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Tipologia: Teses (TCC)
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Salvador 2014
Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado Profissional em Administração do Núcleo de Pós-Gradução em Administração, Escola de Administração, Universidade Federal da Bahia, como requisito parcial para obtenção de grau de Mestre em Administração.
Orientação: Prof. Ph.D. Eduardo Davel
Salvador 2014
Para Laura e Gabriel,
Por me mostrarem empiricamente que
“O Tempo não Para” e que “A Vida é tão Rara”.
Se a construção de uma dissertação como esta é um processo muitas vezes solitário, a caminhada até chegar neste ponto definitivamente não o é. Por isto nada mais justo que registrar alguns agradecimentos àqueles (as) que de alguma forma contribuíram durante este caminhar:
A Deus, pela existência;
Aos meus pais, Rogério ( In Memoriam ) e Ana Cristina, por me ensinarem que o mais importante é o que não pode ser retirado de nossa essência: os valores e conhecimentos adquiridos e construídos ao longo da vida;
A Adriano “Dri” José (Irmão) e José “Zeca” Hilton (Primo) pelas piadas e pelo Porto (nem sempre, mas infalível) Seguro em Soterópolis;
Ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia, por me proporcionar a realização deste curso; que as 30 dissertações desta turma não se resumam a papel impresso, mas que contribuam efetivamente na construção de um instituto que proporcione à seus estudantes e à sociedade serviços educacionais em nível de excelência;
Aos Colegas da turma do MPA IFBA/UFBA, pela honra da partilha destes momentos tão prazerosos, algumas vezes sofridos, mas fundamentais no processo de construção de conhecimento e amadurecimento, pessoal e profissional;
Ao Amigo (positivista) Ricardo Santana, pela amizade ad infinitum construída durante esta jornada do mestrado (que venha agora o doutorado!);
Ao Amigo Rubens Lucas, pelas ora reflexivas, ora triviais, conversas sobre as coisas do IFBA, do mundo e da vida, em nossos retornos à Feiroeste, nos melancólicos ocasos de Sábado;
A Eliana, Marília, Lívia S. e Thais, por se disporem a devolver livros na biblioteca, me poupando algumas viagens a Soterópolis;
A Escola de Administração da UFBA, todo o seu corpo de servidores, pela acolhida e oportunidade única que é a realização de um mestrado;
Aos entrevistados, por disponibilizarem parte de seu tempo em responderem as perguntas que muito contribuíram na construção desta pesquisa;
“Provavelmente, o ser humano não é nada por natureza, a não ser um bípede sem penas; fora isso, o resto é cultural.” Contardo Calligaris
“Ainda que quantificadas pela economia e formatadas pela política, as verdadeiras mudanças são culturais. E cultura não deve ter dono, fazemos juntos.” Humberto Gessinger
“Será que, na cultura do serviço público, entre norma e burla – que ordinariamente mantém uma relação opositiva, na qual uma enfrenta, reduz o espaço e fragiliza a outra, na medida em que a burla viria a enfraquecer a norma e que o fortalecimento da norma reduziria o espaço para a burla – , encontramos uma outra relação, uma relação positiva , na qual uma pode reforçar a outra, na qual ambas podem compor o mesmo sistema de relações reforçando- se mutuamente?” Jose Mario d´Avila Neves
SANTOS, Leonardo Augusto Nascimento Dos. Improvisação como Competência Cultural na atividade gerencial de Organizações Públicas de Ensino. 2014.151f. Dissertação (Mestrado Profissional) - Escola de Administração, Universidade Federal da Bahia, Salvador,
No cenário de complexidade em que se encontram atualmente as organizações contemporâneas, é impossível que não haja momentos em que a improvisação não seja fator presente nas práticas do cotidiano organizacional, sendo inclusive, em algumas ocasiões, preponderante. É dentro desta realidade que esta pesquisa propõe examinar como a improvisação se manifesta como competência cultural na atividade gerencial de organizações públicas de Ensino. Adota-se como pressuposto que a cultura dentro e no entorno das organizações influencia a capacidade de improvisação dos gestores. Tem-se como objetivo geral da pesquisa examinar a consecução da improvisação como uma competência cultural relevante para a atividade do gestor público. Visto que a pesquisa envereda pelo viés cultural da improvisação nas práticas gerenciais, atrelamos os objetivos específicos às duas dimensões de estudo da cultura no âmbito dos estudos organizacionais, quais sejam, a cultura nacional (no caso, a brasileira) e a cultura organizacional. Utilizam-se referencias teóricas dos temas de improvisação nos contextos Anglo – Saxônico (a partir das metáforas da música, simbolizada no Jazz , e do teatro) e brasileiro, onde adotamos o Jeitinho como meio de sobrevivência; os conceitos de competência e cultura, e suas implicações nos estudos organizacionais, sendo que neste último destaca-se a ideia de culturas na organização, a partir do modelo de Análise de Martin e Frost (2001), e a cultura nacional, que conduzem ao conceito de competência cultural. Como metodologia adota-se a autoetnografia, pois esta favorece a compreensão de fenômenos subjetivamente intricados, cuja complexidade é abarcada a partir da vivência do pesquisador. Assim, a partir das experiências do pesquisador enquanto gestor, entre os anos de 2008 e 2010, em um setor de registros escolares de uma instituição federal de ensino tecnológico, são descritas e analisadas cinco práticas gerenciais, às quais são postas em reflexão, dentro da proposta retroalimentadora e subjetiva da autoetnografia, a partir de dezesseis entrevistas semi-estruturadas, em três níveis de estranhamento: membros da equipe de trabalho, outros gestores da organização, outros gestores de outras organizações. Os resultados indicam que a improvisação se manifesta culturalmente de forma integradora, diferenciada, ou fragmentada, por vezes com justaposição entre estas três perspectivas. O jeitinho é compreendido como arranjo, “gambiarra”, adequação, “sensibilidade subjetiva”, ou burla à ausência de normas. São formuladas sugestões para melhorar as práticas gerenciais estudadas.
Palavras – Chave: Improvisação. Competência Cultural. Cultura Organizacional Brasileira. Jeitinho. Organizações Públicas de Ensino.
CEFET Centro Federal de Educação Tecnológica
CENTEC Centro de Educação Tecnológica da Bahia
CORES Coordenação de Registros Escolares
ETFBA Escola Técnica Federal da Bahia
GRA Gerência de Registros Acadêmicos
IFBA Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia
MEC Ministério da Educação
UFBA Universidade Federal da Bahia
UNED Unidade de Ensino Descentralizada
Figura 1 Continuum do Jeitinho ................................................................................ 30
1.1 A Improvisação no Contexto Anglo-Saxônico: A Metáfora do Jazz e do Teatro 23
A Improvisação no Contexto Brasileiro: O Jeitinho como Meio de Sobrevivência ......................................................................................................
1.2.1 O Jeitinho na^ Administração^ Pública^ Brasileira^ .................................................^33
2.1 O^ Conceito de^ Competência nos^ Estudos^ Organizacionais^ ................................^36
2.1.1 A^ Competência na^ Administração Pública^ ..........................................................^37
2.2 A^ Ideia de^ Cultura: um^ Conceito^ Polissêmico^ ....................................................^39
2.3 Cultura(s) nas^ Organizações^ ................................................................................^40
2.3.1 A^ Questão da^ Cultura Nacional^ ...........................................................................^44
2.4 Improvisação^ como^ Competência Cultural^ .........................................................^47
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS^ ...................................................^49
Contexto Histórico: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia ....................................................................................................................
3.1.1 A^ Criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia^ ..............^52
3.1.2 O Campus Santo Amaro e a Coordenação de Registros Escolares^ .....................^53
3.2 Autoetnografia:^ Da “Observação-Participante” a “Participante-Observador”
.......
3.2.1 As^ Etapas do^ Método^ Autoetnográfico^ ...............................................................
.................................................................
3.3 Análise^ Inicial das^ Práticas^ .................................................................................^61
3.3.1 Primeira^ Prática:^ Organização do processo de trabalho^ ......................................
r
3.3.2 Segunda^ Prática: Organização^ Física do^ Ambiente de^ Trabalho^ ........................^63
3.3.3 Terceira^ Prática: Avaliação de Desempenho.......................................................^66
3.3.4 Quarta Prática: Avaliação de Estágio Probatório ................................................^69
3.3.5 Quinta Prática: Criação de Documento Institucional (Diploma) ........................^71
4 ANÁLISE: A IMPROVISAÇÃO COMO COMPETENCIA CULTURAL^ 73
4.1 Primeira Prática: Organização do Processo de Trabalho ....................................
R
4.2 Segunda Prática: Organização Física do Ambiente de Trabalho ........................^75
4.3 Terceira Prática: Avaliação de Desempenho ......................................................^78
4.4 Quarta Prática: Avaliação de Estágio Probatório ................................................^84
4.5 Quinta Prática: Criação de Documento Institucional (Diploma) ........................^87
5 DISCUSSÕES E IMPLICAÇÕES^ ...................................................................^91
5.1 Implicações para Pesquisadores da Improvisação nas Organizações .................^91
5.2 Implicações para Pesquisadores da Competência nas Organizações ..................^92
5.3 Implicações para Pesquisadores da Cultura Organizacional Brasileira ..............^93
5.4 Implicações para Gestores do IFBA ....................................................................^96
5.5 Implicações para Gestores Públicos ....................................................................^99
CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... (^101)
REFERÊNCIAS ................................................................................................ (^105)
APENDICE A : Modelo do Roteiro de Entrevista .............................................. 120
APENDICE B : Diálogo de Descrição das Práticas – Primeira Prática: Organização do Processo de Trabalho ................................................................
APENDICE C : Diálogo de Descrição das Práticas – Segunda Prática: Organização Física do Ambiente de Trabalho ....................................................
APENDICE D : Diálogo de Descrição das Práticas – Terceira Prática: Avaliação de Desempenho ..................................................................................
APENDICE E : Diálogo de Descrição das Práticas – Quarta Prática: Avaliação de Estágio Probatório .........................................................................
APENDICE F : Diálogo de Descrição das Práticas – Quinta Prática: Criação de Documento Institucional (Diploma) ...............................................................
Em uma organização extremamente complexa, o que fica evidente em seus números
(presente em mais de 16 campi em varias regiões e municípios do Estado da Bahia; com um
quadro de aproximadamente 15000 estudantes, 2023 servidores públicos em exercício^1 , 800
funcionários terceirizados, com um orçamento estimado em 64 milhões de reais no ano de
20132 ), como é o caso do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia –
IFBA, são muitas as perspectivas de análise, bem como os fenômenos sócio-organizacionais a
serem investigados.
Diante de tal complexidade, é impossível que não haja momentos em que a
improvisação não seja fator presente nas práticas do cotidiano organizacional, podendo
inclusive, em algumas ocasiões, se tornar fator preponderante destas práticas.
Uma organização que improvisa é uma organização viva, que “respira” ou, melhor
dizendo, que tem seus processos oxigenados e não engessados, onde seus atores são capazes
de criar.
Neste sentido, um dos argumentos a favor da improvisação nas organizações é a
necessidade de libertar a organização da paralisia por vezes gerada pelo planejamento e pela
institucionalização de rotinas orientadas, para a eficiência (CUNHA e CUNHA, 2000, p.216).
Se nas organizações empresariais e corporativas a concorrência e a competitividade do
mercado faz com que o tempo entre planejamento e ação seja cada vez mais exíguo, nas
organizações públicas o(s) planejamento(s) tem se configurado como mero instrumento de
referência, ou resultado do cumprimento de alguma instrução normativa advinda dos
Gabinetes ministeriais de Brasília, demonstrando um enorme distanciamento e, por
conseguinte, ineficácia ante as práticas cotidianas de gestão, fazendo com que, não raro, se
tornem meras peças de adornamento bibliotecário^3.
Estes planos não descem em nível de detalhamento operacional. Não especificam
quais servidores terão de realizar quais tipos de tarefas, não atentam para o quantitativo de
(^1) Disponível em: <http://www.portaltransparencia.gov.br/servidores/OrgaoExercicio- ListaOrgaos.asp?CodOS=15000&Pagina=3>. Acesso em: 31.jul. (^2) Disponível em: http://proap.ifba.edu.br/.Acesso em: 31.jul.
(^3) A titulo de exemplo, citamos: Termo de Acordo de metas e compromissos, o Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI), o Plano de Qualificação Institucional (PQI) e o Plano Pedagógico Institucional (PPI).
recursos, materiais ou humanos. Tratam-se somente de orientações gerais, diretrizes
estratégicas. Como resultado, mesmo "atividades altamente previsíveis" têm em seu bojo a
presença de práticas de improvisação (OLIVEIRA, 2009, p.145).
Exceção feita às atividades ligadas a execução orçamentária, ou aquisição de
equipamentos e serviços, onde o não cumprimento de leis, normas e regras podem conduzir o
servidor à prisão, a atividade gerencial em organizações públicas, principalmente em seu nível
operacional (ALECIAN e FOUCHER, 2001), pauta-se ora pelo excessivo número de regras,
discrepância dessas regras para com a realidade organizacional, ou ainda pior, ausência de
regras e normas claras e específicas, que norteiem ações gerenciais e operacionais.
Para exemplificar tal cenário, citamos trecho da tese de Oliveira (2009, p.77), cuja
pesquisa foi acerca do cotidiano da burocracia pública federal de setores e órgãos ministeriais:
Realizam-se infindáveis reuniões, elaboram-se planejamentos estratégicos, planos táticos e Programas de Governo que resultam em uma série de projetos, mas a maioria jamais será levada a cabo. Fazem-se auditorias que demandam respostas, feitas "para inglês ver", e Planos de Ação para Atendimento de Recomendações que também não serão cumpridos. Tudo isso acumula um volume espantoso de horas de trabalho e nem sempre alcança o objetivo inicial.
Depreende-se do trecho mencionado que, tanto nos gabinetes dos diversos ministérios
e órgãos do poder central da administração pública federal Brasileira, quanto nas diversas
organizações públicas federais localizadas nas mais diversas cidades Brasileiras, há um
distanciamento entre os instrumentos de planejamento e ação gerencial, o que enseja a prática
da improvisação no cotidiano das organizações.
Tais fatos vão ao encontro do que Castor (2000, p.32) nos lembra, que o Brasil é um
país de improvisadores, palavra que vem do latim improvisu , aquilo que não foi visto antes.
Isso decorre da escassez de referências históricas, culturais e políticas, que não fosse a pura e
simples transposição mecânica das matrizes históricas, políticas e socioculturais portuguesas,
o que conduziu a uma completa adoção da improvisação como modus operandi de construção
nacional.
Fica evidenciado que a realidade social brasileira, de modo geral, e a realidade
organizacional, de modo particular, apresenta não só um contexto histórico, mas também um
contexto cultural de improvisação.
A improvisação decorre de dois contextos: além do cultural, há também o cognitivo.
Este advém do fato de que “todos nós somos improvisadores. A forma mais comum de
atividade gerencial das organizações públicas de Ensino. Para tanto, utilizaremos o modelo de
análise de Martin e Frost (2001), que propõe a compreensão da cultura organizacional a partir
de três perspectivas; integração (valores que perpassam todos os níveis da organização);
diferenciação (enfatiza-se a formação de culturas grupais com entendimentos próprios dentro
da organização) e fragmentação (a subjetividade individual prevalece, o que dificulta a
possibilidade de consenso).
Tal modelo de análise vem apresentando relevante aceitação nos estudos que
enfatizam a cultura nas organizações (CAVEDON, 2000; CAVEDON e FACHIN, 2008;
FISCHER, FRANÇA e SANTANA, 1993; JUNQUILHO e SILVA, 2008).
Feitas estas colocações, apresentamos a estrutura da dissertação, composta de cinco
capítulos, além desta introdução. No capítulo um, apresentamos a literatura sobre o tema da
improvisação na teoria organizacional, ressaltando dois diferentes contextos socioculturais: o
anglo – saxônico, a partir da metáfora do Jazz , e o brasileiro, a partir do supracitado jeitinho.
No capítulo dois, tentamos construir o conceito de competência cultural. Para tanto,
apresenta-se um breve esboço da noção de competência na literatura gerencial, bem como um
estado da arte do conceito de cultura nos estudos organizacionais.
No capítulo três, tem-se os procedimentos metodológicos. Fazemos uma reconstrução
histórica da unidade de análise, em perspectiva macro o Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA, e em perspectiva micro a atividade gerencial da
coordenação de registros escolares do Campus Santo Amaro. Apresenta-se neste capítulo
como método de pesquisa a autoetnografia, escolhida por se caracterizar pela compreensão de
fenômenos subjetivamente intricados, cuja complexidade é abarcada a partir da vivência do
pesquisador. Em termos empíricos, partiremos da experiência do pesquisador como gestor à
frente da coordenação de Registros Escolares no Campus Santo Amaro do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA, entre os anos de dois mil e oito e dois mil e
dez, e analisamos cinco práticas gerenciais, onde são observadas características de
improvisação, oriundas da cultura (organizacional e brasileira).
No capítulo quatro, apresentamos as análises e reflexões provenientes dos
desdobramentos inerentes à metodologia escolhida, onde as reflexões iniciais (estranhamento)
do pesquisador são confrontadas e enriquecidas a partir dos estranhamentos obtidos pelas
reflexões provenientes das entrevistas realizadas.
No capítulo cinco, são feitas discussões e implicações dos principais temas abordados
na pesquisa. São propostas algumas sugestões para uma melhor prática nas atividades
gerenciais aqui analisadas, como deve ser de praxe em uma atividade desta natureza
(mestrado profissional).
Derradeiramente, têm-se as considerações finais, onde entrelaçamos os objetivos com
as reflexões e resultados, ensejando-se um breviário de toda a pesquisa.