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Resistência Elétrica é a grandeza que expressa a dificuldade oferecida pelo condutor à passagem da corrente elétrica. Por definição: A resistência elétrica de ...
Tipologia: Notas de estudo
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA CAMPUS DE SÃO JOSÉ CURSO TÉCNICO INTEGRADO EM TELECOMUNICAÇÕES
Nos átomos dos materiais os elétrons são distribuidos em camadas (ou níveis de energia) em torno do núcleo, sendo a última, a mais externa, denominada camada de valência. Dessa camada, elétrons podem se liberar com maior ou menor facilidade, dependendo do tipo de material considerado, ao receberem energia adicional (campo elétrico, luz, calor), produzindo “elétrons livres”, que aparecem em movimento desordenado entre os átomos do material.
A seguir são apresesentadas as distribuições eletrônicas nos átomos de cobre e de alumínio, onde se verifica a existência de poucos elétrons na última camada.
K – 2 elétrons L – 8 eletrons M –18 elétrons N – 1 elétron
K – 2 elétrons L – 8 elétrons M– 3 elétrons
O grau de facilidade ou de dificuldade de liberação de elétrons permite se classificar os materiais em:
São materiais que apresentam grande facilidade de liberação de elétrons. Exemplos: cobre, prata, ouro, alumínio.
São materiais que apresentam extrema dificuldade de liberação de elétrons. Exemplos: vidro, borracha, plástico.
São materiais com grau de dificuldade intermediário entre condutores e isolantes. Exemplos: carbono, silício, germânio.
13 p 14 n
( resistividade de alguns materiais )
Propriedade elétrica das partículas atômicas que compõem a matéria. Sua unidade no SI é o Coulomb (C)
Os efeitos elétricos podem ser atribuídos à separação de cargas e ao seu movimento. Na teoria de circuitos, a separação das cargas dá origem a uma tensão elétrica, e o movimento das cargas origina uma corrente elétrica.
A bem da verdade, esse “movimento ordenado” é uma simplificação, pois, na realidade, a movimentação dos elétrons é marcada por choques entre si e contra os átomos do próprio material, resultando numa arrastada e lenta progressão, no sentido determinado pelo pólo positivo da fonte, ou seja, no sentido contrário ao campo elétrico estabelecido através do condutor.
Estudamos até aquí a corrente elétrica de modo qualitativo, como sendo o fenômeno de movimentação ordenada de cargas elétricas. Agora vamos considerar seu aspecto quantitativo, ou seja, a sua intensidade, que pode ser definida, medida e expressa através de uma unidade do SI (Sistema Internacional de Unidades).
Então, por definição, intensidade de
( onde ∆ q = n. 1,6. 10 –19^ C )
onde 1A = 1C/s
Observe que: 1- o sentido da corrente, indicado por seta, é oposto ao sentido real de movimento dos elétrons, ocorrendo do pólo positivo para o pólo negativo da fonte. Este sentido inverso, adotado na análise dos circuitos elétricos, tem origem no tempo em que se achava que corrente era fluxo de cargas positivas. 2- O valor de corrente é médio, se a corrente não for constante no intervalo considerado. Se o intervalo de tempo tender a zero, o valor da corrente será instantâneo.
Pólo Pólo
F F
Por exemplo: Desprezando-se os sinais, se na separação (à velocidade constante) de uma carga negativa de 10 C, de uma positiva qualquer, é realizado um trabalho de 20 joules, existirá entre elas uma tensão elétrica de valor igual a 20 J /10 C = 2 J/C ou 2 volts. Ou seja, cada unidade de carga acumulará 2 J de energia, que permitirá o seu retorno espontâneo ao ponto inicial de partida.
Diante do exposto, pode-se estabelecer o seguinte princípio:
Muito embora não tenha emprego direto na prática dos circuitos elétricos, a definição matemática da tensão elétrica se faz necessária, na medida em que carrega consigo informações fundamentais como símbolos, unidade de medida, sinônimos de tensão etc. Vejamos: Se entre dois pontos A e B existe uma tensão elétrica “Vab”, sua medida é a razão entre o trabalho “Wba” necessário para deslocar, à velocidade constante, uma carga “q” de “B” até “A”, e o próprio valor da carga “q” deslocada.
Ou seja:
(De modo geral: V = W/q )
Por exemplo: Se W (^) ba = 20 J e q = 2C, então VAB = 10 V
A expressão “Potencial Elétrico” é geralmente usada para se referir à tensão medida em relação à terra ( referência zero ), ou seja,” dizer potencial elétrico” equivale dizer “ddp contra terra”. Note que, sendo a terra (o solo ) refêrência zero de potencial, uma carga positiva tem potencial maior que o da terra, enquanto a carga negativa tem menor. Na análise de circuitos normalmente se está interessado na variação do potencial (ddp) que ocorre entre os terminais de um elemento. Daí o uso comum das expressões “ elevação de tensão ” e “queda de tensão”, respectivamente, para indicar variação positiva e negativa de potencial. Assim, seguindo-se o sentido da corrente, no elemento resistor ocorrerá sempre queda de tensão, enquanto no elemento fonte poderá ocorrer elevação ou queda, dependendo de sua situação no circuito.
Como a tensão é uma grandeza relativa, medida de um local (ou corpo) em relação a outro, pode assumir valores positivos ou negativos e ser representada através do uso de seta ( ou de sinais positivo/negativo ), onde a ponta da seta (ou sinal positivo) aponta onde está o maior potencial.
AB
Tensão “VAB” entre duas cargas separadas entre si
A B
Vab = tensão entre A e B
Note que existem ainda outros tipos de tensão , como por exemplo a tensão pulsante ( c ) e a tensão de variação qualquer ( d ), ilustradas a seguir:
O diagrama seguinte mostra um esquema de um circuito elétrico, onde uma fonte de tensão DC de 12 V, alimenta um conjunto de 3 componentes limitadores de corrente (X,Y,Z), com indicações das tensões e correntes em cada um deles.
v
t c - tensão pulsante
v
t
d - tensão qualquer
Tempo
Tensão
Tensão contínua
Tensão
Tensão Alternada Senoidal
_
Vp
v
Observa-se que:
No fenômeno da corrente elétrica, os elétrons livres em movimento ordenado realizam sucessivos choques entre si e contra os átomos do material, resultando numa certa dificuldade para a passagem da corrente. Pode-se dizer então que: Resistência Elétrica é a grandeza que expressa a dificuldade oferecida pelo condutor à passagem da corrente elétrica.
Por definição:
choques dos elétrons
X
Y
0 V
A
B
C
i
Essa relação entre tensão e corrente no resistor escrita na forma V = R.I sugere uma aparente proporcionalidade entre elas, que em geral não ocorre devido a variação da resistência elétrica com temperatura, que por sua vez depende da intensidade de corrente elétrica que o atravessa.
Portanto, se eliminada a influência da temperatura no valor da resistência elétrica, a tensão e a corrente no resistor seriam diretamente proporcionais.
É o que garante a lei de Ohm, como veremos a seguir:
Expressando a lei de Ohm de uma outra forma:
Na prática, como não se consegue manter a temperatura constante, aqueles condutores/resistores que apresentam, dentro de certos limites, pouca variação da resistência com a temperatura são considerados ôhmicos.
Caso contrário, são considerados não – ôhmicos.
Por exemplo, para uma tensão de 12 V e uma corrente de 2 A, a potência será de 24 W.
V
I
V
i
i
Onde: R = constante
Note que: Como tensão elétrica expressa a energia por unidade de carga (V = W/q) e corrente a taxa de carga no tempo ( i= q/t), então o produto tensão x corrente de fato representará a taxa de energia transformada na unidade de tempo (p= w/t) , taxa esta denominada potência elétrica.
Tomemos por exemplo uma lâmpada incandescente de 100 W/ 220 V. Como 1 W corresponde a 1 J/s, pode-se dizer que 100 W é a velocidade de consumo de energia dessa lâmpada, uma vez que 100 W representa 100 J/s. No elemento resistor essa potência é denominada de potência disssipada
Assim, uma bateria de 12 V, alimentando uma corrente de 5 A, estará fornecendo energia na razão de 60 W ou 60 J/s. No elemento fonte essa potência é denominada de potência fornecida.
Potência dissipada é sinônimo de potência consumida, ou seja, é a taxa de transformação de energia elétrica em energia térmica, que se dispersa em forma de calor.
e
Ao gerar uma tensão elétrica, a fonte estará gerando capacidade de produzir a corrente elétrica. Ligada a fonte aos terminais de um resistor ocorrerá a transferência de energia aos elétrons livres, na razão correspondente ao valor da tensão produzida ( ex.:12 V = 12 J/C ), resultando no aparecimento da corrente elétrica, cuja intensidade dependerá diretamente da tensão e inversamente da resistência encontrada no resistor.
Essa corrente elétrica ao atravessar um resistor transforma a energia recebida em energia térmica, por conta do fenômeno chamado efeito joule , na razão representada por sua potência elétrica.
V
50 mA
10 k Ω