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Enterobíase: Ciclo de Vida, Sintomas e Prevenção - Prof. Leão Luna de Souza, Notas de estudo de Parasitologia

A enterobíase, uma parasitose causada pelo nematódeo enterobius vermicularis. Descreve o ciclo de vida do parasita, desde a ingestão dos ovos até a oviposição e a transmissão. Além disso, explora os sintomas, o diagnóstico e a profilaxia da doença, destacando a importância da higiene pessoal e do tratamento dos infectados.

Tipologia: Notas de estudo

2024

À venda por 16/04/2025

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Parasitologia- Enterobíase
1. Apresentação
- Refere-se à doença parasitária causada pelo nematódeo Enterobius
vermicularis.
- Os seres humanos são os únicos hospedeiros conhecidos.
- Os vermes adultos habitam principalmente o ceco e segmentos adjacentes
dos intestinos delgado e grosso.
2. Morfologia
- Podem ser encontrados nas fases de
verme adulto (macho ou fêmea) e na
forma de ovos.
- São cilíndricos com as extremidades
afiladas, principalmente a anterior.
- Possuem uma boca trilabiada e asas
cefálicas laterais.
2.1 Verme adulto fêmea
- São maiores que os machos em
comprimento.
- Possuem uma vulva aberta no
anterior com um ovário enovelado.
- Possuem uma cauda longa e
pontiaguda.
- Morrem após a oviposição.
2.2 Verme adulto macho
- São menores que as fêmeas em
comprimento.
- Possuem uma cauda extremamente
curvada e com espículos.
2.3 Ovos
- Possuem um formato semelhante à letra D.
- São revestidos por uma dupla camada lisa e translúcida.
3. Ciclo biológico
1. O ser-humano infectado ingere os ovos do
parasita, estejam eles suspensos no ar ou
aderidos às superfícies.
2. No interior do indivíduo, os ovos vão em
direção ao duodeno e liberam larvas
rabditóides (L1), que se reproduzem e vão
para o ceco.
3. No ceco, formam-se os vermes adultos
macho e fêmea para que haja a cópula.
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Parasitologia- Enterobíase

1. Apresentação

  • Refere-se à doença parasitária causada pelo nematódeo Enterobius vermicularis.
  • Os seres humanos são os únicos hospedeiros conhecidos.
  • Os vermes adultos habitam principalmente o ceco e segmentos adjacentes dos intestinos delgado e grosso. 2. Morfologia
  • Podem ser encontrados nas fases de verme adulto (macho ou fêmea) e na forma de ovos.
  • São cilíndricos com as extremidades afiladas, principalmente a anterior.
  • Possuem uma boca trilabiada e asas cefálicas laterais. 2.1 Verme adulto fêmea
  • São maiores que os machos em comprimento.
  • Possuem uma vulva aberta no ⅓ anterior com um ovário enovelado.
  • Possuem uma cauda longa e pontiaguda. - Morrem após a oviposição. 2.2 Verme adulto macho
  • São menores que as fêmeas em comprimento.
  • Possuem uma cauda extremamente curvada e com espículos. 2.3 Ovos
  • Possuem um formato semelhante à letra D.
  • São revestidos por uma dupla camada lisa e translúcida.

3. Ciclo biológico

  1. O ser-humano infectado ingere os ovos do parasita, estejam eles suspensos no ar ou aderidos às superfícies.
  2. No interior do indivíduo, os ovos vão em direção ao duodeno e liberam larvas rabditóides (L1), que se reproduzem e vão para o ceco.
  3. No ceco, formam-se os vermes adultos macho e fêmea para que haja a cópula.
  1. Quando estão grávidas, as fêmeas migram para a região perianal ou perineal dos hospedeiros.
  2. Na região perianal, a fêmea começa a realizar a oviposição e, após isso, ela morre.
  3. Os ovos podem ser eliminados junto às fezes ou podem continuar na região, onde provocam prurido. → coçar a região e não lavar as mãos pode dar início a uma nova infecção (autoinfecção).

4. Transmissão

4.1 Mecanismos mais aceitos

  • Em crianças, é comum observar a autoinfecção principalmente por coçar a região com o verme e depois levar a mão à boca.
  • Os ovos podem ser eliminados e ingeridos pelo mesmo hospedeiro (infecção indireta) ou por um hospedeiro diferente (heteroinfecção). 4.2 Mecanismos raros
  • A autoinfecção interna ocorre quando dos ovos eclodem na região do reto e as larvas rabditóides migram para o ceco para tornarem-se vermes adultos.
  • A retroinfecção ocorre quando os ovos eclodem na região perianal e as larvas formadas migram para o ceco com o fito de formar os vermes adultos.

5. Patogenia

  • Grande parte dos casos possuem carga parasitária baixa e são assintomáticos.
  • Para os casos sintomáticos, os sintomas mais comuns são prurido e irritação da região perianal, perineal e, eventualmente, do vestíbulo vaginal. esses sintomas são mais intensos no período da noite, quando há migração das fêmeas grávidas.

6. Diagnóstico

  • O diagnóstico é potencializado pelo relato de prurido perianal ou perineal. principalmente quando batem com os padrões da parasitose.
  • O diagnóstico laboratorial pode ser realizado com a contagem de eosinófilos e IgE no sangue ou pela busca de ovos a partir do método de Graham.

7. Epidemiologia e profilaxia

  • A epidemiologia aponta para uma maior incidência em países de clima frio, com a transmissão ocorrendo principalmente no interior de unidades familiares e em instituições como creches e escolas.
  • A profilaxia envolve a lavagem correta dos itens utilizados pelo infectado, a lavagem das mãos e os banhos frequentes, além do tratamento dos infectados.