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Imunidade Inata e os mecanismos de ação constituintes., Resumos de Fisiologia Humana

Você tá sem tempo para compreender os mecanismos de ação relacionados à imunidade inata? com esse resumo ficará fácil de solucionar essa questão.

Tipologia: Resumos

2024

À venda por 08/09/2024

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Mecanism d açã d defes n fas inat
A imunidade inata é a primeira linha de defesa do corpo contra infecções e é uma
resposta rápida e não específica a patógenos, como bactérias, vírus, fungos e parasitas.
Ela envolve várias barreiras físicas, químicas, e celulares que atuam de forma
coordenada para impedir a entrada de patógenos no organismo e eliminar os que
conseguem superar essas barreiras iniciais. Aqui está uma explicação detalhada dos
mecanismos de defesa na fase inata:
1. Barreiras Físicas e Químicas
Essas barreiras são a primeira linha de defesa e impedem a entrada de patógenos no
corpo.
Pele: Atua como uma barreira física que impede a entrada de microrganismos.
Além disso, a pele secreta substâncias como o suor e o sebo, que têm propriedades
antimicrobianas.
Membranas Mucosas: Revestem os tratos respiratório, gastrointestinal, e
urogenital. Estas superfícies secretam muco, que pode aprisionar patógenos.
Flora Normal: Microrganismos que vivem de forma comensal nas superfícies do
corpo, como na pele e no intestino, competem com patógenos por espaço e
nutrientes, ajudando a prevenir infecções.
Secreções: Substâncias como saliva, lágrimas e secreções gástricas contêm
enzimas (como lisozima) e ácidos que destroem microrganismos.
2. Células de Defesa
Quando os patógenos superam as barreiras físicas e químicas, células especializadas do
sistema imunológico inato entram em ação:
Fagócitos: Incluem neutrófilos e macrófagos, que englobam e digerem patógenos
através da fagocitose.
Neutrófilos: São os primeiros a chegar ao local da infecção e fagocitam os
microrganismos invasores.
Macrófagos: Além de fagocitar, também produzem citocinas que ajudam a
coordenar a resposta imune.
Células NK (Natural Killers): São responsáveis por destruir células infectadas
por vírus e células tumorais. Elas reconhecem e induzem a morte de células que
apresentam sinais de infecção ou transformação maligna.
Células Dendríticas: Atuam como sentinelas, capturando patógenos e
apresentando seus antígenos às células do sistema imunológico adaptativo,
iniciando a resposta específica.
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Baixe Imunidade Inata e os mecanismos de ação constituintes. e outras Resumos em PDF para Fisiologia Humana, somente na Docsity!

Mecanism d açã d defes n fas inat

A imunidade inata é a primeira linha de defesa do corpo contra infecções e é uma resposta rápida e não específica a patógenos, como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Ela envolve várias barreiras físicas, químicas, e celulares que atuam de forma coordenada para impedir a entrada de patógenos no organismo e eliminar os que conseguem superar essas barreiras iniciais. Aqui está uma explicação detalhada dos mecanismos de defesa na fase inata:

1. Barreiras Físicas e Químicas

Essas barreiras são a primeira linha de defesa e impedem a entrada de patógenos no corpo. Pele: Atua como uma barreira física que impede a entrada de microrganismos. Além disso, a pele secreta substâncias como o suor e o sebo, que têm propriedades antimicrobianas. Membranas Mucosas: Revestem os tratos respiratório, gastrointestinal, e urogenital. Estas superfícies secretam muco, que pode aprisionar patógenos. Flora Normal: Microrganismos que vivem de forma comensal nas superfícies do corpo, como na pele e no intestino, competem com patógenos por espaço e nutrientes, ajudando a prevenir infecções. Secreções: Substâncias como saliva, lágrimas e secreções gástricas contêm enzimas (como lisozima) e ácidos que destroem microrganismos.

2. Células de Defesa

Quando os patógenos superam as barreiras físicas e químicas, células especializadas do sistema imunológico inato entram em ação: Fagócitos: Incluem neutrófilos e macrófagos, que englobam e digerem patógenos através da fagocitose. Neutrófilos: São os primeiros a chegar ao local da infecção e fagocitam os microrganismos invasores. Macrófagos: Além de fagocitar, também produzem citocinas que ajudam a coordenar a resposta imune. Células NK (Natural Killers): São responsáveis por destruir células infectadas por vírus e células tumorais. Elas reconhecem e induzem a morte de células que apresentam sinais de infecção ou transformação maligna. Células Dendríticas: Atuam como sentinelas, capturando patógenos e apresentando seus antígenos às células do sistema imunológico adaptativo, iniciando a resposta específica.

3. Proteínas do Sistema Complemento

O sistema complemento é um conjunto de proteínas plasmáticas que, quando ativadas, ajudam a eliminar patógenos de várias maneiras: Opsonização: As proteínas do complemento se ligam à superfície dos patógenos, marcando-os para fagocitose. Formação do Complexo de Ataque à Membrana (MAC): Algumas proteínas do complemento se juntam para formar poros na membrana dos patógenos, levando à sua morte. Recrutamento de Células Imunes: O complemento também atrai fagócitos para o local da infecção, aumentando a eficiência da resposta imune.

4. Resposta Inflamatória

A inflamação é uma resposta coordenada que ajuda a isolar a infecção e recrutar células imunes para o local: Vasodilatação: Aumenta o fluxo sanguíneo para a área afetada, resultando em calor e vermelhidão. Aumento da Permeabilidade Vascular: Permite que células imunes, proteínas do complemento e outros mediadores inflamatórios entrem nos tecidos afetados. Quimiotaxia: Substâncias químicas atraem neutrófilos e outros fagócitos para o local da infecção. Dor: Mediadores inflamatórios sensibilizam os nervos, causando dor e servindo como um alerta para o corpo.

5. Interferons

São proteínas produzidas por células infectadas por vírus que alertam as células vizinhas e as tornam mais resistentes à infecção viral. Também ativam células NK e aumentam a apresentação de antígenos.

Resumo:

A imunidade inata é uma defesa rápida e não específica que envolve barreiras físicas e químicas, células fagocitárias, proteínas do complemento, resposta inflamatória e produção de interferons. Essas defesas trabalham juntas para impedir a entrada de patógenos e, caso ocorra uma infecção, eliminá-los rapidamente antes que possam causar danos significativos ao corpo. A imunidade inata serve como a primeira linha de defesa e também desempenha um papel importante na ativação e direcionamento da imunidade adaptativa, que é mais específica e gera memória imunológica.

Clivagem de C3: A C3 convertase cliva C3 em C3a e C3b, com C3b se ligando à superfície do patógeno.

  1. Via Alternativa Iniciação: A via alternativa é ativada espontaneamente, sem a necessidade de anticorpos ou lectinas. Pequenas quantidades de C3 são continuamente clivadas em C3a e C3b. O C3b pode se ligar a superfícies de patógenos se não for rapidamente inativado. Amplificação: Quando C3b se liga a uma superfície, interage com o Fator B, que é clivado pelo Fator D para formar o complexo C3bBb, uma C3 convertase da via alternativa. Clivagem de C3: A C3 convertase da via alternativa cliva mais C3, amplificando a resposta e gerando mais C3b para opsonização e ativação de outras proteínas do complemento.

Efeitos da Ativação do Sistema Complemento

Após a ativação de C3, ocorrem várias respostas importantes: Opsonização: O C3b se liga à superfície dos patógenos, marcando-os para fagocitose por células fagocitárias (como macrófagos e neutrófilos) que possuem receptores para C3b. Inflamação: Fragmentos como C3a, C4a e C5a atuam como anafilatoxinas, promovendo a inflamação ao aumentar a permeabilidade vascular e atrair células imunológicas para o local da infecção. Lise Celular: A clivagem de C5 pelo complexo C5 convertase resulta em C5b, que se liga aos componentes C6, C7, C8 e C9 para formar o Complexo de Ataque à Membrana (MAC). O MAC cria poros na membrana dos patógenos, levando à sua lise e morte.

Resumo:

O sistema complemento é uma parte essencial da imunidade inata, composto por proteínas que, quando ativadas, desencadeiam uma cascata de reações que resultam na opsonização, inflamação e lise de patógenos. As três vias de ativação do complemento (clássica, das lectinas e alternativa) convergem na ativação de C3, que é crucial para a execução dessas funções imunes.