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GRAMÁTICA DE GREGO KOINÊ, Resumos de Língua Grega

que se tem aqui é um manual pessoal da língua grega do Novo Testamento, o método pelo qual eu aprendi o idioma, fazendo uma rara combinação entre o grego ...

Tipologia: Resumos

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Selecao2010
Selecao2010 🇧🇷

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GRAMÁTICA DE GREGO KOINÊ


υ
υυ
υποτυ
ποτυποτυ
ποτυπωσιν
πωσιν πωσιν
πωσιν ε
εε
εχε υ
χε υχε υ
χε υγιαινο
γιαινογιαινο
γιαινοντων λο
ντων λοντων λο
ντων λο

γων
γωνγων
γων
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modelo
mantém
das sãs
palavras, II Tm 1:13
Este trabalho é mais uma renovação revisada da gramática grega de William Carey Taylor,
escrita na década de quarenta, fruto das pesquisas deste mestre da língua grega do Novo Testamento ainda
sem substituto à altura em nosso país. Esta revisão e renovação consiste numa nova apresentação em
termos de linguagem fazendo uma associação com a forma didática apresentada pelo gramático Antônio
Freire. O texto da gramática de Taylor é de um português antigo e um tanto quanto pendante para a nossa
geração e realmente precisava de uma mudança. É possível que muitos julguem não haver muita
semelhança entre este trabalho com o daquele erudito, mas a verdade é que quase todo ele é filho daquele
trabalho, refletindo o mesmo conteúdo com mudança apenas no modo de se ensinar. Sinto-me devedor de
Taylor e de certo modo indigno de receber méritos, mesmo reconhecendo a profundidade do avanço que
alcançamos, fruto na verdade do trabalho direto de se traduzir o texto sagrado exaustivamente.
Considerando-me um leigo interessado, jamais poderia dizer aqui que este trabalho foi feito por mim, o
que se tem aqui é um manual pessoal da língua grega do Novo Testamento, o método pelo qual eu aprendi
o idioma, fazendo uma rara combinação entre o grego clássico e o koinê. Tendo primeiramente aprendido
a língua grega no seu estilo clássico pela minha querida professora Ana Maria da Universidade Federal do
Ceará, tive uma sorte única que a princípio não percebi a vantagem. Lamentava comigo quando traduzia
as obras clássicas dos antigo gregos, mal sabendo dos benefícios que isto me proporcionaria depois; o
grego do Novo Testamento é muito simples em comparação com os textos clássicos e isto me
proporcionou a chance de traduzir os textos do Novo Testamento grego tendo percepções inimagináveis
para os estudantes que estudam este idioma nos seminários teológicos espalhados por este país, que me
desculpem a grosseria pelo amor da verdade, são terrivelmente medíocres, além de tendenciosos.
Aconselho a todo estudante sério do Novo Testamento grego a se interessar em também
estudar o grego clássico, a pesquisar a mitologia e a cultura Greco-Romana, pois nisto é onde residirá o
segredo de uma verdadeira erudição, e do conhecimento da rica filologia do Novo Testamento, não
dependa apenas de manuais de venda fácil garantindo facilidades na quilo onde haverá muito trabalho.
Outra novidade em relação a outros manuais e gramáticas foi o cuidado de se dar uma melhor
apreciação a língua portuguesa, as várias dicas ao longo do texto, colhidas de gramáticas, apostilas e obras
para o vestibular, fazem uma revisão dos assuntos que muito me deixaram em dificuldades no início e sem
dúvida auxiliarão as estudantes principiantes que ainda não dominam o português, um dos objetivos do
estudo de qualquer idioma é o aprimoramento da própria língua natal, e ciente das dificuldades dos que
possuem boa vontade de aprender o idioma helênico, achei por bem enriquecer o compêndio com estes
esclarecimentos.
Tivemos o cuidado de acoplar o dicionário grego à gramática com a preocupação de facilitar a
memorização das palavras por parte do aluno, a reunião das palavras foram feitas de acordo com as
declinações, também agrupamos todas as palavras iniciadas por preposições e prefixos com o objetivo de
diminuir o número a quantidade de palavras a serem apreendidas.
Luiz Sousa
A DESCOBERTA DO GREGO KOINÊ
Obra do grande erudito alemão Gustav Adolf Deissmann, de Marburgo, que, na Biblioteca da
Universidade de Heidelberg, tomando um volume de papiros não-literários recém-publicado, na época, em
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GRAMÁTICA DE GREGO KOINÊ

υυυυποτυποτυποτυποτυπωσινπωσινπωσινπωσιν εεεεχεχεχεχε υυυυγιαινογιαινογιαινογιαινοντωνντωνντωνντων λολολολογωνγωνγωνγων

 modelo mantém das sãs palavras, II Tm 1:

Este trabalho é mais uma renovação revisada da gramática grega de William Carey Taylor,

escrita na década de quarenta, fruto das pesquisas deste mestre da língua grega do Novo Testamento ainda

sem substituto à altura em nosso país. Esta revisão e renovação consiste numa nova apresentação em

termos de linguagem fazendo uma associação com a forma didática apresentada pelo gramático Antônio

Freire. O texto da gramática de Taylor é de um português antigo e um tanto quanto pendante para a nossa

geração e realmente precisava de uma mudança. É possível que muitos julguem não haver muita

semelhança entre este trabalho com o daquele erudito, mas a verdade é que quase todo ele é filho daquele

trabalho, refletindo o mesmo conteúdo com mudança apenas no modo de se ensinar. Sinto-me devedor de

Taylor e de certo modo indigno de receber méritos, mesmo reconhecendo a profundidade do avanço que

alcançamos, fruto na verdade do trabalho direto de se traduzir o texto sagrado exaustivamente.

Considerando-me um leigo interessado, jamais poderia dizer aqui que este trabalho foi feito por mim, o

que se tem aqui é um manual pessoal da língua grega do Novo Testamento, o método pelo qual eu aprendi

o idioma, fazendo uma rara combinação entre o grego clássico e o koinê. Tendo primeiramente aprendido

a língua grega no seu estilo clássico pela minha querida professora Ana Maria da Universidade Federal do

Ceará, tive uma sorte única que a princípio não percebi a vantagem. Lamentava comigo quando traduzia

as obras clássicas dos antigo gregos, mal sabendo dos benefícios que isto me proporcionaria depois; o

grego do Novo Testamento é muito simples em comparação com os textos clássicos e isto me

proporcionou a chance de traduzir os textos do Novo Testamento grego tendo percepções inimagináveis

para os estudantes que estudam este idioma nos seminários teológicos espalhados por este país, que me

desculpem a grosseria pelo amor da verdade, são terrivelmente medíocres, além de tendenciosos.

Aconselho a todo estudante sério do Novo Testamento grego a se interessar em também

estudar o grego clássico, a pesquisar a mitologia e a cultura Greco-Romana, pois nisto é onde residirá o

segredo de uma verdadeira erudição, e do conhecimento da rica filologia do Novo Testamento, não

dependa apenas de manuais de venda fácil garantindo facilidades na quilo onde haverá muito trabalho.

Outra novidade em relação a outros manuais e gramáticas foi o cuidado de se dar uma melhor

apreciação a língua portuguesa, as várias dicas ao longo do texto, colhidas de gramáticas, apostilas e obras

para o vestibular, fazem uma revisão dos assuntos que muito me deixaram em dificuldades no início e sem

dúvida auxiliarão as estudantes principiantes que ainda não dominam o português, um dos objetivos do

estudo de qualquer idioma é o aprimoramento da própria língua natal, e ciente das dificuldades dos que

possuem boa vontade de aprender o idioma helênico, achei por bem enriquecer o compêndio com estes

esclarecimentos.

Tivemos o cuidado de acoplar o dicionário grego à gramática com a preocupação de facilitar a

memorização das palavras por parte do aluno, a reunião das palavras foram feitas de acordo com as

declinações, também agrupamos todas as palavras iniciadas por preposições e prefixos com o objetivo de

diminuir o número a quantidade de palavras a serem apreendidas.

Luiz Sousa

A DESCOBERTA DO GREGO KOINÊ

Obra do grande erudito alemão Gustav Adolf Deissmann, de Marburgo, que, na Biblioteca da

Universidade de Heidelberg, tomando um volume de papiros não-literários recém-publicado, na época, em

Berlim, repentinamente descobriu, admirado, a similaridade da linguagem dos papiros com o Novo

Testamento. Continuando seus estudos, chegou à conclusão de que as peculiaridades do grego do Novo

Testamento são devidas à sua relação com o grego coloquial popular, linguagem não-literária do período,

e não devido a influência semíticas ou à chamada “linguagem do Espírito Santo”, argumento usado por

um alemão, afirmando que o Espírito Santo muda a linguagem do homem que recebe a revelação ( B. P.

Bittencout, “O Novo Testamento: metodologia da pesquisa textual”, página 47 ).

Quanto o Koiné não foi desenvolvido houve muitas críticas por parte de alguns eruditos do

início do século XX, que afirmavam o que o grego que se aprendia nos seminários não era o mesmo do

Novo Testamento, mas agora o Koiné está plenamente aceito por todos, sendo indiscutível sua

aceitabilidade como a língua do texto sagrado.

A CONTROVÉRSIA TEXTUAL

Uma das questões mais controversas da teologia é sobre as diferenças textuais entre os

manuscritos do Novo Testamento, há diferenças entre eles, e a grande questão é saber qual dos textos que

se formam são os mais fiéis. Para resumir a questão, pode-se dizer que dois grupos de textos praticamente

estabelecidos, o Receptus , o texto grego primeiramente publicado, que é acusado de ser um texto de

manuscritos de datas posteriores aos séculos VI, e o Westcott e Hort , grupos de textos mais antigos (

século IV ), poderia se pensar que a questão estaria resolvida a favor deste último grupos de manuscritos,

mas alguns cristãos não julgaram correto a euforia dos teólogos que praticamente estavam descartando o

Receptus , argumentando que este foi o texto usado pelos reformadores e que ganhou divulgação desde

então, deste modo não deveria ser descartado e até considerado como o texto sagrado indiscutível por

causa de sua influência; Deus ,segundo eles, aprovou e consagrou o texto por ter permitido ser o texto.

A favor do texto de Westcott e Hort ou Nestle pode-se argumentar que Deus também

preservou esse texto considerado mais antigo e fiel ao original. No início da Igreja não havia a coleção

completa do livros no Novo Testamento a sua disposição e nem por isso podemos dizer que aquela Igreja

histórica era inferior as demais.

Neste trabalho apesar de adotarmos o Westcott e Hort , daremos consideração as diferenças

textuais mostrando sempre palavras de textos variantes.

AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS DA KOINÊ PARA O ÁTICO

Sobre este assunto diz Antônio Freire, S.J. em sua Gramática Grega:

“Todos os livros do Novo Testamento ( Evangelhos, Atos dos Apóstolos, Epístolas, e

Apocalipse ), à exceção do Evangelho de S. Mateus, foram redigidos primeiramente em grego.

O grego bíblico, porém, difere em muitas particularidades do grego clássico.

Com a expansão da civilização helênica pelo mundo oriental, a língua grega difundiu-se tão

universalmente através dos povos conquistados, que veio a chamar-se língua comum ou κοινηκοινηκοινηκοινη (

διαδιαδιαδιαλεκτολεκτολεκτολεκτοςςςς).

A κοινηκοινηκοινηκοινη era um idioma eclético ( vinda de várias fontes ), proveniente da fusão dos vários

dialetos. Predominava, contudo, o dialeto Ático.

Os livros do Novo Testamento foram escritos não na κοινηκοινηκοινηκοινη erudita usada pelos escritores

aticistas, como Plutarco e Luciano, mas na κοινηκοινηκοινηκοινη popular, bastante diferente da primeira.

Distingue-se, no uso e seleção das palavras, S. Lucas e S. Paulo. As obras de maior perfeição

estilística são a “Epístola aos Hebreus” e a “Epístola de S. Tiago; as que mais se afastam da pureza de

linguagem são o Evangelho de S. Marcos e as obras de S. João, sobretudo o Apocalipse.

a. É freqüente o emprego do genitivo qualificativo em vez de adjetivo, sobretudo com υιυιυιυιοοοοςςςς (

filho ) ou τε τετε

τε 

κνον κνονκνον

κνον ( criança, filho ). Exs.

οοοο κριτηκριτηκριτηκριτηςςςς τητητητηςςςς αδικιαδικιαδικιαδικιααααςςςς ( Lc 18:6 ), O juiz injusto.

As cláusulas subordinadas cedem lugar às coordenadas e a conjunção καικαικαικαι ( e ) é eleita.

Dentre mais de uma dúzia de meios usados pelos clássicos para expressar propósito, a Koinê escolhe ιιιινανανανα

( afim de que ) com o subjuntivo. Enquanto os clássicos possuíam mais de cem flixões verbais, a Koinê as

reduzia, eliminando de vez o dual e quase liquidando o optativo, que aparece apenas 67 vezes no Novo

Testamento. A comparação entre o Português analítico e o Inglês sintético ilustra: O verbo desejar possui

dezenas de formas em Português, e, em Inglês, há só três: desire , desires , desired.

A Koinê usa o presente histórico nas narrativas; o presente é usado para o futuro; o perfeito no

sentido de presente.

Prefere os superlativos aos comparativos. Há uma constante luta para uma ênfase que às vezes

é falsa, com expressões como: “exatamente o mesmo”, “para todos e para cada um” etc.

A Koinê usava muito o pronome como sujeito de verbos que não o pediam, o que indica, na

simplificação de um estilo, a luta pela ênfase, que incluía, também, maior uso do diminutivo.

A principal influência era sintática e não morfológica. Um só exemplo bastaria com a

referência às cláusulas coordenadas com καικαικαικαι. Neste ponto vale a menção das influências semíticas

oriundas das fontes veterotestamentárias do aramaico ou dos documentos que formam atrás da versão

grega da Septuaginta, muito usada pelos autores do Novo Testamento.”

FONÉTICA

1. O Alfabeto Grego

A expressão alfabeto deriva das duas primeiras letras gregas: alfa e beta****. O número de letras

do alfabeto grego são de vinte quatro ( 24 ). Os primeiros manuscritos do Novo Testamento grego foram

escritos em letras maiúsculas, são chamados Unciais. Modernamente, porém, se convencionou usar as

letras minúsculas nos textos que são atualmente publicados, por isso o aluno deve se preocupar

inicialmente na memorização destas:

Minúsculas Transliteração Nome da Letra

αααα....

a Alfa

ββ ββ....

b Beta

γ γγ

γ. ..

g Gama

δδδδ....

d Delta

εεεε....

é Épsilon

ζζζζ....

z Zeta

ηηηη....

e Êta

θ θθ

θ. ..

th Theta

ιιιι....

i Iota

κκ κκ....

k Kapa

λλ λλ....

l Lambda

μμμμ....

m Mi

ν νν

ν. ..

n Ni

ξξξξ....

cs Csi

οο οο....

o Ômicron

ππ ππ....

p Pi

ρρ ρρ....

r Ró

σ σσ

σ. ..

., ς ςς

ς.

s Sigma

τ ττ

τ.

t Tau

υυυυ.

u Ypsilon

f Fi

χχ χχ.

x Kri

ψψ ψψ.

ps Psi

ω ωω

ω.

o ômega

Observações:

a. O nome das letras foram colocados apenas por efeito de informação, em nosso método de

ensino aconselhamos aos alunos a não memorizarem esse nomes, é mais aconselhável aprender o

nome da letra pela transliteração, vendo um αααα o aluno deve pronunciar mental e automaticamente

o “a”.

b. ιιιι escrito por baixo das vogais chama-se iota subscrito, e não se pronuncia ou se translitera.

Adotamos neste trabalho um ponto abaixo da vogal. Ex.:

εν χριστωεν χριστωεν χριστωεν χριστω, em Cristo. τητητητη προσευχηπροσευχηπροσευχηπροσευχη, na oração.

c. ςςςς só é escrito no final das palavras. Ex. ΙησουΙησουΙησουΙησουςςςς ( Jesus ).

d. Cada palavra grega tem tantas sílabas quantas vogais ou ditongos. Exs.:

α αα

α−γα γαγα

γα−πη πηπη

πη ( amor ) α αα

α−ποσ ποσποσ

ποσ−τε τετε

τε−λλω λλωλλω

λλω (enviar )

αααα−γιγιγιγι−οοοοςςςς ( santo ) δαιδαιδαιδαι−μομομομο−νινινινι−ονονονον ( demônio )

δεσδεσδεσδεσ−μομομομοςςςς ( cadeia ) εεεευυυυ−δοδοδοδο−κικικικιαααα ( boa vontade )

η ηη

η−με μεμε

με−ρα ραρα

ρα ( dia ) θα θαθα

θα−λα λαλα

λα−σσα σσασσα

σσα ( mar )

θεθεθεθε−οοοοςςςς ( Deus ) θυθυθυθυ−σισισισιαααα ( sacrifício )

ισισ−χυισισ χυχυχυ−ρορορορο ( poderoso ) κακακακα−λελελελεωωωω ( chamar )

κρικρικρικρι−σισισισιςςςς ( juízo ) κυκυκυκυ−ριοριοριοςριοςςς ( Senhor )

λελελελε−γωγωγωγω ( falar ) λολολολο−γιγιγιγι−ζοζοζο−μαιζο μαιμαιμαι ( calcular )

λυλυλυλυ−τρωτρωτρωτρω−σισισισιςςςς ( redenção ) λυλυλυλυ−ωωωω ( soltar )

μα μαμα

μα−θη θηθη

θη−τη τητη

τη 

ς ςς

ς ( discípulo ) μα μαμα

μα−κα κακα

κα−ριο ριοριο

ριος ςς

ς ( bem-aventurado )

μαμαμαμα−χηχηχηχη ( luta ) μεμεμεμε−ροροροροςςςς ( parte )

μοιμοιμοιμοι−χεχεχεχε−ιιιιαααα ( adultério ) νενενενε−κροκροκροκροςςςς ( morto )

νο νονο

νο 

−η ηη

η−μα μαμα

μα ( pensamento ) ο οο

ο−δο δοδο

δο 

ς ςς

ς ( caminho )

 οοοοιιιι−δαδαδαδα ( conhecer ) οοοο−μομομο−λομο λολο−γιλο γιγιγιαααα ( confissão )

πειπειπειπει−θωθωθωθω ( persuadir ) πεπεπεπε−ριριριρι−τοτοτο−μητο μημημη ( circuncisão )

πι πιπι

πι 

σ σσ

σ−τι τιτι

τις ( fé ) προσ προσπροσ

προσ−κυ κυκυ

κυ−νε νενε

νε−ω ωω

ω ( adorar )

ριριριρι−ζαζαζαζα ( raiz ) σαρσαρσαρσαρ−κοκοκοκοςςςς ( carne )

σκοσκοσκοσκο−τοτοτοτοςςςς ( trevas ) σταυσταυσταυσταυ−ροροροροςςςς ( cruz )

τετετετε−λολολολοςςςς ( fim ) υιυιυιυι−οοοοςςςς ( filho )

φε φεφε

φε−ρω ρωρω

ρω ( levar ) φι φιφι

φι−λι λιλι

λι 

α αα

α ( amizade )

χαχαχαχα−ρισρισρισρισ−μαμαμαμα ( dom ) χρισχρισχρισχρισ−τοτοτοτοςςςς ( Cristo )

ψευψευψευψευ−δοδοδοδοςςςς ( mentira ) ψυψυψυψυ−χηχηχηχη ( alma )

e. As vogais são em número de sete ( 7 ): αααα, εεεε, ηηηη, ιιιι, οοοο, υυυυ, ωωωω.

2. Pronúncia

Muitos manuais e compêndios modernos têm dado um valor demasiado a pronúncia do grego

koinê, a grande verdade é que a pronúncia original foi praticamente perdida, a pronúncia que usualmente

se faz foi a adotada pelo humanista Erasmo de Roterdã, que foi o primeiro a publicar o texto grego dentro

da moderna imprensa. Mas a época de Erasmo já distava em quatorze ou quinze séculos da época do

grego koinê.

A pronúncia ganhou certo destaque em nossos dias devido a necessidade dos alunos de

aprenderem outro idioma pela pronunciação das palavras. Portanto essa parte do idioma deve ser vista

como um recurso didático e não como verdade. Nisto é onde costumamos a dizer que o grego antigo em

seu aspecto da fala está perdido para sempre. Portanto o aluno não deve dar muita atenção a tentativa de

ser falar o grego antigo, seu cuidado deve se concentrar nos aspecto morfológicos, sintáticos e estilísticos,

que são mais absorvidos pela leitura silenciosa e analítica e não pela fonética. Foi portanto um erro dar

muito destaque a suposta sonoridade do grego koinê como se fosse um idioma como o inglês que se

aprende mais falando do que lendo.

Adotamos a pronúncia pela silaba tônica, sendo esta a que está com o sinal.

DICA DE LÍNGUA PORTUGUESA:

A Sílaba Tônica é aquela que se estende quando a palavra é pronunciada numa suposta caída num abismo. Ex. A

silaba tônica de CAVALO é o VA, pois pronunciando a palavra numa queda de abismo temos:

CA

VA ...

A...

A...

A...

..LO!

Ainda no aspecto da pronúncia podemos destacar:

a. Antes de γγγγ,κκκκ,ζζζζ e χχχχ o γγγγ tem som de “n”. Ex.: ααααγγελογγελογγελογγελοςςςς ( pronúncia ânguelos ).

b. O θθθθ se pronuncia como th forte em inglês. Nesta pronuncia chegamos bem perto do

“d”. Talvez seja deste detalhe que encontramos a origem da nossa expressão Deus, pois quando

pronunciamos ΘεοΘεοΘεοΘεοςςςς, quase dizemos ela.

c. O σσσσ, ςςςς é sempre sibilante ( possuindo o som de s ou ç e não de z ). Ex. ΙηοουΙηοουΙηοουΙηοουςςςς se

pronuncia Iessús e não Jezus.

3. Aspiração

Toda palavra grega iniciada por vogal recebe um sinal diacrítico chamado espírito ou

aspiração. Existem duas espécies de aspiração:

a. A branda, com movimento para fora (  ), que nenhuma influência exerce na pronuncia.

Exs.:

αγαθοαγαθοςαγαθοαγαθοςςς ( agatós , bom ); εκκλεσιεκκλεσιεκκλεσιεκκλεσιαααα ( ekklesia , igreja ); ηχωηχωηχωηχω ( êchô , som ); ιαιαιαιαομαιομαιομαιομαι (

iaomai , curar ); οοοοικιικιικιικιαααα ( oikia , casa ); ωωωωδηδηδηδη ( ôdê , cântico ).

b. E a áspera, com o movimento para dentro (  ) onde a vogal recebe um H quando a

palavra é transliterada. Sendo que toda palavra iniciada por υυυυ e ρρρρ recebem a aspiração

áspera. Exs.:

ααααγιαγιαγιαγιαζωζωζωζω ( hagiázô, santificar ) εεεεπουραπουραπουραπουρανιονιονιονιοςςςς ( hepouránios, celestial ); υυυυδωρδωρδωρδωρ ( hydwr, água ).

Algumas observações :

a. As palavras que começam com ditongo recebem a aspiração sobre a segunda vogal. Exs.:

ααααιιιιμαμαμαμα ( sangue ) ααααιιιισθησισθησισθησισθησιςςςς ( percepção ) ααααισχυισχυισχυισχυνηνηνηνη ( vergonha )

α αα

αιτε ιτειτε

ιτε 

ω ωω

ω ( pedir ) α αα

αιω ιωιω

ιω 

νιο νιονιο

νιος ςς

ς ( eterno ) α αα

αυξα υξαυξα

υξα 

νω νωνω

νω ( crescer )

εεεειιιι ( se ) εεεειιιιρωρωρωρω ( dizer ) εεεευθυυθυυθυυθυςςςς ( imediatamente )

εεεευλογιυλογιυλογιυλογιαααα ( louvor ) εεεευχηυχηυχηυχη ( oração ) οοοουρανουρανουρανουρανοςςςς ( céu )

b. Todas as palavras iniciadas por ρ e υ recebem aspiração forte (  ). Exs.:

ρρρραντιαντιαντιαντιζωζωζωζω ( ser aspergido ) ρρρραφιαφιαφιαφιςςςς ( agulha ) ρρρρηηηημαμαμαμα ( palavra )

ρι ριρι

ρι 

πτω πτωπτω

πτω ( lançar ) υ υυ

υ 

ομαι ομαιομαι

ομαι ( salvar, libertar ) υ υυ

υ 

βρι βριβρι

βρις ςς

ς ( vergonha )

υυυυδωρδωρδωρδωρ ( água ) υυυυιοθεσιαιοθεσιαιοθεσιαιοθεσια ( adoção ) υυυυιοιοιοιοςςςς ( filho )

υυυυμεμεμεμετεροτεροτεροτεροςςςς ( nosso ) υυυυπαπαπαπαγωγωγωγω ( ir embora ) υυυυπακοηπακοηπακοηπακοη ( obediência )

υ υυ

υ 

πακου πακουπακου

πακου 

ω ωω

ω ( prestar atenção ) υ υυ

υ 

πα παπα

πα 

ρχω ρχωρχω

ρχω ( subsistir ) υ υυ

υ 

πηρε πηρεπηρε

πηρε 

τη τητη

της ςς

ς ( assistente )

υυυυποποποποκρισικρισικρισικρισιςςςς ( hipocrisia ) υυυυποποποποστασιστασιστασιστασιςςςς ( substância ) υυυυποταποταποταποτασσωσσωσσωσσω ( sujeitar )

υυυυστεστεστεστερημαρημαρημαρημα ( necessidade ) υυυυστεροστεροστεροστεροςςςς ( segundo ) υυυυψιστοψιστοςψιστοψιστοςςς ( altíssimo )

c. Nas letras maiúsculas, a aspiração é colocada ao lado da primeira letra, caso se trate de

um ditongo a aspiração recairá normalmente sobre a segunda vogal, exceto quando o ditongo não

for formado por uma vogal e uma semivogal Exs.:

Εχοντε ΕχοντεΕχοντε

Εχοντες ςς

ς ο οο

ου υυ

υ 

ν τοιαυ νν τοιαυτοιαυ

ν τοιαυ 

την τηντην

την ελπι ελπιελπι

ελπι 

δα δαδα

δα

Tendo portanto tal esperança ( II Co 3:12 ).

ΕΕΕΕιδοιδοιδοιδοτετεςτετεςςς οοοουυυυνννν τοτοτοτονννν φοφοφοφοβονβονβονβον τουτουτουτου κυριουκυριουκυριουκυριου

Conhecendo portanto o temor do Senhor ( II Co 5:11 ).

ΙησυΙησυΙησυΙησυςςςς ( Jesus ), ΙωανΙωανΙωανΙωαν(νννν)ηηηηςςςς ( João ), ΙωναΙωναΙωναΙωναςςςς ( Jonas ), εαεαεαεανννν ( se ), εεεεορτηορτηορτηορτη ( festa ), εαεαεαεαωωωω (

deixar ), ditongos de vogal e vogal.

d. Se uma vogal tem aspiração e acento, a aspiração será colocada á esquerda do acento, se

este for agudo ou grave, e debaixo, se for circunflexo. Ex.:

ααααιιιιρεσιρεσιρεσιρεσιςςςς ( heresia ); ααααιιιιρωρωρωρω ( levantar ); οοοοιιιινονονονοςςς .ς Obs.: As aspirações desta obra não ficam bem

em cima das vogais.

4. Sinais de pontuação

As proclíticas são palavras que se apoiam sobre a palavra seguinte. São elas: as quatro formas

do pronome pessoal: ο οο

ο(o ), η ηη

η 

( a ), οι οιοι

οι ( os ), αι αιαι

αι ( as ). Três preposições: εκ εκεκ

εκ ( de ), ε εε

ει ιι

ις ςς

ς ( a, para ), εν ενεν

εν

( em ). Duas conjunções: ωωωωςςςς ( como ), ειειειει ( se ). E a negação οοοουυυυ, οοοουκυκυκυκ, οοοουχυχυχυχ ( não ).

No entanto, há casos em que até mesmo essas palavras são acentuadas:

  • a negação οοοουυυυ antes de um sinal de pontuação. Ex.:

απεκριαπεκριαπεκριαπεκριθησανθησανθησανθησαν ααααυυυυτωτωτωτω,,,, οοοουυυυ....

responderam lhe , não.

  • a conjunção ωωωωςςςς , quando significa “assim”. Ex.:

ωωωω εεεειιιιπενπεν.πενπεν

assim disse.

*proclíticas antes de enclíticas. Ex.:

ε εε

ει ιι

ι 

τι τιτι

τις ςς

ς καλει καλεικαλει

καλει 

se algum chamar ( I Co 10:27 )

As enclíticas são palavras que perdem ordinariamente o seu acento, apoiando-se sobre a

palavra precedente. Nesta categoria estão: as formas do pronome pessoal: μουμουμουμου ( de mim ), μοιμοιμοιμοι ( a

mim ), με μεμε

με ( me ) −σου σουσου

σου ( de ti ), σοι σοισοι

σοι ( a ti ), σε σεσε

σε 

( te ) −ου ουου

ου ( dele, dela ), οι οιοι

οι 

( a ele, a ela ), ε εε

ε ( lhe, o, a

). O pronome indefinido τιτιτιτιςςςς, τιτιτιτι, τιτιτιτινονονονοςςςς ( quem?, que?, qual? ). Os advérbios indefinidos πουπουπουπου (

onde ), ποθεποθεποθεποθενννν ( de onde, de quem ), πωπωπωπωςςςς ( de algum modo ), ποτεποτεποτεποτε ( num tempo ). Observação: os

advérbios interrogativos diferem destes apenas por causa do acento [που πουπου

που ( onde ), πο ποπο

πο 

θεν θενθεν

θεν ( de

onde?, de quem? ), πωπωπωπωςςςς ( como?, de que maneira? ), ποποποποτετετετε ( quando? )]. Também são enclíticas as

partículas γεγεγεγε( ainda que ), τετετετε,( e ),νυνυνυνυνννν( agora ), πεπεπεπερρρρ ( esta partícula dar força intensa e extensa as

palavras pelas quais se adere, como διοδιοδιοδιοπερπερπερπερ, portanto; εεεειιιιπερπερ,περπερ se de fato; επειεπειεπειεπειπερπερπερπερ, de fato ). O sufixo

δε δεδε

δε ( με μεμε

με 

ν νν

ν...δε δεδε

δε 

). E o indicativo presente do verbos ε εε

ειμι ιμιιμι

ιμι ( ser ) e φημι φημιφημι

φημι ( afirmar ), exceto na 2º pessoa

do singular: εεεειιιι, φηφηφηφηςςςς.

Verbo ε εε

ειμι ιμιιμι

ιμι no Presente do Indicativo:

ε εε

ειμι ιμιιμι

ιμι:sou

εε εειιιι: és

εστιεστιεστιεστινννν ( νννν ): é

εσμεεσμεεσμεεσμενννν: somos

εστεεστεεστεεστε: sois

εισιεισιεισιεισι ( νννν ): são

Mas assim como as proclíticas as vezes as enclíticas também são acentuadas, quando:

*ocorrem depois de um a palavra paroxítona. Ex.:

τε τετε

τε 

κνα τινα κνα τινακνα τινα

κνα τινα, certas crianças.

*se lhe seguem várias enclíticas. Ex.:

εεεειιιι τιτιτιτιςςςς σοισοισοισοι φησινφησινφησινφησιν, se alguém te diz alguma coisa.

*se lhes dar maior ênfase. Ex.:

δια διαδια

δια 

σε σεσε

σε, por tua causa.

*ou os verbos εεεειμιιμιιμιιμι ou φημιφημιφημιφημι estiverem no início da frase. Ex.:

εεεεισιισιισιισιν γαρν γαρν γαρν γαρ ευευευευνουνουνουνουχοιχοιχοιχοι

são pois eunucos Mt 19:

Os acentos servem para diferenciar morfologicamente as palavras e indicar a sílaba tônica. É

muito importante o aluno observar atentamente os acentos das palavras, existem palavras que só se

diferenciam pelo acento. Ex.:

a. ε εε

ει ιι

ις ςς

ς apenas com a aspiração branda é uma preposição enquanto ει ειει

ει 

ς ςς

ς com a aspiração

áspera e o til é o numeral um.

b. ηηηη é a letra éta, o ηηηη é a primeira pessoa do verbo εεεειμιιμιιμιιμι ( ser ) do Imperfeito ( era ) e ηηηη é

conjunção alternativa ou , enquanto ηηηη com um iota subscrito, é o verbo εεεειμιιμιιμιιμι conjugado na terceira

pessoa do Subjuntivo ( que ele seja ). Assim, a mesma letra se configura com diferentes naturezas

apenas pelos sinais que apresenta.

c. Enquanto ποιμηποιμηποιμηποιμηνννν com acento no ηηηη é pastor, ποιποιποιποιμηνμηνμηνμην com acento no ιιιι é rebanho.

d. Os advérbios interrogativos e indefinidos, como já vimos, também se diferenciam apenas

pelos acentos. Indefinidos: που πουπου

που 

( onde ), ποθε ποθεποθε

ποθε 

ν νν

ν ( de onde, de quem ), πω πωπω

πω 

ς ςς

ς ( de algum modo ), ποτε ποτεποτε

ποτε 

( num tempo ). Interrogativos:πουπουπουπου ( onde? ), ποποποποθενθενθενθεν ( de onde?, de quem? ), πωπωπωπωςςςς ( como?, de que

maneira? ), ποποποποτετετετε ( quando? ).

As regras gregas de acentuação são as seguintes:

a. Há três acentos: o agudo (  ), o grave ( ) e o circunflexo ou o til ( ^ , ~ ):

α αα

αιω ιωιω

ιω 

νιο νιονιο

νιος ςς

ς ( eterno ),κα κακα

και εγε ι εγει εγε

ι εγε 

νετο νετονετο

νετο ( e aconteceu ) e σημει σημεισημει

σημει 

ον ονον

ον ( sinal ).

b. O acento se coloca em cima da sílaba acentuada, no caso de cair sobre um ditongo, é

sempre escrito sobre a segunda vogal do ditongo:

οοοοιιιιδαδαδαδα ( conhecer ); εεεειιιιπενπενπενπεν ( disse ); ακουακουακουακουσασασασαςςςς δεδεδεδε οοοο ΙησουΙησουΙησουΙησουςςςς ( e ouvindo Jesus ).

c. A posição do acento é determinada pela sílaba final:

Se a última silaba for longa ( ηηηη ou ωωωω ), o acento só poderá cair na penúltima ( silaba do

meio, paroxítona ) ou na última ( oxítona ) :

παρεδο παρεδοπαρεδο

παρεδο 

θη θηθη

θη ( entregue ); προσελθω προσελθωπροσελθω

προσελθω 

ν νν

ν ( aproximando-se ).

Se a última for breve, o acento pode cair na antepenúltima ( posição do proparoxítona ), na

penúltima ou na última, mas nunca antes da antepenúltima.

d. O acento dos verbos geralmente se coloca tão distante da última quanto for possível; por

isso é chamado regressivo.

e. O acento de substantivos geralmente segue o acento do nominativo tanto quanto for

possível, observe na declinação da palavra λολολολογογογογοςςςς abaixo:

Caso Masculino Tradução

Nominativo ( Sujeito ) ο οο

ο 

λο λολο

λο 

γο γογο

γος ςς

ς

a palavra

Genitivo ( Ad. Adnominal ) τουτουτουτουλολολολογουγουγουγου

da palavra

Dativo ( Ob. Indireto ) τωτωτωτωλολολολογωγωγωγω

com ou por uma palavra

Acusativo ( Ob. Direto ) το τοτο

το 

ν νν

ν 

λο λολο

λο 

γον γονγον

γον

a palavra ou uma palavra

f. Os acentos agudo e grave são colocados depois da aspiração, o circunflexo em cima:

ααααξιοξιοξιοξιοςςςς ( digno ); ααααπειροπειροπειροπειροςςςς ( inexperiente, Hb 5:13* ); οοοοιιιιδαδαδαδα ( conhecer ).

b. Às 3ª pessoas dos verbos terminados em –e e em - σισισισι. Exs.:

εεεελυελυελυελυε [ νννν ], ele desligava; διδιδιδιδωσιδωσιδωσιδωσι [ νννν ], eles darão; λυλυλυλυσουσισουσισουσισουσι [ νννν ], eles desligarão.

c. E às 3ª pessoas do verbo εεεειμιιμιιμιιμι ( ser ):

εστι εστιεστι

εστι 

( ν νν

ν ), ele é; ε εε

εισι ισιισι

ισι 

( ν νν

ν ) , ,,

, eles são.

d. Ao numeral vinte:

εεεειιιικοσικοσικοσικοσι ( νννν ), 20.

O νννν terá uso obrigatório antes de vogal, ou antes de um sinal de pontuação importante; é

facultativo antes de consoante. Exs.:

αλλαλλαλλαλλ εεεεισιισιισιισινννν εξ υεξ υεξ υεξ υμωμωμωμωνννν τινετινεςτινετινεςςς οοοοιιιι οοοουυυυ πιστευπιστευπιστευπιστευουσιν.ουσιν.ουσιν.ουσιν.

Mas estão entre vós algunsque não crerão. ( Jo 6:64 ).

οοοοτιτιτιτι οοοο πατηπατηπατηπατηρρρρ μετμετμετμετ εμουεμουεμουεμου  εστιν.εστιν.εστιν.εστιν.

porque o Pai comigo está. ( Jo 16:32 )

DICA DE LÍNGUA PORTUGUESA:

As Classes de Palavras:

Frase é uma combinação de palavras organizadas segundo determinadas leis. Sua estrutura

elementar apóia-se basicamente em duas classes de palavras: o substantivo e o verbo. Exs.:

a. O menino brinca. b. As andorinhas voam.

Substantivo verbo substantivo verbo

  1. Substantivo. Pertencem a esta classe todas as palavras que desiganam os seres em

geral, as entidades reais ou imagináveis: cadeira, Ceará, anjo, alegria.

  1. Verbo. Pertencem a essa classe as palavras que designam as ações ou processos que

ocorrem com os seres em geral: cantar, falar, desaparecer, partir.

O verbo é a única classe de palavras em que o tempo é marcado por uma desinência própria:

cont o ( presente, indica a ação feita no tempo real ), cant ava ( pretérito [passado] imperfeito,

indica uma ação imperfeita, não concluída ), cant ei ( pretérito perfeito, indica uma ação

concluída ), canta rei ( futuro, aponta uma ação que está por vir ), canta ria ( futuro do pretérito,

indica uma ação do passado que visava o futuro ).

  1. os satélites do substantivo:

3.1. Adjetivo. Classe de palavras que serve para indicar as qualidades, as propriedades do

substantivo. Exs.:

a. Cadeira confortável. b. Garoto feliz.

A locução adjetiva é a expressão formada de preposição mais substantivo, qualificadora de

outro substantivo. Exs.:

a. Casa de tijolos. b. copo de cristal.

3.2 Numeral. Classe que serve para indicar a quantidade dos substantivos, quantos são

eles. Exs.:

um , dez , dúzia, oitenta, mileiro.

O numeral ordinal indica a posição de certo substantivo numa escala de números dispostos

em série. Exs.:

primeiro , trigésimo , milésimo.

3.3 Artigo. Classe que serve, basicamente, para indicar se o substantivo é concebido como

algo já definido e conhecido previamente ou como algo indefinido e não nomeado

anteriormente. Exs.:

Havia um menino e um cachorro muito amigos. O cachorro chama-se Buck e era

da raça pastor-alemão. O menino era contente com seu cachorro.

  1. Os satélites do verbo :

4.1 Advérbio. Pertencem a esta classe as palavras que se associam ao verbo para indicar as

várias circustâncias que envolvem a ação ( tempo, lugar, modo, causa, etc. ). Exs.:

O avião pousou suavemente , aqui , ontem.

Artigo substantivo verbo advébio de modo ad.de lugar ad. de tempo

OBS.: Em alguns casos, o advébio pode modificar um adjentivo ou um outro advérbio. Exs.:

a. O dia foi bastante agitado. b. Estou muito bem.

Advébio adjetivo advérbio advérbio

A locução adverbial é a expressão formada de preposição mais substantivo, modificadora do

verbo. Exs.:

A avião pouso no porta-aviões sem atraso.

Verbo locução adverbial locução adverbial

4.2 Pronome. É a classe de palavras que serve para indicar uma das três pessoas do

discurso ou situar alguam coisa em relação a essas três pessoas. Ex.:

Nós, você, minha, aquela, alguém.

Existe os pessoais do caso reto , que funcionam com sujeito da oração , ( eu, tu, ele, nós, vós,

eles ), e do caso oblíquo , que funcionam com complementos da oração , (me, te, o, a, se, lhe,

nos, vos, os, as, se, lhes, mim, comigo, ti, contigo, si, consigo, ele, ela, nós, conosco, vós,

convosco, si, consigo, eles, elas ), os demonstrativos ( aquele, aquela, aquilo, este, essa ), os

possessivos ( meu, teu, minha, nosso, vosso ), os relativos ( que, qual ), os interrogativos (

quem?, qual? ), os de tratamento ( Senhor, Vossa Excelência, )

 São neutros : Os nomes das letras do Alfabeto, os nomes terminados em ονον,ονον e todos

os diminutivos em −ιονιονιον,ιον embora designem seres masculinos ou femininos, e os nomes em −αααα ( Gen. -

ατοατοατοατοςςςς ). Exs.:

τοτοτοτο ααααλφαλφαλφαλφα, letra A; τοτοτοτο βηβηβηβητατατατα, letra B; τοτοτοτο τετετετεκνονκνονκνονκνον, o filho; τοτοτοτο οοοοπλονπλονπλονπλον, a arma; τοτοτοτο γερογερογερογεροντιονντιονντιονντιον, o

velhinho; τοτοτοτο παιδιπαιδιπαιδιπαιδιονονονον, a criança; τοτοτοτο σωσωσωσωμαμαμαμα (−ατοατοατοατοςςς )ς , o corpo.

Observação: Certos nomes de pessoas e animais são comuns. Exs.:

οοοο,ηηηη ΘεοΘεοΘεοΘεοςςςς, o deus, a deusa; οοοο,ηηηη παιπαιπαιπαιςςςς, o menino, a menina; οοοο,ηηηη ιιιιπποπποπποπποςςςς, o cavalo, a égua;

οοοο, ηηηη βουβουβουβου, οοοο,ηηηη , o boi, a vaca.

b. Número – Há, em grego, três números: singular , plural e dual.

Obs. : O dual designa duas pessoas ou duas coisas, substitui-se, muitas vezes, pelo plural, é

raro no Novo Testamento.

c. Caso – Há , em grego, cinco casos: Nominativo, Genitivo, Dativo, Acusativo e

Vocativo.

Observações: Não existe Ablativo, que é suprido pelo Genitivo ou pelo Dativo.

O Vocativo é muitas vezes precedido da interjeição ωωωω: ωωωω αααανθρωπενθρωπε,νθρωπενθρωπε ó homem.

Há vestígios de mais três casos primitivos que desapareceram da declinação: o Ablativo, o

Locativo e o Instrumental.

Dica de Língua Portuguesa:

Os radicais gregos da Língua Portuguesa são importantes para a exata compreensão e fácil

memorização de inúmeras palavras criadas e vulgarizadas em nosso idioma pela linguagem

científica. A validade de se conhecer esses radicais é que ajuda-nos na decoração dos

vocábulos gregos.

No uso de nossa língua esses radicais se unem a outros elementos de origem grega, formando

palavras compostas, que sofrem certas adaptações ou acomodações fonéticas e gráficas,

vejamos, pois, as mais freqüentes:

abros, abrodíaitos, efeminado: abrodieto.

a  cantha, espinho: acanto.

a  

cari, fungo: acaro.

acrasía, sem domínio próprio: acracia( debilidade ).

ácro, alto: acrópole, acrobata, acrofobia.

acrobustía, incircuncisão: acrobistia ( incircuncisão )

akoúo, ouvir: acústica.

ádelos, invisível: adelópode ( animal de pés ocultos ).

hadrótes, abundância: adro ( exprime a idéia de abundância ), adrotério.

aér , aéros, ar: aeródromo, aeronáutica, aéreo.

afrós, espuma: afrodo, afrogalo ( exprimem a idéia de espuma ).

Afrodite, deusa grega do amor: afrodisíaco.

agogós , o que conduz: demagogo, pedagogo, galactagogo.

agón, luta: agonia, antagonista, protagonista.

ágrias, selvagem: agrias ( borboletas amozônicas ).

agrós, campo: agronomia, agônomo, agrovila.

aínigma, imagem confusa: enigma, enigmático.

álgos, dor: algofilia, analgésico, nevralgia.

álalos, sem fala: alalia ( defeito nos orgãos vocais ).

allegoréo, alegoria: alegórico, alegorismos, alegoria.

allélon, recíproco: aleluquia ( acordo mútuo ).

álos, outro: alopatia, alopata, alogamia.

amfóteroi, ambos: amfóteo ( que reúne duas qualidades opostas ).

amazón, mulher sem seios, mulher guerreira: amazona.

anakefalaíoo, resumir: anacefaleose ( resumo de argumentos ).

ánemos, vento: anemômetro, anemografia.

ánthos, flor: antografia, antologia, crisântropo.

ánthropos, homem: antropologia, antropófago, filantropo.

ánesis, descanso, alívio: anestesia, anestésico.

anístemi, levantar, trazer a vida: anistia.

anofelés, inútil, prejudicial: anófele ( mosquito trasmissor da malária ).

ánomos, sem lei: anomalia.

archáios, antigo: arcaico, arqueologia, arcaísmo.

arché, comando, governo: anarquia, monarca, monarquia.

architékton, construtor principal: arquiteto.

áristos, o melhor: aristocracia, aristocrata.

aroma, especiarias, óleos aromáticos: aroma.

astér, astéros, astro: asteróide, astronomia, asterisco.

autós, próprio, mesmo: automóvel, autonomia, autônomo.

bállo, lançar: bala, balística.

báros, peso, pressão: barômetro, barostro.

blasfemía, insulto: blasfêmia.

barýs, pesado, grave: barimetria, barítono, bário.

bápto, baptízo, mergulho: batista, batismo, batistério.

bathýs, curto, breve: braquicéfalo, braquidátilo.

boy  

s, boi: boi, boiadeiro.

botáne, vegetação: botâmica.

bróma, brómatos: alimento: bromatologia, teobrama.

chátes, folha de papel: carta.

cynós, cachorro: cínico.

cir-, quiro-, ( de chéir, cheirós, mão ): cirugia, cirugião, quiromancia.

chrónos , tempo: cronômetro, anacrônico, anacronismo.

chrýsos, ouro: crisólito, crisóstomo, crisântemo.

damázo, domesticar: domar.

dáktylos, dedo: datilografia, datilografar.

déka, dez: decálogo, decâmetro, decassílabo.

démos, povo: democracia, demógrafico, demografia.

dérma, dérmatos, pele: dermatologia, epederme, dermatose.

deúteros, segundo: deuteronômio ( repetição ).

despótes, senhor, dono: déspota.

decxiós, direita: destro.

diágnosis, através do conhecimento: diagnóstico.

diálektos, idioma: dialeto.

héteros, outro, diferente: heterogêneo, heterônimo, heteróclito.

hexa- ( de hex, seis ): hexacampeão, hexaedro, hexágono.

hierós, sagrado: hierarquia, hierático, hieróglifo.

hegemonía, liderança: hegemonia.

híppos, cavalo: hipódromo, hipismo, hipopótamo.

hodós, caminho: hodômetro, êxodo, método.

hómoios, semelhante, igual: homeopatia, homeopático, homeopata.

homós, semelhante, igual: homônio, homõgrafo, homogêneo.

hýdro- ( de hýdor, hýdato, água ): hidratar, hidrografia, hidrõmetro.

hygrós, úmido: higrometro, higrófito.

hýpnos, sono: hipnose, hipnotizar, hipnotismos.

hypér, acima: hipérbole.

iatréia, tratamento, médico: pediatria, psiquiatria.

ichthýs, ( ictís ), ichthýos, peixe: ictiófago, ictiografia.

icon- ( de eikón, eikónos, imagem ): iconoclasta, iconografia.

ídios, próprio: idioma, idiotismo.

ísos, semelhante, igual: isótonos, isóbaro, isotérmico.

h istoría, informação, investigação: história, historiador.

katalégo, selecionar: catálago.

katastrofé, ruína, destruíção: catástrofe.

kathekesê, em ordem: catequese, catequisar.

kakós, mau: cacofonia, cacoete, cacografia.

kalli, (de kalós, belo ): caligrafia, calidoscópio.

kardía, coração: cardíaco, cardiologia, taquicardia.

karpós, fruto: endocarpo, mesocarpo.

klépto, roubar: cleptomaníaco.

kéntron, objeto pontudo: centro.

kênsos, taxa, imposto: censo.

keramikós, feito de barro: cerâmica.

kephalé, cabeça: cefalalgia, acéfalo, cefálico.

kínema, kinématos, movimento: cinemática, cinema, cinematográfico.

koíte, cama: coito.

kósmos, mundo, adorno: cosmos, cosmopolita, cosmético.

krátos, poder, força, domínio: aristocrata, democracia, escravocrata.

kraipále, libertinagem, dissipação: crápula.

kraníon, caveira: crânio.

kýon, kynós, cão: cínico, cinismo, cinegética.

kýstis, bexiga: cistite, cistoscopia.

iatreia, culto, adoração: idolatria, heliolatria, idólatra.

iatrós, médico: pediatra.

ýbris, desastre: híbris, híbrido.

ide, ver; ideá, aspecto: idéia.

ídios, próprio, privado: idioma, idiomático.

idiôtes, amador: idiota.

h idrôs, suor: hidrografia.

hidropikós, sofrendo de hidropisia: hidrópico.

ieukós, branco: leucócitos, leucemia.

h ieratéia: sacerdócio: hierático.

h ilarótes, alegria, graciosidade: hilariante.

h íppos , cavalo: hipismo.

íris, auréola: arco-íris, íris.

italikós, italiano: itálico.

lámpo, brilhar: lâmpada, lampejo, lamparina.

láriggos, garganta: laringe, laringite.

idéa, aparência, aspecto: idéia.

léon, leão: leão, leopardo.

léktra, letra: letrado, letra.

lépra, lepra: leproso, lepra.

Iíthos, pedra: aerólito, litografia.

lógos, palavra, colóquio, estudo: diálogo, biologia, decálogo, logotipo.

iýsis, dissolução, ato de desatar: análise, eletrolise.

íchonos, pisada, pegada: ícone.

makrós, longo, grande: macróbio, macrobiótics, macroeconomia.

manía, loucura, mania: cleptomaníaco, manicômio, maníaco.

mancia- ( de mantéia, adivinhação ): cartomancia, quiromancia.

mathetés, aluno, discípulo: matemático, matemática.

mastigóo, açoitar, chicotear: mastigar.

mégas, megálo-, grande: megalomania, megaton, megatério.

metabállo, mudar de idéia: metabólico.

metamorfóo, ser mudado de forma: metamorfose.

méter, metrós, mãe: metrópole, metropolitano.

métron, medida: metro, quilometro, termômetro.

merís, méros, parte, distrito: mero, meridiano, média.

mikrós, pequeno: micróbio, microscópio, microondas.

miméomai, imitar: mímica.

mísos, ódio: misógamo, misógino, misoneísmo.

mnéme, memória, lembraça: mnemônico, amnésia, mnemoteste.

mónos, um só, sozinho: monólogo, monteísta.

morphé, forma: morfologia, amorfo, metamorfose.

naus, navio: náutico.

nekrós, morto, cadáver: necrotério, necropsia, necrológio.

néos, novo: neologismo, neófito, neolatino, new ( inglês ).

néuron, nervo: neurologia, neurose, nevralgia.

nómos, lei, norma, costume: autônomo, anomalia, anõmalo.

nósos, doença, moléstia: nosocõmio, nosofobia, zoonose.

odóus, odóntos, dente: odontologia, mastodonte.

olígos, pouco: ologarquia, oligofrenia.

óneiros, sonho: oniromancia, onirologia, onírico.

ónoma, ónyma, nome: pseudõnimo, antônimo, sinônimo.

óphis, ophídion, cobra: ofídio, ofídico.

ophthlmós, olho: oftalmologia.

óps, opós, vista: óptica, miopia, míope.

órnis, órnithos, ave: ornitologia, ornitólogo.