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Histologia do Trato Gastrointestinal e sistema respiratório, Resumos de Histologia

Documento com fotos e explicações sobre.

Tipologia: Resumos

2024

À venda por 14/09/2024

gabriela-tambosi
gabriela-tambosi 🇧🇷

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Roteiro 01:
Tireóide:
Descrever as populações celulares constituintes da tireoide com base na lâmina histológica e
correlacionar as populações celular com a sua função:
Anotações com base nos slides da Laura:
-A glândula tireóide começa a se desenvolver durante a quarta semana de gestação
espessamento endodérmico do assoalho da faringe primitiva.
- O primórdio cresce no sentido caudal e forma uma invaginação semelhante a um
ducto, conhecida como ducto tireoglosso. Este desce pelo tecido do pescoço até o seu
destino final, em frente da traquéia, onde se divide em dois lobos.
- Durante essa migração descendente, o ducto tireoglosso sofre atrofia, deixando um
remanescente embriológico, o lobo piramidal da tireoide, que está presente em
cerca de 40% da população.
-Em torno de 9 semanas de gestação, as células endodérmicas diferenciam-se em
placas de células foliculares, que se dispõem em folículos.
-Em aproximadamente 14 semanas, os folículos bem desenvolvidos revestidos por
células foliculares contêm colóide dentro do lúmen.
- Durante a sétima semana, as células epiteliais que revestem a invaginação das quartas
bolsas faríngeas (branquiais) (algumas vezes denominada quintas bolsas faríngeas),
conhecidas como corpos ultimobranquiais, começam a sua migração em direção à
glândula tireóide em desenvolvimento e são incorporadas nos lobos laterais.
- Após a sua fusão com a tireóide, as células do corpo últimobranquial se dispersam
entre os folículos, dando origem às células parafoliculares, que se tornam
incorporadas no epitélio folicular.
-O folículo tireoidiano constitui a unidade estrutural e funcional da glândula
tireóide. Revestido pelo epitélio folicular: simples cubóide ou colunar baixo,
constituído por células foliculares e parafoliculares.
-O parênquima da glândula tireoide é composto de epitélio contendo dois tipos de
células:
As células foliculares (células principais) são responsáveis pela produção dos
hormônios tireoidianos T4 e T3. A síntese de T3 e T4 ocorre nessas células e no
lúmen do folículo. Envolve etapas desde a síntese de tireoglobulina, até a captação e
oxidação do iodeto e a iodação da tireoglobulina para formar T3 e T4. Em resposta à
estimulação do TSH, as células foliculares reabsorvem o colóide e transportam T3 e
T4 para a circulação.
As células parafoliculares (células C) estão localizadas na periferia do epitélio
folicular e situam-se dentro da lâmina basal dos folículos. Essas células não estão
expostas ao lúmen do folículo. Secretam calcitonina, um hormônio que regula o
metabolismo do cálcio.
- As superfícies apicais das células foliculares estão em contato com o colóide,
enquanto as superfícies basais repousam sobre uma lâmina basal típica.
- O exame cuidadoso da superfície apical das células foliculares revela pequenos
vacúolos, uma indicação de reabsorção do colóide. Esse colóide contém
tireoglobulina, uma forma inativa de armazenamento dos hormônios tireoidianos.
- A tireoide é bem vascularizada: são encontrados vasos sanguíneos (VS) maiores no
tecido conjuntivo (TC), enquanto os folículos são circundados por uma rede de
capilares.
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Roteiro 01: Tireóide: Descrever as populações celulares constituintes da tireoide com base na lâmina histológica e correlacionar as populações celular com a sua função: Anotações com base nos slides da Laura:

  • A glândula tireóide começa a se desenvolver durante a quarta semana de gestação → espessamento endodérmico do assoalho da faringe primitiva.
  • O primórdio cresce no sentido caudal e forma uma invaginação semelhante a um ducto, conhecida como ducto tireoglosso. Este desce pelo tecido do pescoço até o seu destino final, em frente da traquéia, onde se divide em dois lobos.
  • Durante essa migração descendente, o ducto tireoglosso sofre atrofia, deixando um remanescente embriológico, o lobo piramidal da tireoide, que está presente em cerca de 40% da população. - Em torno de 9 semanas de gestação, as células endodérmicas diferenciam-se em placas de células foliculares, que se dispõem em folículos. - Em aproximadamente 14 semanas, os folículos bem desenvolvidos revestidos por células foliculares contêm colóide dentro do lúmen.
  • Durante a sétima semana, as células epiteliais que revestem a invaginação das quartas bolsas faríngeas (branquiais) (algumas vezes denominada quintas bolsas faríngeas ), conhecidas como corpos ultimobranquiais, começam a sua migração em direção à glândula tireóide em desenvolvimento e são incorporadas nos lobos laterais.
  • Após a sua fusão com a tireóide, as células do corpo últimobranquial se dispersam entre os folículos, dando origem às células parafoliculares, que se tornam incorporadas no epitélio folicular.
  • O folículo tireoidiano constitui a unidade estrutural e funcional da glândula tireóide. Revestido pelo epitélio folicular: simples cubóide ou colunar baixo, constituído por células foliculares e parafoliculares.
  • O parênquima da glândula tireoide é composto de epitélio contendo dois tipos de células:

● As células foliculares (células principais) são responsáveis pela produção dos

hormônios tireoidianos T4 e T3. A síntese de T3 e T4 ocorre nessas células e no lúmen do folículo. Envolve etapas desde a síntese de tireoglobulina, até a captação e oxidação do iodeto e a iodação da tireoglobulina para formar T3 e T4. Em resposta à estimulação do TSH, as células foliculares reabsorvem o colóide e transportam T3 e T4 para a circulação.

● As células parafoliculares (células C) estão localizadas na periferia do epitélio

folicular e situam-se dentro da lâmina basal dos folículos. Essas células não estão expostas ao lúmen do folículo. Secretam calcitonina, um hormônio que regula o metabolismo do cálcio.

  • As superfícies apicais das células foliculares estão em contato com o colóide, enquanto as superfícies basais repousam sobre uma lâmina basal típica.
  • O exame cuidadoso da superfície apical das células foliculares revela pequenos vacúolos, uma indicação de reabsorção do colóide. Esse colóide contém tireoglobulina, uma forma inativa de armazenamento dos hormônios tireoidianos.
  • A tireoide é bem vascularizada: são encontrados vasos sanguíneos (VS) maiores no tecido conjuntivo (TC), enquanto os folículos são circundados por uma rede de capilares.

Anotações próprias: A glândula tireóide é endócrina, ela regula a função de órgãos importantes como o coração, o cérebro, o fígado e os rins. Produz os hormônios T3 (triiodotironina) e T (tiroxina). Dessa forma, garante o equilíbrio do organismo. As células secretoras de hormônios da tireóide, os tirócitos, formam a parede (de epitélio simples, geralmente cúbico) das milhares de pequenas esferas, chamadas de folículos. No interior dos folículos é acumulada a secreção da glândula, secretada pelas células foliculares, o colóide (parte rosada). As células foliculares da tireoide captam colóide por endocitose. O colóide é então digerido por enzimas lisossômicas e as ligações entre as porções iodinadas e o restante da molécula de tireoglobulina são quebradas por proteases. Desta maneira T4, T3, di-iodotirosina (DIT) e monoiodotirosina (MIT) são liberadas no citoplasma. T4 e T3 cruzam livremente a membrana basolateral da célula e se difundem até os capilares sanguíneos. T4 (tiroxina) é mais abundante, constituindo cerca de 90% do hormônio circulante da tireoide, porém T3 é três a quatro vezes mais potente. MIT e DIT não são secretadas; o seu iodo é removido enzimaticamente no citoplasma e os produtos desta reação enzimática - iodo e tirosina - são usados de novo pelas células foliculares. Os hormônios tireoidianos estimulam a síntese proteica e o consumo de oxigênio no organismo. Agem nas mitocôndrias aumentando o número dessas organelas e de suas cristas e também a oxidação fosforilativa. Além disso, aumentam a absorção de carboidratos no intestino e regulam o metabolismo de lipídios. Os hormônios tireoidianos também influenciam o crescimento do corpo e o desenvolvimento do sistema nervoso durante a vida fetal. O colóide tem uma substância mais rígida que o restante do tecido, e é constituído por líquido proteináceo - uma proteína de alto peso molecular, que contém grande quantidade de tireoglobulina, um precursor proteico dos hormônios tireoidianos triiodotironina (T3) e tiroxina, ou tetraiodotironina (T4), posteriormente enviados para a circulação, relacionados com a regulação do metabolismo do organismo. Estes, serão secretados caso haja ação de TSH ( hormônio estimulador da tireóide). Os principais reguladores da estrutura e função da glândula tireóide são o teor de iodo no organismo e o hormônio tireotrófico (TSH ou tireotrofina) secretado pela pars distalis da hipófise. A membrana celular da porção basal das células foliculares é rica em receptores para TSH. De modo geral, o TSH estimula a captação de iodeto circulante, produção e liberação de hormônios da tireóide, enquanto o iodo plasmático tem ação inibitória. Os hormônios tireoidianos circulantes, por sua vez, inibem a síntese do TSH, estabelecendo-se um equilíbrio que mantém o organismo com quantidades adequadas de tiroxina e tri-iodotironina. ● Dependendo do estado de atividade do folículo, ou de situações patológicas, o epitélio pode variar de plano (pavimentoso) a colunar: Quanto mais ativa: Menos colóide nos folículos- célula cubóide. Ou seja, hipertireoide = menor colóide. Quanto mais inativa: Mais colóide nos folículos- célula colunar. Ou seja, hipotireoide = maior colóide. ● A única grande glândula endócrina folicular do corpo é a tireoide, inclusive a única que acumula o seu produto de secreção em grande quantidade, sendo no colóide. ● Geralmente um número de quatro glândulas da paratireóide estão inseridas na tireóide ● A glândula é revestida por uma cápsula de tecido conjuntivo frouxo, que envia septos para o parênquima, que reveste o folículo, formado por delgadas fibras reticulares, as quais darão sustentação aos vasos sanguíneos e linfáticos. Esses septos, tornam-se gradualmente mais delgados ao alcançarem os folículos, separados entre si principalmente pelas fibras reticulares supracitadas.

das paratireóides, o paratormônio. O paratormônio se liga a receptores em osteoblastos. Essa ligação é um sinal para essas células produzirem um fator estimulante de osteoclastos que aumenta o número e a atividade dessas células, promovendo assim a reabsorção de matriz óssea calcificada e a liberação de Ca2 ' no sangue. O aumento da concentração de Cai. no sangue, por sua vez, inibe a produção de hormônio da paratireóide por meio de receptores para cálcio encontrados na superfície das células principais da paratireoide. Por outro lado, a calcitonina produzida pelas células parafoliculares da glândula tireóide inibe os osteoclastos, diminuindo a reabsorção de osso e a concentração deste íon no plasma. A calcitonina tem, portanto, ação oposta à do paratormônio. A ação conjunta de ambos os hormônios é um mecanismo importante para regular de maneira precisa o nível de Ca2+ no sangue, um fator importante para o funcionamento de muitos processos que ocorrem nas células e tecidos. Além de aumentar a concentração de Ca2+ plasmático, o hormônio da paratireóide reduz a concentração de fosfato no sangue. Esse efeito resulta da atividade do paratormônio em células dos túbulos renais, diminuindo a reabsorção de fosfato e aumentando sua excreção na urina. O paratormônio aumenta indiretamente a absorção de Ca2• no trato digestivo, estimulando a síntese de vitamina D, que é necessária para essa absorção. Identificar e descrever as glândulas salivares maiores macro e microscopicamente (glândulas parótida, submandibular e sublingual) e o sistema de drenagem das mesmas. As glândulas salivares são estruturas especializadas localizadas a cada lado da face. Elas produzem o fluido lubrificante encontrado na boca e na garganta, a saliva. A saliva contém enzimas que iniciam o processo de digestão dos alimentos e também anticorpos e outras substâncias que ajudam a evitar infecções da boca e da garganta. Anotações slides da Laura:

  • Semelhanças: Recobertas por uma cápsula de tecido conjuntivo que envia septos dividindo em lobos e lóbulos. Dentro desses septos de tecido conjuntivo temos vasos sanguíneos.
  • Diferenças: Tipo de secreção Quantidades de cada tipo

A unidade secretora básica (morfofuncional) das glândulas salivares, o salivon. As quatro

partes importantes do salivon – o ácino, o ducto intercalar, o ducto estriado e o ducto excretor O ácino é um saco em fundo cego composto de células secretoras. O termo ácino refere-se à unidade secretora das glândulas salivares. Os ácinos das glândulas salivares contém células serosas (secretoras de proteína), células mucosas (secretoras de mucina) ou ambas.

● Ácinos serosos, que contêm apenas células serosas e são geralmente esféricos

● Ácinos mucosos, que contêm apenas células mucosas e costumam ser mais tubulares

● Ácinos mistos, que contêm células tanto serosas quanto mucosas. Em preparações de

rotina coradas pela H-E, os ácinos mucosos têm um capuz de células serosas, que, acredita-se, secretam seus produtos no espaço intercelular altamente contorcido entre as células mucosas. Em virtude de sua aparência nos cortes histológicos, esses capuzes são denominados meias-luas serosas ou crescentes serosos.

● Esses achados indicam que a meia-lua observada ao microscópio óptico ou eletrônico

constitui um artefato do método de fixação de rotina. O processo de formação da meia-lua pode ser explicado pela expansão do mucinogênio, um importante componente dos grânulos secretores, durante a fixação de rotina. Essa expansão aumenta o volume das células mucosas e desloca as células de sua posição original, criando, dessa maneira, o efeito de meia-lua.

As frequências relativas dos três tipos de ácino constituem uma importante característica que distingue as glândulas salivares maiores. Diagrama comparando os componentes do salivon nas três glândulas salivares maiores. As três colunas à direita do salivon comparam o comprimento dos diferentes ductos nas três glândulas salivares. As células do ácino em vermelho representam células secretoras serosas, enquanto as células de coloração amarela representam células secretoras de muco. A razão entre células secretoras serosas e células secretoras de muco é mostrada nos ácinos das várias glândulas. As células serosas exibem um formato piramidal, com uma superfície basal relativamente larga voltada para a lâmina basal e uma superfície apical mais estreita voltada para o lúmen do ácino. As células serosas contêm grandes quantidades de RER, ribossomos livres, um complexo de Golgi proeminente e numerosos grânulos secretores esféricos. Conforme observado na maioria das células secretoras de proteína que armazenam suas secreções em grânulos de zimogênio, os grânulos estão localizados no citoplasma apical. As outras organelas estão localizadas, em sua maioria, no citoplasma basal ou perinuclear. Nos cortes corados por H-E, o citoplasma basal da célula serosa cora-se com hematoxilina, por causa do RER e dos ribossomos livres, enquanto a região apical cora-se com eosina, em grande parte, por causa dos grânulos secretores.

Submandibular: Glândula mista- seromucosa, com predomínio de serosa. Localizada no triângulo submandibular do pescoço. Seu ducto excretor, o ducto submandibular (de Wharton), abre-se em uma pequena proeminência carnuda (a carúncula sublingual) de cada lado do frênulo da língua, no assoalho da cavidade oral. Podemos visualizar entre os ácinos por vezes plasmócitos- responsáveis pela produção de anticorpos que nos protegem das infecções, no humano não é comum ter muito. Plasmócito produz IgA.

Estrutura da glândula submandibular (submaxilar). As porções secretoras são compostas por células serosas e células mucosas. Células serosas são típicas células secretoras de proteínas, com núcleo arredondado, acúmulo de retículo endoplasmático granuloso no terço basal e polo apical repleto de grânulos de secreção contendo proteínas. Os núcleos das células mucosas, achatados e com cromatina condensada, estão localizados próximo à base das células. Células mucosas contêm pouco retículo endoplasmático granuloso e grânulos de secreção característicos. Os ductos intercalares curtos são revestidos por epitélio cubóide simples. Os dutos estriados são compostos de células colunares com características de células transportadoras de íons, como lnvaginações da membrana basal e acúmulo de mitocôndrias. Células mioepiteliais estão representadas nas terminações secretoras. 10.2.5 ESTROMA O estroma ou tecido de sustentação é formado por tecido conjuntivo denso não-modelado (Figura 10.7). Dessa forma, fazem parte do estroma das glândulas salivares: a cápsula, septos que partem da cápsula dividindo a glândula em lobos e lóbulos, além dos vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. Finas traves de tecido conjuntivo carregam, para dentro dos lóbulos arteríolas, vênulas e capilares da microcirculação, além de ramificações dos nervos do sistema autônomo que inervam células do parênquima glandular. Os plasmócitos (Figura 10.8) são abundantes no tecido conjuntivo ao redor das unidades secretoras terminais e dos ductos intralobulares. Produzem as imunoglobulinas secretadas na saliva, em especial IgA. Lâmina de submandibular: Predomínio de serosa, portanto mais escura, assim como a parótida, porém, contém mucosas mais claras.

são relativamente curtos. As glândulas salivares menores estão localizadas na submucosa da cavidade oral. Essas glândulas desembocam diretamente na cavidade oral por meio de ductos curtos e são nomeadas de acordo com a sua localização ( i. e. , glândulas da bochecha, labiais, linguais e palatinas). Saliva: A saliva contém uma secreção serosa e uma secreção mucosa. As principais glândulas de salivação são as glândulas parótida, submandibular e sublingual; além disso, existem muitas minúsculas glândulas bucais. A saliva contém dois tipos principais de secreção de proteínas: (1) secreção serosa que contém ptialina (uma α-amilase), que é uma enzima para digerir amidos; e (2) secreção de muco que contém mucina para lubrificação e proteção de superfície. As glândulas parótidas produzem quase inteiramente o tipo de secreção serosa, enquanto as glândulas submandibulares e sublinguais produzem secreção serosa e muco. As glândulas bucais secretam apenas muco. A saliva tem pH entre 6 e 7, faixa favorável para a ação digestiva da ptialina. A secreção pela glândula submandibular, uma glândula composta típica que contém ácinos e ductos salivares. A secreção salivar é uma operação em duas fases: O primeiro estágio envolve os ácinos e o segundo, os ductos salivares. Os ácinos secretam uma secreção primária que contém ptialina e/ou mucina em uma solução de íons com concentrações não muito diferentes daquelas do líquido extracelular típico. À medida que a secreção primária flui pelos ductos, ocorrem dois processos principais de transporte ativo que modificam de forma marcante a composição iônica do líquido na saliva. Primeiro, o Na+ é ativamente reabsorvido de todos os ductos salivares, e o K+ é secretado ativamente em troca de Na+. Portanto, a concentração de Na+ na saliva torna-se bastante reduzida, enquanto a concentração de K+ aumenta. No entanto, há um excesso de reabsorção de Na+ em comparação com a secreção de K+, o que cria uma negatividade elétrica de cerca de –70 milivolts nos ductos salivares; essa negatividade, por sua vez, faz com que Cl− seja reabsorvido passivamente. Portanto, a concentração de Cl− no líquido salivar cai para um nível muito baixo, correspondendo à diminuição ductal na concentração de Na+. Segundo, o HCO3− é secretado pelo epitélio ductal para o lúmen do ducto. Essa secreção é pelo menos parcialmente causada pela troca passiva de bicarbonato por Cl−, mas também pode resultar em parte de um processo secretor ativo. O resultado líquido desses processos de transporte é que, em condições de repouso, as concentrações de Na+ e de Cl− na saliva são apenas cerca de 15 mEq/ℓ cada, cerca de um sétimo a um décimo de suas concentrações no plasma. Por outro lado, a concentração de K+ é cerca de 30 mEq/ℓ, sete vezes maior que no plasma, e a concentração de HCO3− é de 50 a 70 mEq/ℓ, cerca de duas a três vezes a do plasma.

Durante a salivação máxima, as concentrações iônicas salivares mudam consideravelmente porque a taxa de formação da secreção primária pelos ácinos pode aumentar até 20 vezes. Essa secreção acinar então flui através dos ductos tão rapidamente que o recondicionamento ductal da secreção é consideravelmente reduzido. Portanto, quando grandes quantidades de saliva são secretadas, a concentração de cloreto de sódio é cerca de metade ou dois terços da do plasma, e a concentração de potássio aumenta para apenas quatro vezes a do plasma. Metabolismo: Quando o alimento é mastigado, é misturado à saliva, que contém a enzima digestiva amilase salivar ou ptialina (uma α-amilase), secretada principalmente pelas glândulas parótidas. Essa enzima hidrolisa o amido em dissacarídeo maltose e em outros pequenos polímeros de glicose que contêm de três a nove moléculas de glicose Anotações próprias: Revestimento das glândulas: Tecido conjuntivo rico em fibras colágenas. Parênquima: O parênquima da glândula salivar consiste da união da unidade secretora terminal esférica ou tubular, também chamada de ácino, somada a uma série de ductos ramificados que liberam o produto secretado no meio bucal, separados por septos de tecido conjuntivo. As terminações secretoras possuem dois tipos de célula: SEROSAS: formato piramidal, base larga que repousa na lâmina basal, ápice com microvilosidades pequenos e irregulares voltados para o lúmen. Formam um ácino, contando o lúmen central. Elas produzem proteínas e glicoproteínas, em geral, com atividades enzimáticas e antimicrobianas. MUCOSAS: formato cuboide ou colunar, núcleo oval e pressionado na base da célula. Secretoras de muco (mucinas). Se organizam em forma de túbulos, que circundam um lúmen. MIOEPITELIAIS: encontradas junto a lâmina basal de terminações secretoras e ductos intercalares. Sua contração acelera a secreção de saliva. Os ductos ramificados aumentam de diâmetro à medida que se afastam da unidade secretora terminal. Os ductos proximais às unidades secretoras terminais são denominados ductos intercalados (Figura 10.2). Em continuação, estão os ductos estriados (Figuras 10.2 e 10.3). Os ductos que levam a saliva para a cavidade oral são chamados de ductos excretores (Figura 10.4). Os ductos intercalados estão em continuidade com a unidade secretora terminal. Eles conectam as unidades secretoras terminais ao ducto estriado. A luz ou lúmen da unidade secretora terminal é contínua com a do ducto intercalado. Ao microscópio de luz, o ducto intercalado é formado por uma camada de células cubóides que apresentam núcleo central e citoplasma escasso (Figura 10.2). Os ductos estriados constituem a maior porção dos sistemas de ductos. As células que revestem esse ducto são colunares com núcleo central e citoplasma claro e acidófilo (Figuras 10.2 e 10.3). Essas estrias são provenientes de mitocôndrias

Glândulas submandibulares, sintetizam saliva de composição mista. Os ductos intercalares são menores e os ductos estriados são mais longos do que os da glândula parótida. Nas glândulas submandibulares, aparecem os ácinos mistos, caracterizados por túbulos mucosos envolvidos pela semilua serosa (Figura 10.7). O ducto excretor principal da glândula submandibular é chamado de ducto de Wharton e desemboca junto ao frênulo lingual. A drenagem linfática da glândula submandibular é feita pela cadeia de nódulos cervicais profundos, além dos submandibulares. Roteiro 02 Identificar o esôfago e o estômago microscópicamente diferenciando as camadas constituintes e as células presentes na mucosa destes órgãos (lâminas histológicas de: esôfago; junção gastroesofágica e estômago). Todos os componentes do trato digestivo apresentam certas características estruturais em comum. Trata-se de um tubo oco composto por um lúmen, ou luz, cujo diâmetro é variável, circundado por uma parede formada por quatro camadas distintas: mucosa, submucosa, muscular e serosa. TGI visão geral: Estômago: 1-Mucosa: epitélio+lâmina linfáticos e células musculares lisas, algumas vezes apresentando também glândulas e tecido linfóide + muscular da mucosa, que separa a camada mucosa da submucosa - geralmente consiste em duas subcamadas delgadas de células musculares lisas uma circular interna e outra longitudinal externa. Essas subcamadas promovem o movimento da camada mucosa, independentemente de outros movimentos do trato digestivo, aumentando o contato da mucosa com o alimento. 2-Submucosa: Tecido conjuntivo denso não modelado, com muitos vasos sanguíneos e linfáticos e um plexo nervoso submucoso (plexo de meissner). Esta camada também pode conter glândulas e tecido linfóide. Muscular externa: Duas camadas, circular interna e longitudinal externa. A camada circular interna da ME forma esfíncteres ao longo do TGI: Esfíncter faringoesofágico - parte inferior do músculo circofaríngeo impede a entrada de ar no esôfago

Esfíncter esofágico inferior- diferença de pressão entre esôfago e estômago, impede refluxo (caso haja relaxamento desse DRGE) - A doença do refluxo gastroesofágico, ou DRGE, é uma doença do trato digestivo, caracterizada por um refluxo ácido crônico, que ocorre quando o conteúdo do estômago retorna para o esôfago. A DRGE é uma condição comum, que afeta 21% dos brasileiros todos os meses. Esfíncter pilórico (gastroduodenal) - Enzima sintase do óxido nítrico (NOS), que produz óxido nítrico (NO), Relaxamento fisiológico do piloro. Deficiência enzima → espasmo da musculatura lisa do piloro e subsequente estenose hipertrófica do piloro ● Durante as primeiras 2 - 12 semanas de vida ● Hipertrofia da musculatura do piloro pode ser diagnosticada por ultrassonografia e também é facilmente palpável (semelhante a um caroço de azeitona) no quadrante superior direito do abdome.

- Papila ileal: Impede o refluxo do conteúdo do cólon para dentro da parte distal do íleo - Músculo esfíncter interno do ânus: circunda o canal anal; impede a passagem de fezes provenientes do reto; junto com o músc. esfíncter externo formam o esfíncter anal 3-Serosa: é uma membrana Epitélio Simples Pavimentoso → mesotélio + tecido conjuntivo subjacente. Equivale ao peritônio visceral da anatomia macroscópica Partes do TGI que estão suspensas na cavidade peritoneal É contínua tanto com o mesentério quanto com o revestimento da cavidade abdominal Principais características: 1 – A superfície da mucosa é lisa, interrompida por pequenas reentrâncias ressaltadas em amarelo. São denominadas fossetas gástricas ou fovéolas gástricas. 2 – A maior parte da lâmina própria da camada mucosa é ocupada por glândulas gástricas também denominadas glândulas fúndicas – ressaltadas em azul. 3 – A muscular da mucosa (ressaltada em verde) e constituída por músculo liso separa a camada mucosa da camada seguinte – a submucosa. A disfagia – dificuldade de deglutição – pode ocorrer em qualquer idade, porém é mais comum em adultos e idosos. Ela tem muitas causas; doenças que a ocasionam podem afetar as fases oral, faríngea ou esofágica da deglutição. Os dois tipos principais são a disfagia cervical (ou orofaríngea) e a disfagia torácica (ou esofágica). O estrangulamento esofágico (ou estenose péptica) é um diagnóstico comum em pacientes com disfagia esofágica, resultante, em geral, da formação de tecido cicatricial. Usualmente uma complicação da doença do refluxo gastroesofágico, ela também pode ser causada por uma esofagite (inflamação do esôfago), hérnia de hiato ou disfunção da motilidade. Testes diagnósticos incluem endoscopia da porção superior do trato digestório, avaliação da deglutição por fibra óptica e esofagografia com bário.

poucas células produtoras de H+ e Cl- Estômago - Corpo Mucosa do corpo : ○ glândulas gástricas ou fúndicas ■ células mucosas ■ células parietais (oxínticas) ■ células principais (zimogênicas) ■ células enteroendócrinas ■ células tronco Mucosa do piloro: Glândulas espiraladas e ramificadas Fossetas gástricas profundas mais longas e glândulas mais curtas. Glândulas secretam muco, assim como quantidades apreciáveis de lisozimas. A região pilórica apresenta muitas células enteroendócrinas secretoras de gastrina, intercaladas com células mucosas.

Suco Gástrico: HCl: desnatura proteínas, mata muitos microorganismos, pH ácido para pepsina agir Fator intrínseco: essencial para absorção da vitamina B Pepsina: inicia a digestão de proteínas Lipase gástrica: digestão de triglicerídeos

PROPULSÃO:

MOVE o conteúdo gástrico do corpo em direção ao antro Esfíncter pilórico - RETROPULSÃO ESVAZIAMENTO GÁSTRICO: quando as partículas estão pequenas o suficiente para passar pelo esfíncter pilórico quimo está formado Esôfago: A imagem é de um pequeno aumento de um corte de esôfago, que permite observar as principais características histológicas do órgão: Componentes da camada mucosa: 1 – Revestimento por epitélio estratificado pavimentoso não corneificado (em vermelho).

Lâmina própria típica 2 – Tecido conjuntivo frouxo ou denso não modelado que suporta o epitélio de revestimento, chamado lâmina própria (em azul claro). 3 – Camada de músculo liso denominada muscular da mucosa (em verde claro). - disposta em forma longitudinal, região próxima a ela é bem espessa, auxiliando na deglutição. Submucosa (destacada em azul, formada por tecido conjuntivo denso não modelado. - típica Uma das características marcantes do esôfago é a presença de glândulas do tipo mucoso na camada submucosa. No restante do tubo digestivo somente o duodeno possui glândulas na camada submucosa. Parte da camada muscular da parede pode ser vista, ressaltada em verde escuro). Dependendo da região do esôfago esta musculatura é formada por músculo estriado esquelético (é o que se vê na imagem) ou por músculo liso. Adventícia: Tecido conjuntivo; Na Parte torácica do esôfago e Porções das estruturas nas cavidades abdominal e pélvica que estão fixadas à parede da cavidade: ○ duodeno, cólon ascendente e descendente, reto e canal anal ○ tecido conjuntivo mescla com o tecido conjuntivo da parede