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IMPLANTAÇÃO DA FARMÁCIA VIVA NO DUCE LAR, Trabalhos de Farmácia

Este trabalho tem como objetivo mostrar a possibilidade de utilização da farmácia viva como alternativa de tratamento para os idosos. Para elaboração desse trabalho foi realizado um levantamento de plantas medicinais que apresentam fácil cultivo e que tem grande utilização popular, para tal foram selecionados 30 artigos que tratavam do assunto. Através deste trabalho, é possível entender que as condições de vida e saúde dos idosos, que se encontram nas ILPI, depende da forma que são tratados.

Tipologia: Trabalhos

2021

À venda por 10/12/2021

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Anderson de Oliveira Santana1; Erika Souza Vieira2; Isabella Cristhina M. N.
Mascarenhas3; Ivanna Karla da Silva Cerqueira4; Marielle Santos Figueiredo5;
Rafael Santos Figueiredo6; Vanessa Ferreira dos Santos7
IMPLANTAÇÃO DA FARMÁCIA VIVA NO DUCE LAR
IMPLEMENTATION OF THE VIVA PHARMACY IN THE DUCE
Centro Universitário UNIRB, abr./ jun. 2021
1
Graduando 9ª semestre de Farmácia, Centro Universitário de Alagoinhas.
2 Professora da disciplina Controle Biológico e Microbiológico De Alimentos, Medicamentos e
Cosméticos do Centro Universitário UNIRB.
3 Graduanda 7ª semestre de Farmácia, Centro Universitário de Alagoinhas.
4 Graduanda 10ª semestre de Farmácia, Centro Universitário de Alagoinhas.
5 Graduanda 7ª semestre de Farmácia, Centro Universitário de Alagoinhas.
6 Graduando 9ª semestre de Farmácia, Centro Universitário de Alagoinhas.
1
Graduanda 1
0ª semestre de Farmácia, Centro Universitário de Alagoinhas.
RESUMO
Apesar da implementação de políticas públicas
de utilização de plantas medicinais e
fitoterápicos ser recente, a sua utilização para
fins medicinais acontece a muitos anos,
sobretudo pelos idosos. Neste contexto este
trabalho tem como objetivo mostrar a
possibilidade de utilização da farmácia viva
como alternativa de tratamento para os idosos
que residem no Dulce Lar. Para elaboração
desse trabalho foi realizado um levantamento de
plantas medicinais com base em dois critérios,
plantas que apresentam fácil cultivo e plantas
que tem grande utilização popular, para tal
foram selecionados 30 artigos que tratavam do
assunto plantas medicinais, farmácia verde
artigos que tratavam sobre as plantas
medicinais selecionadas. O levantamento do
uso de plantas no tratamento de enfermidades
permite conhecer suas propriedades curativas e
as reações tóxicas associadas ao consumo
inadequado e/ou exagerado e confirma que os
conhecimentos e as culturas tradicionais podem
contribuir para a conservação em longo prazo
da biodiversidade dos ecossistemas. Existe
portanto, a necessidade de introduzir hábitos
saudáveis, e as farmácias vivas propiciam isso,
sobretudo por se constituir em um importante
“celeiro” de princípios ativos que podem ser
encontrados nas PM e que trazem resultados
eficazes se utilizadas de forma correta.
Palavras-chave: Idosos, Plantas Medicinais,
Farmácia Viva.
Although the implementation of public policies
for the use of medicinal plants and herbal
medicines is recent, their use for medicinal
purposes has been happening for many years,
especially by the elderly. In this context, this
work aims to show the possibility of using live
pharmacy as an alternative treatment for the
elderly living in Dulce Lar. For the elaboration
of this work, a survey of medicinal plants was
carried out based on two criteria, plants that
are easy to grow and plants that have great
popular use. For this purpose, 30 articles were
selected that dealt with the subject of
medicinal plants, green pharmacy articles that
dealt with selected medicinal plants. The
survey of the use of plants in the treatment of
diseases allows us to know their curative
properties and the toxic reactions associated
with inadequate and/or exaggerated
consumption, and confirms that knowledge
and traditional cultures can contribute to the
long-term conservation of biodiversity in
ecosystems. there is a need to introduce
healthy habits, and live pharmacies provide
this, especially because they constitute an
important “barn” of active principles that can
be found in PM and that bring effective results
if used correctly.
Keywords: Elderly, Medicinal Plants, Live
Pharmacy.
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Anderson de Oliveira Santana^1 ; Erika Souza Vieira^2 ; Isabella Cristhina M. N. Mascarenhas^3 ; Ivanna Karla da Silva Cerqueira^4 ; Marielle Santos Figueiredo^5 ; Rafael Santos Figueiredo^6 ; Vanessa Ferreira dos Santos^7

IMPLANTAÇÃO DA FARMÁCIA VIVA NO DUCE LAR

IMPLEMENTATION OF THE VIVA PHARMACY IN THE DUCE

Centro Universitário UNIRB, abr./ jun. 2021 (^1) Graduando 9ª semestre de Farmácia, Centro Universitário de Alagoinhas. (^2) Professora da disciplina Controle Biológico e Microbiológico De Alimentos, Medicamentos e Cosméticos do Centro Universitário UNIRB. (^3) Graduanda 7ª semestre de Farmácia, Centro Universitário de Alagoinhas. (^4) Graduanda 10ª semestre de Farmácia, Centro Universitário de Alagoinhas. (^5) Graduanda 7ª semestre de Farmácia, Centro Universitário de Alagoinhas. (^6) Graduando 9ª semestre de Farmácia, Centro Universitário de Alagoinhas. (^1) Graduanda 10ª semestre de Farmácia, Centro Universitário de Alagoinhas.

RESUMO

Apesar da implementação de políticas públicas de utilização de plantas medicinais e fitoterápicos ser recente, a sua utilização para fins medicinais já acontece a muitos anos, sobretudo pelos idosos. Neste contexto este trabalho tem como objetivo mostrar a possibilidade de utilização da farmácia viva como alternativa de tratamento para os idosos que residem no Dulce Lar. Para elaboração desse trabalho foi realizado um levantamento de plantas medicinais com base em dois critérios, plantas que apresentam fácil cultivo e plantas que tem grande utilização popular, para tal foram selecionados 30 artigos que tratavam do assunto plantas medicinais, farmácia verde artigos que tratavam sobre as plantas medicinais selecionadas. O levantamento do uso de plantas no tratamento de enfermidades permite conhecer suas propriedades curativas e as reações tóxicas associadas ao consumo inadequado e/ou exagerado e confirma que os conhecimentos e as culturas tradicionais podem contribuir para a conservação em longo prazo da biodiversidade dos ecossistemas. Existe portanto, a necessidade de introduzir hábitos saudáveis, e as farmácias vivas propiciam isso, sobretudo por se constituir em um importante “celeiro” de princípios ativos que podem ser encontrados nas PM e que trazem resultados eficazes se utilizadas de forma correta. Palavras-chave: Idosos, Plantas Medicinais, Farmácia Viva.

ABSTRACT

Although the implementation of public policies for the use of medicinal plants and herbal medicines is recent, their use for medicinal purposes has been happening for many years, especially by the elderly. In this context, this work aims to show the possibility of using live pharmacy as an alternative treatment for the elderly living in Dulce Lar. For the elaboration of this work, a survey of medicinal plants was carried out based on two criteria, plants that are easy to grow and plants that have great popular use. For this purpose, 30 articles were selected that dealt with the subject of medicinal plants, green pharmacy articles that dealt with selected medicinal plants. The survey of the use of plants in the treatment of diseases allows us to know their curative properties and the toxic reactions associated with inadequate and/or exaggerated consumption, and confirms that knowledge and traditional cultures can contribute to the long-term conservation of biodiversity in ecosystems. there is a need to introduce healthy habits, and live pharmacies provide this, especially because they constitute an important “barn” of active principles that can be found in PM and that bring effective results if used correctly. Keywords: Elderly, Medicinal Plants, Live Pharmacy.

INTRODUÇÃO

A Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos foi aprovada através do Decreto Nº 5.813, de 22 de junho de 2006, e tem como objetivo promover o acesso seguro e racional das plantas medicinais (PM) e fitoterápicos, garantindo o uso sustentável da biodiversidade (BRASIL, 2006). Já a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do SUS (PICS) foi instituída pelas portarias Nº 971, de 3 de maio de 2006 e Nº 1.600 de 17 de julho de 2006, tendo como objetivo a prevenção de agravos, a promoção e recuperação da saúde, voltado para o cuidado continuado, humanizado e integral em saúde. Dentre as PICS está elencado a utilização de plantas medicinais e fitoterápicos (BRASIL,

Apesar da implementação de políticas públicas de utilização de plantas medicinais e fitoterápicos ser recente, a sua utilização para fins medicinais já acontece a muitos anos. A utilização de preparações a base de plantas medicinais constitui um conjunto de saberes passados entres as gerações ao longo tempo pela transmissão oral (BRAGANÇA, 1996). O uso e a indicação de plantas medicinais estão atrelados a pessoas idosas, que também contribuem na preparação das formulações (LIMA, 2012). Segundo o Formulário de Fitoterápicos da Farmacopéia Brasileira, plantas medicinais são definidas com espécie vegetal, cultivada ou não utilizada com propósitos terapêuticos e/ou profiláticos. O seu preparo pode ser realizado de diferentes modos, por infusão, decocção, maceração, extrato alcoólico ou não alcoólico, dentre outros. Contudo isso depende da finalidade de aplicação e qual a parte será utilizada no preparo (BRASIL, 2021). A Portaria Nº 886 de 20 de abril de 2010 instituiu a farmácia viva no âmbito no Sistema Único de Saúde, onde deverá ser realizado o cultivo, a coleta, o processamento, o armazenamento de plantas medicinais, a manipulação e a dispensação de preparações magistrais e oficinais de plantas medicinais e fitoterápicos (BRASIL, 2010). Segundo Bailbinot et al (2013), foi realizado uma pesquisa na Pastoral do Idoso no município de Marmeleiro no Paraná com 35 idosos, desses 25 eram mulheres e 10 homens acima de 60 anos, com o objetivo de avaliar a valorização do saber popular e a Centro Universitário UNIRB, abr./ jun. 2021

(AMOROZO, 2002; SILVA et al., 2014). No que diz respeito a indivíduos idosos, existe ainda o fator cultural, uma vez que a maioria deles estão habituados a utilizarem estas plantas com propósito medicinal (VENTURA, 2012). É importante frisar que as plantas medicinais têm recebido uma atenção maior pelos diferentes significados que assumem como um recurso biológico e cultural assim destaca-se seu potencial genético para um surgimento de novas drogas. Um estudo realizado por Szerwieski et al. (2016) realizado no oeste do Paraná sobre o uso de plantas medicinais por idosos da atenção primária, evidenciou que os idosos acompanhados pela atenção primária fazem uso de plantas medicinais e que mesmo possuindo o conhecimento empírico sobre o uso destas, as utilizam de forma correta, porém quando se trata dos efeitos colaterais e toxicidade das plantas foi bem divergente aos descritos na literatura e isso pode ser por diversos fatores que vão desde os genéticos aos psicossociais, ou ainda pode estar relacionado ao modo como esses indivíduos consomem essas plantas. De acordo com Ventura (2012), os idosos, independente do gênero e condição social tendem a querer participar da implantação de projetos que envolvam plantas medicinais, hortas ou qualquer outro do tipo, uma vez que em sua maioria se sente conectados a natureza ao fazerem isso. Szerwieski et al. (2016) identificaram que a maioria dos idosos que plantam e consomem plantas medicinais são do sexo feminino e com baixa escolaridade e em sua maioria as adquiriam em seus quintais ou amigos/vizinhos, e as preparavam de forma aleatória e sem levar em consideração a toxicidade. Idosos em lares de acolhimento, em grande parte não possuem uma equipe técnica presente que possa orientar ao uso correto, e isso é de fato um fator preocupante, já que podem estar se submetendo a riscos enormes de adoecimento e até envenenamento ao utilizar alguma planta fora das concentrações adequadas, além de poderem estar correndo o risco de não terem suas enfermidades tratadas corretamente ao as consumirem em concentrações baixas demais, vindo a posteriormente sobrecarregar os serviços de saúde pública(SILVA;COMIN;SANTOS, 2013). Centro Universitário UNIRB, abr./ jun. 2021

Todos os dados sugerem que é viável e importante a implantação de farmácias vivas em lares de idosos, sobretudo pelo fato de que além de ser eficaz, ainda promove momento de interação e envolvimento destes que possuem um vasto conhecimento sobre essas plantas, ainda que este não seja um conhecimento técnico- científico e na maior parte das vezes não são implantadas por falta de interesse da gestão ou até mesmo pela falta de conhecimento da viabilidade e importância por parte destes. É importante também que haja uma correta orientação quanto uso destas plantas e neste sentido a presença de profissionais e/ou estudantes da saúde, sobretudo de farmácia corroboram para que a prática da farmácia viva (CRF, 2020) alcance resultados muito melhores e de acordo ao que é preconizado pelo nosso sistema de saúde (BRUNING; MOSEGUI; VIANNA, 2012). CONSIDERAÇÕES FINAIS Através deste trabalho, foi possível entender que as condições de vida e saúde desses idosos, que se encontram nas ILPI, variam entre a independência, dependência parcial e dependência total para a realização das atividades de vida diária e isso depende da forma como estes são tratados. Desta forma, a necessidade da busca pela autonomia é vital e contribui para a manutenção ou obtenção da saúde dessas pessoas, por isso a necessidade de fornecer atividades em que eles possam se fazer presentes e que envolvam os seus hábitos de busca pela saúde e que façam parte de suas culturas. Para além da busca por autonomia existe a necessidade de introduzir hábitos saudáveis, e as farmácias vivas propiciam isso, sobretudo por se constituir em um importante “celeiro” de princípios ativos que podem ser encontrados nas PM e que trazem resultados eficazes se utilizadas de forma correta. Essa correta utilização, no entanto, nem sempre ocorre pela escassez de profissionais de saúde nessas instituições e acabam perpetuando a cultura do senso comum, sem muita preocupação com os possíveis efeitos colaterais e/ou toxicológicos que possam vir a surgir, evidenciando que a utilização dessas plantas são viáveis, desde que hajam orientações preliminares de seu uso e conservação, visando um tratamento seguro e eficaz desses idosos. Centro Universitário UNIRB, abr./ jun. 2021

BRASIL, Ministério da Saúde.Monografia da Espécie Curcuma longa L.(Curcuma ). p. 158. Brasília, 2015. BRUNING, Maria Cecilia Ribeiro; MOSEGUi, Gabriela Bittencourt Gonzalez; VIANNA, Cid Manso de Melo. A utilização da fitoterapia e de plantas medicinais em unidades básicas de saúde nos municípios de Cascavel e Foz do Iguaçu - Paraná: a visão dos profissionais de saúde. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2012, v. 17, n. 10, pp. 2675-2685. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1413- 81232012001000017>. Acesso em 06/06/2021. CARCERES, A. Vademécum nacional de plantas medicinales. Editorial Universitaria, Universidad de San Carlos de Guatemala, 2009. CARVALHO, A.C.B.; SILVEIRA, D. Drogas vegetais: uma antiga nova forma de utilização de plantas medicinais. Brasília Médica, v. 48, n. 2, p. 219-237, 2010. EMA, European Medicines Agency. European Union herbal monograph on Rosmarinusofficinalis L., folium. London: Committee on HerbalMedicinal Products (HMPC), 2010.Disponível em: <http://www.ema. europa.eu/ docs/en_GB/document_library/Herbal - _Community_herbal_monograph/2011/ 01/W C500101494.pdf>. Acesso em: 23/05/2021. EMA, European Medicines Agency. Community herbal monograph on Ci nnamomum verum J.S. Presl, cortex. London: Committee on Herbal Medicin al Products (HMPC), 2011. EMA, European Medicines Agency. Community herbal monograph on M elissa officinalis L., folium.London: C ommittee on Herbal Medicinal Product s (HMPC), 2013. LINS, R et al. Avaliação clínica de bochechos com extratos de Aroeira (Schinus terebinthifolius) e Camomila (Matricaria recutita L.) sobre a placa bacteriana e a gengivite. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v. 15, p. 112-120, 2013 LÓPEZ, Raquel Elisa da Silva. Bauhinia forficata Link (Fabaceae). Revista Fitos, Rio de Janeiro, Vol 9(3), 161-252, Jul-Set

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ANEXO

Tabela 01: Lista de Plantas Medicinais NOME CIENTIFCO NOME POPULAR FORMA DE UTILIZAÇÃO INDICAÇÃO TERAPÊUTICA CONTRA INDICAÇÕES Cinnamomum zeylanicum canela Tomar o infuso, 10 a 15 minutos após o preparo, até quatro vezes ao dia. É recomendado tomar a preparação após as refeições, para o alívio de queixas digestivas. Auxilia no tratamento sintomático de queixas gastrointestinais leves; tais como cólicas, distensão abdominal e flatulência. Auxilia no alívio sintomático da diarreia leve não infecciosa. Uso contraindicado para pessoas que apresentam hipersensibilidade aos componentes da formulação ou ao bálsamo-do-peru. É contraindicado durante a gestação, lactação e para menores de 18 anos. Se os sintomas digestivos persistirem por mais de duas semanas durante o uso do fitoterápico, o tratamento deverá ser suspenso e um médico deverá ser consultado. Nos casos de diarreia, se os sintomas persistirem por mais de dois dias ou na presença de melena (sangue nas fezes), um médico deverá ser consultado (EMA, 2011). Podem ocorrer reações cutâneas e em mucosas (WICHTL, 2004; CARVALHO & SILVEIRA, 2010). Não utilizar em doses acima das recomendadas. Em caso de aparecimento de eventos adversos, suspender o uso do produto Melissa officinalis erva-cidreira Tomar 150 mL do infuso até três vezes ao dia (WICHTL, 2004; EMA, 2013). Auxilia no alívio da ansiedade e insônia leves. Auxilia no tratamento sintomático de queixas gastrintestinais leves; tais como distensão abdominal Uso adulto e pediátrico acima de 12 anos. Uso contraindicado para pessoas que apresentam hipersensibilidade aos

e flatulência (PROPLAM, 2004; WICHTL, 2004; LORENZI & MATOS, 2008; CÁCERES, 2009; CARVALHO & SILVEIRA, 2010; EMA, 2013; PEREIRA et al., 2014). componentes da formulação. O uso é contraindicado durante a gestação, lactação e para menores de 12 anos, devido à falta de dados adequados que comprovem a segurança nessas situações (EMA, 2013) Cymbopogan citratus capim-santo Tomar 150 mL do infuso, 5 minutos após o preparo, três a quatro vezes ao dia (MELO- DINIZ et al., 2006; PEREIRA et al., 2017). Como antiespasmódico, auxiliar no alívio de sintomas decorrentes da dismenorreia leve (cólica menstrual leve) e cólicas intestinais leves; como auxiliar no alívio da ansiedade e insônia leves (SIMÕES et al., 1998; MELO-DINIZ et al., 2006; MATOS, 2007; LORENZI & MATOS, 2008; CARVALHO & SILVEIRA, 2010; PEREIRA et al., 2017). Uso contraindicado para pessoas que apresentam hipersensibilidade aos componentes da formulação. Ao persistirem os sintomas durante o uso do fitoterápico, um médico deverá ser consultado. O uso é contraindicado durante a gestação, lactação e para menores de 18 anos, devido à falta de dados adequados que comprovem a segurança nessas situações. Não deve ser utilizado por pessoas como afecções cardíacas, renais, hepáticas, ou portadores de doenças crônicas. Não associar a depressores do sistema nervoso central (MELO-DINIZ et al., 2006). Em doses elevadas pode causar síncope e sedação (ALONSO, 2007). O uso habitual pode estar relacionado a hiperplasia prostática benigna (MATOS, 2007). Não utilizar em doses acima das recomendadas. Em caso de aparecimento de eventos adversos, suspender o uso do produto e consultar

possui contraindicação para tomar o chá pela presença do tanino, que pode irritar a mucosa estomacal, quem faz uso de remédios anticoagulantes, diuréticos e anti-hipertensivos também devem evitar a cavalinha, porque ela pode potencializar ou até mesmo bloquear a ação desses medicamentos. (BRASIL,2016) Cúrcuma longa cúrcuma, açafrão da terra, açafroa, gengibre dourado (BRASIL, 2015) Preparações extemporâneas, tinturas, cápsula com droga vegetal, cápsula com derivado, creme, pomadas e gel (BRASIL, 2015) Alívio de sintomas digestivos, antidispéptico, anti-inflamatório (BRASIL 2021) Pessoas que apresentam hipersensibilidade, gestantes, lactantes e menores de 18 anos; Pessoas portadoras de cálculos biliares, obstrução dos ductos biliares, hepatopatias, colangite e úlcera gastroduodenal; não deve ser utilizado juntamente com anticoagulantes ou antiplaquetários (BRASIL

Bauhinia forticata pata de vaca, unha de vaca, capa bode, casco de burro, pata de boi, pata de burro (LÓPEZ, 2015) Infusão, pó e tinturas (BRASIL,

Tratamento de diabetes melitos, hipercolesterolemia, parasitoses intestinais, elefantíase, cistites, ação diurética e expectorante (BRASIL 2021) Pessoas que apresentam hipoglicemia (BRASIL 2021) Maytenus aquifolia maiteno, espinheira santa, cancerosa, cancrosa, salva vidas, cromilho do campo e espinho de deus (ALMEIDA, Infusão, cápsulas e comprimidos (brasil, 2021) Antidispéptico, antiácido e protetor da mucosa gástrica (BRASIL 2021) Gravidez, lactação e em crianças menores de 6 anos; utilização concomitante com medicamentos e bebidas alcoólicas é conta indicado (BRASIL 2021)

Rosmarinusofficinalis L alecrim(EMA, 2017) Preparar por infusão, considerando na proporção 1 a 2g de folhas para 150 a 250 mL de água. Utilizar as folhas secas e rasuradas. (EMA, 2017). Distúrbios circulatórios como antisséptico e cicatrizante. A infusão auxilia no alívio de sintomas dispépticos; auxiliar nas desordens espasmódicas leves do trato gastrointestinal. (EMA, 2017) O alecrim é contraindicado em caso de gravidez, problemas da próstata e gastroenterite. Seu óleo essencial pode causar eritema e causar dermatite em indivíduos sensíveis. Não é indicado em altas doses por via oral, pois é abortivo. A ingestão de doses elevadas provoca irritações gastrintestinais e nefrite. E seu uso deve ser evitado durante a noite, pois podealterar o sono. Aloe vera babosa Gel: Uso externo. Aplicar o gel nas áreas afetadas, de uma a três vezes ao dia. Transferir o gel mucilaginoso de babosa 10 a 70g para recipiente adequado, incorporar ao gel base 100g e misturar até homogeneização completa. Para a obtenção do gel mucilaginoso fresco, primeiramente lavar as folhas frescas com água e uma solução de hipoclorito de sódio a 1,5%. Remover as camadas exteriores da folha e utilizar apenas o gel translúcido e incolor, presente no interior das folhas.(BRASIL, 2016) Queimaduras de primeiro e segundo graus, e como cicatrizante. (BRASIL,2016) É contraindicado em pacientes com hipersensibilidade aos componentes do fitoterápico e, emcasos de alergia conhecida às plantas da família Xanthrrorhoeacea.(BRASIL

ZingiberofficinaleRoscoe Gengibre Por via Oral: prepara o Infuso: de 0,5 a 1 g de gengibre em 150mL de água, 5 minutos após o preparo, tomar deduas a quatro vezes ao dia.Em casos de cinetose em adultos e crianças commais de 6 anos: preparar o infuso: 5 g de gengibre em 150 Antiemético, antidispéptico, e nos casos de cinetose.(BRASIL, 2016) Contraindicado para pessoas com cálculos biliares, irritação gástrica e hipertensão arterial. Não é indicado para crianças. (BRASIL, 2016)

vias biliares, cálculos biliares, infecções ou câncer de ducto biliar e câncer de pâncreas, devido aos efeitos colagogo e colerético. Pacientes com quadro de afecções severas no fígado, como hepatite viral, cirrose e hepatite tóxica não deverão fazer uso desse fitoterápico. Esse produto não deve ser usado durante a gravidez, devido à presença do alcalóide esparteína, que tem atividade ocitóxica. Mulheres em período de lactância não deverão fazer uso desse fitoterápico, devido à presença de alcalóides e risco de neurotoxicidade. Calendula officinalis Calêndula ou Margarida Infusões, Sobre a pele, Chá, Pomadas e cremes, Tintura, Extrato ou óleo, Em banhos e em forma de spray. Bactericida, anticéptico, antiinflamatório e cicatrizante. Contra-indicado a pacientes com histórico de hipersensibilidade ou alergia aos componentes do fitoterápico ou a outras plantas da família Asteraceae. Não deve ser administrado durante

a gravidez, lactação ou para crianças sem supervisão médica.