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Este documento explica a estrutura e funções da dentina e polpa dentária, incluindo suas composições químicas, as células vivas envolvidas, a formação e reparação, e a importância para a saúde dos dentes. Além disso, são discutidos os tipos de dentina e polpa, as histologias e a relação com o esmalte.
Tipologia: Resumos
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Histologia e embriologia bucal O dente é considerado formado a partir do momento que ele erupcionou e ele chega a estar em função (está em oclusão de forma satisfatória, em contato certo com os dentes antagonistas - faz par com o dente); está em função oclusal e com mastigação correta. Resumindo, o dente formado é aquele que já erupcionou e está em função oclusal. Os dentes desempenham várias funções, a mastigação é a função mais comumente associada à dentição humana, mas os dentes são essenciais para a fonação adequada e em tempos modernos para estética. O termo coroa clínica designa a parte do dente visível na cavidade oral. Ps: mesmo quando aparece uma pontinha do dente pode ser que a raiz ainda pode estar em processo de desenvolvimento. Esmalte - fica na camada externa, exclusivo na coroa dentária. Dentina - a base do dente, maior parte do dente, fica na raiz e coroa. Câmara pulpar - fica dentro da dentina e por dentro temos a polpa dentária. Polpa dentária - constituída de odontoblastos, fibroblastos, células do sistema imunológico, vasos sanguíneos e nervos. Os vasos sanguíneos nos dentes entram ada raiz, do forame apical na ponta da raiz do dente, assim com os nervos eles vão se ramificando. Propriocepção - grande sensação nos dentes, isso por causa dos ramos nervosos. Complexo dentina-polpa A dentina e a polpa funcionam uma influenciando a outra diretamente, formam um mecanismo de união, pois tanto a dentina e a polpa possuem mesma origem
embrionária (células da papila dentária - odontoblastos). Nesse complexo, uma auxilia na proteção a outra, e se uma é agredida consequentemente a outra é agredida também.
● Tecido mineralizado. (base da dentina - cálcio - cristais de hidroxiapatita, primeiramente é sintetizada como dentina do manto e depois como pré dentina, depois, ela é mineralizada com os cristais de hidroxiapatita). ● Origem conjuntiva e apresenta colágeno fibrilar. ● Maior parte do dente e é um tecido duro. ● Recoberto por esmalte. (ela é recoberta pelo esmalte, e ambas possuem arranjos diferentes para esses cristais de hidroxiapatita). ● Aloja no interior do tecido conjuntivo não mineralizado (polpa). ● Avascular. (não há vasos sanguíneos, os nutrientes vão se propagando da polpa e hidratam a dentina e o esmalte) e elástico. ● Não apresenta células. ● Apresenta prolongamentos dos odontoblastos. ● Alta resiliência - protege o esmalte e a polpa (envolve a câmara pulpar central). ● Teoria hidrodinâmica - movimentação do fluido dentinário pressiona as terminações nervosas causando sensação dolorosa. (pois possui tubos com líquidos).
Composição química da dentina: considerada heterogênea. Pois há 3 componentes. 70% - matéria inorgânica (cristais de hidroxiapatita). 20% - matéria orgânica (proteínas colágenas e não colágenas) sintetizadas pelas células, vão formar as fibras. 10% - água. Junção amelodentinária - locam em que se une o esmalte da dentina. As cavidades dos túbulos dentinários, quanto mais próximos ao esmalte mais distantes uns dos outros, mas quanto mais próximos a polpa mais próximos os túbulos são uns dos outros. Concluindo-se que: quanto mais superficial for a cárie mais difícil será mandar toxinas em direção a polpa, porém, quanto mais profunda está cárie for mais fácil será para enviar toxinas em direção a polpa. Sensibilidade- o termo correto é sensibilidade dentinária. Onde é esmalte o paciente não sentirá a sensibilidade dentinária, ela tem esse nome pois ocorre na dentina. Nós temos esse estímulo de sensibilidade dentária pois ele consegue chegar aos prolongamentos dos odontoblastos. O tratamento mais comum é por meio do uso de pastas próprias para sensibilidade dentária. Essas pastas na verdade reduzem a sensibilidade, nessas temos substâncias; sendo uma delas a arginina, e essas substâncias atuam bloqueando a entrada dos túbulos dentinários.Essas substâncias químicas entopem a entrada dos túbulos dentinários e quando os estímulos químicos ou térmicos chegam eles batem nessas substâncias e não penetram fluido dentinário e nos prolongamentos dos odontoblastos. Esse bloqueio não é total e nem parente. em casos extremos, quando essas pastas não resolvem deve haver um tratamento por meio de restaurações para que haja o bloqueio físico desses túbulos. Tipos de histologia de dentina Dentina do manto ● Matriz orgânica - a formação de matriz orgânica de dentina e sua subsequente mineralização seguem um padrão químico formando linhas incrementais perpendiculares ao longo eixo dos túbulos dentinários. ● Fibras de colágeno tipo I. ● Vesículas da matriz - inicia a deposição de mineral (cristais de hidroxiapatita - são ingeridos, antes da criança nascer vem da alimentação da mãe). A constituição dela tem uma base grande de colágeno (sua constituição histológica é diferente das demais), maior que as demais.
Os odontoblastos vão depositando a dentina em camadas, essas linhas de deposição de dentina são chamadas de linhas incrementais, elas são transversais aos túbulos dentinários. Linha incremental - indicam a deposição diária de dentina. Dentina interglobular - é uma transição (intermediária) entre dentina do manto e dentina circumpulpar. Não é tão mineralizada como a dentina circumpulpar e nem possui tanto colágeno como a dentina do manto Dentina circumpulpar - dentina madura Passa a ser sintetizada logo após a dentina do manto, é a dentina que fica por volta de toda a polpa, na parte coronária. É constituída em sua maioria por dentina primária e secundária. Constituída por dentina peritubular e dentina intertubular. A dentina intertubular é observada em grande parte da dentina circumpulpar. Pode ter dentina do manto e interglobular (não maduras). Constituída por dentina peritubular e intertubular. A dentina na coroa se inicia com o estímulo do epitélio interno órgão do esmalte, assim, para ter a diferenciação dos odontoblastos é necessário um estímulo epitelial. Dentina peritubular Envolta da dentina, forma mesmo os túbulos (tem percentual maior de mineralização). Tem maior concentração de minerais. Dentina intertubular - está entre um túbulo e outro, nos espaços entre.Menor concentração de minerais, mas essa é a mais frequente, possui maior área. Nesse túbulos temos o fluxo de água (fluido intratubular - ajuda na transmissão de estímulos) e possui também prolongamentos citoplasmáticos dos odontoblastos. Dentina radicular Vai ser sintetizada pela raiz, começa a ser formada depois que a dentina da coroa já está toda pronta, ela vai se desenvolvendo paralelamente ao momento de erupção dos dentes. O epitélio que dá o estímulo para a formação dessa é a alça cervical, quando essa alça cervical cresce em direção a raiz e se multiplicam passam a se chamar Bainha Epitelial de Hertwig (é a junção das células do epitélio externo e interno do órgão dos esmalte, formando a alça cervical, que vai crescer na direção da rais e passa se chamar assim), ela é um crescimento da alça cervical e seu objetivo é fazer a diferenciação dos odontoblastos na raiz para sintetizar a dentina da raiz. Depois que a raiz está formada em grande parte a Bainha Epitelial de Hertwig sofre apoptose, todavia, em alguns pacientes algumas células dessa bainha ficam
● O cemento se deposita em volta da dentina da raiz e se prende firmemente a dentina radicular, depois que a camada radicular está formada, nesse se insere as fibras periodontais - se ligam na outra extremidade no osso alveolar - esse ligamento periodontal tem como função conectar o dente ao osso alveolar e também tem função sensitiva, essa ligação é feita por meio de feixes de fibras colágenas que cobrem a distância entre o osso e o dente,em uma extremidade a fibra está fixada no cemento e na outra extremidade as fibras colágenas estão fixadas no cemento formando uma espécie de “corredor”, ela permite que o dente se mova, permitindo que o dente amorteça as forças da mastigação. Graças a esse ligamento pode-se fazer o tratamento ortodôntico, caso contrário o dente não se movimenta. No clareamento não há como garantir que ele vai ser efetivo e clarear, isso vai variar de acordo com a composição da dentina do paciente e da constituição do dente. Podendo clarear os dentes de uma pessoa em 4 sessões e de outra não clarear nem com 20 sessões.
● É formada por células da papila dentária no tecido odontogênico e sabemos que na periferia da polpa há os odontoblastos; também, grande parte da polpa é formada de tecido conjuntivo frouxo (constituído de fibroblastos - estão em maior quantidade na polpa), há vasos sanguíneos, nervos (muito vascularizado e inervada, e isso dá a vitalidade pulpar). Não é mineralizada. ● Funções da polpa - formadora: produz a dentina que circunda; nutritiva: nutre a dentina avascular; protetora: contém os nervos que dão a dentina sua sensibilidade e reparadora: é capaz de produzir uma nova dentina quando necessário. ● Polpa coronária - dentro da câmara pulpar ● Polpa radicular - parte da polpa dentro dos canais radiculares ● Pulpite - um processo de dor que vem da polpa do dente, algumas pulpites são reversíveis e outras não, quando não é reversível faremos a remoção e tapamos a área com um materiais odontológicos artificiais para não haver proliferação de bactérias na área, ressaltando assim que um dente sem polpa pode sim ter cárie na dentina ou no esmalte.
● É o tecido mais mineralizado do corpo humano, formada por 1% de porção orgânica (fibras colágenas), 3% de água e 96% de porção inorgânica (mineral - cristais de hidroxiapatita. É muito mais uniforme e homogêneo que a dentina. As
células responsáveis pela formação do esmalte são os ameloblastos (células epiteliais originadas do ectoderma), cobrem toda superfície enquanto esmalte se forma, mas são perdidas quando o dente e emerge na cavidade bucal, assim, a perda dessas células faz com que o esmalte seja um tecido não-vital e sem sensibilidade que não pode regenerar. ● Essa composição faz do esmalte um tecido extremamente friável, apesar de sua dureza, por esse motivo a dentina subjacente é um tecido mais resistente, confere sustentação e reduz a possibilidade de fratura durante uma ligação. ● Quanto maior o grau de mineralização do esmalte maior é sua natureza cristalina e portanto sua translucidez. Essa característica influencia na cor do dente, uma vez que é Trans e a delgada e espessura do esmalte possibilitam ver a cor amarela da dentina subjacente. ● É constituído por partículas minerais que formam moléculas estruturadas que são os cristais de hidroxiapatita, são uma união química entre muitos minerais sendo que a principal constituição química deste é o cálcio.Esses cristais são separados por regiões inter prismáticas, resistentes ao pH ácido e a mastigação. ● Também,os cristais de hidroxiapatita se ligam com facilidade ao flúor, pois possuem uma grande afinidade por esse elemento, formando os cristais de fluorapatita. ● No esmalte os cristais de hidroxiapatita se depositam gerando um formato de prismas, na literatura, mas eles têm formato de buraco de fechadura. ● O esmalte pode vir com algumas falhas que ocorrem durante o amadurecimento, as lamelas (são áreas hipomineralizadas em forma de fita, são mais longas, alcançando a superfície do dente), e é principalmente por meio desta que ocorre a penetração da cárie (é uma região de mais fácil desmineralização). Estrias de Retzus são as linhas de crescimento aposicional do esmalte. ● Embora o esmalte seja um tecido morto no sentido biológico estrito ele é permeável, podendo ocorrer trocas iônicas entre o esmalte e o ambiente da cavidade bucal em particular a saliva.