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técnicas de extração e imobilização de vítimas de trauma
Tipologia: Notas de estudo
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PREFÁCIO
Todos nós, elementos que desempenhamos funções operacionais na emergência médica pré-hospitalar, somos frequentemente confrontados com situações de trauma. São, grande parte das vezes, situações graves e que exigem dos socorristas uma atuação segura e tecnicamente adequada, pois disso depende a vida daqueles que assistimos.
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) tem feito esforços consideráveis para melhorar a resposta dada às situações de emergência médica, sobretudo no que diz respeito aos tempos de resposta. Mas, este esforço para que o Sistema Integrado de Emergência Médica trabalhe cada vez melhor não pode ficar-se apenas por aqui. É também fundamental melhorar a nossa capacidade de intervenção no terreno, as nossas competências técnicas e atualizar os conhecimentos, de forma permanente e continuada. Assim, é com grande satisfação que lhe apresentamos o novo Manual de Técnicas de Extração e Imobilização de Vítimas de Trauma. Aqui pode encontrar aquelas que são as boas práticas atuais, consensualizadas a nível internacional, na assistência às vítimas de trauma.
Este Manual insere-se também naquela que é uma nova lógica da formação do INEM: produtos de apoio pedagógico dirigidos a todos os profissionais - Técnicos, Enfermeiros e Médicos - do pré-hospitalar, dado que as técnicas a aplicar são sempre as mesmas, independentemente de quem executa o gesto.
Este é um trabalho de uma vasta equipa, nas áreas técnicas, pedagógicas e, também, audiovisual, que trabalhou afincadamente para lhe apresentarmos um novo Manual, com novo layout, novos conteúdos e novos materiais de apoio. A toda esta equipa, cuja composição encontrará na Ficha Técnica, aqui fica o agradecimento do INEM pelo bom trabalho realizado.
Termino, desejando a todos que continuem o bom trabalho. O INEM conta com todos e com cada um para garantir uma assitência técnicamente qualificada, sempre com um elevado respeito e consideração pela vida humana, aqueles que necessitam do nosso saber em situação de emergência.
Saudações cordiais do
miguel soares de oliveira Presidente do conselho diretivo do INEM
validado Pela comissão de Peritos
Ana Teresa Lufinha, Hospital Militar Principal, Médico (Anestesiologia)
antónio marques, Hospital de Santo António, Médico (Anestesiologia)
armando almeida, Administração Regional de Saúde (Algarve), Enfermeiro
cândida durão, Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, Enfermeira
carlos luz, Hospital Garcia de Orta, Médico (Cirurgia)
daniel ferreira, Hospital da Luz, Médico (Cardiologia)
ernestina Gomes, Hospital Pedro Hispano, Médico (Anestesiologia)
fernando Próspero, Centro Hospitalar Trás-os-Montes e Alto Douro, Médico (Cirurgia)
francisco abecasis, Centro Hospitalar Lisboa Norte, Médico (Pediatria)
hélder Pereira, Hospital Garcia de Orta, Médico (Cardiologia)
João João mendes, Centro Hospitalar Lisboa Central, Médico (Medicina Interna)
José artur Paiva, Hospital de São João, Médico (Medicina Interna)
miguel félix, Centro Hospitalar de Coimbra, Médico (Pediatria)
desiGn e PaGinação david rafachinho, Desiner Sénior
carlos Pereira, INEM (Gabinete de Marketing e Comunicação)
edição audiovisual José ribeiro da cunha, INEM (Gabinete de Marketing e Comunicação)
ÍNDICE
11
13
NOTAS :
As técnicas de imobilização e remoção de vítimas de trauma têm vindo a ser modificadas ao longo dos anos com o objetivo de estabelecer o conjunto de procedimentos mais adequados que maximize a segurança na mobilização das vítimas de trauma.
Os princípios que asseguram uma imobilização efetiva da vítima de trauma, são os que a seguir se enumeram:
A indicação para aplicação das técnicas descritas está relacionada com as eventuais lesões associadas ao mecanismo de lesão identificado. Assim, as técnicas de colocação de colar cervical e imobilização em plano duro deverão ser consideradas sempre que exista:
Na execução das Técnicas de Trauma entende-se por “1º elemento”, aquele que fica à cabeça da vítima, e como tal é responsável pelas “vozes” na execução das técnicas.
Esta “voz” deve ter 3 momentos claros:
A função sensório-motora e a perfusão dos membros deve ser avaliada antes e depois das técnicas de imobilização.
Durante o processo de alinhamento e imobilização da vítima, devem ser evitados quaisquer movimentos bruscos, descoordenados ou desnecessários, já que podem contribuir para o agravamento/ aparecimento de défice neurológico.
Introdução
manual da cabeça
secção 1
TÉCNICAS DE EXTRAÇÃO E IMOBILIZAÇÃO
NOTAS : Abordagem posterior com vítima sentada em veículo :
Figura 2
Abordagem anterior com a vítima de pé :
Figura 3
Abordagem com a vítima em
decúbito dorsal :
Figura 4
17
Estabilização manual da cabeça
19
NOTAS :
Para realizar corretamente esta técnica são necessários 2 elementos.
obJetivos: Efetuar a correta colocação de um colar cervical de tamanho adequado.
indicações: Quando o mecanismo de lesão sugere traumatismo da coluna cervical (consultar página 15).
contraindicações: Trauma penetrante com eventual objeto empalado e/ou hematoma expansivo, no pescoço ou zonas adjacentes.
técnica:
Para o transporte da vítima em plano duro é obrigatória a aplicação do cinto tipo aranha ou os cintos do plano e depois destes os estabilizadores laterais de cabeça.
Esta técnica deverá ser executada sempre que o mecanismo de lesão sugere traumatismo da coluna cervical.
Aplicação do colar cervical
Película 1: Aplicação do colar cervical (filme INEM)
secção 1
TÉCNICAS DE EXTRAÇÃO E IMOBILIZAÇÃO