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INFANTIL 1 (MINIMATERNAL) E INFANTIL 2 (MATERNAL), Notas de estudo de Materiais

Atividades como fazer modelos ou desenhos de corpos são altamente recomendáveis. Desenvolvimento da linguagem oral e escrita. A linguagem é simultaneamente um ...

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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ProPosta PedagÓgICa • edUCaÇÃo INFaNtIL
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ORGANIZAÇÃO DO MATERIAL
Caderno do aluno
São propostos quatro volumes para cada ano, um por bimestre, que abrangem atividades cujo objetivo é proporcionar
momentos em que as crianças possam ter contato com uma vasta gama de materiais e assuntos que fazem parte de seus
interesses, em diferentes áreas, tais como música, desenho, ciências, culinária e movimento.
Também constam atividades relacionadas a histórias tradicionais da literatura infantil, que serão lidas pelos professores.
Por meio delas, os alunos irão desenvolver as habilidades de ouvir e falar, interagindo com o professor e os colegas. Assim,
terão oportunidades de experimentar modos de expressar o que sentem e pensam sobre as histórias que ouvirão. Dessa ma-
neira, a comunicação se dará naturalmente, intermediada pelo professor.
O Caderno está organizado em Módulos, que correspondem a um conjunto de aulas indicado no Manual correspondente.
No f nal de cada volume há anexos, com material especial para a execução das atividades.
Personagens
Personagens
INFANTIL 1 (MINIMATERNAL) E INFANTIL 2 (MATERNAL)
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ORGANIZAÇÃO DO MATERIAL

Caderno do aluno

São propostos quatro volumes para cada ano, um por bimestre, que abrangem atividades cujo objetivo é proporcionar momentos em que as crianças possam ter contato com uma vasta gama de materiais e assuntos que fazem parte de seus interesses, em diferentes áreas, tais como música, desenho, ciências, culinária e movimento. Também constam atividades relacionadas a histórias tradicionais da literatura infantil, que serão lidas pelos professores. Por meio delas, os alunos irão desenvolver as habilidades de ouvir e falar, interagindo com o professor e os colegas. Assim, terão oportunidades de experimentar modos de expressar o que sentem e pensam sobre as histórias que ouvirão. Dessa ma- neira, a comunicação se dará naturalmente, intermediada pelo professor. O Caderno está organizado em Módulos, que correspondem a um conjunto de aulas indicado no Manual correspondente. No f nal de cada volume há anexos , com material especial para a execução das atividades. PersonagensPersonagens

A turma do Luan Um grupo de seis personagens compõe a turma do Luan. Além delas, aparecem o professor Sérgio e o cãozinho de esti- mação de Edgar, o Faísca. Como nosso material está em processo de atualização, em 2016 haverá dois estilos na ilustração dessa turma: uma para o Infantil 1 e outra para o Infantil 2. Em 2017, a turma nesses dois anos terá o mesmo traçado, mais atual, que é o do Infantil 1. Turma do Luan no Infantil 1 Turma do Luan no Infantil 2 Ao conceber essa turma, pensamos em personagens diferentes tanto no tipo físico, como na identidade étnica, assim como no jeito de ser de cada um. Cada personagem tem uma preferência que rima com o seu nome ou sobrenome. Luan Calmar gosta de pesquisar. Edgar gosta de pintar e desenhar.

  • Contar objetos.
  • Apreender as primeiras noções de intervalos de tempo.
  • Observar e representar a ordem dos acontecimentos.

Exploração do mundo físico, natural e socio-

cultural

  • Participar de atividades que envolvam histórias e brinca- deiras, jogos e canções, que digam respeito às tradições culturais da sua comunidade e de outros grupos.
  • Explorar e observar o meio ambiente quando se desloca pelo espaço.
  • Observar animais, em diferentes recursos audiovisuais, para reconhecer suas características físicas, os sons que produzem, seus hábitos alimentares, o habitat.
  • Reconhecer diferentes formas de organizações sociais, como a família, o grupo escolar.

Investigação das linguagens artísticas

  • Aprender a usar os diferentes materiais e instrumentos de expressão plástica.
  • Fazer representações por meio de garatujas, desenhos, pinturas e colagens.
  • Perceber a relação entre a música e a palavra.
  • Imitar ações e sons.
  • Desenvolver a imaginação e as linguagens verbal e não verbal por meio da dramatização de histórias conhecidas ou inventadas.

Exploração da linguagem corporal

  • Perceber que há diferentes formas de utilizar e de sentir o corpo.
  • Reconhecer formas de manipular objetos e instrumentos do universo escolar.
  • Desempenhar papéis em brincadeiras do tipo faz de con- ta, explorando recursos disponibilizados pelo professor.

ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO

Desenvolvimento da autonomia e identidade

As atividades propostas para o Infantil 1 (minimaternal) e Infantil 2 (maternal) estão baseadas em nosso entendi- mento de que a aprendizagem deve se iniciar pelo sujeito que aprende, em vez de ser transmitida pelo professor. Desse modo, contemplam situações de:

  • Exploração ativa dos sentidos corporais Uma criança pequena aprende o que é um objeto ex- plorando-o: segurando-o, vendo-o sob ângulos diferentes, cheirando-o, deixando-o cair, etc. Depois de tê-lo explorado e descoberto as suas características, ela começa a perceber de que modo as suas diferentes partes se ajustam, como é que o objeto “funciona” e qual a sua verdadeira essência, em vez de conhecer apenas a sua aparência.
    • Descoberta por meio de experiências diretas As relações entre os objetos (grande/pequeno, pe- sado/ leve, por dentro/por fora) não são óbvias para a criança pequena. Esse conhecimento é adquirido pela experiência direta (reunindo objetos, tentando colocar uns dentro dos outros, empilhando-os). Pela experiência direta, a criança aprende que uma caixa cabe dentro de outra, que o líquido de uma lata não cabe dentro de uma xícara, que um bloco está em cima do outro, que uma torre é mais alta do que a outra, que um caminhão andou mais depressa do que o outro, etc. Essas descobertas são a base da compreensão da matemática e da lógica, do espaço e do tempo.
    • Manipulação, transformação e combinação de materiais Há inúmeras atividades em que a criança pode manipular, transformar e combinar materiais: amassar, pintar, desenhar e fazer colagens, construir estruturas com blocos ou peças de encaixe, fazer bolhas de água e sabão, etc. Para a criança, o acesso aos materiais e a liberdade de explorá-los à sua ma- neira e no tempo que desejar são elementos essenciais do processo de descoberta. O professor deve lembrar também que algumas crianças podem estar mais interessadas no pro- cesso ativo de manipulação, transformação e combinação de materiais do que no produto dessas atividades.
    • Escolha de materiais e atividades Escolher materiais e atividades ajuda a criança a consi- derar-se uma pessoa que pode gerar ideias e estruturar o seu próprio tempo. O professor deve ajudá-la a conhecer o lugar onde fcam os materiais, como pode utilizá-los de forma criativa e também dar oportunidades para que ela possa escolher aqueles que gostaria de usar nas atividades.
    • Aprendizagem de modos de utilização de instrumentos e equipamentos As experiências com instrumentos e equipamentos sim- ples, como os brinquedos, são importantes para a criança desenvolver a capacidade necessária à execução de ações mais controladas e complexas. Ao manipulá-los e utilizá-los em situações diversas, a criança desenvolve habilidades que lhe permitirão descobrir que coisas pode fazer por si própria e quais necessitará ainda da ajuda do adulto.
  • Utilização dos grandes músculos Aprendizagem ativa signifca aprendizagem com todo o corpo, como subir numa torre de blocos grandes para obser- var o aspecto dos objetos vistos lá de cima, andar num tri- ciclo, empurrar um carrinho de mão e transportar materiais. Inclui corridas, danças, saltos, jogos com bolas e bastões.
  • Experimentação e representação do próprio corpo É fundamental proporcionar às crianças oportunidades de usarem o corpo de diversos modos. Fazer com que reparem como os seus corpos são semelhantes aos das outras pessoas e como também são diferentes. Atividades como fazer modelos ou desenhos de corpos são altamente recomendáveis.

Desenvolvimento da linguagem oral e escrita

A linguagem é simultaneamente um instrumento de pensamento e um meio de comunicar-se, e deve ser estimu- lada pelos educadores. Não deve estar separada das experi- ências-chave do currículo, mas integrada nelas. Por isso, as atividades propostas no material visam a construir situações em que a linguagem será utilizada, como para:

  • Falar com o outro sobre experiências signifcativas A criança aprecia o respeito e a atenção de um adulto quando ela comunica seus pensamentos por meio da lin- guagem e ele escuta suas ideias. Por isso o professor deve encorajar a interação e a colaboração entre as crianças du- rante as atividades, incentivando-as a verbalizar suas ações em vez de se empurrarem, se agarrarem ou dar encontrões. É importante estimular o escutar ativo, demonstrando às crianças que, numa conversa, há trocas de ideias, e assim é necessário escutar o que o outro diz. O professor deve es- tar atento para orientar que é necessário olhar para a outra pessoa que está querendo dizer-lhe ou mostrar-lhe alguma coisa. Se for preciso, que chame a atenção de uma criança para o que um colega acabou de lhe dizer e a ajude a des- cobrir formas de controlar a sua vontade de ser sempre a primeira a exprimir suas ideias e sentimentos.
  • Descrever objetos, situações, sentimentos Com o apoio e o estímulo verbal dos adultos, a criança aprende a exprimir seus pensamentos e observações. O pro- fessor deve dirigir a atenção da criança para objetos, situa- ções que valham a pena descrever. Oferecer à criança objetos interessantes para explorar e uti- lizar é essencial para o desenvolvimento da linguagem descriti- va. A criança não vai falar sobre objetos se não houver qualquer coisa neles que a incite e lhe dê prazer. Somente irá explorar, manipular, utilizar e, consequentemente, falar sobre as coisas, os lugares e os acontecimentos que a intrigam, que a desafam.
    • Reconhecer o texto escrito por meio da audição de sua leitura Quando a criança usa a linguagem falada e se defronta com a linguagem escrita, começa a perceber que a escrita é outro meio de representação dos pensamentos e sentimen- tos. O professor pode propiciar à criança oportunidades de ver as próprias palavras escritas e lidas em voz alta, pedindo a ela que descreva os seus desenhos e registrando suas pa- lavras exatamente como ela disse. Ao registrar as palavras, deve pronunciá-las à medida que são escritas.
    • Descobrir situações de uso das linguagens oral e escrita A criança diverte-se com os sons das palavras e gosta de repeti-las, experimentar palavras e expressões novas. Inventa histórias e canções, usando palavras que acha divertidas. O professor deve reservar um local na sala de aula para deixar à disposição da turma livros de gêneros variados: li- vros com gravuras, livros sobre animais, livros de poesias, álbuns com fotografas, livros feitos pelas crianças e livros em braile, quando houver crianças portadoras de defciência visual severa. Contar histórias, recitar poemas, entoar cantigas infantis, brincar com rimas, memorizar brincadeiras e parlendas de- vem ser atividades rotineiras em sala de aula.

Desenvolvimento do conhecimento

matemático

Crianças pequenas irão se aproximar do conhecimento matemático por meio de inúmeras experiências que lhes se- jam signifcativas e que lhes permitam entender as noções de:

  • Classifcação Classifcar é uma ação que envolve observar os atributos dos objetos, percebendo as semelhanças existentes entre eles, distinguindo o signifcado de “igual” e “diferente”. Ini- cialmente, a diferenciação e a aprendizagem perceptiva não são classifcação, mas são essenciais ao seu desenvolvimento, porque ajudam a criança a notar que nem todas as coisas são iguais e que atributos diferentes pedem diferentes ações. Não faz sentido tentar explicar para as crianças como devem separar todos os elementos de um conjunto em dois grupos, pois estão no período pré-operatório e não possuem essa ca- pacidade lógica. Nessa fase, elas exploram e investigam os objetos ativamente. Com o domínio da linguagem, são ca- pazes de nomear e organizar o que descobrem a partir das próprias investigações e utilizam as informações para resolver problemas ou para comunicar ideias e descobertas que fazem. Por isso, o professor deve valorizar as atividades de:
  • Número A criança começa a construir o conceito de número por meio de experiências de contagem, agrupamento e comparação. Duas noções marcam o avanço da criança na sua compreensão do número: a correspondência um a um e a conservação. Porém, a criança precisa atravessar um período de desenvol- vimento antes de chegar à compreensão dessas duas noções. Fazer a correspondência um a um envolve colocar lado a lado, um a um, dois ou mais grupos de objetos e, ao acabar de dispô-los dessa forma e perceber que não fcou nenhum de fora, notar que a disposição demonstra concretamente que há o mesmo número de objetos nos dois grupos. Por volta dos três anos de idade, a criança começa a per- ceber que duas espécies de objetos podem se emparelhar uma a uma (quadrado grande e quadrado pequeno), mas não percebe que os dois conjuntos são iguais em número quando há o mesmo número de fguras grandes e pequenas, a não ser que estejam ordenados da mesma maneira (em duas flas de comprimento igual). A noção de conservação é a capacidade de perceber que o número de objetos de um conjunto mantém-se constante, independentemente do modo como esses objetos são colo- cados ou ordenados fsicamente. Para desenvolver essas noções é importante proporcio- nar atividades de:
  • comparação de quantidades Para as crianças de três ou quatro anos é inútil e frus- trante que sua lógica seja corrigida para se adaptar à lógica do adulto, por não terem desenvolvido uma base sufciente de compreensão. Para que aprenda a fazer juízos mais amadurecidos so- bre quantidades, a criança precisa de oportunidades para exercitar suas capacidades numéricas. A fm de encorajar e apoiar a criança na comparação da quantidade dos objetos, sugerimos proporcionar materiais contínuos (materiais que podem ser medidos e vertidos de um recipiente para outro, mas não podem ser divididos em partes contáveis: água, areia, farinha, sal) e materiais des- contínuos (materiais que possam ser dispostos em fla e contados, tais como contas, blocos, carros, bonecas, botões, latas...). Enquanto a criança trabalha com os materiais, o professor deve fazer perguntas sobre o algarismo e a quan- tidade e pedir que explique suas respostas. Incentivar a criança a reordenar os materiais que está comparando. Outra sugestão é, ao ler para as crianças livros e revistas com fotografas ou gravuras, o professor estimulá-las a com- parar a quantidade de objetos e perguntar por que razão pensa que em um determinado grupo há mais objetos do que em outro.
    • ordenação de dois conjuntos de objetos em correspondência um a um Sugerimos que se disponibilizem às crianças materiais que se adaptem uns aos outros para a correspondência um a um, como formas e bolinhos, bonecas e chapéus, jarros e recipientes, etc. Estimular as crianças a criar os seus próprios conjuntos de materiais para correspondência um a um também é reco- mendável. Durante as refeições, incentive os alunos a arru- mar as mesas, colocando um guardanapo para cada prato, talheres e copos para cada criança, etc. Outra possibilidade é fazer jogos que incluam a correspondência um a um, como os jogos de cadeiras, cartas, etc.
    • contagem de objetos É importante que o professor estimule as crianças a contar objetos, proporcionando conjuntos de objetos contáveis e re- lacionando o ato de contar ao trabalho realizado das crianças. Deve-se também encorajar as crianças a usar os números em correspondência um a um com os objetos que estão contando, porque isso contribui para o desenvolvimento do desenvolver o conceito de que cada objeto só pode ser contado uma vez.
    • Tempo As noções relacionadas a tempo são apreendidas muito lentamente pelas crianças pequenas. Somente a partir dos três anos elas começam a perceber o tempo como um con- tínuo, e os acontecimentos passam a ter uma dimensão de “antes” e “depois”. A fm de que comecem a pensar nos acontecimentos passados por ordem sequencial e aprendam as palavras que os adultos utilizam para representar o tempo, várias ações podem ser realizadas pelo professor, como: antecipação ver- bal de acontecimentos futuros; estímulo à representação de acontecimentos passados; utilização de unidades conven- cionais de tempo ao falar sobre acontecimentos passados e futuros; comentário sobre a ordem dos acontecimentos realizados pelas crianças, etc.

Exploração do mundo físico, natural e socio-

cultural

As crianças vivem em um meio repleto de produtos da ciência e da tecnologia, e buscam entender e compreender esse mundo que as cerca, manipulando objetos e experi- mentando ações. Da mesma forma, procuram entender os fenômenos da natureza e da sociedade em que vivem.

Brincar com sombra, descobrir se um objeto futua ou não, criar explicações sobre isso, deslocar objetos em super- fícies planas e inclinadas variando a velocidade e observan- do os resultados, tudo isso são experiências realizadas para mediar a apropriação do conhecimento. Dentre as atividades a serem propostas, destacamos as que contemplem:

  • identifcação e descrição de formas Fornecer grande variedade de materiais com formas identifcáveis e incentivar as crianças a repararem em outras formas que compõem o ambiente, ajudando-as a identifcar as diferentes estruturas existentes (como edifícios, janelas, portas, árvores, mobílias).
  • reconhecimento de objetos pelo som, tato, gosto e cheiro Para interpretar seu estímulo sensorial, a criança deve conhecer o objeto a que se refere. Por exemplo, se uma criança ouve pela primeira vez o som de um violão, sem nunca ter visto ou tocado num violão, não conseguirá saber o que está produzindo aquele som. Quando a criança já teve uma grande variedade de experiências, consegue identificar muitos objetos pe- los estímulos sensoriais e imaginar o objeto total pelas partes que vê, ouve, prova, cheira ou toca. Por isso, o educador deve desenvolver atividades como: colocar objetos conhecidos num saco de papel e fazer com que os alunos tentem identificá-los só pelo tato; pegar um objeto familiar, tapá-lo todo, exceto uma das partes, e pedir aos alunos que o identifiquem; estimular as crian- ças a identificar alguns alimentos só pelo gosto; so- licitar que identifiquem sons familiares, à medida que surgem durante o dia: um avião que passa, uma sirene, um trovão, etc.
  • representação de situações características de sua realida- de sociocultural As representações não verbais (as imagens mentais) do- minam o pensamento da criança pequena. A capacidade de representar o conhecimento do mundo por modalidades e meios diversos deve ser desenvolvida, pois representa um elemento importante em qualquer processo do pensamento criativo. As brincadeiras do tipo faz de conta devem fazer parte da rotina escolar, com o professor disponibilizando mate- riais, como fgurinos, adereços, objetos de uso cotidiano nos lares, de modo a permitir que as crianças os explorem na materialização de sua imaginação.

Investigação das linguagens artísticas

As linguagens artísticas são fundamentais para que as crianças ampliem sua sensibilidade e expressividade. Além disso, nas diferentes situações em que são convidadas a ob- servar e interagir com efeitos de sons, luzes, cores e cenários, imagens, gestos, falas e obras elaboradas por artistas e por elas mesmas, essas linguagens permitem-lhes realizar pes- quisas e experimentações, ampliando sua familiaridade com os materiais e processos que estão implicados nos diferentes fazeres artísticos. Na Educação Infantil, são inúmeras as atividades em que as crianças irão explorar os materiais e instrumentos de expressão artística. Por isso, eles devem ser apresenta- dos a elas desde muito cedo, tomando-se o cuidado de não sobrecarregá-las com muitas opções ao mesmo tempo. É im- portante que paulatinamente descubram as potencialidades de cada um deles, realizando comparações de seus efeitos nas suas produções. Assim, recomendamos que se proponham atividades em que haja:

  • uso de materiais para expressão plástica Primeiro o professor deve introduzir os materiais consi- derados secos, como o bastão de cera, o lápis de cor, o giz e o carvão. Aos poucos, pode apresentar os materiais aquosos, como as tintas guache, a cola, a aquarela, a anilina. De- monstre sempre os modos de utilizá-los, inicialmente ape- nas com as mãos e, com o desenvolvimento das habilidades dos alunos, com o auxílio de instrumentos, como palitos de madeira, rolinhos de espuma, pincéis de cerdas largas, etc.
  • exploração de suportes variados Os desenhos podem ser feitos inicialmente em caixas de areia, em que as crianças se expressam usando os dedos, as mãos. A lousa, ou uma placa de madeira, pode ser usada para explorar o giz e os bastões de cera. Grandes pedaços de papel podem ser dispostos na classe para atividades em grupo, o que tornará mais divertido a descoberta dos mate- riais aquosos. Outros suportes poderão ser experimentados, de acordo com a realidade de recursos da sua escola.
  • investigação de instrumentos sonoros Proporcione às crianças objetos sonoros e proponha ati- vidades lúdicas em que possam explorar modos de obter a sonoridade. Ao apresentar as músicas e canções propos- tas no material e outras do repertório do professor, mostre modos de compor sons para acompanhá-las explorando as mãos, os pés, o corpo todo, e, com o tempo, instrumentos musicais próprios para as crianças.

InfantIl 1 (MInIMatERnal)

  • Reconhecimento de semelhanças e diferenças pela compa- ração de atributos em relação ao tamanho.
  • Reconhecimento dos números em situações do cotidia- no, compreendendo gradativamente a função social deles.
  • Construção e utilização gradativa de conceitos matemáti- cos, percebendo no espaço situações que envolvam no- ções de posição, como: em cima, embaixo, dentro, fora, perto, longe, frente, atrás, ao lado de.
  • Construção da noção de tempo através da vivência de di- ferentes momentos que se sucedem ao longo do dia.
  • Aquisição gradativa de hábitos de higiene relacionados às atividades diárias.
  • Exploração e identificação do som de instrumentos musi- cais conhecidos.
  • Audição e apreciação de diferentes estilos musicais. CADERNO 2 Eixo temático : A FAMÍLIA História : CACHINHOS DOURADOS Principais experiências de aprendizagem :
  • Participação em situações de brincadeiras e jogos que permitem a movimentação e a exploração do espaço e a observação de si mesmo e dos colegas.
  • Utilização das habilidades motoras, como preensão mais exata, locomoção mais coordenada para explorar e intera- gir com o meio.
  • Utilização dos órgãos sensoriais para explorar e conhe- cer o mundo dos objetos: texturas, cores, sabores e sons.
  • Participação na organização e arrumação dos materiais da classe, após brincadeiras e atividades.
  • Percepção de que as pessoas diferem umas das outras pelas características físicas: altura, cor da pele, cor do ca- belo, etc.
  • Leitura das imagens apresentadas a fim de compreendê- -las: apontando elementos indicados pelo professor, falan- do o nome dos que conhece, identificando ações que po- dem ser inferidas por meio da observação.
  • Identificação de objetos, animais, personagens nos dife- rentes suportes oferecidos: livros, revistas, imagens, brin- quedos, quando apontados pelo adulto, falando o nome dos que conhece. CADERNO 1 Eixo temático : O CORPO História : OS TRÊS PORQUINHOS Principais experiências de aprendizagem :
  • Reconhecimento da própria imagem e a dos colegas, identificando e comparando semelhanças e diferenças físicas.
  • Reconhecimento do próprio nome ao ser chamado durante as diferentes situações.
  • Identificação das diferentes partes do corpo, apontando-as e nomeando-as em si e no outro.
  • Análise de imagens de figuras humanas, em fotografias e representações plásticas, descrevendo-as e imitando com o corpo suas posturas.
  • Representação gradativa da figura humana, seja em partes ou inteira.
  • Participação em brincadeiras diversas, interagindo com os colegas.
  • Utilização da linguagem oral, ampliando progressiva- mente o vocabulário, construindo frases mais corretas e complexas.
  • Utilização da linguagem não verbal como suporte da co- municação oral, expressando-se através de mímicas ou gestos.
  • Interpretação de imagens, apontando elementos indicados pelo adulto, falando o nome dos que conhece.
  • Desenvolvimento do processo de letramento, por meio da participação de práticas do uso social da leitura e da escrita.
  • Participação em atividades que envolvam histórias e brincadeiras, jogos e canções, que digam respeito às tradições culturais da sua comunidade e de outros grupos.
  • Utilização de diversos materiais e instrumentos de expres- são plástica para ampliar seus recursos expressivos.
  • Desenvolvimento das habilidades motoras por meio de movimentos e deslocamentos, alternando diferentes dire- ções e velocidade.
  • Aperfeiçoamento das habilidades manuais, manipulando materiais de expressão gráfica, objetos e brinquedos di- versos.
  • Construção da noção de espaço, explorando e manipulan- do objetos tridimensionais.

InfantIl 1 (MInIMatERnal)

  • Participação em situações de conversa com os colegas e o professor (roda de conversa e pela iniciativa da própria criança), ampliando seus recursos expressivos.
  • Utilização de materiais que servem para riscar (giz de cera, tintas variadas, cola colorida, carvão, etc.) para expressar ideias, sentimentos e elementos da cultura.
  • Desenvolvimento do processo de letramento, por meio da participação de práticas do uso social da leitura e da escrita.
  • Comunicação com o outro por meio da linguagem oral com a intenção de informar algo referente a si próprio, expressando-se cada vez mais com clareza e fluência.
  • Identificação de passagens de histórias a partir das imagens e ilustrações que lhes são apresentadas, apon- tando a cena que se refere à história indicada pelo adulto.
  • Manuseio de diferentes suportes de escrita, produzindo rabiscos e garatujas, ampliando a percepção sobre a fun- ção e o significado dos seus registros.
  • Ampliação dos conhecimentos sobre as regras numéricas, utilizando a contagem oral nas brincadeiras, jogos e situa- ções nas quais os educadores e as crianças reconheçam sua necessidade.
  • Representação de quantidades com os dedos ou com ou- tros objetos físicos, para resolver situações-problema (idade, etc.).
  • Exploração e investigação dos objetos, utilizando a lingua- gem para descrever seus atributos: cor, tamanho, forma, espessura, peso, texturas, etc.
  • Reconhecimento das diferenças e semelhanças entre a própria organização familiar e a de outras crianças.
  • Identificação dos membros da própria família e de seus respectivos nomes.
  • Reconhecimento de algumas regras nas situações lúdicas de brincadeiras.
  • Participação em brincadeiras e jogos, experenciando a convivência coletiva. CADERNO 3 Eixo temático : CULTURA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA História : LENDAS E FáBULAS DE ORIGEM AFRICANA Principais experiências de aprendizagem : - Participação em atividades que envolvem histórias, brinca- deiras, jogos e canções que digam respeito a cultura afri- cana e afro-brasileira. - Participação em atividades que envolvem a confecção de brinquedos e instrumentos musicais ligados à cultura afri- cana e afro-brasileira. - Ampliação das relações sociais, aprendendo aos poucos a respeitar a diversidade étnico-cultural. - Desenvolvimento de comportamentos de ajuda e colabo- ração. - Utilização de diferentes linguagens (corporal, musical, oral) para expressar ideias, sentimentos e necessidades. - Identificação de alguns animais africanos e brasileiros em fotografias, gravuras e livros, aprendendo o nome de al- guns deles. - Imitação das características físicas de alguns animais como andar de formas diferentes, fazer sons, utilizando o corpo como ferramenta para explorar diferentes movimentos. - Participação em situações de conversa com os colegas e o professor (roda de conversa e pela iniciativa da própria criança), ampliando seus recursos expressivos. - Utilização de materiais que servem para riscar (giz de cera, tintas variadas, cola colorida, carvão, etc.), para expressar ideias, sentimentos e elementos da cultura. - Desenvolvimento do processo de letramento, por meio da participação de práticas do uso social da leitura e da escrita. - Ampliação das possibilidades de expressão corporal em cantigas de roda, danças folclóricas e em danças improvi- sadas. - Participação em momentos de contar e ler histórias, fazen- do vozes de personagens, sons de fenômenos naturais. - Ampliação do vocabulário por meio de diálogo, canções e histórias, internalizando novas palavras e expressões. - Reconhecimento de diferentes sons, explorando instru- mentos musicais feitos de sucatas ou não. - Utilização de materiais variados para confecção de brin- quedos, acessórios e objetos variados. - Desempenho de diferentes papéis nas situações de faz de conta (jogos simbólicos). - Desenvolvimento de atitudes de cuidados em relação aos animais, percebendo a importância da preservação das espécies para a manutenção da vida na terra. - Participação de atividades que envolvam processos de culinária.