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Hematologia para curso de biomedicina, Resumos de Biomedicina

Aprenda resumidamente e com praticidade a hematologia

Tipologia: Resumos

2022

À venda por 07/07/2023

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ellen-guimaraes-7 🇧🇷

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Medula Óssea; Glóbulos Vermelhos; Hemoglobina; Glóbulos Brancos; Plaquetas; Sanguíneo. A hematologia é a especialidade que estuda as doenças relacionadas ao sangue e aos órgãos hematopoiéticos. Nosso sangue é composto por mais de 20 trilhões de células e a hematologia é responsável pela investigação destas células, da maneira com que são formadas e dos órgãos em que este processo acontece. Para compreendermos um pouco melhor as doenças e os exames envolvidos com a hematologia, é fundamental o entendimento de alguns conceitos, como: A medula óssea é um líquido semissólido encontrado no interior dos ossos, no qual acontece a hematopoiese, que é conceituada como a produção e diferenciação das muitas células encontradas no sangue. Estas células são chamadas de elementos figurados do sangue e são descritas na sequência. O que é medula óssea? A medula óssea vermelha está presente nos fetos, em quase todos seus ossos, e essa quantidade de hemocitoblastos vai diminuindo conforme aumenta a idade do indivíduo, sendo substituída por células adiposas e modificando a cor da medula, de vermelha para amarela e já não produz mais sangue, servindo como depósito de gordura. A produção de sangue se concentra na extremidade dos ossos. Proeritroblastos: formam os eritrócitos(hemácias) Mieloblastos: formam os granulócitos Linfoblastos: formam os linfócitos Monoblastos: formam os monócitos Megacarioblastos: formam as plaquetas Os principais hemocitoblastos são: O que são eritrócitos? Eritrócitos (também chamados de glóbulos vermelhos ou hemácias) são células anucleares portadoras de hemoglobina, uma proteína capaz de complexar-se ao oxigênio molecular (O2). Dessa maneira, as hemácias são responsáveis por transportar oxigênio para nossos tecidos, permitindo que as células realizem a respiração celular.

a albumina, que mantém a pressão osmótica e transporta substâncias; as protrombinas e fibrinogênio, que estão relacionadas com a coagulação; e os anticorpos, que são responsáveis pela defesa. Os sais minerais compõem cerca de 0,9% do plasma, e as proteínas correspondem a 7% do volume total desse componente sanguíneo. As proteínas mais comuns encontradas nessa porção do sangue são: O plasma possui papel primordial no funcionamento do corpo, pois é ele que garante que todos os componentes do sangue sejam levados pelo organismo. Ele permite, por exemplo, que os eritrócitos consigam levar oxigênio para os diversos tecidos existentes e que os leucócitos sejam capazes de defender nosso organismo. Além disso, garante o transporte de hormônios, anticorpos, glicose, medicamentos e outras importantes substâncias. O plasma sanguíneo também possibilita que resíduos provenientes do metabolismo sejam eliminados. O gás carbônico oriundo das atividades celulares, por exemplo, é transportado em grande parte dissolvido no plasma sanguíneo até os pulmões para que possa ser eliminado. Curiosidade: Quando o plasma sanguíneo não apresenta fibrinogênio, ele passa a ser chamado de soro. A retirada do fibrinogênio facilita o armazenamento desse componente sanguíneo nos bancos de sangue, uma vez que não acontece o processo de coagulação.

Quais são algumas das principais doenças hematológicas? Glóbulos Vermelhos (Hemácias); Granulócitos; Monócitos e Macrófagos; Mielóides Clonais; Linfóides Clonais; Linfóides Policlonais; Plaquetas e da Hemostase; Proteínas de Coagulação. Distúrbios dos eritrócitos; Distúrbios dos leucócitos; Distúrbios das trombócitos. O Manual de Hematologia de Williams traz sete categorias de doenças e distúrbios hematológicos, classificados de acordo com o tipo de célula ou com o tipo de linhagem hematopoiética envolvida na patologia. São os distúrbios relacionados a: Uma segunda forma, mais abrangente, de classificar os distúrbios hematológicos pode ser feita considerando-se apenas a classificação básica das diferentes células (e fragmentos celulares) do sangue: Absolutas: quando de fato existe um aumento ou diminuição do número/volume das células ou Relativas: quando é o volume do plasma que aumenta ou diminui. Entre as doenças envolvendo as hemácias, destacam-se as anemias e as eritrocitoses, que podem ser: Anemia As anemias são os distúrbios hematológicos mais comuns e são caracterizadas pela diminuição da capacidade do sangue de transportar oxigênio. Quando absolutas, elas podem ser geradas a partir do aumento da destruição das hemácias, pela diminuição da produção das mesmas ou pela perda de sangue. Entre as formas adquiridas, a mais comum é a chamada anemia ferropriva, que acomete indivíduos em que existem poucos íons de ferro sendo aproveitados pelas hemoglobinas. Algumas anemias, entretanto, podem ser hereditárias, como é o caso da anemia falciforme, em que as hemácias possuem forma de foice e, consequentemente, não conseguem funcionar adequadamente. Doenças dos eritrócitos

Anemia é uma condição em que o paciente apresenta valores abaixo do normal de hemácias ou de hemoglobina. Diferentemente do que muitos pensam, a anemia nem sempre é a doença principal, mas um sintoma de outro problema de saúde. Ela pode ser desencadeada, por exemplo, por deficiência de alguns nutrientes, como ferro ou vitamina B12, perdas de sangue, infecções e neoplasias.Um paciente anêmico, geralmente, apresenta fraqueza, cansaço, falta de ar e palpitações. Como tipos de anemia, podemos citar a anemia por deficiência de ferro, a talassemia e a anemia falciforme. Cansaço; Palidez na pele; Falta de ar; Sonolência; Tontura; Dor de cabeça; Vertigem; Irritabilidade; Palpitação; Queda de pressão. Sintomas da anemia Tipos de anemia Existem vários tipos de anemia, classificados de diferentes formas. A seguir, apresentaremos alguns dos mais conhecidos.

Pode ser resultado, por exemplo, de uma ingestão insuficiente de ferro, hemorragias, perdas sanguíneas menstruais ou pode ocorrer como consequência de doenças infectoparasitárias, como verminoses e protozooses intestinais. Esse tipo de anemiaé o mais relevante em todo o mundo, sendo estimado que metade dos casos de anemia ocorram devido à deficiência de ferro. Uma das principais manifestações da anemia ferropriva é a palidez na pele e as mucosas. O tratamento dependerá do grau de acometimento do paciente. Dentre os tratamentos realizados, estão: a reeducação alimentar, com a recomendação de alimentos ricos em ferro, como carnes e hortaliças de cor verde-escuro, e de alimentos que melhoram a absorção desse nutriente, como os que são ricos em vitamina C; a reposição de ferro; e a transfusão de sangue. Caso o indivíduo apresente anemia em decorrência de doenças infectoparasitárias, elas deverão também ser tratadas. Anemia ferropriva ou anemia por deficiência de ferro Anemia megaloblástica A anemia falciforme é uma condição genética que se caracteriza pela produção de uma molécula de hemoglobina anormal, chamada de hemoglobina S. Essa molécula é responsável por formar hemácias com forma alongada que lembram uma foice.Essas hemácias, frequentemente, causam bloqueio nos vasos sanguíneos, impedindo a oxigenação adequada dos tecidos. Além disso, apresentam uma menor resistência, rompendo-se mais facilmente. A anemia falciforme é mais comum em indivíduos negros. É uma anemia resultante de uma deficiência de vitamina B12 e/ou ácido fólico. Pode ocorrer devido a uma dieta com pouca proteína, a hábitos alimentares, como o veganismo, ou ainda devido a problemas de absorção desses nutrientes. Perda de apetite, fraqueza, cansaço e dores abdominais são alguns dos sintomas observados em pacientes com esse tipo de anemia. Seu tratamento é feito com administração de doses diárias de vitamina B12 e ácido fólico, a quantidade delas, no entanto, será recomendada pelo médico. Anemia falciforme Como manifestações da anemia falciforme, podemos citar dores no corpo, em especial ossos e articulações, devido à obstrução dos vasos; inchaço em mãos e pés; e surgimento de feridas na pele. O tratamento da anemia falciforme é feito ao longo de toda a vida do paciente e inclui, entre outras condutas, a transfusão de sangue e o uso de medicamentos para prevenir- se a dor. O transplante de medula ósseapode ser indicado em casos graves da doença, porém trata-se de um procedimento arriscado. Caso queira aprofundar seu conhecimento sobre esse estado de saúde, leia: Anemia falciforme.

Anemias por falta de produção: (podem acompanhar doenças inflamatórias, infecciosas e neoplásicas). Produção deficiente de glóbulos vermelhos por acometimento primário ou secundário da medula óssea; Falta de eritropoetina; Carência de ferro, vitamina B12 e ácido fólico. Anemias por excesso de destruição ou regenerativas: ocorre nas anemias hemolíticas ou anemias por perda de sangue. Hemólise pode ser causada por defeitos intrínsecos, como nas anemias associadas a alterações hereditárias ou fatores extrínsecos, como exposição a toxinas, parasitas ou agentes infecciosos. Quanto à fisiopatologia das anemias Diagnóstico das anemias <13g/dl em Homens; <12g/dl em Mulheres e crianças de 6 à 14 anos; <11 g/dl para gestantes e crianças de até 6 anos. < 41% para homens; < 36% para mulheres. Número de glóbulos vermelhos. O diagnóstico de anemia pode ser feito por qualquer um dos 3 componentes da série vermelha: Hemoglobina (Hb): Hematócrito (Ht): Os dois primeiros são os mais utilizados. Este último não é tão sensível, uma vez que em casos de microcitose ele encontra-se normal, já que o tamanho dos glóbulos é que está alterado. É importante lembrar que o Hb e Ht dependem do volume plasmático. Então, em caso de gravidez e hepatoesplenomegalia podemos ter uma anemia falsa, uma vez que temos um aumento do volume. Em caso de hemoconcentração, podemos ter uma anemia mascarada. Análise laboratorial Hemograma completo; Contagem de reticulócitos; Pesquisa oculta de sangue nas fezes; Ferro Sérico; Transferrina Sérica; Capacidade total de ligação do ferro “a transferrina (TIBC); Deve-se solicitar alguns exames para o realizar o diagnóstico e a investigação de um paciente com anemia:

Ferritina sérica; Esfregaço de sangue periférico. Vitamina B12; Bilirrubina; LDH; TGO e TGP; GGT; Ureia e creatinina; Sódio, Potássimo, Calcio, Cloro, Magnésio; Glicemia; PCR e CEA; TP e TTPa; Sumário de Urina. Pode-se ainda pedir Exames de imagem Rx de tórax; Endoscopia Digestiva Alta; Colonoscopia; TC de abdome. Caso seja necessário continuar a investigação, pode-se solicitar: O que é homeostasia? A homeostasia indica a propriedade do organismo de permanecer em equilíbrio mesmo quando ocorrem mudanças radicais no meio externo. Qual a importância do sangue para o sistema de defesa do corpo? O sangue é o principal transportador de substâncias para os órgãos do corpo. Ele funciona como parte natural da defesa do organismo. O sangue é responsável por enviar os nutrientes dos alimentos que ingerimos para todas as células do corpo, garantindo o bom funcionamento dos órgãos, transportar nutrientes, vitaminas e hormônios. além de conduzir a eliminação de dejetos.

Como interpretar o exame de hemograma e para que serve? Eritrograma (Série Vermelha): Avaliação das células responsáveis pelo transporte do oxigênio no organismo (células vermelhas, também chamadas de eritrócitos ou hemácias). Determina o perfil hematológico das células vermelhas por meio da contagem de eritrócitos, dosagem de hemoglobina, hematócrito e avaliações morfológicas. Leucograma (Série Branca): Análise das células destinadas à defesa imunológica (células brancas ou leucócitos, incluindo-se neutrófilos, monócitos, linfócitos, basófilos e eosinófilos). Revela o perfil hematológico das células brancas por meio da contagem e análises morfológicas dos leucócitos. Plaquetograma: Envolve a contagem e a avaliação da morfologia das plaquetas, que são os elementos responsáveis pela coagulação sanguínea. O hemograma completo é um exame de sangue que analisa informações de diferentes grupos celulares e pode ser dividido em três grupos de informações, de acordo com os seus componentes: O hemograma completo, em um laboratório convencional, é realizado da seguinte forma: com a solicitação do médico para a realização do exame em mãos, o paciente se desloca até um laboratório para a coleta de uma amostra de sangue venoso, que é então analisada por um método analítico que envolve impedância e microscopia. O exame é feito, geralmente, por equipamentos que apresentam limitações para uso em ambiente ambulatorial e os laudos podem demorar dias para serem entregues aos pacientes, gerando demora no diagnóstico e acompanhamento clínico. Anemias e doenças crônicas que podem levar à anemia, como insuficiência renal, artrite reumatóide, insuficiência cardíaca e doenças pulmonares; Número de plaquetas aumentado (plaquetose) ou reduzido (trombocitopenia); Infecções bacterianas, fúngicas ou virais; Processos inflamatórios, em geral; Algumas das principais condições clínicas nas quais o acompanhamento clínico é feito, parcialmente ou totalmente, por meio do exame de hemograma completo, incluem: Câncer, especialmente leucemias, linfomas ou doenças metastáticas; Alterações ou distúrbios no funcionamento da medula óssea, como os induzidos durante a quimioterapia (por exemplo, neutropenia).

O hemograma é utilizado como exame de rotina, solicitado por médicos para o diagnóstico e o acompanhamento de diversas condições de saúde, agudas e crônicas. Além disso, o hemograma também é feito em processos pré-operatórios, pré-natal e na verificação da ação geral de medicamentos no organismo dos pacientes. O profissional médico é quem determina a necessidadede realização do exame, de acordo com as condições de saúde de cada paciente. O mais comum é que todas as pessoas, saudáveis ou em tratamento clínico, se beneficiem da realização periódica e regular do hemograma completo.

Hemácia As hemácias são células sanguíneas também conhecidas como glóbulos vermelhos ou eritrócitos. Exercem importante papel na oxigenação dos tecidos, sendo também responsáveis pela cor vermelha do sangue. As hemácias são produzidas (eritropoiese) na medula óssea e, após um período médio de 120 dias, ocorre a sua destruição, que é feita no fígado e baço. Nesses locais, ocorre a quebra das moléculas de hemoglobina e a disponibilização de aminoácidos e ferro, que podem servir para a fabricação de novas hemácias. As hemácias apresentam como função principal o transporte do oxigênio obtido pelo sistema respiratório até as células do corpo. Também é papel das hemácias transportar uma parte do gás carbônico produzido pelas células para que ele possa ser eliminado. Vale frisar que grande parte do gás carbônico que é produzido nos tecidos é transportada pelo plasma sanguíneo. Muitas doenças estão associadas à hemácias, por exemplo, a anemia. Assim, a "Microcitose", corresponde a diminuição do tamanho dos eritrócitos e está intimamente relacionada à deficiência de ferro, anemias sideroblásticas e talassemias.Por outro lado, a denominada "Macrocitose", ou seja, o aumento de tamanho das hemácias no sangue relaciona-se com a deficiência de vitamina B12, hipotireoidismo, anemia aplástica e doenças hepáticas. As anemias são doenças caracterizadas pela diminuição das hemácias no sangue e consequentemente pela dificuldade no transporte de oxigênio. Alguns tipos de anemias são: anemia falciforme, anemia ferropénica, anemia hemolítica, anemia perniciosa, anemia aplástica, esferocitose, eritrocitoses e talassemia. hemoglobina A: representa de 95% a 98% das hemoglobinas em um indivíduo adulto; A2: representa de 2% a 3% das hemoglobinas em um indivíduo adulto; F: é predominante durante o período fetal, e sua síntese diminui após o nascimento. No adulto ela representa entre 0,5% e 1% das hemoglobinas; Gower 1: hemoglobina presente na fase embrionária; Gower 2: hemoglobina presente na fase embrionária; Portland: hemoglobina presente na fase embrionária. Hemoglobina é uma proteína presente nos glóbulos vermelhos e a responsável pela coloração vermelha do sangue. Essa proteína, que tem como função o transporte de oxigênio pelo organismo, pode apresentar-se de diferentes formas, sendo a hemoglobina A a mais comum em indivíduos adultos. A hemoglobina pode ser de diferentes tipos, conforme a sua composição, estando presente em diferentes quantidades ao longo da vida. Os valores das hemoglobinas considerados normais são:

Anemia falciforme, talassemia, Eritrocitose, Hemoglobina glicada Doenças relacionadas: hematócrito Anemia carencial de Ferro, vitamina B12 ou ácido fólico Sangramento (monitoração de sangramento, para avaliar sua gravidade) Desnutrição Leucemia Excesso de hidratação Desidratação Baixos níveis de oxigênio no sangue Doença pulmonar Doença cardíaca congênita Eritrocitose, que é o aumento anormal de células vermelhas do sangue O hematócrito é o volume de células vermelhas do sangue, baseado no volume total de sangue. Exame utilizado na avaliação quantitativa do volume globular, auxiliando no diagnóstico e acompanhamento de anemias e policitemias. É um exame rápido, de boa reprodutibilidade e preciso, que exige pequena quantidade de sangue para seu processamento. Atualmente, a técnica do micro- hematócrito, desenvolvida em tubos capilares, é a mais difundida.hematócrito, desenvolvida em tubos capilares, é a mais difundida. O QUE PODE SER HEMATÓCRITO BAIXO A anemia na gravidez é normal, no entanto, pode ser perigosa para a mãe e para o bebê se não for tratada corretamente. O QUE PODE SER HEMATÓCRITO ALTO Além disso, o hematócrito alto também pode indicar policitemia, que é caracterizada pelo excesso de células vermelhas no sangue. Pode ser resultado de um problema da medula óssea (policitemia vera) ou, com maior frequência, a uma compensação de problemas pulmonares (a medula óssea produz mais hemácias para aumentar o transporte de oxigênio para o corpo). Qualquer aumento persistente do hematócrito deve ter sua causa determinada por um médico.

É comum também que sejam notadas hemácias menores que o normal, conhecidas como hemácias microcíticas, sendo importante que sejam avaliados os outros parâmetros do hemograma e o resultado de outros exames que possam ter sido indicados para que se possa identificar a causa da hipocromia e microcitose. CHCM CHCM é a sigla para Concentração da Hemoglobina Corpuscular Média. No hemograma, os valores de CHCM servem para verificar a quantidade de hemoglobina presente nas hemácias, também conhecidas como eritrócitos ou glóbulos vermelhos. Há ainda outras condições e doenças que podem deixar os valores de CHCM (Concentração da Hemoglobina Corpuscular Média) elevados, como problemas na tireoide e consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Quando os valores de CHCM (Concentração da Hemoglobina Corpuscular Média) estão baixos, essas células ficam mais claras e são classificadas como hipocrômicas. Em caso de anemia, ela é denominada hipocrômica. Anemia por deficiência de ferro; Anemia megaloblástica; Talassemia; Doenças do fígado. RDW é a sigla para Red Cell Distribution Width, o que em português significa Amplitude de Distribuição dos Glóbulos Vermelhos, e que avalia a variação de tamanho entre as hemácias, sendo essa variação denominada anisocitose. O RDW é um dos parâmetros que constituem o hemograma e, juntamente com as outras informações fornecidas pelo exame, é possível verificar como está a produção das células sanguíneas e o estado geral da pessoa. Quando o resultado do RDW se encontra alterado, é possível desconfiar de algumas situações, como anemia, diabetes ou problemas hepáticos, cujo diagnóstico deve ser feito a partir da análise do hemograma completo e de exames bioquímicos. RDW alto Anisocitose é o termo que se dá quando o RDW se encontra aumentado, podendo ser visto no esfregaço sanguíneo uma grande variação de tamanho entre as hemácias. O RDW pode estar aumentado em algumas situações, como: RDW

Além disso, pessoas em tratamento quimioterápico ou com algum antiviral também podem apresentar RDW aumentado. RDW baixo O RDW baixo normalmente não apresenta significado clínico quando interpretado isoladamente, no entanto caso sejam verificadas outras alterações no hemograma, pode indicar anemia causada por doença crônica, como doenças do fígado, problemas renais, HIV, câncer ou diabetes, por exemplo.