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Guias e Dicas
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Reabilitação Cardiopulmonar: Guia Completo para Profissionais de Saúde, Notas de estudo de Fisioterapia

Este guia abrangente sobre reabilitação cardiopulmonar fornece informações detalhadas sobre as indicações, contraindicações, fases e etapas do processo de reabilitação. Aborda a importância da avaliação de risco, a utilização da fórmula de karvonen para determinar a frequência cardíaca de treinamento, a escala de borg para avaliar a intensidade do exercício e os sinais de intolerância ao esforço. O guia também descreve as diferentes fases da reabilitação, incluindo os objetivos, a conduta e as etapas específicas de cada fase, desde a fase 1, realizada no hospital, até a fase 4, que visa a manutenção de um estilo de vida saudável.

Tipologia: Notas de estudo

2025

À venda por 10/02/2025

ana-beatriz-jordao
ana-beatriz-jordao 🇧🇷

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Reabilitação cardiopulmonar
INDICAÇÕES
Infarto agudo do miocárdio
Angina instável
Cirurgia de revascularização
do miocárdio
Transplante cardíaco
Insuficiência cardíaca crônica
Síndrome coronariana aguda
Doença vascular periférica
Paciente com alto risco de
doença cardiovascular
CONTRAINDICAÇÕES
Infarto agudo do miocárdio
recente (<72h)
Angina instável (<72 h após
estabilização)
Hipertensão arterial
descontrolada
Diabete mellitus
descontroladas
Insuficiência cardíaca
descompensada
Infecções agudas
Cardiopatias congênitas
sintomáticas.
Valvopatias graves e
sintomáticas com indicação
cirúrgica
Arritmias ventriculares
Lesões graves da aorta
Durante as sessões:
Avaliar a intensidade do
exercício pela FC.
FÓRMULA DE KARVONEN
FTC=FCR+% (FCM-FCR)
FTC
Frequência cardíaca
de treinamento
FCR
Frequência cardíaca
de repouso
%
Percentual da FCM
que desejo treinar o
paciente.
Pode ser usados os
valores de 60% (0,6)
a 80% (0,8).
FCM
Frequência cardíaca
máxima.
FCM=220-idade
Escala de Borg.
Também pode ser usada para avaliar
o grau de intensidade. Consiste em
uma tabela com graus de 0 a 10.
Sinais de intolerância do esforço.
Fases da reabilitação:
EXERCÍCIO prestar atenção à
Avaliação de risco de eventos agudos
Modalidade
Intensidade
Frequência
Duração
Nível
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Reabilitação cardiopulmonar

INDICAÇÕES

 Infarto agudo do miocárdio  Angina instável  Cirurgia de revascularização do miocárdio  Transplante cardíaco  Insuficiência cardíaca crônica  Síndrome coronariana aguda  Doença vascular periférica  Paciente com alto risco de doença cardiovascular

CONTRAINDICAÇÕES

 Infarto agudo do miocárdio recente (<72h)  Angina instável (<72 h após estabilização)  Hipertensão arterial descontrolada  Diabete mellitus descontroladas  Insuficiência cardíaca descompensada  Infecções agudas  Cardiopatias congênitas sintomáticas.  Valvopatias graves e sintomáticas com indicação cirúrgica  Arritmias ventriculares  Lesões graves da aorta

Durante as sessões:

 Avaliar a intensidade do exercício pela FC.

FÓRMULA DE KARVONEN

FTC=FCR+% (FCM-FCR)

FTC Frequência cardíacade treinamento

FCR Frequência cardíacade repouso

Percentual da FCM que desejo treinar o paciente. Pode ser usados os valores de 60% (0,6) a 80% (0,8).

FCM

Frequência cardíaca máxima. FCM=220-idade

 Escala de Borg.

Também pode ser usada para avaliar o grau de intensidade. Consiste em uma tabela com graus de 0 a 10.

 Sinais de intolerância do esforço.

Fases da reabilitação :

EXERCÍCIO prestar atenção à

Avaliação de risco de eventos agudos Modalidade Intensidade Frequência Duração Nível

Reabilitação cardiopulmonar

FASE 1

OBJETIVOS CONDUTA

Reduzir os efeitos deletérios do paciente acamado

Os exercícios são realizados na cama do paciente, no quarto e/ou no corredor do hospital

Manter ou restaurar sua capacidade funcional

  1. A duração das sessões deve ser inicialmente de 5 a 10 minutos.
  2. Aumentar progressivamente até 20 a 30 minutos, 2x por dia.
  3. Nessa fase necessidade de alongamento e preparação das articulações.
  4. Realizar “protocolo” do aquecimento, resistência e o relaxamento. Melhorar prognóstico Quando iniciar?

Melhorar a qualidade de vida ^ Casos de síndromes coronarianas agudas : Depois das primeiras 24 a 48

horas, com ausência de sintomas.  Casos de cirurgias cardíacas: Especialmente nos dias anteriores à intervenção, um programa de exercícios de respiração, alongamentos e movimentação progressiva, seguido da terapia física depois da cirurgia.

Prevenir perda da capacidade física

Evitar sintomas depressivos

Evitas complicações respiratórias e tromboembólicas

FASE 2

OBJETIVOS CONDUTA

Primeira fase pós-alta hospitalar. Duração média de 3 meses. 3 a 5 sessões semanais.

Melhorar a capacidade funcional do paciente.

Exercícios devem ser iniciados com baixa intensidade e baixo impacto nas primeiras semanas. Modificar os fatores de risco para doenças vasculares.

Realizar exercícios aeróbicos.  Iniciar no mínimo por 30 minutos e com a melhora do paciente progredir até os 60 minutos.  2 a 5 vezes por semana. Exercícios de resistência.  Realizados de duas a três vezes por semana com três séries de 6 e 15 repetições por grupo muscular e intervalo entre as séries variando entre 30 e 60 segundos. O objetivo não é hipertrofia. (Simular AVD’S) Flexibilidade:  São realizados de maneira progressiva e sem desconfortos. Pode ser realizado no início e no final de cada sessão.

Recuperar a autoconfiança do paciente.