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se trata de um guia como os termos farmaceuticos para auxilixar os profissionais que irao atuar na area hospitalar
Tipologia: Esquemas
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GLOSSÁRIO DOS TERMOS
ESSENCIAIS NA PRÁTICA
FARMACÊUTICA
Em um mercado tão diverso e dinâmico como o farmacêutico, é quase impossível conhecer todos os termos utilizados na prática. Portanto, a busca por conhecimento é fundamental para facilitar a rotina de trabalho e ter sucesso na carreira como farmacêutico. Para te ajudar, elaboramos um glossário, dividido em três categorias, com os termos essenciais e comumente utilizados nesse mercado. Confira:
O mercado farmacêutico oferece diversas possibilidades de carreiras, que se dividem em quatro grandes áreas de atuação para o profissional: Farmácia Hospitalar, Análises Clínicas e Toxicológicas, Indústria de Farmacêutica e Indústria de Alimentos. Cada uma dessas áreas possui termos específicos utilizados comumente durante o dia a dia da prática profissional:
TERMOS PRÁTICOS
Ágar: produto extraído de algas vermelhas com aspecto semelhante à gelatina, usado com a finalidade de solidificar meios de cultura de microrganismos.
Aglutinação: termo utilizado em imunologia para determinar a agregação de uma matéria particulada — células, como as bactérias e os eritrócitos; ou partículas sintéticas, como plástico ou vidro — resultante de uma reação do tipo antígeno-anticorpo. A aglutinação é geralmente utilizada para detectar antígenos ou anticorpos no material de exame.
Antibiograma: técnica utilizada para determinar a sensibilidade ou o perfil de suscetibilidade bacteriana in vitro em relação a agentes antimicrobianos. O teste é de grande importância, visto que a maior parte das bactérias clinicamente relevantes são resistentes a esses agentes. Ele informa se a bactéria que está infetando o paciente é resistente ou sensível ao antibiótico escolhido para fazer o tratamento.
Cultura: crescimento intencional de microrganismos ou tecidos em um ambiente controlado com a finalidade de avaliação, caracterização e identificação de suas características.
Urinálise: teste laboratorial para o fornecimento de informações relativas a todo o sistema urinário, que consiste na avaliação de sedimentos e no exame físico e químico de uma amostra de urina:
ANÁLISES CLÍNICAS E TOXICOLÓGICAS
Controle de qualidade: conjunto de medidas e procedimentos adotados com a finalidade de garantir a qualidade dos produtos e medicamentos produzidos, satisfazendo os pré-requisitos de pureza, eficácia, inocuidade e atividade.
Farmacopeia brasileira: Código Oficial Farmacêutico do País que determina os requisitos mínimos de qualidade e segurança para fármacos, insumos, drogas vegetais, medicamentos e produtos para a saúde.
Matéria-prima: produto natural ou transformado com especificação definida, utilizado na produção de medicamentos e que pode ser de origem vegetal, animal ou sintética. A matéria-prima engloba tanto os produtos com atividade farmacológica quanto aqueles sem atividade.
Procedimento Operacional Padrão (POP): descrição detalhada de operações e atividades necessárias para a realização de um procedimento. Os POPs sistematizam os processos funcionais na indústria farmacêutica e têm por objetivo padronizar os resultados, garantindo a qualidade do produto final.
Validação: evidência documentada de que um procedimento, técnica, teste, equipamento, sistema, material ou operação é eficiente em produzir resultados adequados aos seus propósitos, levando-se em consideração níveis e pré-requisitos estabelecidos. Como exemplo, podemos citar a remoção de resíduos a um nível predeterminado por um procedimento de limpeza validado.
INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
TERMOS DESCRITIVOS
DOS MEDICAMENTOS
Alguns termos são muito utilizados para se referir a um medicamento e descrevê-lo. É fundamental conhecer esses termos para evitar confusões e facilitar a rotina farmacêutica:
Concentração: quantidade do fármaco ou princípio ativo presente em cada unidade de massa ou volume do medicamento.
Denominação Comum Brasileira (DCB): denominação do fármaco aprovada pelo órgão federal responsável pela vigilância sanitária no Brasil.
Denominação Comum Internacional (DCI): denominação do fármaco recomendada pela Organização Mundial de Saúde.
Dose: quantidade do fármaco a ser administrado a cada vez.
Forma farmacêutica: apresentação final do princípio ativo com características adequadas à via de administração, após a realização das técnicas e procedimentos para a adição de excipientes e outros componentes da fórmula.
Incompatibilidade: reação física ou química que acontece in vitro quando dois ou mais medicamentos incompatíveis são misturados em um mesmo recipiente: seringa, frasco ou equipo.
Interação medicamentosa: resposta farmacológica ou clínica decorrente da administração simultânea de dois ou mais medicamentos, diferente dos efeitos provocados pelos medicamentos administrados separadamente, podendo ser benéficas ou prejudiciais à saúde do paciente. Ocorrem entre dois medicamentos diferentes, entre medicamentos e alimentos,
medicamentos e bebidas alcoólicas ou medicamentos e exames laboratoriais.
Medicamento fitoterápico: obtido pela utilização exclusiva de matérias-primas vegetais, a partir de técnicas e procedimentos tecnológicos adequados. Possui finalidade terapêutica, profilática ou diagnóstica.
Medicamento genérico: são aqueles que contêm o mesmo fármaco, na mesma dose e forma farmacêutica, além de serem administrados pela mesma via, possuírem a mesma indicação terapêutica e segurança do medicamento de referência do país.
Medicamento homeopático: obtido por técnicas de diluições, seguidas por sucções e triturações sequenciais. Possui finalidade terapêutica ou profilática e deve ser administrado seguindo o princípio da similitude.
Medicamento referência: produto inovador que tem a qualidade, segurança e eficácia comprovadas cientificamente, o qual é comercializado e registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária no país.
Medicamento similar: é aquele que contém o mesmo princípio ativo, na mesma concentração e forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica e que, portanto, é equivalente ao medicamento de referência. No entanto, diferentemente do genérico, o similar pode diferir nas características relativas ao tamanho, forma, prazo de validade, embalagem, rotulagem e excipientes. O medicamento similar deve sempre ser identificado por nome comercial.
Via de administração de medicamentos: local do organismo onde o medicamento é administrado ao paciente. Existem diversas vias de administração, sendo que cada uma delas é indicada para uma situação específica, a qual depende de características clínicas do paciente e da forma farmacêutica do medicamento. As vias mais comuns de administração de medicamentos são classificadas em enteral, parenteral e tópica:
Oral: o medicamento é administrado pela boca e o princípio ativo será absorvido pelo estômago ou pelo intestino. São administrados por essa via comprimidos, cápsulas, xaropes e suspensões. A via é contraindicada para pacientes inconscientes, com náuseas ou vômitos ou com danos na mucosa do TGI.
Sublingual: o medicamento é colocado debaixo da língua e o fármaco é absorvido pela mucosa oral. São administrados por essa via os comprimidos sublinguais.
Retal: o medicamento é administrado pelo reto. As formas farmacêuticas comumente administradas por essa via são soluções, suspensões e supositórios em pacientes que apresentam náuseas, vômitos ou que têm dificuldade de deglutir.
Intravenosa: o medicamento é administrado diretamente na corrente sanguínea, dentro de uma veia. São administradas por essa via soluções injetáveis estéreis. A via é geralmente escolhida para fármacos que não possuem boa absorção pelo TGI ou quando se deseja uma ação rápida do medicamento.
Intramuscular: o medicamento é administrado diretamente dentro de um músculo. Soluções aquosas, oleosas ou suspensões injetáveis podem ser administradas por essa via. Um dos fatores que leva a escolha da via intramuscular é a instabilidade do fármaco no TGI.
Via tópica: os medicamentos são administrados diretamente no local afetado, tais como a pele e mucosa da vagina, conjuntiva ou orofaringe, e geralmente possuem ação local.
ABREVIAÇÕES DE
PRESCRIÇÕES MÉDICAS
ACM: a critério médico;
AD: água destilada;
ABD: água bidestilada;
AMP: ampola;
BID: duas vezes ao dia;
Cal: caloria;
CAP: cápsula;
CNO2: cateter nasal de oxigênio;
Col: colírio;
CP ou COMP: comprimido;
CR: creme;
d: dia;
DG: drágeas,
DI: disco;
ENV: envelope;
EV: endovenoso;
FAP/ F AMP: frasco ampola;
FL: flaconete; Fr: frasco; g: grama; gts: gotas; h: horas; IM: intra muscular; IV: intra venoso; Kcal: quilocaloria; KCI: cloreto de potássio; kg: quilograma; L: litro; mcg: micrograma; mEq: miliequivalente; mg: miligrama; MID: uma vez ao dia; min: minuto; mL: mililitro;
mMol: milimol; NaCI: cloreto de sódio; NPT: nutrição parenteral total; QID: quatro vezes ao dia; q.s.p: quantidade suficiente para; PM: pomada; QT: quimioterapia; seg: segundo; SN: se necessário; SC: subcutâneo; SF: solução fisiológica; SG: solução glicosada; SGF: soro glicofisiológico; SL: sublingual; SNE: sonda nasoenteral; SNG: sonda nasogástrica; Sol: solução;
SP/Sup: supositório; SS/Susp: suspensão; SY: spray; TB: tubo; TD: transdérmico; TID: três vezes ao dia; TNO: terapia nutricional oral; TNP: terapia nutricional parenteral; TU: tubete; UI: unidades internacionais; VD: vidro; VO: via oral; VR: via retal; XP: xarope.
É muito importante salientar que receitas médicas ilegíveis ou com abreviações não devem ser aviadas. Não tente inferir ou adivinhar o que está escrito na prescrição, pois você pode acabar dispensando ou administrando um medicamento inadequado e colocando a saúde, ou até mesmo a vida do paciente em risco. Entre em contato com o profissional responsável pela prescrição e, caso não seja possível, peça ao paciente que retorne ao consultório e solicite uma nova receita.
CONCLUSÃO
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