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Uma detalhada análise das infecções urinárias mais comuns, como a cistite e a pielonefrite, além da infecção urinária na infância (itu). O texto aborda os tipos, sintomas, diagnósticos, tratamentos e complicações dessas infecções, bem como os fatores de risco e mecanismos de infecção. O documento também discute a importância da urocultura e dos exames de imagem em diagnósticos e tratamentos.
Tipologia: Notas de aula
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Classificação: Não-complicada: trato urinário normal. Complicada: com alterações de trato urinário (presença de cateter, cálculos, abscesso, bexiga neurogênica). Quadro clínico: febre, dor lombar, sinal de Giordano positivo, calafrios. Pode-se ter sintomas de cistite, mas não é obrigatório. Diagnóstico: solicitar urina 1 e urocultura com antibiograma. A urina 1 costuma ter piúria (quase 100% de sensibilidade). Exames de imagem: quando há dúvidas no diagnóstico, falha terapêutica, suspeita de abscesso ou de obstrução. O ideal é fazer TC com contraste Tratamento: duração total de 7 a 21 dias. Iniciar internado e, posteriormente, avaliar possibilidade de escalonamento para ambulatorial. Quadro não-complicado: ciprofloxacino, levofloxacino ou ceftriaxona. Quadro complicado: piperacilina-tazobactam, cefepime ou imipenem Complicações: Abscesso: febre mantida após 4-5 dias de antibioticoterapia; presença de piúria estéril. Tratar com as drogas recomendadas para quadros complicados e avaliar necessidade de drenagem percutânea (abscesso > 5 cm). Pielonefrite enfisematosa: presença de ar no rim. Mais comum em pacientes diabéticos descompensados. Quadro grave e complicado, que deve ser tratado como tal e avaliada a necessidade de drenagem Abscesso renal Pielonefrite enfisematosa
Mais comum em mulheres, especialmente com vida sexual ativa Formas clínicas: as mesmas dos adultos. Mecanismos de infecção: infecção ascendente. Em RN, há a possibilidade de via hematogênica. Fatores de risco: sexo feminino, ausência de circuncisão, obstruções de uretra (estase urinária), fase de treinamento de toilete, constipação, disfunção miccional, refluxo vesicoureteral. Etiologia: E. coli (sexo feminino), Proteus (sexo masculino, associado aos cálculos de estruvita), outros Gram-negativos (Klebsiella), Gram-positivos (S. saprophyticus), vírus (adenovírus; pensar quando cistite hemorrágica). Quadro clínico: inespecífico, especialmente se em crianças pequenas. O quadro é mais específico quando se trata de crianças mais velhas. A febre pode, inclusive, ser a única manifestação. Diagnóstico: clínica sugestiva associada a: Urina 1 com: leucocitúria (≥ 10.000/ml), esterase leucocitária positiva (pouco específica), nitrito positivo (indicativo de bactérias Gram-negativas, muito específico). Urocultura: obrigatória para confirmar o diagnóstico em crianças. Métodos de coleta: jato médio, saco coletor, cateterismo vesical e punção suprapúbica. Valores considerados: Jato médio: ≥ 100.000 UFC/ml. Saco coletor: apenas se resultado negativo (alta taxa de contaminação). Cateterismo vesical: ≥ 50.000 UFC/ml. Punção suprapúbica: qualquer crescimento é valorizado. Bacteriúria assintomática: não precisa tratar. Tratamento: Cistite: ambulatorial. Qualquer droga pode ser usada; sulfametoxazol- trimetoprim não é recomendada (alta taxa de resistência). Pielonefrite: não aguardar urocultura para iniciar o antibiótico. O tratamento pode ser ambulatorial ou hospitalar. Tratamento hospitalar: para < 3 meses ou com quadro grave. Não usar nitrofurantoína (não concentra no parênquima renal).