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trabalho investigativo sobre a degradacao da floresta do maiombe
Tipologia: Trabalhos
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Com os problemas de aquecimento e de mudanças climáticas que o mundo vive hoje, as vegetações desempenham um importante papel na moderação do clima e na purificação do ar atmosférico. Além disso, com o desenvolvimento sustentável que os países pretendem hoje, procurando depender menos do petróleo, as florestas, constiuem importantes fontes de renda, proporcionando emprego às populações e gerar maior riquezas ao país. É por isso que, o colectivo do IV Grupo/A dos estudantes da única turma do I Ano/Regular do Curso de Biologia, do ISCED/Cabinda, sobre a destruição de uma das partes da Floresta do Mayombe, em Cabinda. FORMULAÇÃO E DELIMITAÇÃO DO TEMA Nós baseamos no seguinte assunto: Estudo das causas da degradação da Floresta do Mayombe, na aldeia do Quissoqui no Município de Belize, do ano 2005 à 2011. IMPORTÂNCIA DA PESQUISA Com os problemas ambientais que se regista hoje no mundo, estamos convencidos de que, o estudo deste fenómeno pode ajudar as autoridades florestais, a população do Quissoqui e os habitantes da provincia de Cabinda, a contribuirem com acções práticas e claras, no combate deste mal, visto que a nossa floresta constitui uma das maiores e das mais ricas em biodiversidade, no mundo. OBJECTIVOS DA PESQUISA 1- Objectivo Geral
A nossa maior inquietação, é: Quais são as causas da degradação da Floresta do Mayombe, na aldeia do Quissoqui no Município de Belize, do ano 2005 à 2011 FORMULAÇÃO DAS HIPÓTESES As respostas hipotéticas, resultantes da pergunta problemática acima, são:
1.2.1. Domínios Florestal Biogeográficos - Onde as Florestas Estão Localizadas 1.2.2. Estrutura e Diversidade das Florestas Tropicais 1.2.3. Povos das Florestas Tropicais 1.2.4. Forças Atrás da Perda das Florestas Tropicais 1.2.5. Como Salvar as Florestas Tropicais 1.2.6. Produtos da Floresta 1.2.7. Ecoturismo nas Florestas Tropicais 1.2.8. Certificação de madeira, Restrição de Comércio 1.1. DEFINIÇÃO DE ALGUNS TERMOS
1. Causas Segundo o DICIONÁRIO DE LÍNGUA PORTUGUESA (1952; p.578), “é o conjunto de factores ou situações, que estão na base da existência ou do surgimento de um determinado fenómeno”. 2. Destruição Trata-se do esmagamento completo de um corpo orgânico ou inorgânico, por um elemento estranho (DICIONÁRIO DA LÍNGUA PORTUGUESA, 1952, p.651). 3. Ecologia É da etimologia grega, onde, oikos que significa lar ou casa; e logos , que significa estudo. Daí, é conhecido como o estudo do lar (Terra). Em sentido mais amplo, pode-se considerar o termo ecologia, como o estudo das conexões que compõem a Vida em nosso planeta, tais como, cadeias alimentares, ecossistemas e a biosfera (AMABIS e MARTHO, 2004, p.288). Segundo Schaeffer apud Buza (2009, p.33), “ecologia significa o estudo do equilibrio dos seres vivos, incluindo também o problema da destruição que o homem tem provocado na natureza”. E o autor citado acrescenta: “Para a ecologia, que tem no meio ambiente a dimensão fundamental de desenvolvimento através de um desenvolvimento sustentável, a acção humana, em busca de recurso para si, tem um violento impacto no ecossistema, desestruturando todo sistema de interacção. Por isso, há uma crítica à todos governos que rejeitaram o tratado da biodiversidade, pois este favorece o controle ambiental a partir da fonte” (BUZA, 2009, p.36).
4. Foral Título, aprovado por diploma do Governo, pelo qual, o Estado delimita a área dos terrenos integrados no domínio público do Estado e por este concedidos às autarquias locais para gestão autónoma (LEI DE TERRAS ANGOLA, 2004, p.12). 5. Floresta Tropical Também é conhecido de floresta pluvial tropical, localiza-se em regiões de clima quente e com alto índice pluviométrico, ou seja, localiza-se na faixa equatorial da terra. Estas existem no Norte da América do Sul, isto é, na Bacia Amazônica, na América Central, na África Central, na Austrália e na Ásia (AMABIS e MARTHO, 2004, p.369). Segundo os mesmos autores, a vegetação da floresta tropical é exuberante e com árvores de grande porte, cujas folhas não caem; por isso, as plantas dessas florestas são denominadas de perenifólias (do latim perennis , que significa perpétua ou duradoura). Essas plantas têm, em geral, folhas largas e delicadas, denominadas latifoliadas (do latim latus , que significa largo ou amplo, e folia , que significa folha) Os mesmos autores, dizem que, as copas das árvores mais altas, formam um “teto” de vegetação, sob o qual existe um “andar” interno, formado pelas copas de árvores mais baixas. Pode haver andares gradativamente menores, até chegar aos arbustos e as plantas rasteiras. A estratificação resultante dos vários andares de vegetação, origina diversos micro-climas, com diferentes graus de luminosidade e humidade. Sobre os troncos das árvores, disputando condições melhores de luminosidade, há muitas plantas epífitas, como bromélias e samambaias. Nas florestas tropicais, a reciclagem da matéria orgânica é muito rápida; folhas que caem e plantas e animais que morrem, são rapidamente decompostos, e seus elementos químicos reciclados. Forma-se no solo uma camada fértil, de cor escura, denominada, húmus, resultante da decomposição da matéria orgânica. A derrubada de das árvores dessas florestas, empobrece rapidamente o solo de nutrientes; sem a cobertura vegetal e a constante reciclagem de elementos químicos, os nutrientes minerais do solo são carreados pelas chuvas, em um processo denominado lixiviação (AMABIS e MARTHO, 2004, p.369). Segundo Alcides apud Amabis e Martho (2004, p.370), nas florestas tropicais, há grande quantidade de nichos ecológicos, o que permite a existência de forma rica e variada de vida animal. Há muitos vertebrados nas árvores, como mamíferos (macacos, esquilos, chimpazés e gorilas), répteis (serpentes e lagartos), aves (águias, pombas
conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade".
7. Ecossistema Segundo Amabis e Martho (2004, p.292), o termo ecossistema, foi utilizado pela primeira vez em 1935 pelo ecólogo inglês Arthur George Tansley (1871-1955), para descrever uma unidade discreta em que seres vivos (biocenose) e componentes não vivos (biótopo) interagem, formando um sistema estável. Os princípios que definem um ecossistema aplicam-se em todas as escolas, desde um pequeno lago até o nível planetário. Assim, um ecossistema pode ser tanto uma floresta, um lago, uma ilha, um recife de corais ou um aquário autosuficiente, com plantas, peixes, bactérias, algas, etc. É de realçar que, o maior ecossistema do planeta é a própria biosfera, considerada em sua totalidade. 8. Habitat Para Amabis e Martho (2004, p.292), o ambiente em que vive determinada espécie ou comunidade, caracterizado por suas propriedades físicas e bióticas, é seu habitat. Quando dizemos que certa espécie vive na praia e que outra vive na copa das árvores, estamos nos referindo aos habitats dessas espécies. 9. Nicho Ecológico Cada espécie de ser vivo, está adaptada a seu habitat. Essa adaptação refere-se a um conjunto de relações e de actividades características da espécie no local, desde os tipos de alimento utilizados até as condições de reprodução, tipo de moradia, hábitos, inimigos naturais, estratégias de sobrevivência, etc. esse conjunto de interacções adaptativas da espécie, constitui seu nicho ecológico (AMABIS & MARTHO, 2004, p.290). A palavra “nicho”, vem do italiano antigo, nichio , que significa uma cavidade ou vão na parede onde se coloca uma estátua ou imagem. Por extenção, o termo nichio, transmite a noção de um ambiente restrito, que inspirou o conceito de nicho ecológico, desenvolvido em 1927 pelo zoólogo inglês Charles Sutherland Elton (1900 – 1991). Elton, definiu o nicho ecológico nos seguintes termos: “é o conjunto de relações e actividades próprias de uma espécie, ou seja, o modo de vida único e particular que cada espécie explora no habitat” (AMABIS & MARTHO, 2004, p.290). De acordo com o biólogo evolucionista Ernst Mayr, há duas maneiras de entender o conceito de nicho ecológico. Em uma visão clássica, haveria milhares de
nichos em potencial em uma região, alguns dos quais estão ocupados pelas espécie que ali vivem. Segundo essa interpretação, o nicho é uma propriedade do ambiente. Muitos ecologistas, porém, o consideram uma propriedade da espécie que ocupa, ou seja, o nicho ecológico é entendido como uma projecção daquilo que a espécie necessita do habitat (AMABIS & MARTHO, 2004, p.290). 1.2. FLORESTAS TROPICAIS NO MUNDO As florestas tropicais são um mundo como nenhum outro; e sua importância para o ecossistema global e para a existência humana é primordial. Incomparável em termos de sua diversidade biológica, as florestas tropicais são uma reserva natural de diversidade genética que oferece uma rica fonte de plantas medicinais, alimentos de subisistência, e uma miríade de outros produtos florestais úteis. Elas são um habitat importante para animais migratórios e sustentam aproximadamente 50 por cento das espécies na Terra, bem como um grande número de culturas indígenas diversas e únicas (AMABIS & MARTHO, 2004, p.370). As florestas tropicais tem um papel elementar na regulação global do clima além de manter a regularidade das chuvas, enquanto proteção contra inundações, secas e erosão. Elas armazenam vastas quantidades de carbono ao produzir uma quantidade significativa de oxigênio para o mundo. 1.2.1. Domínios Florestal Biogeográficos - Onde as Florestas Estão Localizadas Segundo Amabis et all (2004, p.269), a maioria das florestas tropicais são encontrados em quatro domínios biogeográficos: o Afrotropical (Continente África, Madagascar, dispersos e ilhas), a Austrália (Austrália, Nova Guiné e as Ilhas do Pacífico), o Indomalásio (Índia, Sri Lanka, continente asiático, E Sudeste da Ásia), e o Neotropical (América do Sul, América Central, e as ilhas do Caríbe). 1.2.2. Estrutura e Diversidade das Florestas Tropicais As florestas tropicais são encontradas em todo o mundo, e não apenas nas regiões tropicais, mas também em regiões temperadas como o Canadá, os Estados Unidos, e a antiga União Soviética. Estas florestas, como tropicais húmidas, recebem abundante, durante todo o ano, precipitação, e são caracterizadas por um dossel fechado e alta diversidade específica, mas falta o ano inteiro calor e da luz solar associada a
produção primária é a fixação de carbono pelas plantas. Florestas tropicais têm a maior média líquida de produção primária de qualquer ecossistema terrestre, o que significa um acre de floresta tropical aloja mais carbono do que um acre de qualquer outro tipo de vegetação. O clima úmido acrescenta outro ingrediente essencial para a rica diversidade: água. Gomes (2006, p.43), afirma que: “The DÓSSEL é um sistema característico de florestas tropicaisque mediante aumentam a criação de novos nichos sob a forma de novas fontes de alimentos, novos abrigos, esconderijos novos, e novas áreas para a interação com outras espécies. De fato, estima-se que 70-90 por cento da vida na floresta é encontrada nas árvores. Um dos melhores exemplos de um dossel nicho que multiplica diversidade são as epífitas, muitos dos quais fazem pequenos ecossistemas próprios. O reservatório de bromélias das Novas Florestas do Mundo podem realizar ao longo de oito litros (dois litros) de água na captação formada em sua rigidez, nas folhas. Estas piscinas de água servem como viveiros para rã, girinos e insetos larvas especificamente adaptados à vida neste obscuro nicho minúsculo, e fornecem água para milhões de outros moradores do dossel. Mais de 28.000 espécies de epifítas são conhecidas para a ciência, embora muitos outos nunca foram catalogados”. As florestas tropicais e suas diversidades, não existem em um estado constante, mas são os produtos de uma série de impactos, incluindo incêndios, árvores que caem, pequena dimensão para os humanos, e até fluxos de lava. Estes eventos podem aumentar a diversidade florestal, dando novas espécies a chance de crescer na ausência do dossel nas altas árvores. O crescimento de novas espécies arbóreas dão novas oportunidades para as espécies simbióticas (por exemplo, novos polinizadores ou dispersores de sementes). Porque as plantas crescem o ano todo na floresta tropical, elas devem se defender continuamente contra uma variedade de predadores. Ao longo de milhões de anos de evolução, as plantas têm desenvolvido uma série de defesas mecânicas e bioquímicas. Defesas mecânicas como espinhos, e pêlos espinhosos parecem ser proteção secundária à compostos químicos produzidos por plantas, como alcalóides, taninos, tóxicos e aminoácidos. Existem três formas de mimetismo utilizadas por ambos os predadores e presas: Batesian mimetismo, Muellerian mimetismo, e auto-mimetismo. Mimetismo se refere às semelhanças entre as espécies animais; camuflagem refere-se a uma espécie de animal semelhante à um objeto.
Segundo Gomes (2006, p.44), estima-se que 70-90 por cento da vida na floresta existe nas árvores, acima do solo sombreado da floresta. Floresta tropical primária é verticalmente dividida em, pelo menos, cinco camadas: o céu da floresta, o copa, o sub, a camada arbustivas, e o chão da floresta. Cada camada tem a sua própria espécie animais e vegetais interagindo com o ecossistema à sua volta. O céu refere-se à coroas de árvores emergentes que sobe de 20-100 metros acima do resto do dossel. A copa é o denso limite de árvores espaçadas e seus galhos, enquanto o sub é mais amplamente espaçados, pequenas espécies arbóreas el indivíduos que formam uma camada quebrada abaixo do dossel. A camda arbustiva é caracterizada por espécies de arbustos e pequenas árvores que crescem somente 5-20 pés acima do solo. O solo da floresta é camada de solo da floresta constituído pelos troncos de árvores, fungos, e de baixo crescimento vegetativo. Estas camadas nem sempre são distintas e podem variar de floresta pra floresta, mas servem como um bom modelo de estrutura vegetativa e mecânica da floresta. Pouco estudo foi feito sobre essa rica camada até há relativamente pouco tempo, quando cientistas descobriram formas eficazes para estudar o dossel. No entanto, mesmo com as modernas técnicas de estudo, muitas espécies, sistemas e relacionamentos do dossel ainda estão misteriosos e muito está ainda pra ser descoberto. A camada supeior consiste de árvores gigantes emergentes que circundam no topo do dossel. Estas árvores são enormes, pelo menos por normas tropicais, algumas superiores a uma altura de 213 pés (65 metros), galhos horizontais que esticados chegam a mais de 100 pés (30 m). Estas árvores vivem num clima diferente das árvores do dossel. O dóssel ou copa é a região mais rica da diversidade da floresta, e oscila na espessura de 10-40 pés (3-12 m). Inúmeras espécies normalmente consideradas como terreno moradores se adaptaram à vida na copa, incluindo vermes, caranguejos, sapos, cangurus, tamanduás, e porco-espinhos onde se alimentam sobre a abundância de frutos, sementes, folhas e ou inúmeros animais que são atraídos à estes alimentos. A flora do dossel é quase tão rica devido à variedade de epífitas e lianas (GOMES, 2006:46). Existem mais de 15.000 epífitas no domínio neotropical, mais de 30.000 no mundo, assim como numerosas espécies sem identificação. O termo epífitas descreve uma planta parasita que cresce em um lugar, mas ao contrário dos parasitas, ela não utiliza nutrientes da árvore em si, mas sim nutrientes do ar, da chuva, e nutrientes que ficam depositados nos galhos das árvores. Através do seu epifitico modo de vida, essas
abelhas-morcegos da Tailândia, o menor mamífero do mundo, com um peso inferior a uma moeda de 1 centavo. Igualmente diversificadas são os hábitos alimentares de morcegos tropicais, que incluem frutas, néctar, sangue, e alimentadores carnívoros; e morcegos escolhem os locais de abrigo. Primatas (nos anexos) são característicos de cada floresta do domínio continental, com excessão do domínio Australasiana, e são compostas por cerca de 200 espécies vivas e mais de 50 gêneros. Acredita-se que os primatas se originaram a partir de seus ancestrais insectivore entre 100 milhões e 65 milhões de anos atrás. Os antigos primatas mais lembrados hoje em dia são as lêmures e tarsier, e primatas superiores não apareceram até 37 - 23 milhões de anos atrás. Primatas superiores incluem macacos, micos, chimpanzés, e os seres humanos, e as espécies não-humanos são geralmente divididos em macacos do Velho Mundo e macacos do Novo Mundo PIRES apud GOMES, 2006:57). Mais de 10.000 espécies de aves no mundo, a maioria são encontradas nos trópicos, com 50 por cento de todas as espécies de aves encontradas na Bacia Amazônica e Indonésia (GOMES, 2006:57). As rãs são os anfíbios mais abundantes na floresta. Diferentemente de rãs das regiões temperadas que são essencialmente limitados aos habitats perto da água, as rãs de regiões tropicais são mais abundantes nas árvores, e relativamente poucos são encontrados perto de lagos na floresta. A razão é bastante simples: as rãs devem sempre manter sua pele úmida uma vez que quase metade da sua respiração são realizadas através da pele. A alta umidade da floresta tropical e tempestades freqüentes dão mais libertade às rãs para se deslocarem para as árvores e escapar dos muitos predadores das águas da floresta tropical (GOMES, 2006:58). O solo da floresta tropical primária raramente é o grosso, selvas emaranhadas de aventuras e histórias. É muito pelo contrário: o solo é relativamente claro de vegetação devido à profunda escuridão criado por 100 pés (30 m) acima do dossel vegetação. O dossel não apenas bloqueia a luz solar, mas também vento e chuva. Um visitante da floresta tropical durante uma chuva irá normalmente não sentir imediatamente a chuva caindo, porque muito da chuva se desvia e recolhidas por diversas plantas do dossel. O bloqueio de vento pela copa torna a o chão da floresta um lugar calmo onde só a mínima brisa sopra durante tempestades tropicais. Ao fazer caminhadas na floresta tropical primária uma lanterna pode ser mais útil do que um machete uma vez que o ambiente de iluminação moderada limita o crescimento do terreno. Em vez vegetação asfixiada, o
visitante vai encontrar grandes troncos de árvore, intercaladas por vinheiras e lianas, e inúmeras mudas e arbustos e um número relativamente pequeno de plantas terrestres (GOMES, 2006:59). Entender a composição básica dos solos florestais ajuda a explicar o conceito de reciclagem de nutrientes na floresta; por isso existem problemas com a limpeza das terras da floresta para a agricultura, e como os solos são importante fatores na influência da complexidade da Floresta laterite Mais de dois terços das florestas tropicais do mundo, e de três quartos da floresta amazônica podem ser considerados "desertos molhados", onde crescem em barro vermelho e amarelo como solos ácidos e que são baixos em nutrientes. Muitos solos de florestas tropicais são muito antigos e empobrecidos, em especial nas regiões como a bacia amazônica, onde não houveram qualquer atividade vulcânica recente para abrir novos nutrientes. Os solos da Amazônia são em grande parte desprovidos de minerais como o fósforo, potássio, cálcio e magnésio, mas são ricos com óxido de alumínio e óxido de ferro, que dão aos solos tropicais a sua distinta coloração avermelhada ou amarelada e são extremamente tóxicas. Nessas condições, é de perguntar como é que estes solos pobres podem suportar tal crescimento vigoroso. Muitas das sementes e frutos produzidos por árvores dossel caiem ao chão e fornecem alimento para os colhedores de sementes (roedores, aves, peixes, etc) e criam um banco de sementes natural na ninhada. Existem duas estratégias, uma vez que as sementes atingem o solo. Uma estratégia é produzir sementes com grandes reservas alimentares que permitam a sobrevivência da plântula em condições de baixa luz do subsolo. O segundo método são para espécies de características pioneiras produzir um grande número de pequenas sementes que só germinam em determinadas condições (geralmente one há lacunas de luz). Quando há uma lacuna de luz, estas sementes e brotos de mudas crescem rapidamente para voltar a ligar o buraco do dossel. A maioria das florestas restantes do mundo, não são mais clássicas com árvores acima do level da floresta, com interior aberto, e sem crescimento vegetativo. Em vez disso, a maioria das florestas tropicais foram afetados em Sua história recente por tempestades, incêndios, exploração madeireira, e deslizamentos de terras e subsequentemente tiveram dispersas áreas em vários estágios de rebrotagem. Como resultado da falta de crescimento abundante na terra, a floresta tropical apoia alguns grandes herbívoros e consequentemente uma ainda população ainda menor de grandes predadores. A maioria dos animais terrestres são de pequenos à médios
As florestas tropicais têm alguns dos maiores rios do mundo, como o Rio Amazonas, Madeira, Mekong, Negro, Orinoco, e Zaire (Congo), por causa da enorme quantidade de precipitação que suas bacias hidrográficas recebem. Estes rios enormes são alimentados por inúmeros pequenos afluentes, córregos e riachos. Por exemplo, o Amazonas sozinho tem 1.100 afluentes 1100, 17 dos quais tem mais 1.000 quilómetros de extensão. Embora grandes rios tropicais são bastante uniformes na aparência e composição da água, os seus afluentes variam enormemente. Muitos rios e riachos tropicais possuem extremo altos e baixos níveis de águas que ocorrem em diferentes partes do ano (GOMES, 2006, p.65). A primeira dos visitantes na Amazônia ou outros grandes rios tropicais ficam frequentemente chocados ao ver o lamacento marrom, aparência poluída. No entanto, a cor não resulta por causa de esgotos ou poluição, mas por causa da pesada carga de sedimentos na água. Cada dia, toneladas de sedimentos são lavados nos rios das florestas tropicais vindo de montanhas e córregos de áreas florestais devido às fortes chuvas tropicais. A carga de sedimentos é ainda maior quando o desmatamento deixou o solo desprotegido e enormes quantidades de solo são desgastados por causa das chuvas. Na primeira visita aos rios da floresta tropical, os visitantes ficam frequentimente maravilhados pelo tamanho e abundância. Ainda mais perplexo é a capacidade de rios tropicais se juntarem á outros grandes rios, formando gigante ilhas que podem ser facilmente confundidos com o continente. Por vezes é quase impossível de se distinguir a principal confluência do rio. Inundações sazonais são características de muitos rios tropicais, embora poucos comparam com os chamados igapo (pântano florestal) e várzeas (florestas inundadas)da Bacia do rio Amazonas, onde grandes extensões de floresta tropical são inundadas com profundidades de 40 pés durante inundações sazonais. O menor época de inundação ocorre em agosto e setembro, enquanto as épocas mais elevadas ocorrem em Abril e Maio. Afluentes que drenam o escudo da Guiana, inundam em Junho, enquanto afluentes que drenam o escudo brasileiro, inundam em março ou abril. Já que o pico chuvoso está fora de fase, o pico das descargas das margens à esquerda (escudo da Guiana) e margens à direita (escudo brasileiro) são um pouco compensado, tendo efeito de moderar altos e baixos níveis da água no córrego principal, mas afluentes podem ter variações extremas (GOMES, 2006, p.66). Plantas flutuantes têm vantagens sob plantas submersas já que sempre têm acesso à luz do sol e pode facilmente utilizar os nutrientes dos rios de águas brancas.
Plantas submersas têm dificuldade em captar luz solar suficiente nas águas lamacentas para realizar fotossíntese. Poucos ribeirinhos (banco) espécies vegetais de plantas são encontrados na floresta. Estes se assemelham com os colonizadores de lacuna e bordas, espécies que crescem bem no sol forte das áreas abertas. Não há uma grande diversidade de espécies vegetais ao longo dos rios, e rios são frequentemente delimitados por muros de vinhas que cobrem árvores por causa do acesso ao brilhante sol tropical. A presença desta densa vegetação é grande e por isso os primeiros exploradores da Amazônia se referiram à floresta como uma "selva impenetrável." Que sempre desempenhou um papel fundamental na ecologia das florestas tropicais, mas também foram importantes na vida de povos da floresta e fora das florestas. Antes da chegada dos europeus, o estendimento de civilizações e pequenas sociedades formadas ao longo de principais vias navegáveis, que serviu como um meio de transporte e de comunicação, uma rota para o comércio, e uma fonte de peixes de água doce. No entanto, devido à sua localização junto aos rios importantes, tais assentamentos foram os primeiros a desaparecer, quer foram diretamente afetados pela guerra ou indiretamente afetados pelo ataque de doenças europeias. As águas das florestas tropicais são altamente ameaçadas hoje em dia por projetos hidrelétricos, erosão de desmatamento, sobrepesca, e envenenamento de petróleo e derrames de produtos químicos. Os efeitos da degradação destas águas são generalizadas, infligindo danos à economia global, ao meio ambiente, e aos povos locais. 1.2.3. Povos das Florestas Tropicais Segundo Pires citado por Gomes (2006, p.71), “as Florestas tropicais têm sido o lar para povos indígenas que têm moldado as civilizações e culturas baseadas no ambiente em que vivem. Grandes civilizações como os maias, incas, e Aztecas desenvolveram sociedades complexas e fez grandes contribuições para a ciência”. Viver com a natureza e a falta de tecnologia para dominar seu ambiente, os povos nativos aprenderam a assistir seus arredores e compreender os meandros da floresta. Durante gerações essas pessoas aprenderam a importância de viver dentro de seu ambiente e chegaram a contar com os inúmeros benefícios que as florestas podem
suas casas e cultura. Conflitos com colonos, que também trazem doença e os animais domésticos, resultou na diminuição da população nativa em muitas áreas. 1.2.4. Forças Atrás da Perda das Florestas Tropicais As florestas tropicais são incrivelmente ricas em ecossistemas que desempenham um papel fundamental no funcionamento básico do planeta. Florestas tropicais são provavelmente o lar de 50 por cento das espécies do mundo, tornando-as uma extensa biblioteca de recursos biológicos e genéticos. Além disso, florestas tropicais ajudam a manter o clima, são regulamentadores de gases atmosféricos e estabilizadores de chuva, protegem contra a desertificação, e fornecem inúmeras outras funções ecológicas (PIRES apud GOMERS, 2006, p.74). Veja as forças que hoje estão contribuindo no desaparecimento das florestas tropicais em muitas partes do mundo:
1. Ameaças Naturais às Florestas Tropicais : Durante toda a sua existência, as florestas tropicais foram afectados por forças naturais, como incêndios, secas e tempestades. Estes eventos ocorrem de forma aleatória e podem danificar grandes extensões de floresta tropical. No entanto, os danos causados por estes fenómenos naturais são geralmente diferentes daqueles causados por actividades humanas, nomeadamente, em que a perda florestal não está completa e partes do ecossistema continuam a funcionar. Desde os sobreviventes remanescentes do ecossistema, a floresta pode usualmente rapidamente se regenerar. Dentro de alguns anos, a diversidade pode voltar para a floresta ou exceder a diversidade que existia antes da perturbação. Alguns estudos têm sugerido que estes períodos de ocorrências são um importante ingrediente para a diversidade da floresta. Sem estes acontecimentos, os cientistas acreditam, algumas florestas podem não atingir o seu estado dinâmico plenamente. Pesquisadores constataram que a recuperação da floresta pode ser tão curto quanto 65-135 anos (GOMES, 2006, p.74). 2. Ameças Humanas às Florestas Tropicais—Introdução : A maior causa de destruição da floresta tropical hoje em dia, vêm de actividades humanas, que, ao contrário dos danos naturais, são incansáveis e minuciosos. Embora grande parte deste desmatamento é impulsionado por forças económicas nacionais e internacionais, uma proporção significativa não serve aos objectivos de longo prazo; isto resulta das actividades de subsistência em níveis locais. Muitos dos efeitos induzidos pelo homem/
destruição das florestas tropicais, são provavelmente irreversíveis dentro do nosso tempo.
3. Ameaças Humanas às Florestas Tropicais/Actividades Subsistenciais: Quase metade do desmatamento tropical é causado por actividades de subsistência em um local por pessoas que simplesmente utilizam os recursos da floresta para a sua sobrevivência. Não tendo nem o dinheiro nem o poder político para adquirir participações em terras produtivas, estes colonos transitórios seguem e estabelecem residências ao longo de estradas construídas nas florestas tropicais por desenvolvimento ou empresas extrativas. Depois de cortar as árvores para construir o material, essas pessoas utilizam a técnia de cortar-e-queimar para limpar a mata para agricultura de curto prazo. Primeiro, arbustos terrestres são arrancados e, em seguida, árvores florestais que não são utilizadas como material construção. A área é deixada para secar durante alguns meses e depois é queimada. As terras são ocupadas com ceifas como banana, palmeiras, mandioca, milho ou arroz. Depois de um ou dois anos, a produtividade do solo diminui, e os agricultores passageiros cavam um pouco mais profundo e limpam a floresta para mais uma agricultura de curto prazo. O velho, agora infértil campo são deixados para os resíduos ou, por vezes, utilizado para pequena escala de pastagem pra gado (GOMES, 2006, p.75). 4. Ameaças Humanas às Florestas Tropicais/Reconstrução da Economia : Nos últimos anos, a globalização econômica trouxe mudanças profundas em vários países do mundo. Geralmente, tem havido uma tendência de descentralização governamental e reduzindo o papel que o governo desempenha na vida quotidiana dos seus cidadãos. Nos países em desenvolvimento, esta mudança não colocam uma maior pressão sobre os recursos florestais, que habitualmente têm sido tratadas como propriedade estatal. Seja determinado por uma economia de mercado ou ditada por um comando de economia, a gestão dos terrenos florestais tem sido da responsabilidade dos serviços florestais públicos. Empresas de exploração florestais têm abordado através destas burocracias, que geralmente garantem algum tipo de controle sobre a divisão de terras florestais, afirma o mesmo autor. 5. O Impacto da Produção de Petróleo nas Florestas Tropicais : A extracção de petróleo é responsável pelo desmatamento, a degradação e destruição de terras em todo o mundo. O processo da extracção de petróleo resulta na liberação subprodutos tóxicos nos rios locais, enquanto sistema de canais quebrados vazamento oleodutos e