, oferece ao mercado uma extensa gama de aplicações em comunicação de dados, tais como: ligação de departamentos de processamento de dados de uma empresa e suas filiais, espalhadas na mesma cidade ou em cidades de outros estados; formação de pequenas redes, como de hotéis para serviços de reserva e turismo; acesso a bancos de dados; entre outras modalidades tradicionais de comunicação de dados. O uso da RENPAC é aberto ao público em geral. Todos os computadores, de micros a mainframes, podem ligar-se à RENPAC, através da rede de telefonia pública. No caso dos micros, o usuário necessita de um software de comunicação de dados com o protocolo TTY ou X- (protocolo interno da RENPAC) e modem. Para os computadores de médio e grande porte, o usuário precisa, além do software específico de comunicação de dados, de um conversor que transforme o padrão de comunicação de seu equipamento para o protocolo X-25. O usuário pode se ligar à RENPAC utilizando, ainda, o acesso dedicado, ou seja, uma linha privada em conexão direta com a Rede. Além da assinatura para utilização do serviço, o usuário paga, também, uma tarifa pelo tempo de conexão à rede e pelo volume de informações trafegadas.

TRANSDATA

A Rede Transdata é uma rede totalmente síncrona para comunicação de dados abrangendo as maiores cidades do Brasil. A técnica de multiplexação por entrelaçamento de bits (bit interleaving) é usada para a multiplexação dos canais e formar um agregado de 64 Kbps. As velocidades de transmissão disponíveis para os usuários vão de 300 até 1200 bps (assíncrono) e 1200, 2400, 4800 e 9600 bps (síncronos). Os sinais gerados pelo Equipamento Terminal de Dados (ETD) são convertidos pelo Equipamento de Terminação de Circuito de Dados (ECD) para a transmissão pela linha privada de comunicação de dados. Esta transmissão é terminada no Centro de Transmissão ou no Centro Remoto subordinado a este. Nestes centros os sinais são demodulados em sinais de dados binários de acordo com as recomendações V.24 e V.28 do CCITT. Esses sinais são passados a equipamentos que fazem a multiplexação até 64 Kbps. A Transdata utiliza equipamentos de multiplexação por divisão de tempo (TDM) para multiplexação dos canais dos assinantes, possibilitando, entre outros, que os códigos usados pelos equipamentos terminais de dados seja transparente à rede. É um serviço especializado de CD baseado em circuitos privativos que são interconectados em modems instalados nas suas pontas pela Embratel e alugados (modem + linha) aos clientes.

Conceituações:

  • configuração ponto-a-ponto a multiponto, local e interurbana;

material, aos componentes físicos do sistema; é o computador propriamente dito.

COMPUTADOR

Qualquer máquina capaz de fazer três coisas: aceitar uma entrada estruturada, processá-la de acordo com regras preestabelecidas, e produzir uma saída com os resultados. Os computadores existentes hoje cobrem uma gama notável de tamanhos, formatos, capacidades e aplicações, e podem ser categorizados de várias maneiras - dentre as quais a classe, a geração e o modo de processamento. Classe: Os computadores podem ser classificados como supercomputadores, mainframes, superminicomputadores, minicomputadores, estações de trabalho ou microcomputadores. Se todos os outros fatores se mantiverem iguais (por exemplo, a idade da máquina), esta categorização servirá de indicação sobre a velocidade, o tamanho, o custo e a capacidade do computador. É importante lembrar que todas as estatísticas referentes à performance e à capacidade dos computadores são voláteis: os microcomputadores mais sofisticados de hoje são tão poderosos quanto os minicomputadores de alguns anos atrás. Geração: Os computadores de primeira geração que deixaram sua marca na história, como o UNIVAC, surgido no início da década de 1950, se baseavam em válvulas. Os computadores de segunda geração, que apareceram no início da década de 1960, usavam transistores no lugar de válvulas. Os computadores de terceira geração, que datam do final da década de 1960, usavam circuitos integrados no lugar dos transistores. Os computadores de quarta geração, surgidos em meados da década de 1970, são aqueles, como os microcomputadores, nos quais a integração em larga escala (LSI ou large-scale integration) permitiu que milhares de circuitos fossem colocados num único chip. Espera-se que os computadores de quinta geração associem a integração em muito grande escala (VLSI ou very-large-scale integration) com abordagens sofisticadas ao uso da computação, como a inteligência artificial e um processamento verdadeiramente distribuído. Modo de processamento: Os computadores podem ser análogos ou digitais. Os computadores análogos, usualmente restritos aos empreendimentos científicos, representam os valores sob a forma de sinais que variam continuamente, e que podem assumir uma quantidade infinita de valores dentro de uma faixa limitada, a qualquer instante. Os computadores digitais, que para a maioria de nós são os únicos computadores conhecidos, representam os valores através de sinais discretos (distintos, separados) - os bits representam os dígitos binários 0 e 1. O hardware é composto por vários tipos de equipamentos, caracterizados por sua participação no sistema como um todo. Uma divisão primária separa o hardware em unidade central e periféricos. Tanto os periféricos como a UCP são equipamentos eletrônicos ou eletromecânicos.

COMPONENTES BÁSICOS DE

COMPUTADORES

Características do hardware de um sistema: I - Unidade Central:

  • UCP - Unidade Central de Processamento: o "cérebro" da máquina, UCP ou CPU (Central Processing Unit);
  • Memória Principal ou Central: rápida, limitada, temporária e volátil. II - Periféricos ou Unidades de E/S - Entrada/Saída:
  • Memória Auxiliar, Secundária ou de Massa: mais lenta, com maior capacidade e teoricamente permanente: não volátil;
  • Dispositivos ou Unidades de Entrada: convertem informação em forma utilizável pela máquina;
  • Dispositivos ou Unidades de Saída: convertem informação utilizável pela máquina para formatos utilizáveis externamente

ESQUEMA DE UM SISTEMA DE COMPUTADOR

UNIDADE CENTRAL

A unidade central é composta em geral por circuitos eletrônicos (CI - Circuitos Integrados), e tem basicamente dois módulos: a Unidade Central de Processamento e a Memória Principal.

UCP - UNIDADE CENTRAL DE

PROCESSAMENTO

O principal deles é a Unidade Central de Processamento - UCP ou CPU - Central Processing Unit, responsável pelo gerenciamento de todas as funções do sistema. Em um microcomputador a UCP, também chamada de microcomputador é um circuito integrado, um chip. A UCP é o centro do sistema de processamento de dados. Essa unidade é constituída de dois elementos básicos: a Unidade de Controle (UC) e a Unidade de Lógica e Aritmética (ULA). A função da UC é dirigir e coordenar as atividades das demais unidades do sistema. Todas as atividades internas de uma máquina são controladas pela UC. As funções da UC são: controle de entrada de dados, interpretação de cada instrução de um programa, coordenação do armazenamento de informações, análise das instruções dos programas, controle de saída de dados, decodificação dos dados, etc. A ULA tem como função realizar as operações aritméticas como a adição, subtração, divisão e multiplicação; e também as operações lógicas relacionais como deslocamento, transferência, comparação, classificação, etc. Quando um programa solicita uma operação matemática ao computador, a UC entrega para a ULA os dados envolvidos e a operação a ser utilizada. A ULA executa o cálculo e imediatamente devolve os dados para a UC e finalmente os dados são de alguma forma manipulados até chegar a um objetivo.

MEMÓRIA PRINCIPAL

A memória principal ou memória central é composta por dois tipos de circuitos: memória RAM ( Random Access Memory - Memória de Acesso Randômico) e memória ROM ( Read Only Memory - Memória Apenas de Leitura ). A memória RAM necessita de energia elétrica para manter as informações armazenadas, é volátil, isto é, se apaga quando o equipamento é desligado e é onde o computador armazena os programas e os dados durante o processamento. Já a memória ROM é gravada pelo fabricante do equipamento com programas que dão apoio ao sistema operacional, a BIOS ( Basic Input Output Service - Serviços Básicos de Entrada e Saída ); é tipicamente menor que a RAM e seu conteúdo é permanentemente gravado pelo fabricante do computador e não depende de energia para manter seu conteúdo. A RAM armazena linguagens, sistema Operacional, programas do usuário, dados para uso pelos programas e dados sobre o estado do sistema. A ROM armazena linguagens, sistema operacional, programas essenciais para uso pelo usuário. Tipos de Memória Principal:

  • Memória Volátil- Conteúdo alterável, Gravação e Leitura:
  • RAM (Random Access Memory)- Memória de acesso randômico. Pode ser:
  • DRAM (Dynamic RAM) - RAM dinâmica, representa a maior parte da memória do computador. SRAM (Static RAM) - RAM estática, mais rápida e usada como memória cache. WRAM ( Windows RAM ) – memória específica para ambiente gráfico EDO – RAM ( EXTEND DATA OUT ) – Vari ação da DRAM em termos de arquitetura, sendo 30% mais rápida. SDRAM – ( Synchronous DRAM ) – Atuando em sincronismo com o microprocessador, sendo mais rápida do que a EDO RAM, com tempo de acesso de 10 ns. CACHE PIPELINE – Memória intermediária entre o microprocessador e os periféricos de leitura e gravação, agilizando o processamento dos dados.

Observação: A velocidade de leitura e gravação das dram variam de 50 ns a 80 ns, já as memórias utilizadas em cache variam de 15 ns a 20 ns ( nanosegundos), com exceção da SDRAM que é de 10 ns.

  • Memória Não-Volátil- Somente para leitura:
  • ROM (Read Only Memory)- Memória somente para leitura, conteúdo gravado durante a sua fabricação.
  • PROM (Programmable ROM)- ROM programável, conteúdo gravado em equipamento especial pelo usuário.
  • EPROM (Eraseble PROM)- PROM reprogramável após ter seu conteúdo apagado por raios ultravioleta. EEPROM (Electrically EPROM)- ROM reprogramável por impulsos elétricos. Tipos de Memória: A memória convencional é composta pelos primeiros 640 Kb de memória no computador. Uma vez que o próprio DOS (Sistema Operacional em Disco) administra esta memória, não há necessidade de um gerenciador adicional de memória para usá-la. Todos os programas baseados em DOS exigem memória convencional. A área de memória superior são os 384 Kb acima da memória convencional de 640 Kb no computador. Esta área é utilizada pelo hardware do sistema, por exemplo, o adaptador de vídeo. Nos computadores 80386 e 80486 essa área pode ser usada para executar controladores de dispositivo e programas residentes em memória.

A memória estendida é a memória de acesso aleatório acima de 1 MB em computadores 80286, 80386 e 80486, e, em geral, fica instalada na placa-mãe, podendo ser acessada diretamente pelo microprocessador. Esta memória exige um gerenciador ( HIMEM.SYS ) de memória estendida. O Windows e seus aplicativos exigem este tipo de memória. A memória alta são os primeiros 64 Kb da memória estendida. Em um computador com memória estendida, o DOS é instalado para ser executado na área de memória alta. Isto deixa mais memória convencional disponível para a execução de programas. A memória expandida é parte da memória estendida transformada através de um gerenciador de memória ( EMM386.EXE ). Utilizada por alguns aplicativos baseados no DOS, principalmente jogos.

A memória cachê funciona como um buffer entre o processador e a memória. Sua tarefa é fornecer ao processador o que precisa de memória. Se não tiver o que o processador precisa, ela vai buscar na memória, passa a informação para o processador e faz uma cópia do conteúdo atual para o caso do processador precisar das informações novamente. A memória cachê interna é colocada dentro do chip da UCP, e tem entre 8 e 32 KB. A externa é composta por chips de SRAM ou PIPELINE alojados na placa-mãe e tem entre 8 KB e 1 Mb. Memória virtual são os espaços alocados pela UCP geralmente nos discos rígidos tratados como se fossem páginas de memória principal, só que bem mais lentos que esta por dependerem de leitura e gravação em discos. É também uma técnica que permite a aplicação trabalhar como se o sistema fosse dotado de uma grande memória principal uniforme embora, na realidade, ela seja bem menor, mais fragmentada e/ou parcialmente simulada por um meio de armazenamento secundário, como um disco rígido. As aplicações acessam a memória através de endereços virtuais, que são traduzidos (mapeados) por componentes de hardware especiais em endereços físicos. No mercado existem ainda os cartões PCMCIA (Personal Computer Memory Card International Association - Associação Internacional de Cartões de Memória para Computadores Pessoais). O PCMCIA é um pequeno cartão, do tamanho de um de crédito, que pode funcionar como uma extensão de memória, placa fax/ modem, disco rígido e placa padrão SCSI. Há três padrões para esse tipo de cartão, já estando previsto o quarto padrão (de tamanho reduzido em relação aos antecessores). Para usar é preciso que o computador tenha um conector PCMCIA, e em razão dos vários padrões, que seja um com múltiplos tipos.

Unidades de medida de capacidade de memória ou de armazenamento:

1 byte = 1 caracter 1 Kbyte = 1 Kilobyte = 2 (^10) 1.024 bytes = 1. caracteres = aprox. 1 mil 1 Mbyte = 1 Megabyte = 2 20 1.048.576 bytes = 1.048.576 caracteres = aprox. 1 milhão 1 Gbyte = 1 Gigabyte = 2 (^30) 1.073.741.824 bytes = 1.073.741.824 caracteres = aprox. 1 bilhão 1 Tbyte = 1 Terabyte = 2 (^40) aprox. 1 trilhão de caracteres. 1 Pbytes = 1 Petabyte = 2 50 aprox. 1 quadrilhão

ESQUEMA DE INTERCÂMBIO DE DADOS ENTRE A MEMÓRIA PRINCIPAL ( RAM ) E A MEMÓRIA AUXILIAR

( DISCOS E FITAS )

MEMÓRIA AUXILIAR EM DISCO:

Em geral, os discos são mais utilizados e os preferidos, a menos que a relação custo/benefício justifique outro dispositivo e para aplicações específicas com necessidades de backup. Usualmente o sistema deve ter pelo menos dois dispositivos auxiliares de memória, idealmente do mesmo tipo, para permitir que se copie um do outro , isto é, se efetue cópias de reserva. Nos micros o dispositivo padrão é o disquete, e fitas cassetes devem ser evitadas em aplicações que não as de lazer barato, por serem freqüentes os problemas de leitura e gravação. A dimensão típica do disquete é 5 1/4" ( cinco e um quarto de polegada ) ou 5,25", mas existem de 8" ( oito polegadas ) que estão em desuso - mais recentemente, os com invólucro rígido de 1,5", 3" e 3,5". A partir de 1985, o padrão de disco flexível começou a se dividir entre de 5,25" slim (meia altura) e os de 3,5". Capacidades de armazenamento dos disquetes:

  • Disquete de 5,25" - 360KB (em dupla densidade
  • DD) e 1,2MB (em alta densidade - HD - High Density), ou 40 páginas de texto.
  • Disquete de 3,5" - 720KB (em dupla densidade - DD) e 1,44MB (em alta densidade - HD), ou 48 páginas de texto. A título de comparação, um CD-ROM de 650 Mb armazena 21.667 páginas de texto. Um drive (leitora/gravadora de disquetes) de alta densidade (1,2MB) lê disquetes entre 128KB e 1,2MB, ou seja, da capacidade do drive para baixo. Já o drive de dupla densidade (360KB) lê disquetes entre 128KB e 360KB, não lendo, portanto disquetes de capacidade maior. O mesmo se aplica no caso do drive de 1,44 Mb de alta densidade em relação aos disquetes de 1,44 Mb (HD) e de 720 Kb (DD). Atualmente em uso somente disquetes de 1,44 Mb.

Os discos são divididos em trilhas concêntricas subdivididas por setores radiais. Essa divisão pode ser feita, fisicamente, por furos no próprio disco flexível ou, como é muito mais usual, ser realizada de forma lógica pelo sistema operacional. O processo de divisão em setores e trilhas é chamado de formatação ou inicialização do disco. O programa que formata o disco, na realidade, apaga o conteúdo do disco, verifica se o disco está com defeitos que impossibilitam ler ou gravar dados na sua superfície, e grava informações nos primeiros setores da primeira trilha, que são reservadas para conter informações especiais sobre o conteúdo do disco. A divisão lógica em trilhas e setores pode ser realizada em uma ou nas duas faces do disco e com diferentes densidades. Os discos são organizados pelo sistema operacional do computador em duas partes: uma pequena área do sistema usada para cuidar da informação-chave sobre o disco, e a área de dados, a maior parte do disco, onde são armazenados os arquivos. A área do sistema divide-se em três partes, chamadas "boot" (autocarregador), a FAT (ou TAA, Tabela de Alocação de Arquivos) e o diretório-raiz. O "boot", ou registro de "boot", é a primeira parte de um disco, que contém um programa bem curto - algumas centenas de bytes - que executa a tarefa de iniciar a carga do sistema operacional na memória principal do computador. A FAT (File Allocation Table ou TAA) é usada para gravar a situação em cada parte do disco. A fim de gerenciar a parte de dados de um disco, o sistema operacional divide o espaço em unidades lógicas chamadas clusters. Qualquer que seja o tamanho dos clusters, o sistema operacional utiliza esse espaço como unidade para alocação de qualquer arquivo no disco. Essa alocação é manuseada pela FAT, que é a parte do disco que mais precisa de proteção sendo gravada duas vezes pelo sistema operacional no mesmo disco. A última parte da área do sistema é o diretório-raiz. Esse é o diretório de arquivo que todo disco possui. O diretório contém o registro dos arquivos armazenados no disco. Para cada arquivo, há uma entrada no diretório que contém o nome-do-arquivo em oito caracteres, a extensão

(tipo) do nome em três caracteres, o tamanho do arquivo em bytes, a data e a hora da última alteração no arquivo. Há mais duas partes de informação gravadas a respeito de um arquivo em sua entrada de diretório. Uma é chamada cluster inicial (indica qual cluster contém a primeira parte do arquivo). A outra parte é chamada atributo de arquivo onde são gravados as particularidades de cada arquivo: system (arquivos do sistema operacional), hidden (arquivo encoberto para o usuário), read-only (arquivo apenas para leitura, não pode ser gravado) e finalmente archive (arquivos que já possuem ou precisam de cópias de reserva - backup). Inúmeras tecnologias de controladoras de disco rígido estão em uso atualmente, entre elas:

  • IDE - Intelligent Drive interface (interface de drive inteligente). Os drives IDE têm tecnologia eletrônica de controle e conversão embutidas e não em placas separadas. Atualmente são comercializados dois padrões IDE principais: drives compatíveis com AT e drives compatíveis com XT.
  • ST-506/412 - a interface mais comum até agora é a original ST-506 agora aliada ao mais recente padrão, a ST-412. Os mais novos computadores incluem interfaces embutidas que proporcionam uma melhor performance.
  • ESDI - Enhanced Small Device Interface é uma interface ST-506 melhorada que proporciona uma maior performance, mais alta capacidade e, geralmente, maior custo.
  • SCSI - Small Computer System Interface, geralmente conhecida como "scusi", é uma placa de E/S paralela de relativa alta velocidade, popular em estações de trabalho e outras máquinas mais poderosas. DISPOSITIVOS DE ENTRADA:

a) Manuais:

  • Teclado
  • Digitalizador - mesa digitalizadora ou mesa gráfica, digitalizador de imagem ou dispositivo de varredura manual
  • Telas ou superfícies sensíveis ao toque
  • Canetas luminosas ou eletrônicas
  • Alavanca, bastão e/ou botão de controle - Joystick, Paddle
  • Mouse ou dispositivo para apontar e posicionar
  • Reconhecimento de voz b) Automáticos:
  • Dispositivos de Entrada/Saída: Unidade de disco Unidade de fita Modem Máquina Fotográfica Unidades de CD-Recordable (gravadores e leitores de cd-r) Digital Versatile Disk ( DVD )
  • Dispositivos de varredura ótica - Scanners: Leitora de caractere ótico impresso com tinta magnética - MICR Leitora de caractere ótico - OCR Leitora de códigos de barras
  • Leitora de cartão perfurado
  • Leitora de fita perfurada
  • Sensores

Os dispositivos de entrada convertem dados e informações em sinais eletrônicos que o computador pode utilizar, armazenar e processar. São divididos em manuais e automáticos.

DISPOSITIVOS DE SAÍDA:

Dispositivos de saída convertem sinais elétricos internos armazenados para formas úteis externamente. A informação pode sair do sistema em cinco formas diferentes:

  • Dados: caracteres alfanumérico arranjados na forma de dados.
  • Texto: palavras, números e outros símbolos arranjados na forma de texto.
  • Imagens: gráficos e figuras.
  • Som: voz e música.
  • Digital: forma que outro sistema pode ler. Alguns dispositivos podem apresentar mais de uma forma de saída; outros são voltados para uma única forma.

DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA:

  • Modem
  • Unidade de disco
  • Unidade de fita

DISPOSITIVOS DE SAÍDA TEMPORÁRIO/

VOLÁTIL

  • Monitores de vídeo:
    • Tubo
  • Tela plana

DISPOSITIVOS DE SAÍDA PERMANENTE:

  • Impressoras:
    • De impacto:
      • Matricial ou serial
      • Margarida
      • Linear
  • Outras (não impacto ou de página):
  • Jato de tinta
  • Térmica
  • Eletrostática
  • Laser
  • Traçadores de gráficos, plotters
  • Impressão direta em filme:
  • Micro filme
  • Slide e filme fotográfico
  • Cartão ou fita perfurada (obsoletos) Em geral, os sistemas necessitam de dois dispositivos de saída: um rápido volátil para visualizar dados e um permanente. Uma estatística global mostra que de 50% a 90% dos dados que saem do sistema só são lidos uma vez, e a grande maioria só tem valor se visto ou lido no momento que é gerado. Ou seja, em média, bem mais que a metade do que sai do sistema não tem sentido imprimir, pois é volátil por natureza.

MONITORES DE VÍDEO

Economizam tempo e despesa de papel, mas são muito voláteis. Recebem várias denominações como: monitores, terminais CRT - Tubos de Raios Catódicos, telas, vídeo, display, terminal de vídeo etc. São divididos em dois grandes grupos: os que usam tubos, semelhantes a um aparelho de TV e os que utilizam uma tela plana. Em geral, mostram informações impressa ou gráfica. Os monitores de vídeo, quanto à tecnologia utilizada, classificam-se em:

  • MDA - Monochrome Display Adapter, Adaptador de Vídeo Monocromático, foi o primeiro tipo para PC. Exibe 80 caracteres por 25 linhas de texto de alta resolução, através de uma configuração de célula de 7 pontos de largura por 11 pontos de altura. Não executa gráficos endereçáveis por ponto.
  • Hércules - este adaptador de gráficos fornece dois modos de operação monocromática. Um modo é o padrão de 80 por 25 de formato texto do MDA. O outro modo é um modo gráfico endereçável por pontos, de alta resolução, de 720 pontos horizontais por 384 linhas.
  • CGA - Color Graphic Adapter, Adaptador Gráfico Colorido, foi a primeira tentativa de exibição gráfica colorida no IBM PC, em 1981. No modo texto ele pode exibir o padrão de 80 colunas por 25 linhas de texto; entretanto, as células de texto são formadas por uma matriz de 8 por 8. Em relação às capacidades gráficas, existem dois modos: de baixa resolução (320 pontos x 200 linhas em 4 cores) e de alta resolução (600 pontos x 200 linhas em 2 cores).
  • EGA - Enhanced Graphics Adapter, Adaptador Gráfico Melhorado, foi o primeiro passo em direção a uma exibição gráfica decente de textos e cores, introduzido em
  1. Possui dois tamanhos de exibição de texto e várias resoluções gráficas e coloridas.
  • VGA - Video Graphics Array, Vídeo de Matriz Gráfica, faz tudo que os tipos anteriores fazem e ainda mais. O texto usa matriz de 9 por 14, tem uma resolução de 640 pontos por 480 linhas, exibe 256 cores de uma lista de 262.144 cores. Introduzido em 1987.
  • SVGA - Super VGA, 800 pontos por 600 linhas, em 16m cores. Alguns modos apresentam-se com uma resolução de 1.024 por 768 em 16m cores. Introduzido em
  • XGA - Extended VGA, VGA Estendido, introduzido pela IBM em 1990, com resolução de 1.024 x 768 pontos (entrelaçado), em 256 cores. Em 1991 a VESA (Video Eletronic Standards Association, Associação

de Padronização de Video Eletrônico) lançou o XGA, com 1.024 x 768 (não entrelaçado) e maior resolução.

Dois outros fatores devem ser levados em consideração: Dot Pitch – Cada ponto na tela é formado por outros três pontos e a distância entre um ponto e outro que formam o ponto da imagem é chamdado de dot pitch, quanto menor melhor, melhor definição da imagem, expressos em mm e variam de .39mm a .25mm. Entrelaçamento – A maneira como a imagem é formada é através de linha, um monitor entrelaçado a imagem é formada primeiro pelas linhas impares , voltando ao início para formar as linhas pares. Não entrelaçado – A imagem é formada de maneira linear ou seja todas as linhas em sequência.

IMPRESSORAS

Existem muitos tipos diferentes de impressoras. Além de serem classificadas quanto ao modo de impressão, também o são em função de outras características. Características das impressoras: Tipos de interface:

  • Paralela - Centronics ou Dataproducts.
  • Serial - RS 232C.
  • Outros - Current loop, HP-IB, IEEE-488, etc. Modo de impressão:
  • Quantidade impressa:
    • Serial - um caracter por segundo: uni ou bidirecional e procura otimizada, qualidade próxima carta, velocidade nominal em CPS e rendimento: 40 a 90%.
  • Linear ou de linhas - uma Linha Por Minuto - LPM.
  • Uma folha por vez - Página Por Minuto - PPM.
  • Mecanismo de impressão:
  • Impacto: serial ou linear.
  • Não impacto: jato de tinta, térmica, laser, led array, Líquido Cristal Digital e eletrostática.
  • Tipo de caracteres impressos:
  • Completos: margarida (Daise-Wheel) - ficando obsoletas, lineares, laser e eletrostática.
  • Por matriz de ponto (agulhas) - matricial, com 9 ou 24 agulhas.
  • Recursos:
  • Tipo de caracteres: ASCII, maiúscula/ minúscula, especial, expandido, comprimido etc.
  • Função e caracteres por linha (80/132,132/240).
  • Capacidade gráfica (matriciais) e número de cópias (1 a 6)
  • Impressão a cores: jato de tinta e matriciais.
  • Tipo de papel:
  • Formulário contínuo; rolo; largura variável/folha solta.
  • Alimentação do papel:
  • Velocidade de avanço; tração e/ou fricção.
  • Papel solto/envelopes; alimentação manual ou automática. A velocidade da impressora linear ou de linha é especificada em LPM - Linhas Por Minutos, um vez que ela imprime uma linha inteira de cada vez. A impressora serial imprime um caracter por vez (em série); assim, CPS
  • Caracteres Por Segundo representa a sua velocidade de impressão. Tipos de impressora segundo a tecnologia de impressão:
  • Impressoras com qualidade de carta (margarida)
  • formam a imagem da mesma maneira que as máquinas de datilografia - impulsionando a imagem completa dos caracteres de encontro a uma fita e, assim, transferindo a tinta para o papel. Chegam a imprimir 50 caracteres por segundo e não imprimem gráficos.
  • Impressoras matriciais - formam a imagem golpeando uma série (ou matriz) de pinos de encontro a uma fita entintada e transferindo a tinta para o papel. Os caracteres são formados por pontos e a impressão tem aparência improvisada e pouco legível. As melhores matriciais são as de 24 pinos. São rápidas e atingem mais de 100 caracteres por segundo. Têm diversas fontes e tamanhos, e todas conseguem imprimir gráficos.
  • Impressoras jato de tinta - formam imagens jogando a tinta diretamente sobre o papel, produzindo os caracteres que parecem contínuos. A velocidade nominal está entre 4 e 6 páginas por minuto, são lentas, porém silenciosas. Possuem fontes internas e aceitam fontes via software e cartucho.
  • Impressora a laser - utilizam a tecnologia das copiadoras para fundir tinta em pó no papel, produzindo