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Gestão em Tempos de Desafios: Estratégias e Ferramentas para Enfrentar Crises, Resumos de Comunicação

Este documento aborda os principais desafios enfrentados pelos gestores em tempos de crise, destacando a importância do processo administrativo e seus quatro pilares fundamentais: planejamento, organização, direção/liderança e controle. O texto discute como esses elementos-chave podem ser aplicados de forma eficiente e eficaz para enfrentar os desafios atuais, como a pandemia da covid-19 e suas implicações na saúde e na economia. O documento também enfatiza a necessidade de uma gestão focada nas pessoas, no desenvolvimento de competências e na criação de uma equipe de alto desempenho. Além disso, o texto ressalta a importância do controle e do uso de indicadores-chave de desempenho (kpis) para monitorar e ajustar as estratégias de acordo com o contexto em constante mudança. Ao final, o documento apresenta uma abordagem holística e sistêmica para a gestão, incentivando os leitores a buscarem soluções criativas e inovadoras, mesmo em meio a desafios significativos.

Tipologia: Resumos

2020

Compartilhado em 14/02/2024

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hudson-rodrigo-2 🇧🇷

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TEXTO 1
Gestão em tempos de desafios...
Em tempos de crise os desafios são ainda maiores. Os gestores ocupam papel de
protagonistas na condução de equipes de trabalho. Para desenvolver uma gestão com
eficiência, eficácia e efetividade o processo administrativo tem importância crucial. E como
se compõe o processo administrativo? No que consiste o desenvolvimento gerencial? A
resposta está nos quatro pilares fundamentais na moderna gestão: a) Planejamento, b)
Organização, c) Direção/ Liderança e d) Controle.
OPlanejamento é um exercício de prospecção, visando um futuro desejado, porém tem
base científica, justamente por ter em suas etapas iniciais o diagnóstico estratégico (Matriz
SWOT/ PFOA). No ambiente externo é necessário a análise das variáveis Políticas,
Econômicas, Sociais e Tecnológicas (PEST), o designado Macro Ambiente (Geral,
Genérico) e dos mercados Fornecedor, Concorrente, Consumidor, tão bem como das
Entidades Reguladoras, que formam o Microambiente (Específico ou Tarefa). O contexto
moderno aponta por décadas para um ambiente heterogêneo, instável, de grandes
evoluções e mudanças contínuas. Que oportunidades e ameaças você como gestor tem visto
no contexto de debates entre saúde e economia? Como a situação atual tem afetado o seu
equipamento, coordenação ou gerência? Quais os cenários você tem projetado?
O planejamento também precisa analisar os pontos fortes e fracos no interior da
organização, área ou departamento. A análise interna abrange a estrutura, recursos,
tecnologia e principalmente pessoas. Quais são suas potencialidades e fragilidades para
enfrentar os desafios pelos quais estamos passando? Após a reflexão pautada no passado e
no presente nos deparamos com a pergunta: O que fazer? E agora José? Não se preocupe, a
ferramenta do Planejamento Estratégico lhe responde: adequar, adaptar, rever e desenvolver
objetivos, metas, estratégias e planos de ação. Ter foco, diretrizes, objetivos chaves (OKRs)
e colocá-los em prática. Quais são suas prioridades? Como está o teu 5W2H (Plano de
Ação O que (Atividade/ Ação), Quem (Responsável), Quando (Prazo, Tempo), Onde
Lugar/ Local), Por Que (Razão/ Causa), Como (Estratégia/ Caminhos) e Quanto Custa
(Recursos)? Peter Drucker, em sua mundialmente reconhecida teoria da Administração por
Objetivos (APO) nos alerta: É preciso conhecer e agir nos objetivos estratégicos, táticos
(Gerenciais) e operacionais, pois quem não tem foco se dispersa e desperdiça recursos e
potencial humano.
O segundo passo de um processo de profissionalização da gestão consiste em analisar e
agir na estrutura. A função Organização está centrada na construção da inteligência
institucional com a utilização racional dos recursos disponíveis (físicos e humanos). Como
está a gestão de seu Organograma (hierarquia, linhas de comando e autoridade, áreas,
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TEXTO 1

Gestão em tempos de desafios...

Em tempos de crise os desafios são ainda maiores. Os gestores ocupam papel de protagonistas na condução de equipes de trabalho. Para desenvolver uma gestão com eficiência, eficácia e efetividade o processo administrativo tem importância crucial. E como se compõe o processo administrativo? No que consiste o desenvolvimento gerencial? A resposta está nos quatro pilares fundamentais na moderna gestão: a) Planejamento, b) Organização, c) Direção/ Liderança e d) Controle. O Planejamento é um exercício de prospecção, visando um futuro desejado, porém tem base científica, justamente por ter em suas etapas iniciais o diagnóstico estratégico (Matriz SWOT/ PFOA). No ambiente externo é necessário a análise das variáveis Políticas, Econômicas, Sociais e Tecnológicas (PEST), o designado Macro Ambiente (Geral, Genérico) e dos mercados Fornecedor, Concorrente, Consumidor, tão bem como das Entidades Reguladoras, que formam o Microambiente (Específico ou Tarefa). O contexto moderno já aponta por décadas para um ambiente heterogêneo, instável, de grandes evoluções e mudanças contínuas. Que oportunidades e ameaças você como gestor tem visto no contexto de debates entre saúde e economia? Como a situação atual tem afetado o seu equipamento, coordenação ou gerência? Quais os cenários você tem projetado? O planejamento também precisa analisar os pontos fortes e fracos no interior da organização, área ou departamento. A análise interna abrange a estrutura, recursos, tecnologia e principalmente pessoas. Quais são suas potencialidades e fragilidades para enfrentar os desafios pelos quais estamos passando? Após a reflexão pautada no passado e no presente nos deparamos com a pergunta: O que fazer? E agora José? Não se preocupe, a ferramenta do Planejamento Estratégico lhe responde: adequar, adaptar, rever e desenvolver objetivos, metas, estratégias e planos de ação. Ter foco, diretrizes, objetivos chaves (OKRs) e colocá-los em prática. Quais são suas prioridades? Como está o teu 5W2H (Plano de Ação – O que (Atividade/ Ação), Quem (Responsável), Quando (Prazo, Tempo), Onde Lugar/ Local), Por Que (Razão/ Causa), Como (Estratégia/ Caminhos) e Quanto Custa (Recursos)? Peter Drucker, em sua mundialmente reconhecida teoria da Administração por Objetivos (APO) nos alerta: É preciso conhecer e agir nos objetivos estratégicos, táticos (Gerenciais) e operacionais, pois quem não tem foco se dispersa e desperdiça recursos e potencial humano. O segundo passo de um processo de profissionalização da gestão consiste em analisar e agir na estrutura. A função Organização está centrada na construção da inteligência institucional com a utilização racional dos recursos disponíveis (físicos e humanos). Como está a gestão de seu Organograma (hierarquia, linhas de comando e autoridade, áreas,

distribuição de cargos e atribuições…)? E a parte de instalações, tecnologias, arrumação física (Lay Out)? Como estão suas atividades e seus processos (Fluxograma)? No que eles precisam ser adequados, adaptados e melhorados até o final desse ano? O terceiro pilar, esse não é um pilar, é um monumento, o alicerce central. A função Direção tem como foco as pessoas. Abrange poder, autoridade, delegação, responsabilidade, gestão de conflitos, cooperação, comunicação, motivação, liderança e trabalho em equipe. Como está sua equipe? Como tenho utilizado a Inteligência Emocional

  • autoconhecimento, automotivação, autocontrole, empatia e sociabilidade - (Daniel Goleman) neste momento de dificuldades e incertezas? Diálogo, atenção, suporte… É um momento de fragilidade psicológica, onde o gestor precisa ser o anteparo, a força, o maestro e o regente da orquestra. Determinação, Persuasão, Compartilhamento ou Delegação (Hersey e Blanchard)? É situacional mas um fator é fundamental: priorizar e cuidar do ser humano, os usuários do sistema de Assistência Social e o trabalhador do SUAS, sua equipe, seus parceiros imprescindíveis. Nunca esqueça do CHA: Conhecimentos (saber), Habilidades (saber fazer, colocar em prática) e Atitudes (saber ser) que formam a competência para gerar resultados pessoais e organizacionais. Você tem cuidado das competências de sua equipe? Incentiva capacitação, formação, crescimento e participação? Tem fomentado uma equipe de alto desempenho? Os objetivos estão alinhados? A visão holística e o raciocínio sistêmico (Peter Senge) são praticados? Por fim, o Controle. Acompanhamento, feedback, avaliação… Nunca foram tão imprescindíveis, em tempos de recursos escassos, crise, retração econômica, pandemia… O controle verifica o desempenho da estrutura e das pessoas em relação ao planejamento, fechando o ciclo do processo administrativo, que é contínuo. Ou seja, a comparação entre o planejado e o realizado, as ações corretivas ou a revisão dos objetivos e metas. Precisamos como gestores termos indicadores (KPIs), estatísticas, percentuais, números que balizem nossas ações e reações. Logicamente que necessitaremos de revisão em nossas estratégias e consequentemente será preciso reposicionar os resultados e indicadores chaves de performance. Como você tem agido sistematicamente no planejamento e no controle? Que adequações se fazem necessárias no contexto atual em que vivemos? Quais Indicadores são chaves para balizar o trabalho da equipe? Por mais difícil que seja o momento pelo qual passamos, encontraremos soluções criativas, inovadoras, eficientes e eficazes através de um excelente processo de gestão: Planejamento (tenha metas, mantenha o foco, saiba onde você e sua equipe querem chegar e que estratégias/ ações vão utilizar), Organização (racionalize a utilização de recursos, mantenha uma estrutura administrativa, física e processos que respondam as demandas), Direção (lidere, cuide da equipe, crie condições para a motivação, seja positivo, comunique, delegue, confie nas pessoas) e Controle (utilize o feedback, avaliação pró ativa, acompanhe os resultados, tenha indicadores que balizem suas ações). E nunca esqueça do conselho de Mário Sérgio Cortella: “Fazer o melhor, dentro das condições que temos, enquanto não temos condições melhores para fazermos melhor ainda. Lute pela melhoria das condições, mas não degrade a ação em nome da condição.”