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Infecções da Pele: Uma Abordagem Completa sobre Vírus e Bactérias, Esquemas de Microbiologia

As infecções da pele causadas por vírus e bactérias, com foco na apresentação clínica, agentes etiológicos e métodos de diagnóstico. Explora a diferenciação entre infecções bacterianas como impetigo e erisipela, e infecções virais como herpes simplex, varicela-zoster e hpv. O documento também discute os principais fatores de virulência, métodos de prevenção e tratamento para cada tipo de infecção.

Tipologia: Esquemas

2024

Compartilhado em 02/12/2024

ana-julia-ayres
ana-julia-ayres 🇧🇷

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Bactérias
Relação das Infecções com as Camadas da Pele:
INFECÇÕES DE
PELE
Impetigo: Afeta a epiderme. É uma infecção superficial e geralmente aparece como vesículas ou
bolhas, formando crostas quando rompidas.
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Bactérias

Relação das Infecções com as Camadas da Pele:

INFECÇÕES DE

PELE

Impetigo: Afeta a epiderme. É uma infecção superficial e geralmente aparece como vesículas ou bolhas, formando crostas quando rompidas.

Ectima: Penetra mais profundamente, afetando a derme. É uma progressão do impetigo, apresentando úlceras mais profundas e cobertas por crostas espessas. Foliculite: Localizada na epiderme e atinge os folículos pilosos. É uma infecção superficial e localizada dos folículos. Furúnculo: Atinge a hipoderme (tecido subcutâneo) e é caracterizado por abscessos dolorosos.

Diferença das Infecções com Base nas Características Clínicas:

Fatores de Virulência e Patógenos

As bactérias Gram-positivas, como Staphylococcus aureus e Streptococcus pyogenes, são os patógenos mais comuns. Ambos possuem muitos fatores de virulência, como toxinas que facilitam a destruição tecidual e disseminação da infecção.

Patógenos Principais:

Hanseníase

Impetigo: Lesões bolhosas ou não bolhosas, com crostas douradas (geralmente em áreas expostas, como rosto e mãos). Prurido é comum, e a infecção é altamente contagiosa. Ectima: Úlceras profundas com crostas espessas, mais dolorosas e envolvem a derme. Ocorre frequentemente em membros inferiores e é mais comum em pacientes imunocomprometidos. Foliculite: Pústulas ou pápulas ao redor dos folículos pilosos, geralmente com prurido leve ou desconforto. Furúnculo: Nódulo doloroso e avermelhado, com pus visível, que pode evoluir para abscesso. Erisipela: Placas vermelhas, quentes e inchadas, com bordas bem definidas e sensíveis ao toque. A infecção progride rapidamente. Celulite: Áreas difusas de vermelhidão e inchaço, com dor e aumento da temperatura local. Sem bordas claramente delimitadas. Fasciíte Necrosante: Dor intensa desproporcional à aparência da pele, febre alta e rápida progressão para necrose da pele e tecidos moles. Staphylococcus aureus: Causa frequentemente impetigo, foliculite, furúnculos e celulite. Este patógeno é responsável por infecções localizadas, mas pode disseminar-se e causar infecções graves em casos de imunossupressão. Streptococcus pyogenes (β-hemolítico): Comumente associado a erisipela e fasciíte necrosante. Este patógeno pode causar infecções extensas, com rápida disseminação pelos tecidos através de suas toxinas, resultando em complicações mais graves.

A Hanseníase é uma infecção crônica causada pelo Mycobacterium leprae, afetando a pele e os nervos periféricos. Suas manifestações incluem perda de sensibilidade e atrofia muscular. Existem formas paucibacilares e multibacilares, com tratamentos distintos baseados na quantidade de lesões e bacilos. HANSENÍASE INDETERMINADA (HI): forma inicial, evolui espontaneamente para a cura na maioria dos casos e para as outras formas da doença em cerca de 25% dos casos. Geralmente, encontra-se apenas uma lesão, de cor mais clara que a pele normal, com diminuição da sensibilidade. Mais comum em crianças. HANSENÍASE TUBERCULÓIDE (HT): forma mais benigna e localizada, ocorre em pessoas com alta resistência ao bacilo. As lesões são poucas (ou única), de limites bem definidos e um pouco

Apesar dos avanços no campo da biologia molecular e das técnicas sorológicas, o DIAGNÓSTICO DA HANSENÍASE PERMANECE ESSENCIALMENTE CLINICO. A avaliação minuciosa, incluindo o exame cuidadoso das lesões cutâneas e dos nervos periféricos, na maioria dos casos será suficiente para a definição diagnostica da hanseníase.

Patógenos Principais

A aula aborda os principais vírus responsáveis pelas infecções de pele: Herpes simplex vírus 1 e 2 (HSV-1, HSV-2): Responsáveis por lesões vesiculadas localizadas ou sistêmicas. HSV-1 geralmente causa infecções orais e faciais, enquanto HSV-2 está mais associado a infecções genitais.

A apresentação clínica de uma infecção varia com base no agente infeccioso responsável, e identificar essas características é crucial para o diagnóstico correto. Aqui estão alguns exemplos de infecções virais e bacterianas da pele, correlacionadas com sua apresentação clínica típica e seus respectivos patógenos: Varicela-Zoster Vírus (VZV): O VZV causa varicela (catapora) e, após a infecção primária, o vírus pode permanecer latente nos gânglios nervosos, levando à reativação como herpes zoster (cobreiro). HPV (Papilomavírus Humano): Causa verrugas, que podem ser cutâneas ou em mucosas, com subtipos de HPV relacionados ao desenvolvimento de câncer, como o câncer cervical. Molusco Contagioso: Causa pequenas pápulas firmes e umbilicadas, principalmente em crianças, e sua transmissão pode ocorrer pelo contato direto ou indireto (fômites). Herpes Simples (HSV-1, HSV-2): As lesões cutâneas ou mucosas são geralmente vesiculares, dolorosas e podem evoluir para úlceras. HSV-1 costuma afetar a região orolabial, enquanto o HSV-2 está mais associado à região genital. Esses sintomas são típicos de uma infecção viral recorrente. Varicela-Zoster (VZV): A varicela causa lesões pápulo-vesiculosas disseminadas, que podem evoluir para crostas. O herpes zoster manifesta-se como uma erupção vesicular dolorosa ao longo de um dermatomo, comumente unilateral. Ambos são causados pelo mesmo vírus (VZV).

Embora o diagnóstico clínico seja muitas vezes possível com base nas manifestações, os exames laboratoriais são fundamentais para confirmar o agente etiológico, principalmente quando o quadro clínico não é claro ou há necessidade de tratamento específico. Alguns exames comumente solicitados incluem:

Medidas de Prevenção

A prevenção das infecções virais da pele é baseada principalmente na interrupção das vias de transmissão, que variam conforme o vírus: As estratégias de prevenção variam dependendo do agente etiológico, mas todas envolvem uma combinação de higiene pessoal, vacinação e, em alguns casos, uso de barreiras físicas, como preservativos. As principais medidas de prevenção incluem: Exames Laboratoriais: O uso de PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) é essencial para identificar o DNA viral, especialmente em infecções como a do vírus Varicela Zoster e o Molusco Contagioso. Para herpes, exames como cultura viral, imunofluorescência direta e o teste de Tzanck também podem ser utilizados. Histopatologia: Em alguns casos, biópsias de pele podem ser feitas para observar alterações celulares específicas, como células multinucleadas gigantes na infecção por herpes. Herpes Simplex (HSV-1, HSV-2): PCR (Reação em Cadeia da Polimerase): Para detecção do DNA viral, sendo o exame mais sensível e específico. Cultura Viral: Pode ser usada, mas tem menor sensibilidade em relação ao PCR. Testes Sorológicos: Para identificar anticorpos contra HSV, úteis em infecções primárias ou recorrentes. Varicela-Zoster (VZV): PCR: O método mais confiável para confirmar o VZV em lesões cutâneas ou fluídos corporais. Sorologia: Pode identificar imunidade ou infecção recente. HPV: PCR: Para identificar o DNA viral, especialmente em amostras cervicais (para detecção de HPV oncogênico). Citologia Oncológica (Papanicolau): Usada para detectar alterações celulares associadas à infecção por HPV, especialmente nas lesões cervicais. Molusco Contagioso: Microscopia: Pode ser usada para confirmar a presença de corpos de inclusão virais nas lesões. Herpes simplex: Evitar contato direto com lesões ativas e adoção de práticas de higiene pessoal pode prevenir a transmissão. Varicela-Zoster: A vacina contra a varicela é a principal medida preventiva. HPV: A vacina contra HPV é recomendada para prevenir infecções relacionadas ao câncer. Molusco Contagioso: O controle da infecção envolve evitar o contato direto com as lesões e usar métodos de barreira, como luvas, em pessoas com imunidade comprometida. Herpes Simplex (HSV-1, HSV-2):

Tratamento

O tratamento das infecções virais de pele depende do agente etiológico:

Infecções Sistêmicas e Localizadas

A aula também explica como alguns vírus, como o VZV e o HSV, podem causar infecções localizadas ou sistêmicas, dependendo do estado imunológico do hospedeiro e da resposta imunológica. Em indivíduos imunocomprometidos, por exemplo, a infecção pode se disseminar e causar complicações mais graves, como encefalite ou pneumonia. Prevenção: Evitar contato com lesões ativas, uso de preservativos para prevenir a transmissão genital. Antivirais profiláticos podem ser indicados em pessoas com surtos frequentes. Transmissão: O HSV é transmitido principalmente por contato direto com fluidos corporais infectados, como saliva e secreções genitais. Varicela-Zoster (VZV): Prevenção: A vacina contra varicela para crianças e a vacina contra herpes zoster para idosos ou pessoas imunocomprometidas são fundamentais para a prevenção. Transmissão: Transmitido por gotículas respiratórias e contato direto com lesões da varicela ou herpes zoster. HPV: Prevenção: Vacinação contra HPV para prevenir infecções por subtipos de alto risco oncogênico, e o uso de preservativos para reduzir o risco de transmissão sexual. Transmissão: O HPV é transmitido por contato direto pele a pele, principalmente durante relações sexuais. Molusco Contagioso: Prevenção: Evitar compartilhar objetos pessoais como toalhas e roupas, e praticar boa higiene pode ajudar a reduzir a propagação do vírus. Transmissão: Ocorre por contato direto com as lesões ou fômites contaminados. Herpes (HSV-1, HSV-2 e VZV): O uso de antivirais, como o aciclovir e seus derivados (valaciclovir, famciclovir), é o tratamento de escolha. Esses medicamentos inibem a replicação viral e são mais eficazes se iniciados precocemente. Molusco Contagioso: Em geral, a infecção é autolimitada e pode regredir sem tratamento. Em casos persistentes, podem ser utilizadas técnicas de remoção física das lesões, como curetagem ou crioterapia. HPV: As verrugas podem ser tratadas com métodos físicos (crioterapia, eletrocauterização) ou químicos (ácido salicílico, podofilina). Em casos de verrugas genitais, o tratamento pode incluir o uso de imiquimode, um modulador imunológico.

Qual exame laboratorial deve ser solicitado a um paciente com exantema

papulovesicular para confirmação ou exclusão do diagnóstico de Varicela?

Opções de pergunta 3:

A lesão da figura abaixo é provavelmente causada por:

Opções de pergunta 4: Gengivoestomatite Vesicular e Herpes Oral Verruga vulgaris e Verruga plantar X (^) Varicela e Zoster Herpes Oral e Herpes Genital X IgM Anti-HHV- IgM anti-Monkeypox PCR do líquido vesicular para Monkeypox PCR do líquido vesicular para HHV-

Uma criança de 5 anos dá entrada no hospital com suspeita de infecção por VZV.

Apresenta exantema papulovesicular em tronco e face. Qual conjunto de medidas de

precaução devem ser tomadas nesse ambiente para evitar a transmissão desse vírus

aos profissionais da assistência à saúde e aos outros pacientes?

Opções de pergunta 5:

HHV-

Vírus do Molusco Contagioso X (^) HPV Varicela Precauções de Contato X (^) Precauções de transmissão respiratória para Aerossóis Precauções de transmissão respiratória para Gotículas Precauções Padrão