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A história da descoberta e evolução dos vasos bronquicos, incluindo as anastomoses entre eles e as artérias pulmonares. O texto aborda os primeiros relatos sobre as artérias bronquicas, as descobertas de reisseissen e sommering, as anastomoses entre as artérias bronquicas e pulmonares, e as experimentações de müller, ghoreyeb e karsner, schlaepfer, ziegler, berry, east e bernaro, schlaepfer, work-knudsen, e outros. O documento também discute as consequências da ligadura da artéria pulmonar em relação à circulação bronquica.
Tipologia: Resumos
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T- 0546
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MED T
05300271 W0140 L686c 1961 [000~18354] Letti, Nicanor. Conseqüências anatornlcas da llgadura da artéria pulmonar esquerda em eles. 1961. 36 p. : il.
Ag r adecim e nto .. .......
Índice ............ ... .. ...... .... ....... ... ....
Introd u ção
Mater ial e m é todos... ... ........ ... ...........
Resu l tados
Discussão
R es umo e conclmões
Bibliografia ....... ... .. ...... ...... ... .........
Des de o século passado, tem-se preconizado a li gadu ra da arté- ria pu l monar em casos de bronquiectasias crônicas e enfisemas avan- çados. SAUERBRUCH^1 foi o primeir o a aconse l har tal procedimento. Rea li zou algumas intervenções sem resultados satisfatórios, o que mo ti vou o abandono el e su as idéias. Entretanto, a partir de 1945, d ev ido aos traba lhos de VERLOOP^2 • 3
ciru rg iões preconizam novamente a ligadura da artéria pulmonar em uma sér ie de af ecções pulmonares cr ônicas. S abe mos que a ci r cu l ação p ulm onar se div i de em: - sistêmica
GALENO, co m o refere uma sé ri de anato mi stas, já conhecia as artér ias brônquicas, embora nunca as tenha de scrito com êste nome. MARCHETTI 6 ( 1956) foi quem descreveu pela primeira vez os vasos brônquicos, sendo que somente muito mais tarde, em 1808 e 1822, REISSEISSEN e SoMMERING^7 • ~ descreveram sua Função de "vasa nu- tr i ria" elo pu lmão e de "vasa vasorum" da artér ia pulmonar , relatando ainda êsses AA algumas alterações dê stes vasos associadas a molés - tias pulmonar es crônicas. Entretanto, foi VrRCHO\V 9 • 1 0 ·^11 o primeiro a es tudar os proble-
artéria pu l monar, principa l mente em ramos lobares da mes ma. As anastomoses entre as artérias brônquicas e pulmonares já e!·am conhecidas de RuvscH 1 ~. Os achados d e VrRCHOW foram n egados por CorJNTfF. IM e LIT- T :.N 1 s, que não e ncontraram dilatação do sistema arterial brônquico depois de três mes es de c bstrução da artéria pulmonar. Em 1878, KüTTNER 1 ~ en co ntrou anasto m oses entre a artéria pu' monar e a artéria brônquicJ no cão. Foi êle ainda o primeiro a ligar ex perimentalmente a artéria pu l monar em ovinos, verificando que, após a ligadura , o líquido inj e tado na circulação sistêrnica era encontra do na artéria pulmonar, concluindo pela existência de anastomoses entre o sistema arterial pulmonar e arterial brônquico. Em 1906, MrLLER 15 publicou seu primeiro trabalho sôbre cir- culação pulmonar, onde demonstrou as comunicações que existem en-
tre as artérias brônquicas e as veias pulmonares, não encontrando anastomoses entre as artérias brônquicas e pulmonares.
da artéria pulmonar e brônqui.ca só apresentavam anastomoses capi- lares. As atresias congê nit as da artér ia pulmonar e sua r epercussão sôbre o desenvolvimento da circulação col atera l fcram estudadas por
Mais tarde, ScHLAEPFFER^1 R encontrou fibrose do pulmão após
ram realizados com a intenção de conseguir um meio de cicatrizar o mais ràpidamente possível as lesões tuberculosas do pulmão.
que êste autor realiza a l aqueadura experimental da arté ri a pulmo - nar, das veias pulmonares e das artérias brônquicas. Verificou que, quando ligava a artéria pu lm onar , ocorria atro- fia fibr csa do tecido com desaparecimento conseqüente da funciona- lidade do pulmão; a li gadura das veias pulmonares levam os animais à morte; quando da li gadura da artéria e da veia, simultâneamente, os animais sobreviviam. Contrariando alguns achados de SMIRNOFF, ScHLAEPFFER 23 ve-
pequena após ligadura das veias pulmonares.
e HoLMAN 24 que, pela primeira vez, utili zou-se do método radiológico para estudo da circu l ação pulmonar. Êstes autores utilizaram a mas-
tendo imagens radiológicas imperfe itas. ··HoRINE e WARNER 2 5. ZG ,^27 , depois da ligadura da artéria pul- monar em cães encontraram áreas de e nfisema, atelectasia e hemor-
de mortalidade nos animais operados.
tema vascu lar bronquial do cão, descreveram o curso e a distribuição das artérias brônquicas e ainda de monstraram a ex istência de co- municações capilares e pré - capilares e ntre as artérias pulmonares e aquelas.
dilatada em casos de atresia da artéria pulmonar. AMEUILLE, LEMOINE, TINEL, VAND ENDORGE e FAUVET 30,3l,3Z,a3,34, examinando os vasos pulmonares de pulmões com lesões tubercul o sas, encontrara m as artérias brônquicas dilatadas. Posteriormente, em cães, r ea liZaram a ligadura de um dos ramo s da artéria pulmonar.
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Fotografia 11." 1 - Esta fotografia m os tr ~ o dispositivo que ut iiizamos para expan- dir e injetar o mercúrio metálico na circu l ação brônquica do animal, o c ursor era gr aduado permitindo a elevaçã o ou abaixamento de acô rd o com a pressão a r- ter ia l do a nim a l.
D ecorr ido o t e mpo de [e rminado pela ex p é! IJm e nt ação, os amma1s foram sacrificados. Prepar. u-se o an im a l, an estes iand o-o e se ndo to- mada a pressão ar t erial p el o mé todo dir eto, seguida de sa ng na nas carótidas. Seguiram-se as se gu int es fas es :
vent ral ; 2.0 - a pós lig adura p rév ia d e tod ( s os vasos ele con e xão com as zonas circull\·izinhas , ext raçã o cuid adosa dos órgãos torácicos, em b loco;
3.^0 conexão da tr;:~quéia a um fo le m a nu al e expa n são de ambos os pulmões, fotografia da peça; 4.^0 mantidos cs pulmões em expansão, li gadura da aorta dis-
5.^0 injeção de 50 ml de mercúrio na ao rta na porção distai
a rt erial máxim a , medida antes da morte do animal. Desta
s.o
tem out ra possibilidade senão a de penetrar nos pulmões através das artérias brônquicas, uma vez que a porção proximal da aorta descendente e as int ercostais estão ocluídas; fotografia das artérias brônquicas de ambos cs pulmões; esvasiamento da aorta e radiografia da peça pela técnica comum de exame radiológico dos pulmões; a fim de co lh êr material para estudo histológico, deixa- va-se escorrer, t anto quanto possível o m ercúrio dos pul- mões, retirando um fragmento do pulmão E. e de seu
c de BrELCHOWSKY4o , 41.
RESULTADOS
Para ver ifica ção do efeito da ligadura da artena pulmonar, os pulmões, retirados e tratados segundo a técnica já descrita, foram examinados segundo os seguintes dois critérios:
1.0 - exame macroscópico, que compreende o exame direto e o radiológico. O exame direto permite-nos verificar a va- riação da expansão pulmonar e o aspecto da artéria brôn- quica na sua porção extrapu lmonar bem como outros detalhes de superfície. O exame radiológico proporciona a verificação de a lt erações da artéria brônquica na sua por- ção pulmonar e, especialmente, a percepção do estabe le- cimento de anastomose com a artéria pulmonar.
Para maior ilustração dos resultados, vejam -se as fc.tografias das páginas seguintes. (Fotografias n. 0 8^ 2 a 27.)
ASPECTO MACROSCóP ICO GRUPO ASPECTO MICROSCóPICO Exam e direto (^) Exame radiológico
Tempo de operação I^ Lado^ 1/^ Expansão^ I^ Art. brônq.^
Outros deta lh es Art. brônq.
Fibras de A na stomoses , reticulina
Fibras elásticas
11 I^ c^1 .Jm^ .l^ llUIC,^1 a^ d'l^1 ata^ d^ a^ peq. áreas de 1 ..^ d^ *"^ dilatada.^ e^ .JJnperceptJvels^ ,^ -^ ~~^ ~norma1s^ I^ norm ais
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E co. e a er. va n cosa 1 mes ----
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. 1 - d peq. áreas de dilata~ fra;1cas e/a 11
1 Jll1111Uica CJataa I no rm ats I I E co. e ader. vancosa art. pulm.
normaiS
2
I 1 I 1 E c I^. 1111111li1C^ ·^ '^1^ a^^ c^1^ -^1^1^ a^ t d^ a^^ a peq. áreas deco l. e ader. dvancosa^ il^ atada^ e^ francasart. pulm.^ e/ a ~~~~ pequenoaum ento^ pequeno.aumento
I 1 11 -~ E^1^ c 1·^ 1111111UJ^ ·^ -,^ d-- a^ - c ~^^^1 --^1^^ ata -^^ c a - ~^ ·^^ -;~.co l. e ader,áreas de dilatadavancosa^ e^ fran~:a rt. pulm.^ c/-:^^11 aumen topequeno aum entopequeno
4 I 7 meses I Ir
co n- I r(,[ e
I I normal - ~ 1 : r:a~l -- ~derêncdia s I- 10 -rmal_ _. im pm<p<i•<i! l omm>l I ooon>l I I E a pare e I I 2 meses I - 1 j ~ (Fotog. 26 c 27) l D I normal normal normal normal imperceptíveis il normal normal
colap so. ad erênc ia s.
Fotografia 11° 4 - Artéria brônquica E. (pulmão operado) da Forografia nO 2.
F o to graf-ia 1~. 0 5 - Arteriografia dos pulmões de um cão do grupo n° 1, ond e vemos as artérias brônquicas E ., dilatadas e aum e nt ada s em número, enquanto q~te do lado direito perma- necem normais.
Fotografia 11.^0 6 - Fibr as de rc ti c ul ina do pulm ão de um cã o operado do grupo n. 0 1.
Fotografia ·n° 7 - F ibras el ásticas do pu l mão ope r ado de um cão do g rup o n O 1.
Fotografia n ." 10 - A rt éria br ônquic a do pu l mã o norm al, da Fo togra fi a n .• 8.
Fotografia n ." 11 - Arte ri ografia brfmquica de um cão, 3 me- ses após a c irur gia, no ta nd o-se o po nt o de li ga dur a da a rt é ri a pulm o na r e o fran co enc him e nt o da m esma atr avés da s a r té- ri as br ô nq ui cas.
Fotografia 11. 0 12 - Fibra s de reticulina de um pu lmão operado do [( rup o n° 2.
Fo tografia n° /3- Fibras elásticas de um pulmão operado de um cão do grupo n° ~.