AULA DE IMUNOLOGIA – 11/03
- Os tecidos são os primeiros defensores contra “invasores” no corpo.
- As principais células defensoras são os macrófagos, os quais detectam, a
partir de seus receptores, “corpos estranhos”. Ademais, libera citocinas
(proteína que interfere no comportamento de células vizinhas) e quimiocinas (é
um tipo de citocina; tem efeito quimiotático, isto é, atrai novas células
inflamatórias para o tecido), de forma a sinalizarem as infecções ali existentes,
fazendo com que os macrófagos ou os neutrófilos sejam recrutados até o local
que necessita de amparo.
- Nem todas as citocinas apresentam efeito quimiotático.
- A inflamação, que é benéfica para o corpo, recruta células para o combate
das infecções. Ademais, é a partir dela que há o aumento da linfa, carregando
o microorganismo para o linfonodo.
- Sinais de inflamação: calor, dor, inchaço (edema) e rubor. No geral, tais
características são respostas da corrente sanguínea às citocinas liberadas. Um
exemplo disso é a vasodilatação, a qual é responsável pelo calor e pelo rubor,
além de certa pulsação. Além disso, há aumento da permeabilidade dos vasos,
de forma que haja a liberação de células e de plasma para os tecidos,
edemaciando a região. Ademais, por meio das células liberados pelos vasos,
há a liberação de substâncias pró-inflamatórias, que causa a dor.
- Macrófagos > Citocinas > Sinais de inflamação.
- A discriminação entre o próprio e o não próprio decorre de receptores que
reconhecem os padrões me microorganismos (PRRS), reconhecendo os
padrões moleculares associados aos patógenos (PAMPS). Um exemplo disso
é a manose, a qual os humanos não possuem. Resumo: os PAMPS são
reconhecidos através dos PRRS.
- Em a infecção não sendo sanada pela imunidade inata, o sistema adaptativo
entra em ação, que é ativado, por meio de coestimuladores, nos linfonodos,
