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Tipologia: Esquemas
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Em 1929, o fisiologista americano Walter Cannon criou o termo homeostasia para descrever a manutenção de condições quase constantes no meio interno. Essencialmente, todos os órgãos e tecidos do corpo humano executam funções que contribuem para manter essas condições relativamente constantes. Por exemplo, os pulmões fornecem oxigênio ao líquido extracelular para repor o oxigênio utilizado pelas células, os rins mantêm constantes as concentrações de íons e o sistema gastrointestinal fornece os nutrientes. ( GUYTON E HALL TRATADO DE FISIOLOGIA MÉDICA)
soluções aquosas diluídas contendo substâncias químicas dissolvidas que são encontradas dentro das células e ao redor delas. O líquido no interior das células é o líquido intracelular (LIC). O líquido fora das células do corpo é o líquido extracelular (LEC). O LEC que preenche os espaços estreitos entre as células dos tecidos é conhecido como líquido intersticial. O LEC é diferente dependendo de onde ele se encontra no corpo: o LEC nos vasos sanguíneos é chamado plasma sanguíneo, nos vasos linfáticos é chamado linfa, dentro e ao redor do encéfalo e da medula espinal é conhecido como líquido cerebrospinal, nas articulações é chamado líquido sinovial e o LEC dos olhos é chamado humor aquoso e de humor vítreo. (TORTORA)
A homeostasia do corpo humano é “desafiada” continuamente. Algumas perturbações vêm do ambiente interno na forma de agressões físicas como o calor intenso de um dia quente de verão ou a falta de oxigênio suficiente para aquela corrida de 3.200 m. Outros agravos se originam no ambiente interno, como o nível de glicose sanguínea que cai muito quando a pessoa não ingere seu desjejum. Os desequilíbrios homeostáticos também podem ocorrer por causa de estresse psicológico no nosso ambiente social – as demandas do trabalho e da escola, por exemplo. Na maioria dos casos, a perturbação da homeostasia é moderada e temporária e as respostas das células do corpo reestabelecem rapidamente o equilíbrio no meio interno. Entretanto, em alguns casos a perturbação da homeostasia pode ser intensa e prolongada, como no envenenamento, na superexposição a temperaturas extremas, na infecção grave ou em uma grande cirurgia. Felizmente, o corpo tem muitos sistemas regulatórios que podem normalmente levar o ambiente interno ao equilíbrio. Mais frequentemente, o sistema nervoso e o sistema endócrino trabalhando juntos ou independentemente fornecem as medidas corretivas necessárias. O sistema nervoso regula a homeostasia por intermédio do envio de sinais elétricos conhecidos como impulsos nervosos (potenciais de ação) aos órgãos que podem regular mudanças que promovam o retorno ao estado de equilíbrio. O sistema endócrino inclui muitas glândulas que secretam moléculas mensageiras para o sangue chamadas hormônios. Os impulsos nervosos normalmente causam mudanças rápidas, enquanto os hormônios em geral trabalham mais devagar. Entretanto, ambos os tipos de regulação trabalham com o mesmo objetivo, em geral por intermédio de sistemas de retroalimentação negativa.
Regulação das Concentrações de Oxigênio : pelo fato do oxigênio ser uma das principais substâncias necessárias para as reações químicas nas nossas células , o organismos dispõe de um mecanismo especial de controle para manter a concentração de oxigênio quase constante no líquido extracelular. Esse mecanismo depende, principalmente, das características químicas da hemoglobina, presente em todas as hemácias. A hemoglobina combina-se com o oxigênio, durante a passagem do sangue pelos pulmões. Quando o sangue passa pelos capilares dos tecidos, a hemoglobina, devido à sua alta afinidade química com o oxigênio, só libera a entrada do líquido tecidual se estiver baixa demais, ai quantidade suficiente é liberada para restabelecer a concentração adequada, caso já houver oxigênio demais no local , não libera para o líquido tecidual se já houver oxigênio demais no local. Em uma frequência média dos disparos dos neurônios sobre o vaso ele mantém um certo diâmetro. Controle do diâmetro dos vasos Se aumentar a frequência de disparos o caso contrai. Se diminuir a frequência de disparo o vaso dilata Controles Homeostáticos Os mecanismos homeostáticos do corpo estão principalmente, sob o controle do sistema nervoso e o sistema endócrino 1° Sistema Nervoso Este sistema detecta as alterações de equilíbrio e através de impulsos nervosos enviam mensagens aos órgãos que irão tentar neutralizar essas alterações. Exemplo: Quando a temperatura corporal se elevar, os impulsos emitem sinais que fazem ais glândulas sudoríferas a liberarem suor afim de esfriar o corpo. 2º Sistema Endócrino Este sistema irá tentar corrigir as alterações por meio de secreções de moléculas, ou seja, através de hormônios que são liberados em nosso organismo.
Fedback negativo: um mecanismo de controle que gera uma resposta contraria ao estimulo inicial. Um sistema de retroalimentação negativa reverte uma variação em uma condição controlada. Considere a regulação da pressão arterial. A pressão arterial (PA) é a força exercida pelo sangue quando ele é pressionado contra as paredes dos vasos sanguíneos. Quando o coração bate mais rápido ou com mais força, a PA se eleva. Se algum estímulo interno ou externo fizer com que a pressão arterial (condição controlada) se eleve, ocorre a sequência de eventos a seguir. Os barorreceptores (receptores), células nervosas sensíveis à pressão localizadas nas paredes de determinados vasos sanguíneos, detectam a pressão mais elevada. Os barorreceptores enviam impulsos nervosos (influxo) para o encéfalo (centro de controle), que interpreta os impulsos e responde enviando impulsos nervosos (efluxos) para o coração e os vasos sanguíneos (os efetores). A frequência cardíaca diminui e os vasos sanguíneos se dilatam (ficam mais largos), o que faz com que a PA diminua (resposta). Essa sequência de eventos rapidamente retorna à condição controlada – pressão arterial – para o normal e a homeostasia é restabelecida. Repare que a atividade do efetor faz com que a PA caia, um resultado que contraria o estímulo original (um aumento na PA). Esse é o motivo pelo qual o sistema de retroalimentação é chamado negativo. Como exemplo de feedback negativo, podemos citar a regulação dos níveis de açúcar no nosso sangue. Quando os níveis de açúcar em nosso corpo sobem, como quando nos alimentamos, observa-se o aumento da liberação de insulina. Essa insulina inibirá a liberação de glicose no fígado e estimulará o acúmulo de glicogênio. Outro exemplo que pode ser citado é o funcionamento da tireoide. Quando os hormônios produzidos por essa glândula estão baixos, ocorre a produção de TRH pelo hipotálamo, o qual estimula a produção de TSH pela hipófise. O TSH alcança a tireoide, estimulando a síntese de seus hormônios: T3 e T4. Quando esses hormônios aumentam, inibe-se a secreção do TRH e também do TSH, diminuindo-se, assim, a síntese de hormônios tireoidianos. Feedback positivo : um mecanismo de controle que gera uma resposta idêntica ao estimulo inicial. Tende a aumentar ou à reforçar uma mudança em uma condição controlada do corpo. A resposta afeta a condição controlada de modo diferente do sistema de retroalimentação negativa. O centro de controle ainda fornece comandos para um efetor, mas desta vez o efetor provoca uma resposta fisiológica que se soma ou reforça a modificação inicial na condição controlada e prossegue até que seja interrompida por algum mecanismo. O parto normal fornece um bom exemplo de um sistema de retroalimentação positiva. As primeiras contrações do trabalho de parto (estímulo) empurram parte do feto para o colo, a parte mais inferior do útero, que se abre para a vagina. Células nervosas sensíveis ao estiramento (receptores) monitoram o grau de estiramento do colo (condição controlada). Conforme o estiramento aumenta, eles enviam mais impulsos nervosos (influxo) para o encéfalo (centro de controle), que, por sua vez, libera o hormônio ocitocina (efluxo) para o sangue. A ocitocina faz com que os músculos da parede uterina (efetores) se contraiam com ainda mais força. Essas contrações empurram o feto cada vez mais para baixo no útero, distendendo ainda mais o colo. O ciclo de estiramento, liberação hormonal e contrações ainda mais fortes é interrompido apenas com a expulsão do feto. Então, a distensão do colo é interrompida e a ocitocina não é mais liberada.