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Guias e Dicas
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Giardíase: Ciclo de Vida, Sintomas, Tratamento e Prevenção, Notas de estudo de Enfermagem

A giardíase, uma infecção parasitária causada pelo protozoário giardia lamblia. O texto descreve o ciclo de vida do parasita, seus sintomas, métodos de tratamento e medidas de prevenção. Além disso, discute a epidemiologia da giardíase, destacando sua prevalência em diferentes regiões e grupos populacionais.

Tipologia: Notas de estudo

2025

À venda por 29/03/2025

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julia-silva-iyn 🇧🇷

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Giárdia Lamblia
História da giardíase: Observada pela primeira vez em 1681 por Leeuwenhoek
em suas próprias fezes. Em 1979 a giárdia foi o primeiro protozoário humano a
ser conhecido pela Organização Mundial da saúde. Em muitos Países a giárdia
é o parasita mais presente no homem, nos animais domésticos e silvestres.
Biologia da giardíase: A giárdia é um pequeno protozoário flagelado; Durante
seu ciclo vital apresenta duas formas (trofozoíto e cisto);
•Forma trofozoitica: Simetria bilateral, par de núcleos com cariossomo, 4 pares
de flagelos, aparelho de golgi e não possuem mitocôndrias.
Os trofozoítos vivem no duodeno, às vezes nos condutores biliares e na
vesícula biliar. Possuem grande abundância de fosfolipídios, grande poder de
adesão e formam revestimento extenso interferindo na absorção de gorduras e
vitaminas lipossolúveis.
Nutrientes dos trofozoítos: Através da membrana e pela pinocitose tanto na
face ventral como na dorsal.
Reprodução dos trofozoítos: Assexuada e por divisão binária longitudinal.
•Forma de cistos: Membrana externa fina e bem destacada no citoplasma,
possui 4 núcleos pequenos com cariossomo central e possui suco pancreático
aumentando a taxa de desencistamento.
Transmissão e epidemiologia da giárdia: É encontrada em todo o mundo, mas
possui maior incidência em regiões temperadas como em São Paulo, Sergipe e
Bahia. Apresenta maior incidência em crianças, em populações com condições
mais precárias e em animais domésticos e silvestres. A giardíase também pode
ser encontrada em alimentos contaminados com matéria fecal e em águas
poluídas com dejetos humanos.
Sintomas: Na maioria das vezes é assintomático, mas quando apresenta
sintomas temos: Diarréia aguda, má absorção intestinal, mal-estar, cólicas
abdominais, fraqueza e perda de peso, diminuição do apetite, náuseas,
vômitos, cefaléia, nervosismo, febre, distensão abdominal, fezes mal cheirosas
geralmente claras e com mucos, sangue ou pus e etc...
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Giárdia Lamblia

História da giardíase: Observada pela primeira vez em 1681 por Leeuwenhoek em suas próprias fezes. Em 1979 a giárdia foi o primeiro protozoário humano a ser conhecido pela Organização Mundial da saúde. Em muitos Países a giárdia é o parasita mais presente no homem, nos animais domésticos e silvestres. Biologia da giardíase: A giárdia é um pequeno protozoário flagelado; Durante seu ciclo vital apresenta duas formas (trofozoíto e cisto); •Forma trofozoitica: Simetria bilateral, par de núcleos com cariossomo, 4 pares de flagelos, aparelho de golgi e não possuem mitocôndrias. Os trofozoítos vivem no duodeno, às vezes nos condutores biliares e na vesícula biliar. Possuem grande abundância de fosfolipídios, grande poder de adesão e formam revestimento extenso interferindo na absorção de gorduras e vitaminas lipossolúveis. Nutrientes dos trofozoítos: Através da membrana e pela pinocitose tanto na face ventral como na dorsal. Reprodução dos trofozoítos: Assexuada e por divisão binária longitudinal. •Forma de cistos: Membrana externa fina e bem destacada no citoplasma, possui 4 núcleos pequenos com cariossomo central e possui suco pancreático aumentando a taxa de desencistamento. Transmissão e epidemiologia da giárdia: É encontrada em todo o mundo, mas possui maior incidência em regiões temperadas como em São Paulo, Sergipe e Bahia. Apresenta maior incidência em crianças, em populações com condições mais precárias e em animais domésticos e silvestres. A giardíase também pode ser encontrada em alimentos contaminados com matéria fecal e em águas poluídas com dejetos humanos. Sintomas: Na maioria das vezes é assintomático, mas quando apresenta sintomas temos: Diarréia aguda, má absorção intestinal, mal-estar, cólicas abdominais, fraqueza e perda de peso, diminuição do apetite, náuseas, vômitos, cefaléia, nervosismo, febre, distensão abdominal, fezes mal cheirosas geralmente claras e com mucos, sangue ou pus e etc...

Danos deixados pela giárdia: Lesões anatomopatológicas, atrofia das vilosidades, infiltração por linfócitos e outros elementos inflamatórios e aumento da secreção do muco. Sintomatologia: Período de incubação de uma a três semanas podendo se prolongar até seis semanas, detecção pelo conteúdo do duodeno aspirado por meio da sonda, realização de exames de fezes e exames coprologicos. Tratamentos: Medicamentos Adulto Criança Metronidazol 250mg, 2 à 3 vezes por dia (durante 10 dias) 15 à 20mg/kg por dia, xarope fracionados em 2 ou 3 tomadas por dia, por 5 dias Ornidazol Infecções agudas (dose única de 3 comprimidos de 500mg) Casos crônicos ( 2 comprimidos de 500mg, diariamente durante 5 dias Até 1 ano (1/4 de comprimido de 500 mg, duas vezes ao dia; De 1 ano à 6 anos (1/2 de comprimido, duas vezes ao dia); De 7 anos à 12 anos (3/4 de comprimido, duas vezes ao dia); Duração do tratamento: 5 dias Tinidazol Dose única ( comprimidos de 500mg) De 50 à 60mg/kg por dia, formulação pediátrica, durante 5 dias Nimorazol Comprimidos de 250mg, duas vezes ao dia, durante 5 dias 25mg/kg por dia, durante 5 dias. Fracionar tomadas diárias em 2 ou 3 vezes Prevenção: Medidas higiênicas e utilizar cloro para o tratamento da água. Imunidade e patogenia:

  • Menores de 5anos: sintomatologia mais presente;
  • Mais suscetibilidade: pacientes com hipogamaglobulinemia;