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Larva Migrans: Uma Abordagem Completa sobre a Infecção Parasitária - Prof. Leão Luna de So, Notas de estudo de Parasitologia

A larva migrans, uma condição causada por parasitas de animais domésticos que infectam acidentalmente humanos. O texto descreve as diferentes formas da doença, incluindo a cutânea, visceral e ocular, detalhando seus sintomas, mecanismos de infecção, diagnóstico e tratamento. É um recurso valioso para estudantes de saúde e profissionais que desejam aprofundar seus conhecimentos sobre essa parasitose.

Tipologia: Notas de estudo

2024

À venda por 16/04/2025

IsaacNonato0
IsaacNonato0 🇧🇷

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Parasitologia- Larva migrans
1. Apresentação
- É uma condição que ocorre quando parasitas de animais domésticos
infectam o ser-humano de maneira acidental.
- Esses parasitas não chegam ao intestino e nem se desenvolvem em vermes
adultos, mas podem produzir alterações locais e sistêmicas.
- Pode se manifestar como cutânea, visceral ou ocular.
2. Larva migrans cutânea
- É causada por parasitas comuns de animais domésticos, como Ancylostoma
braziliense e A. caninum , que infectam principalmente cães e gatos.
- As larvas filarióides (L3) desses parasitas são capazes de penetrar na pele,
mas não completam seu ciclo no organismo humano.
2.1 A infecção
- Ocorre principalmente a partir do
contato da pele com o solo
contaminado com fezes de cães e
gatos, geralmente em regiões de
praia.
- As larvas L3 penetram na pele
humana e migram pelo tecido
subcutâneo.
2.2 As manifestações
- As larvas se movimentam pelo
tecido subcutâneo deixando para
trás um cordão eritematoso saliente
altamente pruriginoso. padrão
descrito como “dermatite
serpiginosa”.
- As lesões cutâneas são
popularmente denominadas “bicho
geográfico” e “bicho de areia”.
- Pode haver a formação de
vesículas que lembram herpes-zóster, raramente com foliculite ou miosite.
- As manifestações são observadas tipicamente após 10 a 15 dias de infecção.
2.3 Diagnóstico e tratamento
- O diagnóstico é clínico, sendo facilitado pelo padrão de manifestação das
lesões cutâneas.
- Em muitos casos, as infecções são autolimitadas.
- Para casos persistentes, o tratamento pode ser realizado com albendazol ou
ivermectina pela via oral ou com albendazol ou tiabendazol tópico.
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Parasitologia- Larva migrans

1. Apresentação

  • É uma condição que ocorre quando parasitas de animais domésticos infectam o ser-humano de maneira acidental.
  • Esses parasitas não chegam ao intestino e nem se desenvolvem em vermes adultos, mas podem produzir alterações locais e sistêmicas.
  • Pode se manifestar como cutânea, visceral ou ocular.

2. Larva migrans cutânea

  • É causada por parasitas comuns de animais domésticos, como Ancylostoma braziliense e A. caninum , que infectam principalmente cães e gatos.
  • As larvas filarióides (L3) desses parasitas são capazes de penetrar na pele, mas não completam seu ciclo no organismo humano. 2.1 A infecção
  • Ocorre principalmente a partir do contato da pele com o solo contaminado com fezes de cães e gatos, geralmente em regiões de praia.
  • As larvas L3 penetram na pele humana e migram pelo tecido subcutâneo. 2.2 As manifestações
  • As larvas se movimentam pelo tecido subcutâneo deixando para trás um cordão eritematoso saliente altamente pruriginoso. → padrão descrito como “dermatite serpiginosa”.
  • As lesões cutâneas são popularmente denominadas “bicho geográfico” e “bicho de areia”.
  • Pode haver a formação de vesículas que lembram herpes-zóster, raramente com foliculite ou miosite.
  • As manifestações são observadas tipicamente após 10 a 15 dias de infecção. 2.3 Diagnóstico e tratamento
  • O diagnóstico é clínico, sendo facilitado pelo padrão de manifestação das lesões cutâneas.
  • Em muitos casos, as infecções são autolimitadas.
  • Para casos persistentes, o tratamento pode ser realizado com albendazol ou ivermectina pela via oral ou com albendazol ou tiabendazol tópico.

3. Larva migrans visceral e ocular

  • Descreve a persistência, por um período prolongado de larvas de helmintos em hospedeiros acidentais e a sua migração por diferentes órgãos.
  • Os principais agentes etiológicos são Toxocara canis e , que infectam cães e gatos, respectivamente. 3.1 A infecção
  • Ocorre com a ingestão de ovos embrionados com larvas L3, que são liberadas na mucosa intestinal e penetram na corrente sanguínea.
  • Pela corrente sanguínea, as larvas se disseminam por órgãos como fígado, rins, pulmões, coração, medula óssea, músculos estriados, olhos e cérebro. 3.2 Mecanismos de evasão da resposta imune
  • As larvas tendem a eliminar seus antígenos de superfície durante a migração, evitando assim a adesão de eosinófilos à sua superfície.
  • As larvas são capazes de secretar fatores que polarizam a resposta imune do hospedeiro para um padrão Th2, que reduz a inflamação local e sistêmica. 3.3 Manifestações
  • Variam desde casos assintomáticos até casos raros de acometimento cerebral.
  • Ao migrarem pelos tecidos, as larvas podem ocasionar hemorragia, necrose e inflamação eosinofílica. 3.4 Forma visceral
  • Ocorre principalmente entre crianças de 2 a 7 anos de idade.
  • As manifestações mais comuns envolvem febre, hepatomegalia, dor abdominal, perda de apetite e manifestações pulmonares, como tosse e sibilos.
  • Outras manifestações podem ser neurológicas ou cutâneas, podendo estar presente a formação de abscessos hepáticos piogênicos e a miocardite. 3.5 Forma ocular
  • Acomete principalmente crianças com a idade média de 7 anos.
  • Manifesta-se principalmente de maneira unilateral.
  • Os sintomas mais comuns são: estrabismo, diminuição da visão unilateral e leucocoria.