











Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
A definição do módulo de um número real, suas propriedades e exemplos de cálculo. O módulo de um número real é a magnitude absoluta dele, definida como a valor positivo dele se for positivo, ou o negativo dele se for negativo. O texto também discute as relações entre o módulo de números diferentes e a igualdade entre eles.
Tipologia: Notas de estudo
Compartilhado em 07/11/2022
4.5
(402)853 documentos
1 / 19
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
3.1.1 Defini¸c˜ao e exemplos
Defini¸c˜ao (m´odulo ou valor absoluto)
Dado um n´umero a ∈ R, o m´odulo de a ´e indicado por |a| e definido por:
|a| :=
a se a ≥ 0 −a se a < 0
Observe que: a = 0 =⇒ |a| = a =⇒ | 0 | = 0.
Logo, a defini¸c˜ao de m´odulo poderia ser assim: |a| =
a se a > 0 0 se a = 0 −a se a < 0
Observe tamb´em que: a = 0 =⇒ −a = −0 =⇒ | 0 | = −0 = 0.
Logo a defini¸c˜ao de m´odulo tamb´em poderia ser assim: |a| =
a se a > 0 −a se a ≤ 0
Lembre que dado um n´umero a, pela tricotomia da ordem, apenas uma das trˆes possibilidades da defini¸c˜ao de
m´odulo ´e verdadeira, isto ´e, apesar de que na defini¸c˜ao n˜ao aparece o conectivo ′′ ou ′′ , subentende-se que entre as
trˆes linhas h´a o conectivo ′′ ou ′′ (exclusivo).
Exemplos:
a = 8 > 0 =⇒ | 8 | = 8 a = − 3 < 0 =⇒ | − 3 | = −(−3) = 3 a = π > 0 =⇒ |π| = π
a = − 2 π < 0 =⇒ | − 2 π| = −(− 2 π) = 2π a = π − 3 > 0 =⇒ |π − 3 | = π − 3 a = 3−π < 0 =⇒ | 3 −π| = −(3−π) = −3+π = π − 3
3.1.2 Exemplos de resolu¸c˜ao de equa¸c˜oes e inequa¸c˜oes com m´odulo, usando a defini¸c˜ao de m´odulo
Resolu¸c˜ao:
| 3 x| :=
3 x se 3 x ≥ 0 − 3 x se 3 x < 0
⇐⇒ | 3 x| :=
3 x se x ≥ 0 − 3 x se x < 0
Logo temos que encontrar: (x ≥ 0 e 3 x = 15) ou (x < 0 e − 3 x = 15)
ou
Logo a solu¸c˜ao S = {− 5 } ∪ { 5 } = {− 5 , 5 }
Resolu¸c˜ao: | 3 x| :=
3 x se 3 x ≥ 0 − 3 x se 3 x < 0
⇐⇒ | 3 x| :=
3 x se x ≥ 0 − 3 x se x < 0
Logo temos que encontrar: (x ≥ 0 e 3 x > 15) ou (x < 0 e − 3 x > 15)
logo, uma parte da solu¸c˜ao ´e S 1 = (5, ∞)
ou
(ii) Se b < a ent˜ao o ponto b est´a `a esquerda de a e o ponto b dista a − b unidades de a.
Al´em disso, b < a =⇒ b − a < 0 =⇒ |b − a| = −(b − a) = a − b.
b
s a
s
(iii) Se b = a ent˜ao o ponto b coincide com o ponto a e o ponto b dista b − a = a − a = 0 unidades de a.
Al´em disso, b = a =⇒ b − a = 0 =⇒ |b − a| = | 0 | = 0. - b
s
Acabamos de verificar que em qualquer caso, |b − a| representa a distˆancia do ponto b ao ponto a.
ou seja, a dintˆancia entre a e b.
Exemplos:
s 3
s 18 = 3 + 15
s
E f´^ ´ acil concluir que o ponto que est´a `a direita de 3 e dista 15 unidades de 3 ´e o ponto x = 18, pois 3+15=18.
E f´´ acil concluir que o ponto que est´a `a esquerda de 3 e dista 15 unidades de 3 ´e o ponto x = −12, pois 3-15=-12.
Logo a solu¸c˜ao dessa equa¸c˜ao ´e S = {− 12 , 15 }
s
E preciso encontrar os pontos^ ´ x que est˜ao `a direita de 3 e distam mais do que 15 unidades de 3. S˜ao os pontos x tais que x > 3 + 15 =⇒ x > 18.
E preciso encontrar os pontos´ x que est˜ao `a esquerda de 3 e distam mais do que 15 unidades de 3. S˜ao os pontos x tais que x < 3 − 15 =⇒ x < −12.
Logo a solu¸c˜ao dessa equa¸c˜ao ´e S = {x; x < − 12 ou x > 18 } = (−∞, −12) ∪ (18, ∞),
3.1.4 Propriedades de m´odulo
Resolver uma equa¸c˜ao ou uma inequa¸c˜ao onde n˜ao aparece o m´odulo em nenhuma das express˜oes da equa¸c˜ao,
em geral, ´e mais f´acil do que resolver uma equa¸c˜ao ou uma inequa¸c˜ao onde aparece o m´odulo. Por esse motivo,
para resolver equa¸c˜oes e inequa¸c˜oes que envolvem m´odulos, muitas vezes primeiro aplica-se a defini¸c˜ao ou as pro-
priedades de m´odulo com objetivo de simplific´a-las at´e encontrar outras equa¸c˜oes ou inequa¸c˜oes onde n˜ao aparecem
o m´odulo. Abaixo est˜ao listadas algumas das principais propriedades de m´odulo.
Dados a, b ∈ R, valem as seguintes propriedades:
(i) |a| ≥ 0 , ∀a ∈ R e ainda |a| = 0 ⇐⇒ a = 0. (ii) |a| = | − a|, ∀ a ∈ R. (iii) |a| = |b| ⇐⇒ a = b ou a = −b ⇐⇒ a = ±b (iv) Quando b ≥ 0, vale a equivalˆencia: |a| = b, ⇐⇒ a = b ou a = −b ⇐⇒ a = ±b. Quando b < 0 ̸∃ a; |a| = b. (v) |ab| = |a| |b|
(vi)
a
b
|a|
|b|
, b ̸= 0
(vii) |a| < b ⇐⇒ −b < a < b
(viii) |a| > b ⇐⇒ a > b ou a < −b
(ix) |a + b| ≤ |a| + |b| (desigualdade triangular)
(x) |an| = |a|n, n ∈ N
Al´em disso, |a|
n = a n , n ∈ N, ∀n par.
Demonstra¸c˜oes de algumas das propriedades (Essas demonstra¸c˜oes aparecem nesse texto apenas para quem
tiver curiosidade de vˆe-las. Se quiser, pule essa parte e v´a direto aos exemplos, o importante ´e saber aplicar as
propriedades):
(i) Queremos provar: |a| ≥ 0 , ∀a ∈ R e ainda |a| = 0 ⇐⇒ a = 0.
Dado o ponto a ∈ R, pelo axioma da ordem, temos dois casos (excludentes):
a direita ou
a esquerda da origem O ⇐⇒ a distˆancia de a `a O ´e positiva⇐⇒ |a| > 0.
(ii) Queremos provar: |a| = | − a|, ∀ a ∈ R.
| − a| :=
−a se −a ≥ 0 −(−a) se −a < 0
⇐⇒ | − a| =
−a se −a > 0 0 se −a = 0 −(−a) se −a < 0
| − a| =
−a se a < 0 0 se a = 0 a se a > 0
⇐⇒ | − a| =
−a se a < 0 a se a ≥ 0
Mas a afirma¸c˜ao entre chaves do lado direito da ´ultima igualdade acima ´e a pr´opria defini¸c˜ao de |a|.
Logo | − a| = |a|.
(iii) Queremos provar: |a| = |b| ⇐⇒ a = b ou a = −b ⇐⇒ a = ±b.
Primeiro vamos verificar se a implica¸c˜ao ´e verdadeira nos 2 casos poss´ıveis e excludentes:
ou
a > 0 e b > 0 e |a| = |b| =⇒ |a| = a e |b| = b e |a| = |b| =⇒ a = b.
ou
a < 0 e b < 0 e |a| = |b| =⇒ |a| = −a e |b| = −b e |a| = |b| =⇒ −a = −b =⇒ a = b.
ou
a > 0 e b < 0 e |a| = |b| =⇒ |a| = a e |b| = −b e |a| = |b| =⇒ a = −b.
ou
a < 0 e b > 0 e |a| = |b| =⇒ |a| = −a e |b| = b e |a| = |b| =⇒ −a = b =⇒ a = −b.
Conclus˜ao: |a| = |b| =⇒ a = b ou a = −b.
Para provar a rec´ıproca, primeiro supomos a = b, nesse caso ´e claro que |a| = |b|.
Logo no outro caso da hip´otese, temos que b = −a.
Nesse caso, ´e claro que |b| = | − a|, como j´a provamos que | − a| = |a|, conclu´ımos que |b| = |a|.
iv) Queremos provar: Quando b ≥ 0, vale a equivalˆencia: |a| = b, ⇐⇒ a = b ou a = −b ⇐⇒ a = ±b.
Quando b < 0 ̸∃ a; |a| = b.
|a| = b
b≥ 0 ⇐⇒ |a| = b e |b| = b
b≥ 0 ⇐⇒ |a| = |b|
(iii) ⇐⇒ a = b ou a = −b ⇐⇒ a = ±b
Por (i) sabemos que ∀a, |a| ≥ 0
b< 0 =⇒ ∀a, b < 0 ≤ |a| =⇒ ∀a, b < |a| =⇏ ∃a; b = |a|.
v) Queremos provar: |ab| = |a| |b|
Separando em todos os casos poss´ıveis:
a ≥ 0 e b ≥ 0 =⇒ |a| = a, |b| = b =⇒ |a| |b| = ab (**)
Por () e (*) verificamos nesse caso que |ab| = |a| |b|.
ix) Queremos provar que |a + b| ≤ |a| + |b|, ∀a, b ∈ R.
(|a + b|)
2 = (|a| + |b|)
provando e usando, |x|^2 = |x| |x| = |x x| = |x^2 | = x^2
(a + b) 2 = |a| 2
Supondo que dois n´umeros possuem sinais contr´arios, ou seja, um ´e positivo e outro negativo, vamos chamar o
negativo de a e o positivo de b. Vamos verificar que a < 0 < b =⇒ |a + b| < |a| + |b|.
Calculando o lado direito da desigualdade: a < 0 < b =⇒ |a| = −a e |b| = b =⇒ |a| + |b| = −a + b. Agora, vamos supor os trˆes casos possiveis e excludentes:
−b ≡
a
b
−a ≡
| (^) ou II) - −b
a
b
−a
ou
III)
a
−b
b
−a
I) ou II) −b ≤ a < 0 < −a ≤ b =⇒ −a ≤ b =⇒ 0 ≤ a + b =⇒ |a + b| = a + b () Mas, tamb´em temos que −b ≤ a < 0 < −a ≤ b =⇒ a < −a =⇒ a + b < −a + b = |a| + |b| () Por () e (**), |a + b| = a + b < −a + b = |a| + |b| =⇒ |a + b| < |a| + |b|
III) a < −b < 0 < b < −a =⇒ a < −b =⇒ a + b < 0 =⇒ |a + b| = −(a + b) = −a − b () Mas, tamb´em temos que a < −b < 0 < b < −a =⇒ −b < b =⇒ −a − b < −a + b = |a| + |b| () Por () e (**), |a + b| = −a − b < −a + b = |a| + |b| =⇒ |a + b| < |a| + |b|
x) Exerc´ıcio: prove a propriedade |a n | = |a| n , n ∈ N. Al´em disso, |a|
n = a n , n ∈ N, ∀n par.
3.1.5 Exemplos de resolu¸c˜ao de equa¸c˜oes e inequa¸c˜oes com m´odulo, usando propriedades
Resolva as equa¸c˜oes ou inequa¸c˜oes:
Resolu¸c˜oes:
(v) ⇐⇒ | 3 || 2 x − 3 | = 12 ⇐⇒ 3 | 2 x − 3 | = 12 ⇐⇒ | 2 x − 3 | = 4 = | 4 |
(iii) ⇐⇒
I) 2 x − 3 = 4 ou II) 2 x − 3 = −4.
Resolvendo cada equa¸c˜ao,
I) 2 x − 3 = 4 ⇐⇒ 2 x = 7 ⇐⇒ x = 7/2.
II) 2 x − 3 = − 4 ⇐⇒ 2 x = − 1 ⇐⇒ x = − 1 / 2
solu¸c˜ao S = {− 1 / 2 , 7 / 2 }
(v) ⇐⇒ 3 | 2 x − 3 | = 12 |x − 1 | ⇐⇒ | 2 x − 3 | = 4 |x − 1 |
(iii) ⇐⇒
I) 2x − 3 = 4(x − 1) ou II) 2x − 3 = −4(x − 1).
Resolvendo cada equa¸c˜ao,
I) 2 x − 3 = 4(x − 1) ⇐⇒ 2 x − 3 = 4x − 4 ⇐⇒ − 2 x = − 1 ⇐⇒ x = 1/2.
II) 2 x − 3 = −4(x − 1) ⇐⇒ 2 x − 3 = − 4 x + 4 ⇐⇒ 6 x = 7 ⇐⇒ x = 7/ 6
Solu¸c˜ao S = { 1 / 2 , 7 / 6 }
A equa¸c˜ao tem solu¸c˜ao se e s´o se x − 1 ≥ 0 ⇐⇒ x ≥ 1,
ou seja, a equa¸c˜ao n˜ao tem solu¸c˜ao ∀x < 1, pois ̸∃ x; | 6 x − 9 | < 0.
Assim vamos supor x − 1 ≥ 0 e resolver a equa¸c˜ao.
| 6 x − 9 | = 12 (x − 1), x − 1 ≥ 0 ⇐⇒ 3 | 2 x − 3 | = 12 (x − 1), x − 1 ≥ 0 ⇐⇒ | 2 x − 3 | = 4 (x − 1), x − 1 ≥ 0
(iv) =⇒
I) 2x − 3 = 4 (x − 1) ou II) 2x − 3 = −4 (x − 1)
Resolvendo cada equa¸c˜ao,
I) 2x − 3 = 4 (x − 1) ⇐⇒ 2 x − 3 = 4x − 4 ⇐⇒ − 2 x = − 1 ⇐⇒ x = 1/ 2
II) 2x − 3 = −4 (x − 1) ⇐⇒ 2 x − 3 = − 4 x + 4 ⇐⇒ 6 x = 7 ⇐⇒ x = 7/ 6
Agora precisamos testar se cada solu¸c˜ao satisfaz a restri¸c˜ao, ou seja testar se x ≥ 1.
Como x = 1/ 2 < 1, x = 1/ 2 n˜ao ´e solu¸c˜ao.
Como x = 7/ 6 > 1, x = 7/ 6 ´e solu¸c˜ao.
Logo, a solu¸c˜ao S = { 7 / 6 }
da propriedade (iv):
| 6 x − 9 | ≤ 12 ⇐⇒ − 12 ≤ 6 x − 9 ≤ 12 ⇐⇒ −12 + 9 ≤ 6 x ≤ 12 + 9 ⇐⇒ − 3 ≤ 6 x ≤ 21 ⇐⇒ − 1 / 2 ≤ x ≤ 7 / 2
Logo a solu¸c˜ao ´e o intervalo I =
1 2 ,^
7 2
| 6 x − 9 | > 12 ⇐⇒ I) 6 x − 9 < − 12 ou II) 6 x − 9 > 12
Resolvendo cada inequa¸c˜ao,
I) 6 x − 9 < − 12 ⇐⇒ 6 x < −12 + 9 ⇐⇒ 6 x < − 3 ⇐⇒ x < − 1 / 2
II) 6 x − 9 > 12 ⇐⇒ 6 x > 12 + 9 ⇐⇒ 6 x > 21 ⇐⇒ 2 x > 7 ⇐⇒ x > 7 /2.
Logo a solu¸c˜ao S ´e a uni˜ao de intervalos, S =
1 2
7 2
| 6 x − 9 | < 12 (x − 1) ⇐⇒ −12(x − 1) < 6 x − 9 < 12(x − 1)
Nesse caso ´e preciso separar as duas inequa¸c˜oes para ser poss´ıvel resolvˆe-las,
I) −12(x − 1) < 6 x − 9 e II) 6 x − 9 < 12(x − 1)
Resolvendo cada equa¸c˜ao,
I) −12(x − 1) < 6 x − 9 ⇐⇒ − 12 x + 12 < 6 x − 9 ⇐⇒ − 18 x < − 21 ⇐⇒ 6 x > 7 ⇐⇒ x > 7 / 6
e
II) 6 x − 9 < 12(x − 1) ⇐⇒ 6 x − 9 < 12 x − 12 ⇐⇒ − 6 x < − 3 ⇐⇒ x > 1 / 2
A solu¸c˜ao ´e a interse¸c˜ao das inequa¸c˜oes x > 7 / 6 e x > 1 /2 com x > 1.
Logo a solu¸c˜ao da inequa¸c˜ao ´e o intervalo I = (7/ 6 , ∞)
x − 1 ≥ 0. No final ´e preciso testar se a solu¸c˜ao da equa¸c˜ao encontrada no final tamb´em ´e solu¸c˜ao da equa¸c˜ao original.
| 6 x − 9 | ≥ 12 (x − 1) ⇐⇒ I) 6x − 9 ≤ −12(x − 1) ou II) 6 x − 9 ≥ 12(x − 1)
Resolvendo cada inequa¸c˜ao,
I) 6x − 9 ≤ −12(x − 1) ⇐⇒ 6 x − 9 ≤ − 12 x + 12 ⇐⇒ 18 x ≤ 21 ⇐⇒ x ≤ 7 / 6
ou
II) 6x − 9 ≥ 12(x − 1) ⇐⇒ 6 x − 9 ≥ 12 x − 12 ⇐⇒ − 6 x ≥ − 3 ⇐⇒ x ≤ 1 / 2
Logo a uni˜ao de I) e II) ´e a intervalo x ≤ 7 /6.
Como n˜ao h´a nenhuma propriedade de igualdade relativa a soma ou subtra¸c˜ao de m´odulos, nesse caso a ´unica op¸c˜ao ´e usar a defini¸c˜ao de m´odulo para abrir | 2 x − 3 | e |x − 1 |.
Usaremos tabela para facilitar as contas nos intervalos onde abrimos os m´odulos.
x < 1 x = 1 1 < x < 3 / 2 x = 3/ 2 x > 3 / 2 | 2 x − 3 | − 2 x + 3 1 − 2 x + 3 0 2 x − 3 4 |x − 1 | − 4 x + 4 0 4 x − 4 2 4 x − 4
| 2 x − 3 | − 4 |x − 1 | 2 x − 1 1 -6x+7 -2 − 2 x + 1
Uma t´ecnica de simplifica¸c˜ao de express˜oes bastante ´util ´e baseada nos seguintes produtos not´aveis:
(a + b) 2 = a 2
3.2.1 A t´ecnica de completar o quadrado
Observe que:
E(x) = 9x 2 − 42 x + 49 = 9x 2 − 2 · (3x) · 7 + 49 ´e exatamente o quadrado de (3x − 7) e tamb´em E(x) = 1 9 x
2
4 3 x^ + 4 =^
1 9 x
2
1 3 x
2 + 4 ´e o quadrado perfeito de
1 3 x^ + 2
Agora, veja os exemplos:
Exemplo 1 E(x) = 9x 2
Qual ´e o n´umero k que devemos somar a E(x) = 9x 2
Para descobrir quais s˜ao os valores de a e b, vamos reescrever a express˜ao E(x):
E(x) = 9x 2
Como 9 x 2 = (3x) 2 e 12 x 2 = 2 · (3x) · 2, conclu´ımos que a = 3 e b = 2.
O n´umero que devemos somar ´e k = b^2 = 2^2 = 4
e a nova express˜ao ´e F (x) = (3x)^2 + 2 · (3x) · 2 + 4 = (3x + 2)^2.
Observe que se somamos k = 4 e subtra´ımos k = 4, na expresss˜ao E(x), ela n˜ao se altera,
E(x) = 9x^2 + 12x = (3x)^2 + 2 · (3x) · 2 = (3x)^2 + 2 · (3x) · 2 + 4 − 4 = (3x + 2)^2 − 4
Exemplo 2 Considere a express˜ao E(x) = x^2 + 7x + 5.
Qual ´e o n´umero k que devemos somar a x^2 + 7x tal que x^2 + 7x + k seja o quadrado perfeito de uma express˜ao do tipo ax + b?
x^2 + 7x = x^2 + 2 · (x) ·
7 2
, assim, k =
7 2
4
Logo, x^2 + 7x + k = x^2 + 2 · (x) ·
7 2
49 4
x + 7 2
Observe que podemos somar e subtrair o n´umero 49 4 na primeira express˜ao entre parˆenteses abaixo, que ela n˜ao se altera.
E(x) = x 2
x 2
7 2
x 2
7 2
49 4 −^
49 4
x + 7 2
49 (^4 + 5 = x + 7 2
29
Generalizando, encontramos o m´etodo conhecido por ′′completar o quadrado′′.
Dada uma express˜ao do tipo E(x) = ax 2
sempre podemos reescrever na forma E(x) = a(x + m) 2
(i) Reescrever E(x) = ax 2
x 2
b a x
(ii) Reescrever x 2
b a x^ =^ x
2
somar e subtrair b^2 4 a^2 para obter um quadrado perfeito menos uma constante,
x 2
b a x^ =^ x
2
b^2 4 a^2 −^
b^2 4 a^2 =^
x + b 2 a
b^2 4 a^2.
(iii) Substituir a express˜ao encontrada em (ii) na express˜ao de E(x), mais `a direita em (i)
E(x) = a
x + b 2 a
b^2 4 a^2
x + b 2 a
b^2 4 a^2
x + b 2 a
b^2 − 4 ac 4 a
Logo encontramos m = b 2 a e^ n^ =^ −
b^2 − 4 ac 4 a
Aten¸c˜ao: o objetivo foi provar que ´e poss´ıvel encontrar m e n em termos de a, b, c. N˜ao ´e uma boa id´eia mem- orizar essas f´ormulas para completar o quadrado, ´e mais simples aplicar nos exemplos o mesmo procedimento descrito acima.
Exemplos
x^2 + 10 x
x^2 + 2 · x · 5
x^2 + 2 · x · 5 + 25 − 25
x 2
− 100 − 100 = 4 (x + 5)
2 − 100 = 4 (x + 5)
2 − 200
4 − 3 x − x^2 = 27 4
3 x + x^2
4
x^2 + 2 · x · 3 2
4
x^2 + 2 · x · 3 2
4
4
27 4
x^2 + 2 · x · 3 2
9 4
9 4
27 4
x + 3 2
9 4
x + 3 2
x + 3 2
3.2.2 O gr´afico do trinˆomio de grau 2
Um trinˆomio de grau 2 ´e uma express˜ao do tipo: E(x) = ax^2 + bx + c a, b, c ∈ R, constantes , a ̸= 0, x ∈ R
Sabemos da Geometria Anal´ıtica que a equa¸c˜ao y = ax^2 representa uma par´abola com v´ertice na origem e
o eixo da par´abola ´e coincidente com o o eixo y.
Al´em disso, quando a > 0 a concavidade da par´abola ´e voltada para cima e quando a < 0 a concavidade da par´abola ´e voltada para baixo.
Podemos completar o quadrado na express˜ao ax 2
reescrever a express˜ao, ax 2
Assim, y = ax 2
A equa¸c˜ao y = ax 2
v´ertice ´e V = (h, k) e, al´em disso, a concavidade ´e para cima quando a > 0 e para baixo quando a < 0.
Exemplos:
No exemplo 1 da se¸c˜ao anterior j´a completamos o quadrado dessa express˜ao, logo
y = 4x 2 +40 x− 100 ⇐⇒ y = 4 (x + 5)
2 − 200 ⇐⇒ y+200 = 4 (x + 5)
2 ⇐⇒ y−(−200) = 4 (x − (−5))
2 .
Essa equa¸c˜ao representa uma par´abola de v´ertice V = (− 5 , −200), com concavidade voltada para cima.
3.3.1 Raiz quadrada e raiz c´ubica: defini¸c˜oes
Defini¸c˜ao - Raiz quadrada ou raiz
Dado a ∈ R; a ≥ 0, a raiz quadrada de a ´e o ´unico b ∈ R, indica-se
a = b, tal que b 2 = a e b ≥ 0.
Defini¸c˜ao - Raiz c´ubica
Dado a ∈ R, a raiz c´ubica de a ´e o ´unico b ∈ R, indica-se 3
a = b, tal que b^3 = a.
Observa¸c˜oes:
9 ̸= − 3 pois 3 2 = 9 e 3 > 0, (−3) 2 = 9, mas − 3 < 0.
x^2 , ∀x ∈ R. √ x^2 = b ⇐⇒ b 2 = x 2 e b ≥ 0
Sabemos que b 2 = x 2 ⇐⇒ b = x ou b = −x, isto ´e, essas s˜ao as duas ´unicas candidatas a ra´ızes de x 2 .
Suponha que x ≥ 0. Nesse caso, b = x ≥ 0 e b 2 = x 2 =⇒
x^2 = x.
Suponha que x < 0. Nesse caso, b = −x > 0 e b^2 = (−x)^2 = x^2 =⇒
x^2 = b = −x.
Acabamos de provar que
x^2 = |x|
3.3.2 Raiz quadrada e raiz c´ubica: propriedades
Dados a, b ∈ R, valem as propriedades:
a^2 = |a|, ∀a ∈ R B1)
3
a^3 = a, ∀a ∈ R
A2)
ab =
a
b a ≥ 0 e b ≥ 0 B2)
3
ab = 3
a
3
b
A3) (
a)
2 = a a ≥ 0 B3) ( 3
a)
3 = a A4)
ab =
−a
−b a ≤ 0 e b ≤ 0 B4) 3
ab = 3
−a 3
−b
a
b
a √ b
a ≥ 0 e b > 0 B5) 3
a
b
3
a √ 3 b
, b ̸= 0
a
b
−a √ −b
a ≤ 0 e b < 0 B6) 3
a
b
3
−a 3
−b
, b ̸= 0
A7) 0 ≤ a = b ⇐⇒
a =
b B7) a = b ⇐⇒ 3
a =
b
OBS. a = b ̸=⇒
a =
b pois, caso a < 0 e a = b =⇏ ∃
a
A8) 0 ≤ a < b ⇐⇒
a <
b B8) a < b ⇐⇒
a <
3
b
OBS. a < b ̸=⇒
a <
b pois, caso a < 0 e a < b =⇏ ∃
a A9)
a + b <
a +
b, ∀a, b > 0 B9) 3
a + b < 3
a + 3
b, ∀a, b > 0
Exemplos de simplifica¸c˜oes de expresss˜oes:
3
(x − 1)^3
x − 1
x − 1
x − 1
(x − 1)^2
x − 1
|x − 1 |
x − 1
3
(x − 1)^6
x − 1
3
((x − 1)^2 )
3
x − 1
(x − 1)^2
x − 1
= x − 1
(x − 1)^6
x − 1
((x − 1)^3 )
2
x − 1
(x − 1) 3
x − 1
(x − 1) 2 (x − 1)
x − 1
(x − 1) 2 |x − 1 |
x − 1
(x − 1) 2 |x − 1 |
x − 1
= (x − 1) |x − 1 |
(x − 1)^8
x − 1
((x − 1)^4 )
2
x − 1
(x − 1) 4
x − 1
(x − 1) 4
x − 1
= (x − 1)^3
(x − 1)^7
x − 1
(x − 1)^3 )
2 (x − 1)
x − 1
(x − 1) 3
x − 1
x − 1
(x − 1)^3
x − 1
x − 1
= (x − 1)^2
x − 1
(1 − x)^7
1 − x
(1 − x)^3 )
2 (1 − x)
1 − x
(1 − x) 3
1 − x
1 − x
−(1 − x)^3
1 − x
1 − x
= −(1 − x) 2
1 − x
3.3.3 Solu¸c˜oes da equa¸c˜ao de segundo grau
As solu¸c˜oes da equa¸c˜ao: ax 2
De acordo com o que foi visto anteriormente, ao completar o quadrado na expresss˜ao ax 2
aparece no lado esquerdo da primeira igualdade abaixo, obtemos a express˜ao do lado esquerdo da segunda equa¸c˜ao
(sabemos que a ̸= 0),
ax 2
a
x +
b
2 a
b^2 − 4 ac
4 a
a
x +
b
2 a
b^2 − 4 ac
4 a
x +
b
2 a
b 2 − 4 ac
4 a^2
Para que essa equa¸c˜ao tenha solu¸c˜ao ´e preciso que
b 2 − 4 ac
4 a^2
≥ 0 porque sabemos que
x +
b
2 a
Mas, como 4 a 2
0, para que essa equa¸c˜ao tenha solu¸c˜ao ´e preciso que ∆ = b 2 − 4 ac ≥ 0.
Quando h´a solu¸c˜ao, temos dois casos a considerar: b 2 − 4 ac = 0 ou b 2 − 4 ac > 0.
(
x +
b
2 a
= 0 ⇐⇒ x +
b
2 a
= 0 ⇐⇒ x = −
b
2 a
(
x +
b
2 a
b^2 − 4 ac
4 a^2
x +
b
2 a
b^2 − 4 ac
4 a^2
x +
b
2 a
b^2 − 4 ac √ 4 a^2
x +
b
2 a
b^2 − 4 ac
2
a^2
3.3.5 An´alise de sinal do trinˆomio de grau 2
A an´alise de sinal de E(x) = ax^2 + bx + c pode ser dividida de acordo com os trˆes tipos de solu¸c˜ao da equa¸c˜ao.
−b ±
b^2 − 4 ac
2 a
Considerando que as ra´ızes s˜ao x 1 < x 2.
Pela afirma¸c˜ao 1 da se¸c˜ao anterior, ax^2 + bx + c = a (x − x 1 ) (x − x 2 )
Logo, para a > 0:
x x < x 1 x 1 x 1 < x < x 2 x 2 x > x 2
a + + + + + x − x 1 − 0 + + + x − x 2 − − − 0 +
ax 2
Logo, para a < 0:
x x < x 1 x 1 x 1 < x < x 2 x 2 x > x 2 a − − − − −
x − x 1 − 0 + + + x − x 2 − − − 0 +
ax 2
− b
2 a
, pela afirma¸c˜ao 2 da se¸c˜ao
anterior, ax 2
Logo, para a > 0:
x x < x 1 x 1 x > x 1 a + + +
(x − x 1 )
2
ax^2 + bx + c = a (x − x 1 )
2
Logo, para a < 0:
x x < x 1 x 1 x > x 1 a − − −
(x − x 1 )
2
ax 2
2 − 0 −
Logo, para a > 0: x x ∈ R
a + ax 2
Logo, para a < 0: x x ∈ R
a − ax 2
x^2 − 4 √ x − 2
e encontrar todos os valores de x em que a
identidade
x^2 − 4 √ x − 2
x + 2 ´e verdadeira.
D = Dom´ınio de E(x): x; x^2 − 4 ≥ 0 e x − 2 > 0.
x^2 − 4 ≥ 0 ⇐⇒ x ≥ 2 ou x ≤ −2.
x − 2 > 0 ⇐⇒ x > 2.
Logo D = (2, ∞).
Usando propriedades de raiz,
x^2 − 4 √ x − 2
(x − 2)(x + 2) √ x − 2
x − 2
x + 2 √ x − 2
x + 2.
Mas para que a identidade seja verdadeira ´e preciso que todas as express˜oes da identidade sejam definidas.
Para isso, ´e preciso que x 2 − 4 ≥ 0 , x − 2 > 0 , x + 2 ≥ 0.
Fazendo as interse¸c˜oes das solu¸c˜oes das trˆes inequa¸c˜oes, conclu´ımos que x > 2.
(a)
x^4 − 2 x^2
x
x^2 (x^2 − 2)
x
x^2
x^2 − 2
x
|x|
x^2 − 2
x
. Logo,
Quando x > 0 ,
x^4 − 2 x^2
x
x
x^2 − 2
x
x^2 − 2
Quando x < 0 ,
x^4 − 2 x^2
x
−x
x^2 − 2
x
x^2 − 2
(b)
12 x^8 + 4x^6
x^3
4 x^6 (3x^2 + 1)
x^3
4 x^6
3 x^2 + 1
x^3
3 x^2 + 1
O erro nessa simplifica¸c˜ao ocorreu quando x 6 dentro da raiz do numerador foi cancelado com x 3 do denominador. N˜ao ´e poss´ıvel fazer isso porque
x^6 = x 3 apenas no caso em que x ≥ 0, mas no caso em
que x < 0, temos que
x^6 =
(x^3 )
2 = x 3 = −x 3 .
Como (x − 3) 2
0 e 5 > 0, pela propriedade A7), temos
(x − 3) 2 = 5 ⇐⇒
(x − 3)^2 =
5 ⇐⇒ |x − 3 | =
5 ⇐⇒ x − 3 =
5 ou x − 3 = −
x = 3 +
5 ou x = 3 −
Resolvendo a mesma equa¸c˜ao de outra forma, elevando ao quadrado o termo (x − 3), encontraremos
x^2 − 6 x + 4 = 0, resolvendo, x =
Naturalmente as solu¸c˜oes s˜ao as mesmas, n˜ao importa como a equa¸c˜ao foi resolvida.
(a) (a − b)(a + b) = a^2 − b^2 , a =
x, b =
y =⇒
x −
y
x +
y
x)
2 −
y
Logo, como (
x)
2 = x e
y
= y, conclu´ımos que
x −
y
x +
y
= x − y
(b) (a − b)(a 2
x, b = 3
y =⇒
3
x − 3
y
x)
2
x 3
y +
3
y
x)
3 −
3
y
. Conclu´ımos que
3
x − 3
y
x)
2
x 3
y +
3
y
= x − y.
(c) (a − b)(a 2
1 − 2 x, b =
3
x^2 =⇒ ( 3
1 − 2 x −
3
x^2
3
1 − 2 x
3
1 − 2 x
3
x^2 +
3
x^2
= 1 − 2 x − x 2
−x
2 + 3
x
x^2 − 2
2 + 3
x
O dom´ınio da inequa¸c˜ao ´e a interse¸c˜ao das solu¸c˜oes de: I) −x ≥ 0; II) x^2 − 2 ≥ 0; III) 2 + 3
x ̸= 0.
I) −x ≥ 0 ⇐⇒ x ≤ 0
II) x^2 − 2 ≥ 0 ⇐⇒ x^2 ≥ 2 ⇐⇒
x^2 ≥
2 ⇐⇒ |x| ≥
2 ⇐⇒ x ≥
2 ou x ≤ −
x ̸= 0 ⇐⇒ 3
x ̸= − 2 ⇐⇒ ( 3
x)
3 ̸ = (−2) 3 ⇐⇒ x ̸= −8.
Assim, o dom´ınio D = (−∞, −8) ∪ (− 8 , −
Resolvendo a inequa¸c˜ao,
−x
2 + 3
x
x^2 − 2
2 + 3
x
−x −
x^2 − 2
2 + 3
x
Vamos usar tabela de sinais, para isso precisamos encontrar primeiro os valores de x ∈ D onde a expresss˜ao do numerador e a express˜ao do denominador se anulam e onde s˜ao positivas.
x^50 +
x^27
x^5
Primeiro vamos simplificar a express˜ao,
x^50 +
x^27
x^5
10
(x^5 )
10
9
(x^3 )
9
x^5
16 |x^5 | + x^3
x^5
Sabemos que x 5
0 ⇐⇒ x > 0 =⇒ x 5 = x 5 e x 5 < 0 =⇒ x < 0 =⇒ x 5 = −x 5 .
Caso x > 0
16 |x 5 | + x 3
x^5
16 x 5
x^5
x^3
16 x^2 + 1
x^5
16 x 2
x^2
. Resolvendo a equa¸c˜ao,
16 x 2
x^2
= 0 ⇐⇒ 16 x^2 + 1 = 0 ⇐⇒ 16 x^2 = −1. Essa equa¸c˜ao n˜ao tem solu¸c˜ao em R.
Caso x < 0
16 |x^5 | + x^3
x^5
− 16 x^5 + x^3
x^5
x 3
− 16 x 2
x^5
− 16 x^2 + 1
x^2
. Resolvendo a equa¸c˜ao,
− 16 x 2
x^2
= 0 ⇐⇒ − 16 x 2
1 4 <^ 0 =⇒^ x^ =^ −^
1 4 ´e solu¸c˜ao da equa¸c˜ao.^
1 4 >^ 0 =⇒^ x^ =^
1 4 n˜ao ´e solu¸c˜ao da equa¸c˜ao.