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Informações detalhadas sobre hemorragia digestiva, classificação, exames laboratoriais, tratamento endoscópico e cirúrgico, além de abordar o tema de abdome agudo não traumático, incluindo condições como colecistite, pancreatite, diverticulite, perfuração intestinal e trauma torácico. É um material abrangente que cobre diversos tópicos relacionados a emergências abdominais, fornecendo uma visão geral sobre sintomas, diagnóstico e tratamento dessas condições. O documento pode ser útil para estudantes de medicina, residentes e profissionais da área de saúde que buscam aprofundar seus conhecimentos sobre o manejo de emergências gastrointestinais e abdominais.
Tipologia: Resumos
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Aula 1 Hemorragia digestiva ● Baixa: Íleo terminal → Reto. ● Média: Flexura do duodeno jejunal → Íleo terminal. ● Alta: Acima do ângulo de trás. Estabilização: Ringer lactato ou hemoderivados (concentrado de hemácias) Úlcera Péptica- Classificação de Forrest (sangramento): ● I Ativo: (A) Jato (B) Babando ● II Recente: (A) Coto vascular- vaso visível não sangrante (B) Coágulo Recente (C) Fundo Hematínico ● III Sem sangramento - úlcera com base clara Classificação de Sakita (evolução da úlcera) ● A1: Borda plana + nítida + fibrina + restos necróticos ● A2: Borda definida + elevada + fibrina espessa e clara ● H1: Fibrina tênue + convergência das pregas + hiperemia marginal ● H2: Tecidos de regeneração + Intensa convergência das pregas e hiperemia marginal ● S1: Cicatriz vermelha + inflamação ● S2: Cicatriz branca Varizes Gastroesofágicas - Classificação endoscópica das varizes: ● GOV1: Pequena curvatura ● GOV2: Fundo gástrico ● IGV 1: Isolada - fundo gástrico ● IGV 2: Isolada - qualquer parte do estômago ● Tamanho: F1 tortuosa/ F2 nodular / F3 tumoral Laboratorial: ● HT (hematocrito) : > ● HG (hemoglobina glicada): >14 → < 8 transfusão ● Hematócrito: > 40-50% ● Plaqueta: 140.000 - 440. ● Sódio: 135 - 145 mEq/L ● Potássio: 3,5 - 5 ● Creatina: 0,6 - 1,3 mg/dL ● Leucócitos (infecção/inflamação) ● Proteína C reativa (inflamação) Classificação do choque hipovolêmico: ● Classe I: perda de <15%; <750mL; FC<100; PA sem alterações; enchimento capilar sem alterações; FR<20; DU>30; pcte pouco ansioso; reposição com cristaloides ● Classe II: perda de 15-30%; 750-1500mL; FC>100; PA sem alterações; enchimento capilar prolongado; FR: 20-30; DU: 20-30; pcte ansioso e reposição com cristaloides ● Classe III: perda de 30-40%; 1500-2000mL; FC>120; PA baixa; enchimento capilar prolongado; FR: 30-40; DU: 5-20; ansioso/confuso; reposição com cristalóide e CH+ ● Classe IV: perda >40%; >2000mL; FC>140; PA baixa; enchimento capilar prolongado; FR>35; DU desprezível; confuso/letárgico; reposição com cristalóide e CH+ Exame: Endoscopia digestiva alta (padrão ouro) Classificação de Los Angeles: (A) Erosão única ou + < 5mm (B) Uma ou + erosão >5 mm (C) Duas lesões Congruentes (D)Comprometimento circunferencial
Tratamento endoscópico: Uso de 2 métodos é mais efetivo ● Injeção de agentes esclerosantes: adrenalina; oleato de etanolamina ● Métodos Térmicos: eletrocoagulação mono e bipolar; coagulação com plasma argônio; heater probe e laser. ● Métodos Mecânicos: hemoclips; endoloops; ligadura elástica. Tratamento da úlcera péptica: terapia endoscópica + inibidores de bomba de prótons + erradicação da H.pylori IBP → Inibidores de bomba de prótons
● Rn e pediatria: enterobactérias ● Queimados: S. aureus e pseudomonas aeruginosa ● Gram - e enterococcus spp ↑ tempo de internação ● Imuno deprimidos: Fungos (candida albicans e troppicalis) ● Pele: S. aureus, S. epidermidis e S. coagulase ● S. aureus é o mais comum Prevenção: Cefalosporina 1° - 2° geração Tratamento: ● ISC tec. mole: retirar material infectado + curativos ● Abscesso: drenagem Gravidade: dor desproporcional, bolhas violáceas, hemorragia cutânea, amolecimento da pele, áreas de parestesia e anestesia, progressão ↑ e ar em subcutâneo. Fasceíte necrotizante: SBHGA e E. Coli, tec. subcutâneo acinzentado, fáscia do musc. com estrias, edemas e friável a manipulação. Gangrena Gasosa: Clostridium perfinges, tratamento é desbridamento + Antibiótico sistêmico (clindamicina e penicilina) Sínd. do Choque tóxico: S. aureus, febre, ↓EG, rash cutâneo, necrose, lesões bolhosas, gangrena, infecção. Tratamento: Antibiótico anti-estafilocócica + desbridamento se necessário. Aula 6 - Nutrição em Cirurgia Risco nutricional grave: Cirurgia de médio/ grande porte 7-14 dias ● Perda ponderal > 10% em 6m ou > 5% em 30d ● IMC <18,5kg/m ● ASG (avaliação subjetiva global) → (A) nutrido (B) moderado (C) Severamente ● Albumina sérica < 3,0 G/DL Oncológico: imunonutrientes 5-7 dias Desnutridos severos: Benefício em dieta parenteral 7-10 pré operatório. Objetivo: Fortalecimento do sist. imunológico, recuperação funcional dos órgãos. GEB (homens): 66,47 + (13,75 x P) + (5xA) + (6,7 x I) GEB (mulheres): 65,51 + (9,56 x P) + (1,85 x A) – (4,6 x I) Jejum: Até 6h + líquidos claros + carboidratos 2h (sólido 6-8h)
Contraindicação: Pac. hemodinamicamente instável. Glutamina: síntese de proteína e glicogênio. ↑resistência à infecc. Transporte de nitrogenio e neuromoduladores. Vias biliares: Dieta VO após 6h / Anastomoses digestivas: 1° PO dieta liq./ Anastomose esofágica: 1° PO SNE Aula 7 - Politraumatizados ATLS - ACS: ABCDE A. Vias aéreas e coluna cervical I.O.T, crico (trauma grave de face) e Traqueo B. Respiração e Ventilação: Politraumatizado → Suporte de O Toracocentese descompressiva: 5°E.I.C linhas axilares (média/anterior) altura do mamilo. C. Circulação Tamponamento cardíaco: Tríade Beck (turgência de jugular, hipotensão e abafamento das bulhas). Tratamento: Pulsão de Marfim. • Dosagem de hemoglobina e hematócrito. 1 acesso venoso (16/18) + 1l cristalóide + ác. tranexâmico/tromboelastograma + 1 [] hemácias 1 plasma 1un plaquetas. Queimaduras → Parkland: 2ml x kg x scq D. Incapacidade neurológica: Resposta motora a pressão e não a dor E. Exposição
Diverticulite: dor em QIE, hipogástrico, náusea, vômito, hiporexia, disúria, febre, dor a descompressão, sinais de peritonite. Tratamento: clínico +radiografia /laparoscópica em casos graves.
Lesões Traqueobrônquicas centrais: cianose, hemoptise, enfisema, associada a fraturas e pneumotórax. Tratamento: Drenagem (2 dreno) + aspiração contínua. Instável (intubação p/ lado não lesado) e estável (TC e broncoscopia) Tamponamento cardíaco: Tríade de beck → estase jugular, abafamento de bulhas, hipotensão. Sangue no pericárdio, compressão e obstrução. Tratamento: Toracotomia e punção de marfan.
Classificação macroscópica T1 ou in situ: restrito à mucosa. T2: A lesão ultrapassa e atinge a submucosa. T3: atinge até a serosa. T4: lesão ultrapassa a serosa. Classificação de Bormann I: lesão nodular elevada. II: lesão ulcerada e de borda elevada. III: lesão ulcerada e infiltrativa. IV: infiltração difusa da parede. Estadiamento: 15 linfonodos para estadiamento precoce. Tratamento: Gastrectomia: ressecção com margem livre (R0) e linfadenectomia. Linfadenectomia: ● D1 (linfonodos grupo 1 a 6 – N1) ● D2 (linfonodos grupo 7 a 11 – N2) aumento de sobrevida, porém com maior morbimortalidade. 1 e 2: estação do linfonodo pericárdio - A primeira disseminação é por via linfática. 3: estação do linfonodo artéria gástrica direita 4a e 4b: estação do linfonodo artéria gastroepiploica direita e esquerda 5 e 6: estação do linfonodo infrapilóricos 7: estação do linfonodo tronco celíaco 8: estação do linfonodo artéria hepática 9: estação do linfonodo tronco celíaco 10: estação do linfonodo periesplênico 11: estação do linfonodo artéria esplênica 12: estação do linfonodo hilo hepático 13: estação do linfonodo cabeça do pâncreas 14: estação do linfonodo mesentérica superior 15: estação do linfonodo mesocólon transverso 16: estação do linfonodo Periaórtico Quimioterapia: Neoadjuvante (antes de remover a lesão), Adjuvante (complemente a dissecção) e Paliativa (em caso de lesões inoperáveis) Aula 18 - Câncer de Colorretal Fatores: genéticos e ambientais (ingestão de gordura, álcool, cigarro, obesidade, DM e baixa ingesta de fibras). Etiologia: Pólipos intestinais (adenomatosos), mutações do gene K-RAS/APC/MCC PAF (polipose adenomatosa familiar): autossômica dominante (APC crom. 5.) Associação de fibromas, cistos de pele, dentes supranumerários, osteomas e nódulos tireoidianos, pigmentação de retina. HNPCC (câncer colorretal hereditário não poliposo): autossômica dominante MMR (MSH2, MMSH6, PMS1 e PMS2). Associação com tumores de ovário, estômago e mama (Sind. De Lunch). Quadro clínico insidiosa com longa duração ou aguda (obstrução), Dor abdominal, alteração do hábito intestinal, hematoquezia ou enterorragia, diarréia, perda ponderal, tenesmo, muco nas fezes. DX: Pesquisa de sangue oculto nas fezes (tragem/ rastreamento) Sigmoidoscopia, colonoscopia: padrão ouro, Enema opaco e Colonoscopia virtual. Tratamento: Margem de segurança: 10cm de margem proximal e 5cm de margem distal. ➢ Dissecção linfonodal (12 linfonodo removido) ➢ Reto: margem distal é de 2cm e gordura totalmente removida.
➢ Metástase para estruturas adjacentes (bexiga, útero, trompa, ovário), Laparoscopia ou linfadenectomia.