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Guias e Dicas
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Requisitos e Boas Práticas para Estabelecimentos Médico-Veterinários, Resumos de Medicina Veterinária

Os requisitos e boas práticas para o funcionamento de estabelecimentos médico-veterinários, como consultórios, clínicas e hospitais veterinários. Ele detalha as condições obrigatórias para o funcionamento desses estabelecimentos, como a necessidade de ambientes de recepção e espera, arquivo médico, salas de atendimento com equipamentos específicos, além de normas de armazenamento, higienização, controle de infecções e outras medidas de biossegurança. O texto também aborda a importância da atuação do médico-veterinário responsável técnico e a necessidade de cumprimento de diversas normas e regulamentações. Essa documentação é essencial para a compreensão das exigências legais e técnicas para a abertura e manutenção de estabelecimentos voltados ao atendimento de animais de estimação e de produção.

Tipologia: Resumos

2022

Compartilhado em 26/04/2024

juliana-teixeira-westrup
juliana-teixeira-westrup 🇧🇷

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Aula 1 teórica de imersão hospitalar
Introdução na Prática Hospitalar – IPH
Medicina veterinária é a ciência que se dedica à prevenção, controle,
erradicação e tratamento das doenças, traumatismos ou qualquer outro
agravo à saúde dos animais, além do controle da sanidade dos produtos e
subprodutos de origem animal para o consumo humano.
Vestimentas Utilizadas na Área da Saúde
Cuidados pessoais
EPI
Em todo caso, a regra é clara: a Norma Regulamentadora 32 (NR 32) estipula que
os calçados dos profissionais da enfermagem devem ser sempre fechados, para
diminuir o contato da pele com os germes no ambiente médico-hospitalar e
também evitar acidentes.
AULA 2
NORMAS PARA CONSTRUÇÃO DE ESTABELECIMENTOS MÉDICOS
VETERINÁRIOS
RESOLUÇÃO Nº 1.275, DE 25 DE JUNHO DE 2019
-Conceitua e estabelece condições para o funcionamento de
estabelecimentos médico-Veterinários de atendimento a animais de
estimação de pequeno porte e dá outras providências.
-Animais de companhia
- Documento sofre mudanças constantemente.
DOS AMBULATÓRIOS VETERINÁRIOS
-Atribuições
-Permitida a utilização de sedativos e tranquilizantes.
Os Ambulatórios Veterinários precisam conter, obrigatoriamente:
Art. atendidos os animais pertencentes exclusivamente ao
respectivo estabelecimento, para exame clínico e curativos, com
acesso independente.
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Aula 1 teórica de imersão hospitalar

Introdução na Prática Hospitalar – IPH

 Medicina veterinária é a ciência que se dedica à prevenção, controle, erradicação e tratamento das doenças, traumatismos ou qualquer outro agravo à saúde dos animais, além do controle da sanidade dos produtos e subprodutos de origem animal para o consumo humano.  Vestimentas Utilizadas na Área da Saúde  Cuidados pessoais  EPI  Em todo caso, a regra é clara: a Norma Regulamentadora 32 (NR 32) estipula que os calçados dos profissionais da enfermagem devem ser sempre fechados, para diminuir o contato da pele com os germes no ambiente médico-hospitalar e também evitar acidentes. AULA 2 NORMAS PARA CONSTRUÇÃO DE ESTABELECIMENTOS MÉDICOS VETERINÁRIOS RESOLUÇÃO Nº 1.275, DE 25 DE JUNHO DE 2019

  • Conceitua e estabelece condições para o funcionamento de estabelecimentos médico-Veterinários de atendimento a animais de estimação de pequeno porte e dá outras providências.
  • Animais de companhia
    • Documento sofre mudanças constantemente. DOS AMBULATÓRIOS VETERINÁRIOS
  • Atribuições
  • Permitida a utilização de sedativos e tranquilizantes. Os Ambulatórios Veterinários precisam conter, obrigatoriamente:  Art. 8º atendidos os animais pertencentes exclusivamente ao respectivo estabelecimento, para exame clínico e curativos, com acesso independente.

I - setor de atendimento: a) sala de recepção; b) mesa impermeabilizada de fácil higienização; c) consultório; d) pias de higienização; e) arquivo médico. Do Consultório

  • Atribuições Estão sujeitos ao pagamento de taxa de inscrição e anuidade
  • Estrutura similar aos ambulatórios.
  • São condições obrigatórias para o funcionamento dos Consultórios Veterinários que esses possuam:
  • I - ambiente de recepção e espera;
  • II - arquivo médico físico e/ou informatizado;
  • III - recinto sanitário para uso do público
  • V - sala de atendimento contendo:
  • a) mesa impermeável para atendimento;
  • b) pia de higienização;
  • c) unidade de refrigeração exclusiva de vacinas, antígenos, medicamentos e outros materiais biológicos;
  • d) armário próprio para equipamentos e medicamentos
  • II - equipamentos necessários: a) manutenção exclusiva de vacinas (2 a 8 ͦ C), antígenos e outros produtos biológicos; *** vacina conservação – cuidados geladeira e termômetro *** ética x comercial *** cuidados aplicação DAS CLÍNICAS VETERINÁRIAS  Clínicas Veterinárias são estabelecimentos destinados ao atendimento de animais para consultas, tratamentos clínico-ambulatoriais, podendo ou não realizar cirurgia e internação, sob a responsabilidade técnica, supervisão e presença de médico-veterinário durante todo o período previsto para o atendimento ao público e/ou internação.  São condições obrigatórias para funcionamento das Clínicas Veterinárias que essas possuam:  I - ambiente de recepção e espera;  II - arquivo médico físico ou informatizado;

Art. 14. Hospitais Veterinários, Clínicas Veterinárias e Consultórios Veterinários podem comercializar produtos para uso animal, bem como prestar serviços de estética para animais, sem necessidade de acesso independente. Art. 15. Todos os estabelecimentos médicos-veterinários elencados nesta Resolução devem cumprir as seguintes normas de boas práticas: I - o armazenamento de medicamentos, vacinas, antígenos e outros materiais biológicos somente poderá ser feito em geladeiras ou unidades de refrigeração exclusivas, contendo termômetro de máxima e mínima, com registro diário de temperatura; II - o armazenamento de alimentos;  III - dispor do PGRSS (http://www.vigilanciasanitaria.sc.gov.br/);  IV - os fluxos de área limpa e suja, crítica e não crítica, devem ser respeitados;  VI - todas as pias de higienização devem ser providas de material para higiene, como papel toalha e dispensador de detergente; FARMÁCIA  V - os medicamentos controlados;  VII - manter as instalações físicas dos ambientes externos e internos em boas condições de conservação, segurança, organização, conforto e limpeza;  VIII - garantir a qualidade e disponibilidade dos equipamentos, materiais, insumos e medicamentos de acordo com a complexidade do serviço e necessários ao atendimento da demanda;  IX - Garantir que os materiais e equipamentos sejam utilizados exclusivamente para os fins a que se destinam;  X - Garantir que os mobiliários;  XI - garantir a qualidade dos processos de desinfecção e esterilização de equipamentos e materiais;  XII - garantir ações eficazes e contínuas de controle de vetores e pragas urbanas;  XIII - os produtos violados e/ou vencidos, sob suspeita de falsificação, adulteração ou alteração devem ser segregados em ambiente seguro e diverso da área de dispensação e das áreas de uso e identificados quanto a sua condição e destino. AULA 3- HIGIENE HOSPITALAR AMBIENTE Ambiente e risco para transmissão de microrganismos  As infecções relacionadas à assistência em Saúde (IRAS) ocupam o ranking dos principais problemas de saúde pública.

 O ambiente tem grande importância no que se diz respeito à transmissão endêmica e epidêmica de agentes causadores de IRAS (Otter et al., 2013). Fontes de IRAS (Rutala et al., 2013)  40-60% proveniente da microbiota endógena do paciente  20-40% relacionada à transmissão cruzada por meio das mãos de profissionais de saúde,  20-25% alterações na microbiota induzidas por antibióticos 20% relacionada a outras fontes incluindo a contaminação do ambiente CADEIA DE TRANSMISSÃO DE MICRORGANISMO AVALIAÇÃO DO RISCO DO AMBIENTE NA TRANSMISSÃO  Mãos dos profissionais na contaminação ambiental.  Paciente infectado x Paciente Colonizado  Minimizar contaminação dos pacientes através de melhorias no processo de limpeza/desinfecção do ambiente MICRORGANISMO RESISTENTE (MR)  São aqueles que não podem ser eliminados por meio de antimicrobianos aos quais eram originalmente sensíveis.  Microrganismo Multirresistente (Uso de drogas agonistas)

de infecção hospitalar (SCIH) e aprovado pela alta gestão, bem como, que esteja disponível para consulta.  Mapeamento das áreas  Mapeamento das características físicas e de acabamento das edificações  Mapeamento das características das superfícies DEFINIÇÃO DE MÉTODOS DE LIMPEZA, EQUIPAMENTOS E SANEANTES  Método  Equipamentos

  • Oferta do mercado
  • Eficiência
  • Não apresente riscos ergonômicos
  • Não gere poeira e/ou aerossóis
  • Máquinas  Detergentes e desinfetantes (registro ou notificação junto à ANVISA, Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ) e para produtos com atividade antimicrobiana, laudos dos testes de eficácia e laudo técnico (ANVISA, 2010). PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP  Definição  Objetivos  Fácil reprodução  limpeza concorrente, terminal e intermediária, manejo de resíduos, limpeza de áreas durante construções ou reformas, medidas de biossegurança e uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), saúde ocupacional, precauções padrão e precauções específicas, assim como, metodologia de monitoramento e feedback quanto à qualidade da higiene... CAPACITAÇÃO  Toda a Equipe  Estudos apontam que educação e treinamento em prevenção e controle de infecção podem melhorar o conhecimento, as habilidades e as atitudes em relação à prática da limpeza (Gould, 2005).  Supervisão Constante Princípios e normas gerais de limpeza e desinfecção de superfícies  Favorecer um ambiente protetor contra a disseminação de germes  Reduzir a carga microbiana

RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA A LIMPEZA AMBIENTAL

 Cuidados exigidos do profissional (EPI e higiene pessoal)  O fluxo de limpeza  Movimentos únicos  Sinalização  O carro funcional deve estar completo  Desinfetantes - Uso restrito!  Luvas, panos e baldes devem -cores diferenciadas  Técnicas de varredura  Os panos limpos não devem ser misturados com os sujos  Equipamentos médico hospitalares  Final – DML DILUIÇÃO E UTILIZAÇÃO DE SANEANTES  É um processo crítico  EPI Limpeza Ambiental Durante Obras e Reformas  Transmissão de microrganismos  Isolar a área  Redobrar os cuidados com a higiene do local e de áreas próximas.  Instalação de um pano úmido na entrada e saída da área da obra.  Realizar a limpeza do local sempre que houver sujidade visível.  Realizar a limpeza de bancadas e superfícies horizontais conforme rotina de limpeza hospitalar ao final da obra e dos serviços. HIGIENE DAS MÃOS NO SERVIÇO DE HIGIENE  A higiene de mãos é a medida mais eficaz para prevenir a disseminação de infecções e é de responsabilidade de todos os indivíduos envolvidos no cuidado da saúde incluindo os profissionais do serviço de higiene (WHO, 2009; Public Health Ontario, 2018).  Produto alcoólico  Água e sabão RECOMENDAÇÕES DE ROTINA PARA CENTRO CIRÚRGICO  A limpeza e desinfecção das salas operatórias envolvem as equipes de higiene e enfermagem.  A limpeza concorrente  A limpeza e desinfecção terminal

4- Higienização das mãos: deve ser enfatizada a importância desta ação. Utilizar antisséptico como o álcool-gel ou soluções degermantes. Devem ser higienizadas após cada troca de luvas e seguindo as orientações técnicas da ANVISA com álcool 70% gel ou antisséptico degermante. A higienização das mãos é uma precaução fundamental! 5- Luvas: todas as pessoas que tiverem contato com o paciente devem usar luvas de procedimento limpas, ao entrar no quarto durante o atendimento ao paciente; trocar de luvas após contato com material biológico; retirar as luvas antes de deixar quarto. 6- Avental: usar avental limpo ao entrar no quarto durante o atendimento ao paciente e retirá-lo antes de deixar o quarto. 7- Equipamentos de cuidado ao paciente: estetoscópio, esfignomanômetro e termômetro devem ser de uso individual. Caso não seja possível, devem ser limpos e desinfetados com álcool a 70%, entre pacientes. 8- Ambiente: itens com os quais o paciente teve contato e superfícies ambientais devem ser submetidos à desinfecção com álcool a 70% (ou produto compatível com a natureza da superfície), a cada plantão. As medidas de transporte de qualquer tecido (roupa de cama, roupa do paciente e outro) até a lavanderia deverão se realizadas seguindo protocolo específico da SCIH. 9- Visitante e Acompanhante: Deverão, obrigatoriamente, ser instruídos verbalmente e por escrito com recomendações expressas quanto à restrição de locomoção sua e do paciente, higienização das mãos e limpeza de todos os objetos e pertences pessoais do portador. Utilizar a mesma paramentação indicada para os profissionais de saúde. A adoção das instruções, por parte dos visitantes e acompanhantes, deverá ser supervisionada pela equipe de saúde. 10- Transporte do paciente: limitado. Evitar o deslocamento do paciente para outras áreas da instituição. Quando for indispensável, as precauções deverão ser cumpridas em todo o trajeto a ser percorrido. Utilizar luvas para auxiliar na locomoção, mas com o cuidado de não tocar em superfícies com as mãos calçadas. 11- Objetos e superfície: os equipamentos utilizados na assistência devem ser desinfetados com álcool 70% antes e após o uso. Todos os itens potencialmente contaminados devem ser descontaminados diariamente ou desprezados. Cuidado especial deverá ser tomado quantos aos objetos pertencentes ao serviço de nutrição e dietética. Desinfetar superfícies planas com hipoclorito de sódio a 0,2% ou álcool a 70%.