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Guias e Dicas
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hipersensibilidade resumo, Manuais, Projetos, Pesquisas de Sistemas Biológicos

.................................................

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2024

Compartilhado em 29/04/2024

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bg1
HIPERSENSIBILIDADE
TIPO I:
HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA OU ANAFILÁTICA
TIPO II:
HIPERSENSIBILIDADE CITOTÓXICA
OU MEDIADA POR ANTICORPOS
TIPO III:
HIPERSENSIBILIDADE IMUNOCOMPLEXA
OU MEDIADA POR IMUNOCOMPLEXOS
TIPO IV:
HIPERSENSIBILIDADE TARDIA
OU MEDIADA POR CÉLULAS T
MEDIAÇÃO
Mediada pela IgE
Mediada pela IgM e IgG
Mediada pela IgM e IgG
(principalmente IgG em imunocomplexos de antígenos)
Mediada por Células T
(TCD4+ e TCD8+)
TEMPO DE RESPOSTA
15-30 minutos
Minutos-horas
3-8 horas
48-72 horas
ANTÍGENO
Exógeno
Superfície celular
Solúvel
Tecidos e órgãos
SINTOMAS TÍPICOS
- Alergia (atopia)
- Anafilaxia
- Asma brônquica
- Rinite
- Gastroenterite
- Conjuntivite
- Anemia hemolítica autoimune
- Nefrite de Goodpasture
- Eritroblastose fetal
- Trombocitopenia
- Lúpus eritematoso sistêmico - Doença do soro
- Reação de Arthus (pele) - Nefrite do lúpus (rins)
- Artrite reumatóide (juntas) - Aspergilose (pulmões)
- Poliarterite (vasos sanguíneos)
- Dermatite de contato
- Esclerose múltipla
- Diabetes tipo 1
- Blastomicose
- Tuberculose
- Lepra
APARÊNCIA
Inflamação
Lise e necrose
Eritema e edema, necrose
Eritema e calosidade
HISTOLOGIA
Basófilos, mastócitos e eosinófilos
Anticorpo e complemento
Complemento e neutrófilos
Monócitos e linfócitos
MECANISMO
Componente celular primário da hipersensibilidade tipo I: mastócitos e seus mediadores (histamina,
prostaglandinas, citocinas). A reação pode ser amplificada e/ou modificada pelas plaquetas (PAF), neutrófilos
e eosinófilos (uma biópsia do local da reação demonstra principalmente mastócitos e eosinófilos).
MECANISMO: DEGRANULAÇÃO DOS MASTÓCITOS
§ APC apresenta o alérgeno ao Th2;
§ Th2 sintetiza IL-4 e IL-12 aos linfócitos B;
§ Linfócitos B fazem troca de classe para IgE e se diferenciam em plasmócitos;
§ IgE produzido por plasmócitos se ligam, pela região FC, aos eosinófilos, mastócitos e basófilos;
§ Esses glóbulos brancos estabilizam o alérgeno e secretam substâncias que geram os sintomas alérgicos;
§ Importante p ontuar que o IgE pode servir como forma de marcar o alérgen o, como ocorre com os
helmintos, para que a célula branca seja sinalizada acerca de onde ela deve agir.
DEGRANULAÇÃO
Quando os mastócitos, basófilos e eosinófilos se ligam ao alérgeno através do IgE, há uma cascata de
sinalizações que culmina na degranulação e liberação de substâncias:
à
Mediadores pré-formados: histamina, heparina e proteínas que degradam bactérias, helmintos e
estruturas microbianas.
à
Mediadores neo-formados: prostaglandinas, leucotrienos, PAF (fator ativador de plaquetas) e citocinas.
MECANISMO:
Opsonização, fagocitose de células e
ativação do sistema complemento.
Componente celular primário da hipersensibilidade
tipo III: complexos imunes solúveis e proteínas do
sistema complemento (C3a, 4a e 5a).
A hipersensibilidade tipo III se quando o
acúmulo de imunocomplexos nas paredes dos vasos
sanguíneos. Isso gera uma resposta que atrai células
para aquele sítio, as quais vão liberar substâncias
danosas ao tecido endotelial.
MECANISMO:
Recrutamento e ativação de leucócitos mediados por
receptor Fc e sistema complemento.
MECANISMO:
Inflamação e destruição das células-
alvo por meio de linfócitos T,
monócitos e/ou macrófagos.
Células T citotóxicas causam danos
diretos enquanto células auxiliates T
(TH1) secretam citocinas que ativam
células T citotóxicas e recrutam e
ativam monócitos e macrófagos,
que causam a maioria das lesões (a
reação, portanto, é desencadeada
pela ativação de linfócitos T pré-
sensibilizados, requerendo, assim,
um antígeno específico).
Linfocinas importantes envolvidas
na reação da hipersensibilidade
tardia são: fator quimiotáctico dos
monócitos, IL-2, interferon-gama e
TNF alpha/beta
TRATAMENTO
AGRAVAMENTO DOS SINTOMAS
MELHORA DOS SINTOMAS
DIMINUIÇÃO DE AMP-CÍCLICO
ELEVAÇÃO DE AMP-CÍCLICO
§ Estimulação de receptor α- adrenérgico
(norepinefrina, fenil-epinefrina)
§ Bloqueio de receptor β-adrenérgico
(propanolol)
§ Bloqueio de receptor α-adrenérgico
(fenoxibenzamina)
§ Estimulação de receptor β- adrenérgico
(epinefrina, isoproterenol)
§ Inibição de fosfodiesterase (teofilina)
§ Ligação de histamina-2 ou PGE a seus
receptores
ELEVAÇÃO DE GMP-CÍCLICO
§ Estimulação de receptor γ- colinérgico
(acetilcolina, carbacol)
O tratamento dos sintomas pode ser feito com:
ü Anti-histamínicos, que bloqueiam receptores de histamina;
ü Cromolina sódica, que inibe a degranulação de mastócitos pela inibição do influxo de Ca++;
ü Bloqueadores de receptores de leucotrieno (Singulair, Accolate) ou inibidores de cicloxigenase
(Zileuton), no caso de início tardio de sintomas alérgicos, como bronco-constrição (que é mediada
por leucotrienos);
ü Broncodilatadores (inaladores), como derivados de isoproterenol (Terbutalina, Albuterol), para o
alívio sintomático, embora de curta duração, da broncoconstrição;
ü Teofilina, também para o alivio de sintomas broncopulmonares (ela eleva a AMPc pela inibição da
AMPc-fosfodiesterase e inibe a liberação intracelular de Ca++).
ü Anticorpos IgG contra as porções Fc de IgE que se ligam a mastócitos (blo-queando a sensibilização
de mastócitos), para o tratamento de certas alergias;
ü Terapia de hiposensibilização (imunoterapia / dessensibilização - é uma técnica de imunoterapia
utilizada para reeducar o sistema imune de pacientes alérgicos, no sentido de induzir a tolerância
imunológica aos alérgenos aos quais o mesmo é sensível. Consiste em administrar quantidades
gradativamente maiores dos mesmos alérgenos aos quais o paciente é sensível, de modo a
produzir um estado de tolerância imunológica (ex: venenos de insetos, pólens, etc.).
O tratamento é feito com anti-
inflamatórios e imunossupressores.
O tratamento é feito com anti-inflamatórios e
soroterapia (antivenenos, antirrábico, antitoxina
botulínica, entre outros).
O tratamento é feito com
cortiçosteróides e outros agentes
imunossupressores.

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HIPERSENSIBILIDADE

TIPO I:

HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA OU ANAFILÁTICA

TIPO II:

HIPERSENSIBILIDADE CITOTÓXICA

OU MEDIADA POR ANTICORPOS

TIPO III:

HIPERSENSIBILIDADE IMUNOCOMPLEXA

OU MEDIADA POR IMUNOCOMPLEXOS

TIPO IV:

HIPERSENSIBILIDADE TARDIA

OU MEDIADA POR CÉLULAS T

MEDIAÇÃO Mediada pela IgE Mediada pela IgM e IgG (^) (principalmente IgG emMediada pela imunocomplexos^ IgM^ e^ IgG de antígenos)^ Mediada por (TCD4+ (^) e TCD8^ Células T +) TEMPO DE RESPOSTA 15 - 30 minutos Minutos-horas 3 - 8 horas 48 - 72 horas ANTÍGENO Exógeno Superfície celular Solúvel Tecidos e órgãos SINTOMAS TÍPICOS

  • Alergia (atopia)
  • Anafilaxia
  • Asma brônquica
  • Rinite
  • Gastroenterite
  • Conjuntivite
    • Anemia hemolítica autoimune
    • Nefrite de Goodpasture
    • Eritroblastose fetal
    • Trombocitopenia
      • Lúpus eritematoso sistêmico - Doença do soro
      • Reação de Arthus (pele) - Nefrite do lúpus (rins)
      • Artrite reumatóide (juntas) - Aspergilose (pulmões)
      • Poliarterite (vasos sanguíneos)
        • Dermatite de contato
        • Esclerose múltipla
        • Diabetes tipo 1
        • Blastomicose
        • Tuberculose
        • Lepra APARÊNCIA Inflamação Lise e necrose Eritema e edema, necrose Eritema e calosidade HISTOLOGIA Basófilos, mastócitos e eosinófilos Anticorpo e complemento Complemento e neutrófilos Monócitos e linfócitos MECANISMO Componente celular primário da hipersensibilidade tipo I: mastócitos e seus mediadores (histamina, prostaglandinas, citocinas). A reação pode ser amplificada e/ou modificada pelas plaquetas (PAF), neutrófilos e eosinófilos (uma biópsia do local da reação demonstra principalmente mastócitos e eosinófilos). MECANISMO: DEGRANULAÇÃO DOS MASTÓCITOS § APC apresenta o alérgeno ao Th2; § Th2 sintetiza IL-4 e IL-12 aos linfócitos B; § Linfócitos B fazem troca de classe para IgE e se diferenciam em plasmócitos; § IgE produzido por plasmócitos se ligam, pela região FC, aos eosinófilos, mastócitos e basófilos; § Esses glóbulos brancos estabilizam o alérgeno e secretam substâncias que geram os sintomas alérgicos; § Importante pontuar que o IgE pode servir como forma de marcar o alérgeno, como ocorre com os helmintos, para que a célula branca seja sinalizada acerca de onde ela deve agir. DEGRANULAÇÃO Quando os mastócitos, basófilos e eosinófilos se ligam ao alérgeno através do IgE, há uma cascata de sinalizações que culmina na degranulação e liberação de substâncias: à Mediadores pré-formados: histamina, heparina e proteínas que degradam bactérias, helmintos e estruturas microbianas. à Mediadores neo-formados : prostaglandinas, leucotrienos, PAF (fator ativador de plaquetas) e citocinas.

MECANISMO:

Opsonização, fagocitose de células e ativação do sistema complemento. Componente celular primário da hipersensibilidade tipo III: complexos imunes solúveis e proteínas do sistema complemento (C3a, 4a e 5a). A hipersensibilidade tipo III se dá quando há o acúmulo de imunocomplexos nas paredes dos vasos sanguíneos. Isso gera uma resposta que atrai células para aquele sítio, as quais vão liberar substâncias danosas ao tecido endotelial. MECANISMO: Recrutamento e ativação de leucócitos mediados por receptor Fc e sistema complemento.

MECANISMO:

Inflamação e destruição das células- alvo por meio de linfócitos T, monócitos e/ou macrófagos. Células T citotóxicas causam danos diretos enquanto células auxiliates T (TH1) secretam citocinas que ativam células T citotóxicas e recrutam e ativam monócitos e macrófagos, que causam a maioria das lesões (a reação, portanto, é desencadeada pela ativação de linfócitos T pré- sensibilizados, requerendo, assim, um antígeno específico). Linfocinas importantes envolvidas na reação da hipersensibilidade tardia são: fator quimiotáctico dos monócitos, IL-2, interferon-gama e TNF alpha/beta TRATAMENTO

AGRAVAMENTO DOS SINTOMAS MELHORA DOS SINTOMAS

DIMINUIÇÃO DE AMP-CÍCLICO ELEVAÇÃO DE AMP-CÍCLICO

§ Estimulação de receptor α- adrenérgico (norepinefrina, fenil-epinefrina) § Bloqueio de receptor β-adrenérgico (propanolol) § Bloqueio de receptor α-adrenérgico (fenoxibenzamina) § Estimulação de receptor β- adrenérgico (epinefrina, isoproterenol) § Inibição de fosfodiesterase (teofilina) § Ligação de histamina-2 ou PGE a seus receptores

ELEVAÇÃO DE GMP-CÍCLICO

§ Estimulação de receptor γ- colinérgico (acetilcolina, carbacol) O tratamento dos sintomas pode ser feito com: ü Anti-histamínicos, que bloqueiam receptores de histamina; ü Cromolina sódica, que inibe a degranulação de mastócitos pela inibição do influxo de Ca++; ü Bloqueadores de receptores de leucotrieno (Singulair, Accolate) ou inibidores de cicloxigenase (Zileuton), no caso de início tardio de sintomas alérgicos, como bronco-constrição (que é mediada por leucotrienos); ü Broncodilatadores (inaladores), como derivados de isoproterenol (Terbutalina, Albuterol), para o alívio sintomático, embora de curta duração, da broncoconstrição; ü Teofilina, também para o alivio de sintomas broncopulmonares (ela eleva a AMPc pela inibição da AMPc-fosfodiesterase e inibe a liberação intracelular de Ca++). ü Anticorpos IgG contra as porções Fc de IgE que se ligam a mastócitos (blo-queando a sensibilização de mastócitos), para o tratamento de certas alergias; ü Terapia de hiposensibilização (imunoterapia / dessensibilização - é uma técnica de imunoterapia utilizada para reeducar o sistema imune de pacientes alérgicos, no sentido de induzir a tolerância imunológica aos alérgenos aos quais o mesmo é sensível. Consiste em administrar quantidades gradativamente maiores dos mesmos alérgenos aos quais o paciente é sensível, de modo a produzir um estado de tolerância imunológica (ex: venenos de insetos, pólens, etc.). O tratamento é feito com anti- inflamatórios e imunossupressores. O tratamento é feito com anti-inflamatórios e soroterapia (antivenenos, antirrábico, antitoxina botulínica, entre outros). O tratamento é feito com cortiçosteróides e outros agentes imunossupressores.