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Homeostasia de forma simples , Esquemas de Fisiologia

Espero que gostem do material que sirva muito para vocês ?

Tipologia: Esquemas

2023

Compartilhado em 20/04/2024

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fernando-hage-1 🇧🇷

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APG 03
HOMEOSTASE
Fernando Hage
Em 1929, o fisiologista americano Walter Cannon criou o
termo homeostasia para descrever a manutenção de
condições quase constantes no meio interno. Essencialmente,
todos os órgãos e tecidos do corpo humano executam funções
que contribuem para manter essas condições relativamente
constantes. Por exemplo, os pulmões fornecem oxigênio ao
líquido extracelular para repor o oxigênio utilizado pelas
células, os rins mantêm constantes as concentrações de íons
e o sistema gastrointestinal fornece os nutrientes. ( GUYTON E
HALL TRATADO DE FISIOLOGIA MÉDICA)
Homeostasia e líquidos corporais
soluções aquosas diluídas contendo substâncias químicas
dissolvidas que são encontradas dentro das células e ao redor
delas. O líquido no interior das células é o líquido intracelular
(LIC). O líquido fora das células do corpo é o líquido extracelular
(LEC). O LEC que preenche os espaços estreitos entre as
células dos tecidos é conhecido como líquido intersticial. O LEC
é diferente dependendo de onde ele se encontra no corpo: o
LEC nos vasos sanguíneos é chamado plasma sanguíneo, nos
vasos linfáticos é chamado linfa, dentro e ao redor do encéfalo
e da medula espinal é conhecido como líquido cerebrospinal,
nas articulações é chamado líquido sinovial e o LEC dos olhos é
chamado humor aquoso e de humor vítreo. (TORTORA)
Controle da homeostasia
A homeostasia do corpo humano é “desafiada” continuamente.
Algumas perturbações vêm do ambiente interno na forma de
agressões físicas como o calor intenso de um dia quente de
verão ou a falta de oxigênio suficiente para aquela corrida de
3.200 m. Outros agravos se originam no ambiente interno,
como o nível de glicose sanguínea que cai muito quando a
pessoa não ingere seu desjejum. Os desequilíbrios
homeostáticos também podem ocorrer por causa de estresse
psicológico no nosso ambiente social – as demandas do
trabalho e da escola, por exemplo. Na maioria dos casos, a
perturbação da homeostasia é moderada e temporária e as
respostas das células do corpo reestabelecem rapidamente o
equilíbrio no meio interno. Entretanto, em alguns casos a
perturbação da homeostasia pode ser intensa e prolongada,
como no envenenamento, na superexposição a temperaturas
extremas, na infecção grave ou em uma grande cirurgia.
Felizmente, o corpo tem muitos sistemas regulatórios que
podem normalmente levar o ambiente interno ao equilíbrio.
Mais frequentemente, o sistema nervoso e o sistema endócrino
trabalhando juntos ou independentemente fornecem as
medidas corretivas necessárias. O sistema nervoso regula a
homeostasia por intermédio do envio de sinais elétricos
conhecidos como impulsos nervosos (potenciais de ação) aos
órgãos que podem regular mudanças que promovam o retorno
ao estado de equilíbrio. O sistema endócrino inclui muitas
glândulas que secretam moléculas mensageiras para o sangue
chamadas hormônios. Os impulsos nervosos normalmente
causam mudanças rápidas, enquanto os hormônios em geral
trabalham mais devagar. Entretanto, ambos os tipos de
regulação trabalham com o mesmo objetivo, em geral por
intermédio de sistemas de retroalimentação negativa.
Sistemas de controle do corpo
Regulação das Concentrações de Oxigênio : pelo fato do oxigênio
ser uma das principais substâncias necessárias para as reações
químicas nas nossas células , o organismos dispõe de um
mecanismo especial de controle para manter a concentração de
oxigênio quase constante no líquido extracelular. Esse mecanismo
depende, principalmente, das características químicas da
hemoglobina, presente em todas as hemácias. A hemoglobina
combina-se com o oxigênio, durante a passagem do sangue pelos
pulmões. Quando o sangue passa pelos capilares dos tecidos, a
hemoglobina, devido à sua alta afinidade química com o oxigênio,
só libera a entrada do líquido tecidual se estiver baixa demais, ai
quantidade suficiente é liberada para restabelecer a concentração
adequada, caso já houver oxigênio demais no local , não libera para
o líquido tecidual se já houver oxigênio demais no local.
Em uma frequência
média
dos disparos dos
neurônios
sobre o vaso ele
mantém um certo
diâmetro.
Controle do diâmetro dos vasos
Se aumentar a frequência de
disparos o caso contrai. Se diminuir a frequência de disparo o
vaso dilata
Controles Homeostáticos
Os mecanismos homeostáticos do corpo estão
principalmente, sob o controle do sistema nervoso e o
sistema endócrino
1° Sistema Nervoso
Este sistema detecta as alterações de equilíbrio e através
de impulsos nervosos enviam mensagens aos órgãos que
irão tentar neutralizar essas alterações.
Exemplo: Quando a temperatura corporal se elevar, os
impulsos emitem sinais que fazem ais glândulas
sudoríferas a liberarem suor afim de esfriar o corpo.
2º Sistema Endócrino
Este sistema irá tentar corrigir as alterações por meio de
secreções de moléculas, ou seja, através de hormônios
que são liberados em nosso organismo.
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APG 03

HOMEOSTASE

Fernando Hage

Em 1929, o fisiologista americano Walter Cannon criou o termo homeostasia para descrever a manutenção de condições quase constantes no meio interno. Essencialmente, todos os órgãos e tecidos do corpo humano executam funções que contribuem para manter essas condições relativamente constantes. Por exemplo, os pulmões fornecem oxigênio ao líquido extracelular para repor o oxigênio utilizado pelas células, os rins mantêm constantes as concentrações de íons e o sistema gastrointestinal fornece os nutrientes. ( GUYTON E HALL TRATADO DE FISIOLOGIA MÉDICA)

Homeostasia e líquidos corporais

soluções aquosas diluídas contendo substâncias químicas dissolvidas que são encontradas dentro das células e ao redor delas. O líquido no interior das células é o líquido intracelular (LIC). O líquido fora das células do corpo é o líquido extracelular (LEC). O LEC que preenche os espaços estreitos entre as células dos tecidos é conhecido como líquido intersticial. O LEC é diferente dependendo de onde ele se encontra no corpo: o LEC nos vasos sanguíneos é chamado plasma sanguíneo, nos vasos linfáticos é chamado linfa, dentro e ao redor do encéfalo e da medula espinal é conhecido como líquido cerebrospinal, nas articulações é chamado líquido sinovial e o LEC dos olhos é chamado humor aquoso e de humor vítreo. (TORTORA)

Controle da homeostasia

A homeostasia do corpo humano é “desafiada” continuamente. Algumas perturbações vêm do ambiente interno na forma de agressões físicas como o calor intenso de um dia quente de verão ou a falta de oxigênio suficiente para aquela corrida de 3.200 m. Outros agravos se originam no ambiente interno, como o nível de glicose sanguínea que cai muito quando a pessoa não ingere seu desjejum. Os desequilíbrios homeostáticos também podem ocorrer por causa de estresse psicológico no nosso ambiente social – as demandas do trabalho e da escola, por exemplo. Na maioria dos casos, a perturbação da homeostasia é moderada e temporária e as respostas das células do corpo reestabelecem rapidamente o equilíbrio no meio interno. Entretanto, em alguns casos a perturbação da homeostasia pode ser intensa e prolongada, como no envenenamento, na superexposição a temperaturas extremas, na infecção grave ou em uma grande cirurgia. Felizmente, o corpo tem muitos sistemas regulatórios que podem normalmente levar o ambiente interno ao equilíbrio. Mais frequentemente, o sistema nervoso e o sistema endócrino trabalhando juntos ou independentemente fornecem as medidas corretivas necessárias. O sistema nervoso regula a homeostasia por intermédio do envio de sinais elétricos conhecidos como impulsos nervosos (potenciais de ação) aos órgãos que podem regular mudanças que promovam o retorno ao estado de equilíbrio. O sistema endócrino inclui muitas glândulas que secretam moléculas mensageiras para o sangue chamadas hormônios. Os impulsos nervosos normalmente causam mudanças rápidas, enquanto os hormônios em geral trabalham mais devagar. Entretanto, ambos os tipos de regulação trabalham com o mesmo objetivo, em geral por intermédio de sistemas de retroalimentação negativa.

Sistemas de controle do corpo

Regulação das Concentrações de Oxigênio : pelo fato do oxigênio ser uma das principais substâncias necessárias para as reações químicas nas nossas células , o organismos dispõe de um mecanismo especial de controle para manter a concentração de oxigênio quase constante no líquido extracelular. Esse mecanismo depende, principalmente, das características químicas da hemoglobina, presente em todas as hemácias. A hemoglobina combina-se com o oxigênio, durante a passagem do sangue pelos pulmões. Quando o sangue passa pelos capilares dos tecidos, a hemoglobina, devido à sua alta afinidade química com o oxigênio, só libera a entrada do líquido tecidual se estiver baixa demais, ai quantidade suficiente é liberada para restabelecer a concentração adequada, caso já houver oxigênio demais no local , não libera para o líquido tecidual se já houver oxigênio demais no local. Em uma frequência média dos disparos dos neurônios sobre o vaso ele mantém um certo diâmetro. Controle do diâmetro dos vasos Se aumentar a frequência de disparos o caso contrai. Se diminuir a frequência de disparo o vaso dilata Controles Homeostáticos Os mecanismos homeostáticos do corpo estão principalmente, sob o controle do sistema nervoso e o sistema endócrino 1° Sistema Nervoso Este sistema detecta as alterações de equilíbrio e através de impulsos nervosos enviam mensagens aos órgãos que irão tentar neutralizar essas alterações. Exemplo: Quando a temperatura corporal se elevar, os impulsos emitem sinais que fazem ais glândulas sudoríferas a liberarem suor afim de esfriar o corpo. 2º Sistema Endócrino Este sistema irá tentar corrigir as alterações por meio de secreções de moléculas, ou seja, através de hormônios que são liberados em nosso organismo.

APG 03

HOMEOSTASE

Fernando Hage

Sistemas de retroalimentação

(feedback)

Fedback negativo: um mecanismo de controle que gera uma resposta contraria ao estimulo inicial. Um sistema de retroalimentação negativa reverte uma variação em uma condição controlada. Considere a regulação da pressão arterial. A pressão arterial (PA) é a força exercida pelo sangue quando ele é pressionado contra as paredes dos vasos sanguíneos. Quando o coração bate mais rápido ou com mais força, a PA se eleva. Se algum estímulo interno ou externo fizer com que a pressão arterial (condição controlada) se eleve, ocorre a sequência de eventos a seguir. Os barorreceptores (receptores), células nervosas sensíveis à pressão localizadas nas paredes de determinados vasos sanguíneos, detectam a pressão mais elevada. Os barorreceptores enviam impulsos nervosos (influxo) para o encéfalo (centro de controle), que interpreta os impulsos e responde enviando impulsos nervosos (efluxos) para o coração e os vasos sanguíneos (os efetores). A frequência cardíaca diminui e os vasos sanguíneos se dilatam (ficam mais largos), o que faz com que a PA diminua (resposta). Essa sequência de eventos rapidamente retorna à condição controlada – pressão arterial – para o normal e a homeostasia é restabelecida. Repare que a atividade do efetor faz com que a PA caia, um resultado que contraria o estímulo original (um aumento na PA). Esse é o motivo pelo qual o sistema de retroalimentação é chamado negativo. Como exemplo de feedback negativo, podemos citar a regulação dos níveis de açúcar no nosso sangue. Quando os níveis de açúcar em nosso corpo sobem, como quando nos alimentamos, observa-se o aumento da liberação de insulina. Essa insulina inibirá a liberação de glicose no fígado e estimulará o acúmulo de glicogênio. Outro exemplo que pode ser citado é o funcionamento da tireoide. Quando os hormônios produzidos por essa glândula estão baixos, ocorre a produção de TRH pelo hipotálamo, o qual estimula a produção de TSH pela hipófise. O TSH alcança a tireoide, estimulando a síntese de seus hormônios: T3 e T4. Quando esses hormônios aumentam, inibe-se a secreção do TRH e também do TSH, diminuindo-se, assim, a síntese de hormônios tireoidianos. Feedback positivo : um mecanismo de controle que gera uma resposta idêntica ao estimulo inicial. Tende a aumentar ou à reforçar uma mudança em uma condição controlada do corpo. A resposta afeta a condição controlada de modo diferente do sistema de retroalimentação negativa. O centro de controle ainda fornece comandos para um efetor, mas desta vez o efetor provoca uma resposta fisiológica que se soma ou reforça a modificação inicial na condição controlada e prossegue até que seja interrompida por algum mecanismo. O parto normal fornece um bom exemplo de um sistema de retroalimentação positiva. As primeiras contrações do trabalho de parto (estímulo) empurram parte do feto para o colo, a parte mais inferior do útero, que se abre para a vagina. Células nervosas sensíveis ao estiramento (receptores) monitoram o grau de estiramento do colo (condição controlada). Conforme o estiramento aumenta, eles enviam mais impulsos nervosos (influxo) para o encéfalo (centro de controle), que, por sua vez, libera o hormônio ocitocina (efluxo) para o sangue. A ocitocina faz com que os músculos da parede uterina (efetores) se contraiam com ainda mais força. Essas contrações empurram o feto cada vez mais para baixo no útero, distendendo ainda mais o colo. O ciclo de estiramento, liberação hormonal e contrações ainda mais fortes é interrompido apenas com a expulsão do feto. Então, a distensão do colo é interrompida e a ocitocina não é mais liberada.

  • Esses exemplos sugerem algumas diferenças importantes entre os sistemas de retroalimentação positiva e negativa. Como um sistema de retroalimentação positiva reforça continuamente uma mudança em uma condição controlada, algum evento exterior ao sistema precisa encerrá-lo. Se a ação do sistema de retroalimentação positiva não for interrompida, ele pode se “descontrolar” e até mesmo provocar problemas potencialmente fatais. A ação de um sistema de retroalimentação negativa, por sua vez, diminui e então se encerra conforme a condição controlada retorna a seu estado normal. Em geral, os sistemas de retroalimentação positiva reforçam condições que não ocorrem muito frequentemente e retroalimentação negativa regulam condições corporais que permanecem razoavelmente estáveis por longos períodos. As alças de retroalimentação positiva não são homeostáticas: Algumas vias reflexão não são homeostáticas. Em uma alça de retroalimentação positiva, a resposta reforça o estímulo, em vez de reduzi-lo ou removê-lo, levando a variável regulada