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Este documento oferece uma análise completa sobre a tuberculose, uma doença infeciosa que afeta principalmente os pulmões. Aborda as causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e medidas de prevenção, incluindo informações sobre os diferentes tipos de tuberculose, fatores de virulência da mycobacterium tuberculosis e a importância da vacinação bcg. O documento também discute as complicações da doença e as estratégias de controle de infecções, destacando a necessidade de monitoramento global para prevenir a propagação da tuberculose.
Tipologia: Esquemas
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Parede Celular Única: A parede celular da Mycobacterium tuberculosis contém ácido micólico, conferindo-lhe uma resistência única aos antibióticos. Crescimento Lento: O crescimento lento deste microrganismo dificulta o seu tratamento com agentes antimicrobianos convencionais. Fatores de Virulência: Os fatores de virulência da Mycobacterium tuberculosis permitem a sua sobrevivência e replicação no interior das células hospedeiras. Aspectos Gerais:
Bacilos Aeróbios; Álcool ácido resistentes (BAAR) Elevado teor lipídico da parede celular (ác. Micólico); Retém o corante carbolfucsina; Imóveis; Intracelulares; Vários reservatórios conhecidos; Bacilo de Koch (BK); Outras espécies causadoras da tuberculose M. bovis, M. africanum e M. microti Doença infecciosa e transmissível; Afeta principalmente os pulmões; 10 milhões de novos casos em todo o mundo e um milhão de óbitos; Campanha iniciada em 2016 pela OMS; O Brasil, que ainda permanece entre os 20 países que apresentam mais casos da doença 20ª posição na classificação de carga da doença; 19ª quanto à coinfecção TB/HIV. Relatório do Ministério da Saúde (2016) Redução de 20% no nº de casos nos últimos 10 anos
De 38,7 casos/100 mil habitantes em 2006 para 30,9 casos/100 mil habitantes em 2015; Ainda são notificados por ano aproximadamente 70 mil casos novos de tuberculose e ocorrem 4,5 mil mortes em decorrência da doença. Pulmonar: mais de 90% dos casos Sintomas Tosse produtiva* com ou sem hemoptise A tosse pode ser seca inicialmente Dor torácica Comprometimento do estado geral Febre baixa vespertina com sudorese
Infecções Respiratórias Superiores (IRS): Cultura : Leva de 3 a 8 semanas Mais sensível que a baciloscopia; Permite teste de sensibilidade às drogas antituberculose; Resultado demorado. Semeadura da amostra clínica no meio de Cultura Löwenstein-Jensen Padrão Ouro Prolongado devido: A natureza do granuloma A natureza da parede celular destas bactérias A associação de drogas é necessária devido ao frequente aparecimento de subpopulações resistentes; Todo o tratamento é fornecido pelo Ministério da Saúde; Tratamento diretamente observado (TDO). Vacina BCG Linhagem de M. bovis: bacilo de Calmette-Guérin; Oferece proteção a não infectados contra as formas mais graves; Não está recomendada a segunda dose da vacina BCG no Brasil. Melhores condições de moradia e nutrição; Rápida identificação e tratamento Paciente torna-se não infeccioso 2 a 3 semanas após início do tratamento; Isolamento respiratório (máscaras N95/PFF2 ); Identificação de indivíduos expostos a pacientes com doença pulmonar ativa; Pasteurização do leite.
Infecções Respiratórias Inferiores (IRI): Localização: Afetam estruturas acima da laringe, como nariz, seios paranasais, faringe e laringe. Exemplos: Resfriado comum, faringite, sinusite, laringite. Sinais e Sintomas: Dor de garganta Congestão nasal Secreção nasal (rinorreia) Tosse seca ou produtiva leve Febre baixa (raramente alta) Dores de cabeça e dor facial (especialmente em sinusite) Localização: Afetam estruturas abaixo da laringe, como traqueia, brônquios e pulmões. Exemplos: Bronquite aguda, pneumonia, bronquiolite. Sinais e Sintomas: Tosse persistente (produtiva ou seca) Dificuldade para respirar (dispneia) Dor no peito (especialmente ao respirar ou tossir) Febre alta Sibilância Expectoração purulenta (em pneumonia)
“Dor de Garganta ”: Amigdalite, faringite ou laringite (cordas vocais)
Infecções Respiratórias Inferiores
Pneumonias Típicas: Pneumonias Atípicas: Causas: Frequentemente causadas por patógenos como Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis. Características Clínicas: Começo súbito Febre alta Calafrios Tosse produtiva com escarro purulento Dor pleurítica Radiografia: Infiltrados alveolares bem definidos. Causas: Comumente associadas a organismos como Mycoplasma pneumoniae, Chlamydophila pneumoniae e Legionella pneumophila. Características Clínicas: Começo insidioso Febre leve a moderada Tosse seca Sintomas sistêmicos (fadiga, mialgia) Radiografia: Infiltrados intersticiais difusos.
Diferença em Relação à Tuberculose:
Tuberculose (TB): Causada pelo Mycobacterium tuberculosis. Sinais e sintomas podem incluir tosse persistente, hemoptise, sudorese noturna, perda de peso e febre baixa. A infecção geralmente é crônica e pode afetar a parte superior dos pulmões. Diagnóstico pode ser feito por baciloscopia, cultura e testes de imagem (como a radiografia de tórax). Tosse: Um reflexo protetor que ajuda a expulsar secreções e patógenos dos pulmões. Na pneumonia, a tosse pode ser produtiva devido à presença de secreção inflamatória nos alvéolos.
Febre: Um mecanismo de defesa do organismo que ocorre devido à liberação de pirogênios (substâncias que induzem febre) em resposta a uma infecção. A febre ajuda a inibir a replicação de patógenos. Dispneia: Resulta da inflamação das vias aéreas e do comprometimento da troca gasosa nos pulmões. Em pneumonias, a acumulação de líquido nos alvéolos reduz a capacidade respiratória.
Complicações: Pneumonia viral e infecções bacterianas secundárias.
Os sintomas clássicos da influenza incluem: A doença costuma durar em torno de 7 dias, mas pode se agravar em pacientes com comorbidades, idosos e crianças, levando a complicações pulmonares, cardíacas e neurológicas O quadro clínico lembra a Influenza sazonal, porém parece haver acometimento preferencial de adultos jovens e maior incidência de vômitos, diarréias e complicações.
As complicações da influenza podem ser severas, especialmente em indivíduos imunocomprometidos ou com doenças crônicas:
Para o diagnóstico da influenza, são utilizados diferentes métodos laboratoriais:
Febre alta e calafrios Tosse (geralmente seca) Mialgia (dores musculares) e artralgia (dores nas articulações) Cefaleia (dor de cabeça) Mal-estar geral Vômitos e diarreia, que são mais comuns em infecções por H1N1. Pulmonares: Pneumonia viral primária ou pneumonia bacteriana secundária (como Streptococcus pneumoniae). Cardíacas: Miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e pericardite. Neurológicas: Síndrome de Guillain-Barré, encefalites e a rara síndrome de Reye, que afeta o cérebro e o fígado, principalmente em crianças RT-PCR: O método mais confiável para detecção de material genético do vírus. Isolamento viral: Utilizado em laboratórios especializados para estudar o vírus. Sorologia: Em alguns casos, pode ser usada para confirmar infecções passadas. Teste rápido (ELISA) e Imunofluorescência: Métodos mais rápidos, mas com menor sensibilidade comparados ao PCR Antivirais: Medicamentos como oseltamivir e zanamivir são eficazes quando administrados nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas. Eles ajudam a reduzir a gravidade e a duração da doença. Vacinação: A vacina contra a influenza é ajustada anualmente com base nas cepas circulantes. No Brasil, é oferecida prioritariamente para grupos de risco, como crianças menores de dois anos, idosos e pessoas com comorbidades
A influenza representa uma ameaça contínua à saúde pública devido à sua alta transmissibilidade e capacidade de causar epidemias sazonais e pandemias. O monitoramento global do vírus, conduzido por instituições como a OMS e o CDC, é essencial para prever o surgimento de novas cepas e adaptar as vacinas de acordo com as alterações antigênicas do vírus