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Este documento fornece uma visão abrangente sobre o glicogênio, um importante polissacarídeo de reserva no organismo. Ele aborda detalhadamente a síntese do glicogênio, envolvendo enzimas como a glicogenina e a glicogênio sintase, bem como a sua degradação, mediada pela glicogênio fosforilase. Além disso, o texto explora a regulação desse processo, destacando o papel de hormônios como a insulina e o glucagon, e de enzimas como a glicogênio sintase cinase 3 (gsk3) e a proteína fosfatase 1 (pp1). O documento também discute as diferenças no metabolismo do glicogênio entre o músculo e o fígado. Com uma descrição detalhada e informativa, este texto pode ser útil para estudantes de áreas como bioquímica, fisiologia e biologia celular, fornecendo uma compreensão abrangente sobre a dinâmica do glicogênio no organismo.
Tipologia: Resumos
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by Yasmin Ribeiro É um polissacarídeo de estoque, sendo este um polímero de subunidades de glicose unidas por ligações alfa (1,4) e ramificações alfa (1,6) Há um carbono anomérico livre (terminal redutor) e várias pontas não redutoras, onde se ligarão as enzimas de quebra por conta do mais rápido metabolismo Estoca glicose principalmente no fígado que, em jejum, fornecerá glicose ao corpo Há dois tipos de estoque Hepático- reserva de glicose para quando há falta em outros tecidos por conta de jejum, sendo consumido de 12 24h, sendo uma fonte lenta Muscular- é uma rápida fonte de energia para o próprio músculo, sendo esgotado em uma hora durante atividade intensa São sintetizados por ação de polimerização de hexoses com nucleotídeos de açúcar, em que nucleotídeo- 1 nucelosídeo+1 a 3 grupos P. Nucleosídeo- base nitrogenada+açúcar de 5 carbonos
Utiliza-se UDP glicose como substrato desta reação irreversível, formada da seguinte forma Primeiro precisa que a molécula de glicose possua mais energia livre então transforma ela em glicose 1 fosfato. Após isso, usará o UTP (sinônimo de ATP), formando UDP glicose e PPi; Para que a reação seja irrevessível, separa-se os PPi. Ao ser adicionada ao glicogênio, o UDP se solta.
Formada a partir da ação de duas enzimas: glicogenina e glicogênio sintase, que forma um oligômero de glicose (um polímero pequeno, com 6 a 7 subunidades), sendo este um molde iniciador; A glicogenina, considerada um homodímero, liga as moléculas de glicose contidas em suas pontas, articulando-as, fornecendo uma posição favorável para a ligação; Seguem 5 passos: 1- atividade glicosiltransferase da glicogenina liga uma molécula de glicose à sua Tyr194, transformando UDP-glicose em UDO; 2- a glicogenina e a glicogênio sintase agem, juntas, para formar um complexo usado posteriormente, usando Mg como cofator; 3- a glicogenina continua atuando, adicionando ate 7 resíduos de glicose, formando o oligômero; 4- a partir daí, a glicogênio sintase age sozinha, se soltando da glicogenina para formar o glicogênio com auxílio de outra enzima, a ramificadora; 5- a ação dessas duas enzimas, juntas, formam a molécula de glicogênio; OBS: a glicogenina continua fixa à única ponta redutora da molécula. A enzima ramificadora transfere oligômeros de uma ponta não-redutora para um grupo 6 do resíduo de glicose, seja da mesma cadeia ou não, aumentando as extremidades redutoras. A proporção é que, a cada 10 glicoses, uma ramificação. Ou seja, forma uma molécula muito ramificada. Por fim, o glicogênio é estocado em grânulos, que podem encolher ou aumentar durante a degradação (baixa de glicose) ou formação (alta de glicose).
by Yasmin Ribeiro
Ocorre em cada ponta não-redutora, a partir de uma fosforólise por ação da glicogênio fosforilase, um homodímero; Usa-se um Pi para a clivagem da ligação alfa 1,4, rendendo glicose 1 fosfato; Vale lembrar que, ao acontecer isso, perde-se uma molécula de glicose, que se torna marcador Essa enzima só atua até o 4° resíduo de glicose devido a distância da ligação alfa 1,6. Quando passa deste, a enzima desramificadora atua unindo os pedaços para que a fosforilase continua atuando; Após a ação dela, forma-se uma cadeia linear com somente uma glicose ramificada (impossibilita a fosforólise). Daí, a glicosidase retira este para tornar a cadeia linear e para que possa novamente ser degradada.
by Yasmin Ribeiro GSK3- inibida por insulina; PP1- ativada por insulina e inibida por glucagon; Está envolvida com a degradação de glicogênio, que possui duas formas: a (mais ativa) e b (menos ativa); A PP1 desfosforila a fosforilase, deixando da forma menos ativa. Quando há necessidade, a fosforilase b cinase é ativada por glucagon e adrenalina e a fosforila, tornando-a mais ativa; AMP ativa e ATP inativa a glicogênio fosforilase; Essa e a glicogênio sintase são reguladas juntas. Quando desfosforiladas, a glicogênio sintase favore a síntese e a glicogênio fosoforilase fica menos ativa. Quando fosforiladas, a glicogênio sintase está menos ativa e a glicogênio quinase está ativa, favorecendo a quebra de glicogênio;
A síntese de glicogênio muscular através da insulina ocorre em 3 pontos distintos: glicólise, entrada e não saída dessa molécula e estoque em forma de glicogênio; O catabolismo da molécula de glicogênio consiste em ir para o músculo, que realiza glicólise e o produto (piruvato) segue para a fermentação láctica ou ciclo de Krebs ou ir para o fígado, onde será estocado ou liberado para a corrente sanguínea, a fim de ganhar outros tecidos.