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História da doença HDA, Resumos de Medicina

Resumo sobre o que é a HDA, como fazer uma HDA produtiva e o porquê de suas aplicações no contexto clínico.

Tipologia: Resumos

2025

Compartilhado em 27/03/2025

ricardo-chaves-31
ricardo-chaves-31 🇧🇷

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História da Doença Atual (HDA)
A história da doença atual (HDA) é um registro cronológico e detalhado do motivo
que levou o paciente a procurar assistência médica, desde o seu início até a data
atual.
A HDA, abreviatura já consagrada no linguajar médico, é a parte principal da
anamnese e costuma ser a chave mestra para chegar ao diagnóstico.
Normas para se Obter uma Boa HDA
Deixe que o paciente fale sobre sua doença.
Identifique o sintoma-guia.
Descreva o sintoma-guia com suas características e analise-o
minuciosamente.
Use o sintoma-guia como fio condutor da história e estabeleça as
relações das outras queixas com ele em ordem cronológica.
Verifique se a história obtida tem começo, meio e fim.
Não induza respostas.
Apure evolução, exames e tratamentos realizados em relação à
doença atual.
Resuma a história que obteve para o paciente, a fim de que ele possa
confirmar, corrigir ou acrescentar alguma informação esquecida.
Algumas histórias são simples e curtas, constituídas de poucos sintomas,
facilmente dispostos em ordem cronológica, cujas relações entre si aparecem
sem dificuldade. Outras histórias são longas, complexas e compostas de
inúmeros sintomas, cujas inter-relações não são fáceis de se encontrar.
Sintoma-Guia
Designa-se como sintoma-guia o sintoma ou sinal que permite recompor a
história da doença atual com mais facilidade e precisão. Exemplos:
Febre na malária
Dor epigástrica na gastrite ou úlcera péptica
Convulsões na epilepsia
Edema na síndrome nefrótica
Diarreia na colite ulcerativa
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História da Doença Atual (HDA) A história da doença atual (HDA) é um registro cronológico e detalhado do motivo que levou o paciente a procurar assistência médica, desde o seu início até a data atual. A HDA, abreviatura já consagrada no linguajar médico, é a parte principal da anamnese e costuma ser a chave mestra para chegar ao diagnóstico. Normas para se Obter uma Boa HDADeixe que o paciente fale sobre sua doença.Identifique o sintoma-guia.Descreva o sintoma-guia com suas características e analise-o minuciosamente.Use o sintoma-guia como fio condutor da história e estabeleça as relações das outras queixas com ele em ordem cronológica.Verifique se a história obtida tem começo, meio e fim.Não induza respostas.Apure evolução, exames e tratamentos realizados em relação à doença atual.Resuma a história que obteve para o paciente, a fim de que ele possa confirmar, corrigir ou acrescentar alguma informação esquecida. Algumas histórias são simples e curtas, constituídas de poucos sintomas, facilmente dispostos em ordem cronológica, cujas relações entre si aparecem sem dificuldade. Outras histórias são longas, complexas e compostas de inúmeros sintomas, cujas inter-relações não são fáceis de se encontrar. Sintoma-Guia Designa-se como sintoma-guia o sintoma ou sinal que permite recompor a história da doença atual com mais facilidade e precisão. Exemplos:  Febre na maláriaDor epigástrica na gastrite ou úlcera pépticaConvulsões na epilepsiaEdema na síndrome nefróticaDiarreia na colite ulcerativa

Contudo, isso não significa que haja sempre um único e constante sintoma-guia para cada enfermidade. O encontro de um sintoma-guia é útil para todo médico, mas para o estudante adquire especial importância. Sem grandes conhecimentos clínicos e sem experiência, acaba sendo a única maneira para ele reconstruir a história de uma doença. Considerações sobre o Sintoma-Guia  Não é necessariamente o sintoma mais antigo, mas tal atributo deve ser sempre considerado.  Não precisa ser a primeira queixa relatada pelo paciente, mas esse fator também não pode ser menosprezado.  Nem sempre é o sintoma mais realçado pelo paciente. Na prática, não existe uma regra fixa para determinar o sintoma-guia. Como orientação geral, o estudante deve escolher a queixa de mais longa duração, o sintoma mais salientado pelo paciente ou a chamada "queixa principal". Etapas para Análise do Sintoma-Guia

  1. Determinar o início do sintoma: Perguntar, por exemplo: "Quando o senhor começou a sentir isso?". Nem sempre o paciente se lembra de datas exatas, mas é indispensável estabelecer a época provável do início do sintoma.
  2. Investigar a evolução do sintoma: Doenças recentes têm eventos vivos na memória do paciente, facilitando sua ordenação cronológica. Por outro lado, doenças de longa duração e início insidioso exigem maior esforço de correlação, utilizando marcos memoráveis (casamento, gravidez, mudanças, acidentes, etc.).
  3. Analisar a evolução e inter-relações: Investigar como o sintoma evoluiu ao longo do tempo e correlacionar com outras queixas. Cada sintoma tem características semiológicas próprias que ajudam a construir a história clínica.
  4. Obter informações sobre o estado atual: Finalizar com perguntas sobre o quadro atual, para avaliar a situação presente e possíveis mudanças recentes. Conclusão O objetivo é construir uma história com começo, meio e fim, seguindo o sintoma- guia como espinha dorsal. Apesar das dificuldades iniciais, o estudante deve