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Guiné-bissau, primeira colônia lusófona africana a obter independência de portugal, é um país de 36.125 mil quilômetros quadrados, localizado na costa ocidental da áfrica, com clima tropical e duas estações anuais. Conhecido pelas suas belas ilhas e considerado como templos sagrados para práticas religiosas tradicionais. A capital, bissau, é uma cidade culturalmente diversificada e reserva da história da colonização. No entanto, o sistema de soberania formado pela descolonização não trouxe desenvolvimento político, econômico e social. As políticas externas são centradas no controle do território nacional e na busca de ajuda externa. O estudo dos partidos é importante para compreender suas complexidades como agentes ativos em processos políticos. A instabilidade política na guiné-bissau é relacionada às instituições partidárias e a eficiência da democracia representativa.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de estudo
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Guiné-Bissau foi a primeira colônia lusófona no continente africano a ter sua independência reconhecida por Portugal. Atualmente faz parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), da Organização das Nações Unidas (ONU), dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental e da União Africana (CDEAO). É um país de língua oficial portuguesa, que apresenta clima tropical, e possui apenas duas estações no ano: a época seca, de novembro a abril e a chuvosa, de maio a outubro. Trata-se de um país conhecido por suas belezas naturais, ou seja, as ilhas são exemplo de natureza exuberante, pois apresentam cenários deslumbrantes e uma beleza atrativa. Muitas dessas ilhas são paraísos naturais desabitadas, e segundo a tradição do povo local, alguns desses lugares é considerado como templos sagrados para as práticas religiosas tradicionais, o que ajuda ainda mais na preservação desses locais que está situado na costa ocidental da África, com 36.125 mil quilômetros quadrados (BALDÉ, 2017). O país faz fronteira ao norte com o Senegal, a leste e sudeste com a Guiné-Conacri e ao sul e oeste com o oceano Atlântico. Além disso, Integra, ainda, cerca de oitenta ilhas que constituem o Arquipélago dos Bijagós, separado do continente pelos canais do rio Geba. Bissau, a capital do país, é uma cidade com atmosfera cultural diversificada, apresentando-se como maior concentração de diversos grupos étnicos que compõem o povo guineense. A cidade reserva, também, a história da colonização, o que se pode observar através da arquitetura colonial deixados pelos colonizadores (BALDÉ, 2017). Em Guiné, o sistema de soberania é formado pela descolonização. Esse sistema não ajudou no sentido de prover o desenvolvimento político, econômico e social. A Política Externa dos pequenos Estados africanos estão acentuadas basicamente no controle do território nacional e na busca de ajuda externa para resolver problemas interno, ou seja, as políticas externas estão basicamente focadas nas relações bilaterais com as antigas metrópoles baseadas na extração de recursos naturais para resolver os problemas econômicos (PEREIRA, 2020). Os estudo realizados sobre partidos, ocupam um lugar muito importante em função da importância destas organizações enquanto agentes ativos de múltiplos processos políticos e também por conta de sua ontologia enquanto organismos que buscam agregar um conjunto de complexidades decorrentes de diferenciações de visões, sentimentos e preocupações individuais, grupais e sociais sobre a vida em coletividade (DUVERGER, 2002). Devido a sua imprescindível importância para o funcionamento das democracias, os partidos são objeto de estudos e pesquisas com vistas a sua compreensão nos mais variados aspectos de seu comportamento, articulação, estrutura, composição, evolução, transformação (BUNDÉ, 2017). À cíclica instabilidade política, que tem solapado a normal consolidação da democracia na Guiné-Bissau. decorre da constatação de que existe uma relação intrínseca entre as instituições partidárias e as democracias representativas, sendo que as primeiras tendem a exercer maior grau de influência no processo de conformação destas últimas (VAN COTT, 2005). Aliás, existe um consenso segundo o qual não poderia haver democracia na contemporaneidade sem instituições partidárias. A Ciência Política confere uma
importante ligação entre os partidos políticos e a eficiência da democracia representativa. ` o normal e sólido funcionamento da democracia depende de tipos de configuração, estruturação, comportamento, articulações e atuações dos partidos políticos. Embora as democracias representativas não tenham dependido somente e exclusivamente dos partidos bem institucionalizados para o seu sucesso, havendo outras variáveis independentes cujo grau de importância pode exercer significativa influência no processo de enfraquecimento ou fortalecimento da democracia, os partidos têm peso importante no apoio ou comprometimento do processo da democratização (DUVERGER, 2002; VAN COTT, 2005). Portanto, salvo casos muito raros, não há situações contemporâneas em que a democracia tenha progredido ou tenha fracassado sem que isto não tenha nenhum tipo de relação com a performance dos partidos políticos (MAINWARING eSCULLY, 1995).E