HRSC_MANUAL_NORMAS_E_..., Slides de Enfermagem

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| ELABORAÇÃO |

Ana Amélia Leitão de Farias - Coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar | HRSC Angélica Maria Barbosa Silva - Coordenadora do Serviço Social | HRSC Cristiano Oliveira Rabelo - Diretor de Processos Assistenciais | HRSC Daiane Santos Batista - Gerente de Farmácia | HRSC Fernanda Nascimento Severo - Gerente do NAF - HRSC Francisco Daniel Rodrigues da Silva - Coordenador de Enfermagem do Centro Cirúrgico | HRSC Janina Falcão do Carmo - Coordenadora do Ambulatório, Imagem e Central de Transportes | HRSC José Décio Fernandes de Araújo - Coordenador da Fisioterapia | HRSC Luís Gonzaga Barata Coelho Junior - Gerente de Laboratório | HRSC Márcia Rocha Amici - Gerente de Nutrição | HRSC Marcos Vinicius Rodrigues Sindeaux - Coordenador da Fonoaudiologia | HRSC Maria Emanuelly Crisóstomo Barroso - Coordenadora Geral de Enfermagem | HRSC Nayana Nayla Vasconcelos Rocha - Assessora Técnica da Qualidade | HRSC Renata Pontes Viana - Psicóloga | HRSC

| VALIDAÇÃO |

Virgínia Angélica Silveira Reis - Diretora de Ensino e Pesquisa - DEP | ISGH

| FORMATAÇÃO |

Conteúdo | ISGH

| DATAS |

Estabelecido em Abril de 2020. Última Revisão: Agosto 2020.

2.2.2.2.6 Enfermeiro do Eixo Terapia Intensiva: Unidade de

Terapia Intensiva Geral 2.2.6.2.3.4 UTI Neonatal e Unidade de Cuidados Inter mediários Convencional 2.3 NORMAS E ROTINAS POR SETORES DE APOIO LIGADOS DIRETAMENTE À ASSISTÊNCIA

2.3.2.1 Coordenação do Ambulatório/Apoio e Diagnóstico/Central de Transportes 2.3.2.2.4.2 Sala de Endoscopia/Colonoscopia/Broncos copia

1 INTRODUÇÃO

O Hospital Regional do Sertão Central (HRSC) foi construído e equipado pelo Governo do Estado do Ceará e inaugurado em setembro de 2016. Situado no município de Quixeramobim, possui 21.558 m2 de área construída, localizado na Região do Sertão Central, no Estado do Ceará. A instituição é um complexo terciário, com onze setores assistenciais: AVC Agudo, AVC Subagudo, Centro Cirúrgico Geral, UTI Neo, UCI Neo, UTI 1, UTI 2 e UTI 3, Unidade de Cuidados Especiais (UCE), Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Clínica Traumato-ortopédica e bloco Obstétrico. Possui uma estrutura com total de 279 leitos, sendo 235 de internação e 40 leitos de observação, sendo desse total 30 leitos de Terapia Intensiva adulto, 10 leitos de Terapia Intensiva Neonatal, 5 salas de cirurgia geral e 3 salas de cirurgia obstétrica. Administrado pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH) qualificado como Organização Social de Saúde (OSS), o HSRC conta com 1.146 colaboradores (Jul/2020). Acesso referenciado pela Central de Regulação Estadual do SUS - CRESUS do Estado do Ceará e atende a Macrorregião do Sertão de Central, além de outras regiões de saúde.

2 NORMAS E ROTINAS

2.1 NORMAS, ROTINAS E PREMISSAS BÁSICAS PARA COLABORADORES

• Seguir orientações de acesso ao Hospital de acordo com manual vigente;
• Manter a boa imagem da instituição junto à comunidade;
• Ser ético em todas as ações e iniciativas e manter-se sempre atualizado tecnicamente;
• Respeitar as necessidades, os valores, os princípios éticos, morais e as crenças dos colegas de trabalho e dos usuários;
• Manter a discrição sobre fato sigiloso, em razão da sua atividade profissional;
• Garantir a privacidade do paciente durante toda sua internação;
• Garantir comunicação efetiva de forma clara e compreensível conforme protocolo vigente;
• Garantir o conhecimento das informações do quadro clínico;
• Respeitar todas as instâncias superiores de acordo com organograma da unidade e da instituição, fazendo-se cumprir as determinações e seus documentos institucionais;
• Ser cortês com toda a equipe, sabendo dirigir-se ao colega de trabalho de forma coerente, empática, assim como a todos que procuram os serviços do Hospital Regional do Sertão Central (HRSC);
• Acolher cordialmente o paciente e seu acompanhante, fornecendo orientações sobre o funcionamento do HRSC;
• Identificar-se ao paciente (nome, função e tempo que irá conduzi-lo), saudá-lo, sendo cordial e

empático com as demandas;

• Comparecer ao setor, obedecendo ao horário pré-determinado pela escala, obedecendo às normas referentes à troca de plantões;
• Não utilizar adornos;
• Manter unhas aparadas, higienizadas, não utilizar unhas postiças conforme recomendações do Serviço de Controle e Infecção Hospitalar (SCIH);
• Sinalizar ao SCIH o aparecimento de doenças infectocontagiosas e de doenças de notificação compulsória, para que sejam tomadas as medidas cabíveis e realizar a notificação;
• Manter a unidade sempre em ordem e garantir a devida higienização;
• Usar devidamente os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), conforme descrito na NR – 32;
• Realizar os exames periódicos, conforme determinações do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), assim como manter esquema vacinal em dias;
• Participar diretamente dos processos de Gerenciamento de Riscos na Unidade, treinamentos e/ ou reuniões organizadas pelo HRSC, conforme escala;
• Cumprir e fazer cumprir o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (PRGSS);
• Zelar pelos equipamentos e materiais da unidade, evitando desperdícios e danos ao patrimônio;
• Cumprir os horários de repouso estabelecidos, de acordo com as normas da CLT. 2.2 NORMAS E ROTINAS POR CATEGORIA ASSISTENCIAL 2.2.1 Assistentes Sociais
• Verificar livro de ocorrência do Serviço Social e planilhas em drive de pendências para conferir se houve registros no plantão anterior e dar seguimento para resolução e/ou acompanhamento destas durante todo o plantão;
• Verificar no Sistema Vitae as admissões e saídas dos pacientes de cada unidade de internação para realizar avaliação social, pesquisa de satisfação, acompanhamento social e outras intervenções necessárias;
• Realizar visitas diárias aos pacientes internados, para verificar necessidade de novas intervenções do Serviço Social e reforçar as orientações sobre as normas e rotinas da instituição;
• Prestar orientações aos pacientes e familiares quanto aos direitos sociais, trabalhistas e/ou previdenciários;
• Estimular o usuário a participar do seu tratamento de saúde;
• Discutir com os familiares sobre a necessidade de apoio na recuperação da saúde do paciente;
• Efetivar o acompanhamento familiar de pacientes respaldados pela legislação e analisar com a equipe assistencial aqueles que apresentarem necessidades de acompanhante;
• Identificar problemas de adaptação quanto à rotina hospitalar e oferecer maiores esclarecimentos, quando necessário;
• Estimular a doação de sangue ou hemoderivados com os familiares e/ou grupos de referência

• Encaminhar e/ou alocar, de forma adequada os pertences dos pacientes, de acordo com as normas da instituição;
• Realizar e gerenciar o descarte dos resíduos hospitalares conforme protocolo vigente do Plano de Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde (PGRSS);
• Eliminar todos os líquidos, excretas e secreções dos materiais, antes de entregá-los para que o serviço de higienização realize a limpeza;
• Dispensar o lixo contaminado em lixeira específica para esse fim, com saco leitoso, na sala de utilidades, exceto nos casos de precaução, onde deverá haver uma lixeira com saco leitoso ao lado do leito, pois nesse caso, todo lixo deverá ser considerado contaminado;
• Acondicionar materiais ou dispositivos que sejam necessário processamento pela central de material em reservatório apropriado (de uso em vias aéreas e para instrumentais cirúrgicos), na sala de utilidades, sempre os deixando esvaziados ou com a primeira lavagem;
• Desprezar as bolsas e extensores dos hemocomponentes, quando vazias ou com até 1/3 de conteúdo, na lixeira de lixo infectante;
• Quando as bolsas de hemocomponentes contiverem mais de 1/3 de conteúdo, entrar em contato com a agência transfusional para que o técnico da agência possa recolher a bolsa e os extensores;
• Participar de treinamentos e, ou, reuniões organizadas pelo HRSC;
• Cumprir os horários de repouso e/ou alimentação estabelecidos, de acordo com as normas da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT);
• Manter a dignidade do paciente, oferecendo todo o investimento possível e viável em recursos tecnológicos e terapêuticos;
• Respeitar as necessidades, os valores, os princípios éticos, morais, e as crenças dos pacientes e familiares;
• Identificar conforme Protocolo de dor vigente, a dor com todos os recursos tecnológicos, farmacológicos e psicológicos;
• Garantir a privacidade do paciente durante toda sua internação;
• Prezar pela qualidade e humanização da assistência prestada;
• Realizar e manter a organização dos prontuários. 2.2.2.2 Enfermeiros
• Receber e passar o plantão leito a leito, devidamente uniformizado, observando os registros da passagem de plantão das ocorrências;
• Identificar-se ao paciente (nome, função e tempo que irá conduzi-lo), saudá-lo, sendo cordial e empático com as demandas;
• Analisar as atividades prioritárias iniciais após recebimento do plantão, implementando ações imediatas;
• Averiguar registros na ocorrência de enfermagem e encaminhar, caso necessário, a demanda administrativa para coordenação de enfermagem;
• Planejar a assistência de enfermagem e participar ativamente da formulação de planos de ações

na busca de qualificar o serviço;

• Gerenciar e supervisionar todo o trabalho da equipe de enfermagem assistencial e burocrática, prezando pela segurança e qualidade da assistência;
• Garantir a continuidade do Plano Terapêutico do paciente;
• Analisar rotineiramente os registros dos técnicos de enfermagem;
• Participar e gerenciar a equipe de enfermagem na parada cardiorrespiratória;
• Realizar com a equipe de enfermagem, no início do turno, avaliação dos pacientes, orientando a execução das atividades referentes ao cuidado do dia, de acordo com a condição de cada paciente;
• Imprimir e solicitar ao técnico a fixação placa de identificação do leito do paciente;
• Conferir o carro de emergência, observando a validade e integridade do lacre dos materiais processados, preenchendo o check-list pertinente. Solicitar em caráter de urgência, a reposição de insumos, caso seja necessário;
• Supervisionar, em todos os leitos, a fixação das vias aéreas seguras, o uso das drogas de fluxo contínuo, a identificação do paciente, instalação e manutenção correta de tecnologias de saúde (bomba de infusão, monitorização não invasiva e invasiva) bem como de todos os dispositivos e conexões;
• Garantir a realização de mudança de decúbito conforme protocolo vigente e registrar em prontuário;
• Garantir que a equipe de enfermagem realize a organização do setor;
• Realizar registro nos formulários estabelecidos no setor, garantindo que todas as condutas sejam realizadas;
• Realizar a atualização dos riscos identificados nos leitos dos pacientes, conforme necessidade;
• Comunicar ao Serviço Social a vulnerabilidade social da família quando identificada;
• Comunicar ao serviço de nutrição sobre a necessidade de jejum ou liberação de dieta dos pacientes;
• Sinalizar ao SCIH o aparecimento de doenças infectocontagiosas e de doenças de notificação compulsória, para que sejam tomadas as medidas cabíveis e realizar a notificação;
• Checar mapa de procedimentos cirúrgicos e exames agendados, garantindo a execução dos preparos específicos. Confirmar junto ao setor os horários para realização dos procedimentos;
• Organizar a equipe de enfermagem na saída para refeições e descanso, atentando para criticidade dos pacientes, sem que haja déficit na cobertura assistencial;
• Aprazar e informar à Farmácia o acréscimo da prescrição médica;
• Preencher os Termos de Responsabilidade quando necessário;
• Supervisionar exames de imagem realizado dentro dos setores conforme rotina do serviço;
• Garantir a entrega dos frascos de urina aos pacientes orientados para que seja colhida a primeira urina da manhã, a partir das 05h:00m, quando prescrito, com armazenamento dos frascos devidamente identificados na sala de utilidades e comunicar ao laboratório;
• Coletar amostra de urina para exames do sistema fechado (sonda vesical de demora), de acordo com prescrição médica;
• Colher a primeira urina da manhã, à partir das 05h:00m, quando solicitado sumário de urina em

plantonista);

• Preencher ficha de notificação de morte encefálica e encaminhá-la juntamente com o termo de morte encefálica e ficha de atualização do quadro do Potencial Doador (PD) para o NAC, para que esse serviço proceda a encaminhamento de fax a central de transplantes do estado (enfermeiro componente da CIHDOTT);
• Informar ao médico plantonista sobre a solicitação de exames para abertura do protocolo de ME e assinatura do formulário da coleta do soro para sorologia. O laboratório coletará o soro e enviará para o NAC, o mesmo encaminhará à central de transplantes (enfermeiro componente da CIHDOTT);
• Checar com o médico plantonista a solicitação de interconsulta com neurocirurgião ou neurologista para laudar exame complementar e para realização do segundo exame clínico para fechamento do protocolo de morte encefálica (enfermeiro componente da CIHDOTT);
• Atualizar a ficha de notificação de ME com resultados de exames e outras informações sempre que necessário e encaminhá-la diariamente ao NAC;
• Comunicar imediatamente a CIHDOTT, após fechado o protocolo, além de acolher familiares para que a equipe da CIHDOTT realize entrevista;
• Preparar potencial doador para realização da cirurgia, após liberação da equipe de transplante e aceite da família para doação;
• Montar e trocar os circuitos de ventiladores mecânicos de acordo com normatização;
• Realizar as condutas referentes à hemotransfusão mantendo as boas práticas conforme protocolo vigente. Toda hemotransfusão eletiva deverá ser realizada durante o dia e somente deverá ser realizada à noite nos casos de emergência.
• Entrar em contato com a agência transfusional quando houver indicação de transfusão de extrema urgência para garantir a chegada do hemocomponente em tempo oportuno.
• Solicitar que o técnico de laboratório leve o hemocomponente somente no momento em que for transfundido;
• Participar da visita multiprofissional semanalmente contribuindo para melhoria da assistência de enfermagem;
• Realizar aprazamento de todas as prescrições médicas;
• Supervisionar a execução do Protocolo relacionados a prevenção de pneumonias;
• Garantir a efetividade do Plano Terapêutico na visita multiprofissional do paciente;
• Estabelecer metas de enfermagem, executa-las e avaliá-las no Plano Terapêutico;
• Garantir a realização dos banhos nos leitos, de acordo com programação dos leitos para o turno;
• Realizar a evolução de enfermagem dos pacientes conforme programação dos leitos para o turno;
• Avaliar as condições da pele por meio da escala de Braden e solicitar o colchão adequado para cada paciente;
• Realizar a avaliação com a escala ESEL 11 de todos os pacientes;
• Realizar avaliação da pele do paciente, identificando lesões preexistentes, e na presença dessas, proceder a notificação de lesão por pressão em instrumento de notificação específico do incidente e, conforme necessidade realizar os curativos;

• Realizar os curativos dos pacientes, de acordo com programação dos leitos para o turno e registrar no prontuário e/ou em formulário específico da unidade a evolução da ferida;
• Solicitar interconsulta com o estomoterapeuta se necessitar de curativos especiais, utilizando os produtos de alto custo somente após ser dado o parecer positivo do estomoterapeuta devidamente assinado e carimbado;
• Fechar balanço hídrico às 06h00m da manhã, realizado pelo técnico;
• Supervisionar a organização dos prontuários e das pastas dos pacientes, para que seja realizado o desmame quando necessário;
• Preencher os termos de exames ou procedimentos que serão realizados no dia posterior;
• Gerenciar a unidade para que no horário de visita não ocorra procedimentos no leito, visando à intimidade, privacidade e o bem estar dos pacientes.
• Realizar verificação da pressão do cuff em pacientes entubados e/ou traqueostomizados e da ausência de condensação no circuito de traqueias;
• Supervisionar troca de selo d’água realizado pelo técnico de enfermagem;
• Preencher a planilha de Gerenciamento de Segurança até 00h:00m, zelando pela fidedignidade das informações prestadas;
• Providenciar a realização da coleta de escarros a partir das 05h00m, com armazenamento em frascos devidamente identificados no frigobar da sala de utilidades;
• Providenciar a reserva e o preparo do leito do paciente de acordo com seu perfil;
• Realizar movimentação de leitos no sistema após recebimento do paciente;
• Realizar admissão de enfermagem, prescrição de enfermagem e preenchimento das escalas de avaliação de risco;
• Considerar as precauções padrão na alocação dos pacientes nas enfermarias/ leitos;
• Garantir a transferência segura do paciente da cama para maca, zelando para que não haja saída não programada de dispositivos entre outros eventos adversos;
• Preencher o check-list do transporte seguro de acordo com as determinações do protocolo;
• Acolher cordialmente o paciente e seu acompanhante, fornecendo orientações sobre o funcionamento do setor;
• Garantir que seja realizado ECG, conforme solicitação/prescrição médica;
• Atualizar a ocorrência de enfermagem a cada plantão. Imprimir, carimbar e assinar, arquivando no setor por 3 meses;
• Providenciar troca de dispositivos conforme normatização da SCIH, quando paciente advindo de setores internos, se necessário ou de outras instituições na admissão;
• Garantir que o serviço de nutrição, farmácia e serviço social sejam comunicados sobre as altas;
• Conferir o preenchimento do relatório de alta, que deverá ser devidamente assinado e carimbado pelo médico, bem como conter assinatura e ciência do paciente em duas vias;
• Conferir com o serviço social a garantia do transporte intermunicipal, bem como em situações de vulnerabilidade, caso necessário;
• Garantir a retirada dos dispositivos na alta, se necessário;
• Garantir que a central de transporte seja comunicada para realizar transporte seguro na alta;
• Providenciar materiais e equipamentos de suporte para o transporte de acordo com o perfil do

pacientes e presença da placa de dieta zero nos leitos;

• Entrar em contato com a nutrição no período noturno para que seja entregue a última dieta das 04h00m da manhã dos dois (2) primeiros pacientes em mapa da manhã;
• Acompanhar suspensão de medicamentos críticos necessários para realização cirúrgica;
• Orientar pacientes e acompanhantes quantos aos riscos inerentes desde sua admissão até a alta;
• Encaminhar os pacientes para a realização do procedimento cirúrgico, mediante preparos adequados;
• Preencher os Termos de Responsabilidade, quando necessário, esclarecendo dúvidas ao paciente;
• Encaminhar os pacientes para a realização de exames, mediante preparos adequados;
• Realizar SAEP dos pacientes que serão encaminhados ao Centro Cirúrgico Geral (CCG) durante o plantão realizando dupla checagem com os enfermeiros do CCG dos pacientes eletivos no dia anterior;
• Realizar ligação para o enfermeiro do CCG antes de encaminhar os pacientes sanando possíveis pendências;
• Informar ao enfermeiro do plantão seguinte alguma pendência cirúrgica para que seja resolvida;
• Receber o paciente no pós-operatório garantindo a continuidade da assistência cirúrgica, registrando em prontuário;
• Realizar nova prescrição de enfermagem no pós-operatório imediato, implementando os novos cuidados pós-cirúrgicos e preenchendo novas escalas de risco;
• Realizar troca de curativos diariamente, ou conforme conduta, cirúrgicos ou não cirúrgicos e evoluir os mesmos, dando prioridade aos pacientes de alta no dia. 2.2.2.2.1.1.2 Centro Cirúrgico Geral
• Trabalhar de forma articulada e integrada com os setores primando pela interlocução e cooperação com equipes das demais áreas assistenciais e de apoio a unidade;
• Analisar a agenda de pacientes e os procedimentos marcados para o dia;
• Realizar a visita pré-operatória aos pacientes agendados para cirurgias do próximo turno, de acordo com o mapa cirúrgico;
• Comunicar-se com a enfermeira da unidade de internação, informando que realizará a visita;
• Checar a SAEP que está impressa no prontuário;
• Realizar averiguação do preparo do paciente;
• Certificar-se da resolução de pendências com o setor de internação, para viabilizar o ato cirúrgico, tais como: preenchimento completo de todos os termos (consentimento informado, invasivos, avaliação anestésica, termo de explante, termo de amputação e etc), presença de todos os exames solicitados, hemocomponentes e outros;
• Recepcionar o paciente no CCG, conferindo sua identificação através da pulseira, checando nome completo e data de nascimento, iniciando o check-list de cirurgia segura;
• Checar equipe cirúrgica e anestesiologista responsável, bem como informações relevantes ao

ato anestésico cirúrgico, como tipo de anestesia e tempo aproximado programado pelo cirurgião;

• Realizar registros de enfermagem no prontuário, checar prescrição médica, e demais informações necessárias no pré-operatório imediato;
• Identificar-se ao paciente mostrando sempre o crachá e certificar-se que os participantes do ato cirúrgico também se identificaram;
• Verificar sobre o correto preenchimento dos impressos próprios da área e do prontuário, assim como da apresentação dos exames pertinentes ao ato cirúrgico (com antecedência quando possível);
• Checar resultados de exames realizados no pré e transoperatório;
• Supervisionar e delegar a organização dos prontuários, mantendo as informações descritas em ordem cronológica;
• Conduzir mapa cirúrgico: avaliar pacientes no preparo, auxiliar em procedimentos técnicos e no que se fizer necessário;
• Realizar a supervisão dos técnicos em enfermagem do setor;
• Certificar-se sobre jejum adequado e recebimento da maltodrextrina, retirada de próteses ou adornos, marcação da lateralidade/sítio cirúrgico, ou necessidade de tricotomia antes de encaminhar o paciente para sala operatória.
• Garantir o funcionamento dos equipamentos como aspirador, bisturi elétrico, foco de luz, aparelhos utilizados para anestesia, tomadas elétricas, materiais para vídeo cirurgia, mesa cirúrgica, negatoscópio e outros específicos para cada cirurgia;
• Registrar chamado no Sistema GLPI (setores da Engenharia Clínica ou Manutenção) para providenciar resoluções de não conformidades encontradas nas salas;
• Conferir a organização das salas de cirurgia: supervisionar checklist das salas (equipamentos, temperatura e umidade) e carro de urgência;
• Realizar movimentação do paciente no sistema, durante o seu fluxo dentro do centro cirúrgico;
• Responsabilizar-se pelo seguimento correto do check-list de cirurgia segura;
• Realizar procedimentos assistenciais privativos de enfermeiro;
• Notificar através do registro de incidentes, falhas percebidas no preparo (paciente chegou no CCG sem pulseira de identificação, preparo cirúrgico inadequado, sem termos assinados);
• Acompanhar o paciente até a sala de cirurgia;
• Colaborar com o ato anestésico, caso haja necessidade;
• Realizar a sondagem vesical de demora/alívio, ou auxiliar ao cirurgião, caso seja necessário;
• Realizar inspeção física no paciente, após a admissão na sala de operações e a correta colocação da placa de bisturi;
• Realizar movimentação do paciente no sistema, durante o seu fluxo dentro do centro cirúrgico;
• Responsabilizar-se pelo seguimento correto do check-list de cirurgia segura;
• Realizar a hemovigilância de pacientes em transfusões no setor, comunicando ao anestesiologista sinais de reações transfusionais para conduta adequada, assim como realizar notificação de evento adverso, em formulário próprio sinalizando à Agência Transfusional o ocorrido;
• Em situações de transfusão de extrema-urgência, garantir contato com a Agência Transfusional com o intuito de que a entrega do hemocomponente seja em tempo oportuno, menor que 15

2.2.2.2.1.2 Enfermeiro do Eixo Avc (Acidente Vascular Cerebral) 2.2.2.2.1.2.1 AVC Agudo

• Receber o plantão à beira leito, utilizando a ocorrência de enfermagem como instrumento para uma comunicação efetiva;
• Conferir o carro de urgência e maleta da trombólise, fazendo reposição do material em falta, solicitando-o em setor responsável pelo abastecimento;
• Realizar no início do turno, passagem de plantão dos pontos mais importantes do paciente com a equipe de técnicos de enfermagem, orientando a eles, quanto a execução das atividades referentes ao cuidado, de acordo com a condição de cada paciente;
• Providenciar pendências de acordo com as prioridades;
• Orientar pacientes quantos aos riscos inerentes a queda, broncoaspiração, infecções de corrente sanguínea, perda de dispositivos;
• Identificar-se ao paciente (nome, função e tempo que irá conduzi-lo), saudá-lo, sendo cordial e empático com as demandas;
• Avaliar as escalas de Rankin e Barthel na admissão e alta;
• Avaliar escalas de Braden e ESEL-11 diariamente;
• Acompanhar mapa com agendamento de exames e procedimentos;
• Preencher os Termos de Consentimento, necessários à realização dos exames de imagem e procedimentos;
• Acompanhar o plano terapêutico com as metas da enfermagem, avaliando as condutas diariamente;
• Preencher o gerenciamento de segurança, analisando junto à coordenação, mensalmente, os indicadores e plano de ação para redução e prevenção dos eventos;
• Incluir e atualizar dados dos pacientes no banco de dados da Unidade de AVC (UAVC);
• Gerenciar os protocolos vigentes no setor em instrumento específico, conforme recomendações repassadas pela coordenação;
• Realizar Evolução de Enfermagem diariamente, e registrar procedimentos após realização, ambas na folha de evolução multiprofissional;
• Planejar a alta do paciente junto a equipe multiprofissional, de acordo com as metas de alta estabelecidas no plano terapêutico;
• Comunicar ao técnico de Enfermagem a alta para que o mesmo deixe o paciente pronto até a chegada do transporte, protocolando exames do paciente e demais documentos;
• Fornecer todos os cuidados e orientações para alta do paciente, tirando todas as dúvidas pertinentes ao autocuidado domiciliar. 2.2.2.2.1.2.1.1 Admissão
• Pacientes em janela terapêutica: Reservar o leito, após liberação pelo médico plantonista conforme fluxo do protocolo de AVC;

• Organizar a triagem e designar os técnicos responsáveis pela admissão, conforme escala destes;
• Realizar triagem do paciente, após a chegada do mesmo no setor;
• Preencher escala de LAPSS;
• Conduzir paciente ao centro de imagem, junto à equipe, levando maleta de trombólise;
• Preparar e administrar o Alteplase para casos elegíveis;
• Admitir o paciente na UAVC e mantê-lo em vigilância por 24 hora pós trombólise;
• Pacientes em janela terapêutica: Reservar leito após liberação da vaga;
• Organizar a triagem e designar técnicos responsáveis pela admissão do paciente;
• Realizar triagem do paciente, após chegada deste no setor;
• Preencher Escala de LAPSS;
• Conduzir paciente ao centro de imagem, junto à equipe;
• Admitir o paciente na UAVC, após confirmação do caso. 2.2.2.2.1.2.1.2 Transferência
• Passar quadro clínico do paciente para o enfermeiro do setor destino;
• Encaminhar paciente para setor de transferência após liberação do leito via comunicação com NAC e equipe (médico e enfermeiro) do setor de destino;
• Organizar transporte de paciente crítico, conforme perfil e seguindo protocolo de transporte seguro;
• Supervisionar a retirada de materiais e equipamentos do leito da paciente e do berço;
• Comunicar a equipe do serviços gerais a necessidade de realização de limpeza terminal do leito;
• Caso seja necessário, acompanhar o transporte/translado, de acordo com a situação da paciente. 2.2.2.2.1.2.1.3 Alta Hospitalar
• Dar alta aos pacientes seguindo o fluxo: Conferir os relatórios de alta assinadas pelo médico e equipe multiprofissional, garantindo que os pacientes recebam todas as documentações e orientações necessárias na alta, comunicar ao serviço social para o mesmo acionar a família sobre a alta;
• Após a chegada do transporte municipal ou do familiar que acompanhará o paciente, solicitar técnico do transporte via central de transportes do hospital, para conduzi-lo até a saída. Posteriormente, dar alta no sistema, realizando a movimentação de leitos, comunicar ao funcionário dos serviços gerais para realizar a limpeza terminal do leito, atualizar ocorrência e organizar o prontuário e os exames complementares em saco plástico identificados no setor, para recolhimento do NAC faturamento.