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Guia prático e didático para interpretação de resultados de hemograma em cães e gatos, visando auxiliar no diagnóstico de cada paciente. Tópicos explicados: Conceito, etapas de coleta, sedimentação, eritograma, interpretando anemias e policitemias, leucograma e plaquetograma. Ano de publicação: 2025- Autora: M.V Camila Divino.
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
Tubo EDTA- Tampa roxa Se coagular, descartar. Coleta: Coletar com tubo roxo, homogeneizar para não coagular e enviar para laboratório. Laboratório: Centrifugação da amostra para que ocorra a sedimentação, na qual o plasma e células são separados. Ocorre a avaliação da amostra, contagem automatizada e avaliação do esfregaço sanguíneo. Plasma: Composto por vitaminas, água, minerais, proteínas, lipídios e carboidratos. Leucócitos: Glóbulos brancos. Neutrófilos, basófilos, eosinófilos, linfócitos e monócitos. Plaquetas: São fragmentos celulares presentes no sangue. Eritrócitos: Glóbulos vermelhos. Em patologias, células não maduras podem ser recrutadas, solicitando células jovens para ajudar a combater a doença, como ocorre nas infecções por exemplo. No hemograma, ocorre uma análise das células presentes no sangue para confirmar ou complementar uma hipótese diagnóstica. As células sanguíneas são avaliadas e apresentadas no hemograma em três partes, sendo elas o Eritrograma (células vermelhas), Leucograma (leucócitos) e Plaquetograma (plaquetas). Medula óssea produz os glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas entre 2 a 3 dias. As células são armazenadas principalmente pelo baço e possuem fases onde ocorrerá a atuação de cada uma delas.
Pool de multiplicação Pool de maturação Pool circulante (coletamos este) Pool marginal Pool tecidual
Doenças inflamatórias (citocinas) Neoplasias Infecciosa: Leptospirose, babesia, Clostridium, Doenças hepáticas e gastrointestinais DRC: Não produzem a eritropoetina, assim, não há estímulo na producão de células vermelhas. Deve-se aplicar eritropoetina nestes casos. Verminoses (dipilidiose) Hemoparasitose (erliquiose,babésia, anaplasmose) Parvovirose (causa uma gastroenterite hemorrágica). Em casos de hemoparasitose crônica e Felv, o hemoparasita ataca a matriz da M.O, resultando em uma anemia arregenerativa (fazer transfusão). Deve-se pedir valor dos Reticulócitos para confirmar. Arregenerativa: Anemia por déficit na produção na M.O. Ausência de eritrócitos. Comumente normocítica normocrônica. Semi-regenerativa: Eritropoiese ineficaz por escassez de matéria-prima, não sendo um problema na MO. Indica deficiências nutricionais e hemorragias crônicas. Comumente microcítica hipocrômica. Anemia hemolítica: Ocorre quando há a destruição de glóbulos vermelhos causada pelos próprios anticorpos do organismo. Infecções Ingestão de moeda (zinco) e cebola Autoimune Medicamentosa (aspirina) Normocítica Microcítica: Deficiência de Fe, anemia hemorrágica crônica. Macrocítica: Hemácias imaturas. hemorragias agudas (rompimento esplênico, parvovirose, êmese), deficiência de Vitamina B Normocrômica Hipocrômica: Deficiência de Fe Hipercrômica: Não tem muita relevância. Indica anisocitose. Regenerativa: Por perda de He. Não há problema na M.O. Presença de reticulócitos. Anisocitose. Geralmente são macrocíticas hipocrômicas. Eritrocitose/ Policitemia: Células vermelhas do sangue estão aumentadas independente da eritropoetina. Desidratação: Paciente tem o volume celular diminuído. Logo, as células vermelhas que estão no sangue terá um valor superestimado, pois o volume circulante está menor. Contração esplênica: Quando o baço contrai, ele pode liberar o Pool marginal para o Pool circulante, causando o aumento de céulas vermelhas. Podem ser primarias ou secundárias, relativas ou absolutas. Dentre as causas secundárias, é possível citar: Ilustração:Carrapato e pulga