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2) Se os recursos de terceiros têm seu vencimento em maior escala a curto ( circulante) ou a longo prazo (PNC). Observe que uma participação de capital de ...
Tipologia: Notas de estudo
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Sabe-se que no ativo é que são aplicados os recursos, que têm sua origem, ou seja, são financiados, em capitais de terceiros (PE = PC + PÑC) e capitais próprios (PL), que são as fontes de capital. Passivo Exigível = fontes externas Patrimônio Líquido = fontes internas. Estes indicadores informam, por exemplo: 1 ) Se a empresa se utiliza mais de recursos de terceiros ou de recursos oriundos dos proprietários. 2 ) Se os recursos de terceiros têm seu vencimento em maior escala a curto ( circulante) ou a longo prazo (PNC). Observe que uma participação de capital de terceiros exagerada em relação ao capital próprio torna a empresa vulnerável a qualquer oscilação por ventura existente.
Este índice demonstra a relação existente entre os subgrupos componentes do Ativo Não Circulante, exceto o Realizável a Longo Prazo (Investimentos, Imobilizado e Intangível) e os capitais próprios. Esses subgrupos (Investimentos, Imobilizado e Intangível), consistem em um conjunto de bens e direitos que a empresa não tem a intenção de alienar. Assim, seria interessante que a empresa não tivesse dívida a pagar relativa a eles (pois iria ter de tirar recursos de algum outro lugar). Assim, é recomendável que os bens e direitos registrados no Ativo Investimentos, Imobilizado e Intangível sejam financiados por recursos próprios, de forma a manter uma confortável situação financeira.
Sob outro prisma, é interessante notar que as empresas são constituídas com a finalidade de gerarem riqueza, patrimônio e lucro aos seus proprietários, além de outros aspectos sociais (função social). Neste sentido, a aplicação dos recursos disponíveis (capitais próprios e de terceiros) deve dar preferência às atividades operacionais, isto é, ao giro comercial ou industrial da entidade. Desta forma, os recursos a serem aplicados no Ativo Investimentos, Imobilizado ou Intangível devem estar limitados ao estritamente necessário para o exercício de suas atividades operacionais, ou seja, a empresa deve racionalizar a aplicação dos recursos nos elementos do Ativo não-circulante que não pretende alienar (quais sejam aqueles referentes ao antigo Ativo Permanente) de forma a não comprometer a sua finalidade própria.
Capital Circulante Próprio. Em decorrência da análise deste índice, pode-se identificar a existência ou não de Capital Circulante Próprio, isto é, se há sobras de recursos próprios em relação às aplicações nos elementos do ativo não-circulante Investimentos, Imobilizado e Intangível). CCP = Patrimônio Líquido - Ativo não-circulante Investimentos - Ativo não-circulante Imobilizado - Ativo não-circulante Intangível.
A existência de Capital Circulante Próprio indica que a empresa possui recursos próprios aplicados em seu giro operacional, pois seus capitais próprios não estão totalmente comprometidos com o Ativo Investimentos, Imobilizado ou Intangível. Em análise contrária, se o Capital Circulante Próprio , calculado matematicamente pela fórmula acima indicada, for negativo, a empresa estará utilizando recursos de terceiros em suas imobilizações, o que poderá comprometer sua saúde financeira, já que o retorno destas aplicações, via de regra, se dá a longo prazo (em outras palavras, pode ocorrer da empresa ter de pagar pelos ativos antes de ter auferido lucro suficiente com sua utilização). Neste caso, é recomendável que a captação de recursos seja através de financiamentos de longo prazo, evitando-se o comprometimento do capital de giro.
O Índice de Imobilização de Recursos Permanentes , também conhecido como Índice de Imobilização de recursos não correntes, complementa o estudo do Índice de Imobilização do Patrimônio Líquido ao apresentar a relação existente entre o ativo não-circulante - Imobilizado, Investimentos e Intangível e o Patrimônio Líquido acrescido passivo não- circulante – PÑC. Contextualizando a questão, podemos perceber que, quando o índice de imobilização do PL é superior à unidade (ou seja, quando o capital circulante próprio é positivo), certamente o índice de imobilização de recursos permanentes também será superior à unidade. Ora, se o valor do PL já é suficiente para a aquisição de todo os elementos do ativo para os quais não há intenção de alienação (componentes do antigo Ativo Permanente e atualmente pertencentes aos grupos Investimentos, Imobilizado e Intangível, do ativo não-circulante), certamente o valor do PL, acrescido do valor do antigo PELP (atualmente PÑC), será mais do que suficiente para aquisição do ativo Imobilizado, Investimentos e Intangível.
O estudo deste índice, portanto, é indicado nas situações em que a equação do Capital Circulante Próprio, vista anteriormente, apresenta resultado negativo (ou seja, quando o índice de imobilização do PL é superior à unidade). Neste caso, o valor aportado pelos sócios (PL) é insuficiente para financiamento de todo os elementos do ativo para os quais não haja intenção de alienação e, assim, há que se pesquisar a origem dos recursos, complementares ao Patrimônio líquido, que foram aplicados na aquisição do ativo não- circulante Investimentos, Imobilizado e Intangível.
Pela análise deste índice, juntamente com o índice de imobilização do PL, é possível identificar o perfil dos capitais de terceiros aplicados nos ativos não-circulantes Investimentos, Imobilizado e Intangível (verificando-se se esses elementos estão sendo adquirido com recursos de curto ou de longo prazo). Assim, quanto menor for o índice de imobilização de recursos permanente , mais confortável será a situação financeira da empresa. Portanto, quando o índice for menor que a unidade (situação desejável), tem-se o indicativo de que a empresa não está imobilizando recursos de terceiros, cujos vencimentos se darão no curto prazo (situação que seria – teoricamente – perigosa).
Desta forma, se a relação for superior à unidade, tem-se um indicativo de que a situação financeira e econômica pode estar comprometida, pois os capitais próprios não são suficientes para pagar as dívidas da empresa. Esse índice é de grande utilidade para quem empresta dinheiro à empresa. O financiador está preocupado em saber se, com o seu empréstimo, a empresa ficaria – ainda – apta a garantir o pagamento. Assim, quanto menor for o índice de Participação de Capitais de Terceiros , melhor será a situação econômica e financeira da empresa. Quando o índice for menor que a unidade (situação desejável), tem-se o indicativo de que os capitais de terceiros estão garantidos pelos capitais próprios.
Desta forma, se a relação for superior à unidade, tem-se um indicativo de que a situação financeira e econômica pode estar comprometida, pois os capitais próprios não são suficientes para pagar as dívidas da empresa. Esse índice é de grande utilidade para quem empresta dinheiro à empresa. O financiador está preocupado em saber se, com o seu empréstimo, a empresa ficaria – ainda – apta a garantir o pagamento. Assim, quanto menor for o índice de Participação de Capitais de Terceiros , melhor será a situação econômica e financeira da empresa. Quando o índice for menor que a unidade (situação desejável), tem-se o indicativo de que os capitais de terceiros estão garantidos pelos capitais próprios.