A IMPLEMENTAÇÃO DA POLIQUIMIOTERAPIA COMO FATOR
ESSENCIAL PARA A CURA E CONTROLE DA HANSENÍASE
Dayane Lapa Marques Lucena (Uninovo) / Joseli Conceição Ferreira da Silva (Uninovo) / Layane Larissa da
Cruz Salvador (Uninovo) / Letícia Priscila Santos Fekete (Uninovo) / Maria Eduarda da Silva Viera de
Vasconcelos (Uninovo) / Clarissa de França Oliveira Silva (Uninovo) / Thiago Ubiratan Lins e Lins (Uninovo).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A hanseníase é uma doença crônica,
infectocontagiosa, cujo agente etiológico é o
Mycobacterium leprae,um bacilo álcool-ácido
resistente,
infecta os
fracamente gram-positivo, que
nervos periféricos e, mais
especificamente, as células de Schwann
(Ministério da Saúde, 2017). A infecção ativa
pelo M. leprae é caracterizada por uma grande
variabilidade no curso clínico, variando de uma
doença paucibacilar (PB)
bacilos estão presentes,
na qual poucos
a uma doença
multibacilar (MB), na qual uma grande carga
bacilar está presente nas lesões (Goulart et
al., 2002). 1981 a Organização mundial de
saúde (OMS), reconheceu a poliquimioterapia
(PQT) como a melhor opção para tratar a
hanseníase.
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
Destacar o uso da poliquimioterapia como
fator essencial para o enfrentamento da
hanseníase.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O forte efeito bactericida da Poliquimioterapia foi
comprovado em diversos estudos, o que
possibilita a interrupção da antibioticoterapia e a
cura da infecção, com a introdução da PQT a
prevalência mundial da hanseníase caiu
progressivamente de 3 milhões de casos em
1991 para cerca de 600 mil casos no ano 2000,
e para menos de 200 mil casos em tratamento
ao final de 2019 (Ministério da saúde, 2022).
A poliquimioterapia é o melhor esquema
terapêutico que se dispõe na atualidade, pois
evita a resistência medicamentosa, aumenta a
adesão dos pacientes, reduz custos e a duração
do tratamento.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos estratégicos em Saúde. Portaria SCTIE/ MS
nº 67,de 7de julho de 2022. Torna pública a decisão de aprovar, no âmbito do Sistema Único de Saúde –SUS, o Protocolo Clínico
e Diretrizes Terapêuticas da Hanseníase. Diário Oficial da União, Brasília, DF, n. 129, Seção 1, p. 77,11 set. 2022.
Goulart, I. M. B., Arbex, G. L., Carneiro, M. H., Rodrigues, M. S., & Gadia, R.. (2002). Efeitos adversos da poliquimioterapia em
pacientes com hanseníase: um levantamento de cinco anos em um Centro de Saúde da Universidade Federal de Uberlândia.
Revista Da Sociedade Brasileira De Medicina Tropical,35(5), 453–460. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0037-
86822002000500005. Acesso em: set. 2023.
Fonte: Ambulatório de Hanseníase do Hospital
Giselda Trigueiro –SESAP/RN.
Figura 1: Exemplos de involução lenta das lesões
após a PQT-U, em dois casos de hanseníase MB
Revisão de
literatura
nas bases
de dados
indexadas:
Ministério
da saúde
Portaria
SCTIE/MS
Nº 67
SciElo
Buscas
realizadas a
partir dos
descritores:
hanseníase,
tratamento,
PTQ.
