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Relatório Ambiental
Tipologia: Provas
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Não perca as partes importantes!
O Rodoanel Mario Covas (SP-21) é um empreendimento urbano que tem a função de desviar e distribuir o tráfego de passagem para o entorno da Região Metropolitana de São Paulo – RMSP. Em sua extensão total de 170 km, quando finalizado, irá interligar dez rodovias que chegam a São Paulo - Régis Bittencourt, Raposo Tavares, Castello Branco, Anhangüera e Bandeirantes, Anhanguera, Fernão Dias, Dutra, Ayrton Senna, Imigrantes e Anchieta – eliminando o tráfego de passagem, tornando o trânsito da cidade mais ágil.
O Rodoanel está dividido em quatro trechos: Norte, Sul, Leste e Oeste. E até o momento, o Trecho Oeste é o único em operação desde 2002.
Para os trechos sul, leste e norte o processo de licenciamento ambiental foi iniciado em 2000 com a apresentação, pelo DERSA, do Plano de Trabalho para a elaboração de um único EIA (Estudo de Impacto Ambiental) e RIMA (Relatório de Impacto Ambiental).
Após ouvido o Consema e realizadas as duas audiências públicas, em 2001 o DAIA/SMA emitiu o Termo de Referência que deveria ser seguido, pelo DERSA, na elaboração do EIA e do RIMA.
Em 2002 o DERSA apresentou o EIA e o RIMA à SMA. Após três audiências públicas, todos os questionamentos levantados foram analisados pelo DERSA e pela SMA resultando em algumas alterações de traçado e na necessidade de se elaborar uma Avaliação Ambiental Estratégica para o programa Rodoanel Mario Covas.
O Rodoanel Mario Covas foi a primeira obra que contou com a elaboração de Avaliação Ambiental Estratégica , moderno instrumento para apoiar a tomada de decisão que permite compreender a inserção de grandes obras estruturantes
no meio ambiente bem como suas potenciais sinergias e eventuais conflitos com demais programas e planos de investimento.
Em 2004 a Avaliação Ambiental Estratégica foi aprovada pelo CONSEMA e o licenciamento passou a ser por trecho, devendo ser elaborado um EIA e um RIMA para cada um.
RODOANEL MARIO COVAS – TRECHO SUL
A construção do Trecho Sul, com 57 km de extensão, foi iniciada em 19 de setembro de 2006 e representa investimentos da ordem de R$ 4 bilhões. Deste total, um oitavo, ou seja, R$ 500 milhões, está sendo despendido com o cumprimento das exigências ambientais. Seu traçado inicia no trevo da rodovia Régis Bittencourt – no entroncamento com o trecho Oeste – interligando as rodovias Anchieta e Imigrantes, além do prolongamento da Avenida Papa João XXIII. Com a conclusão do Trecho Sul, mais o Trecho Oeste, estima-se uma redução de cerca de 43% no movimento de caminhões na Marginal do Rio Pinheiros e de 37% na avenida dos Bandeirantes.
A obra foi dividida em cinco lotes:
72%
19% 9%
Exigências atendidas Exigências em atendimento Exigências não aplicáveis a atual fase do licenciamento
Durante a execução das obras estão sendo realizadas vistorias sistemáticas envolvendo a SMA e o IBAMA. Até o momento foram realizadas 27 vistorias técnicas , por terra e de helicóptero
O DERSA encaminha à SMA e ao IBAMA, a cada três meses, relatórios indicando o estágio de atendimento de todas as medidas em implantação.
Visando garantir maior transparência a todo o processo, a SMA disponibiliza em seu site todo o material relativo ao licenciamento do Rodoanel, incluindo documentos e relatórios de vistoria.
Foi instituída pela SMA uma ouvidoria específica para atendimento aos questionamentos sobre o Rodoanel. Em 2009 foram seis solicitações, sendo que apenas três envolviam algum tipo de denúncia ou reclamação.
Além das vistorias em campo estão sendo realizadas reuniões mensais entre os órgãos da SMA envolvidos no licenciamento ambiental e o DERSA, visando incrementar a fiscalização e promover eventuais ajustes.
o A criação de quatro unidades de conservação na cidade de São Paulo, numa área total de 1.241 ha, em fase de desapropriação: Itaim (462 ha), Varginha (378 ha), Bororé (185 ha) e Jaceguava ( ha). O Plano de Manejo destas unidades está em fase de elaboração (o Departamento de Geografia da USP foi a instituição contratada para elaborá-lo) e em junho inicia o processo de cercamento das unidades. O Decreto de Utilidade Pública da área foi publicado em fev/2008 e está no início do cadastramento das propriedades;
o Revitalização do Parque do Pedroso (815 ha), no município de Santo André, com a construção de equipamentos públicos para a unidade, que ainda não foi iniciado. Isto envolverá a retirada de 17 famílias da área;
o Regularização fundiária dos Parques Estaduais Fontes do Ipiranga (150 ha) e da Serra do Mar (300 ha), núcleo São Bernardo do Campo, que estão na fase de definição das áreas para regularização.
fauna ocorreu na fase de supressão de vegetação, quando foram atendidos e capturados 500 animais. Deste total, 350 foram realocados.
Histórico e Cultural, aprovado pelo IPHAN, foi conduzido pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da USP. Este trabalho foi concluído com o resgate de materiais, com algum valor arqueológico. Atualmente estão locados na USP, aguardando o término da construção do Museu de Carapicuíba.
o Uma das sedes será em Embu e o início de construção da sede está previsto para junho/09;
o A segunda sede será em São Bernardo do Campo e está em fase de elaboração do projeto executivo arquitetônico;
o Estas duas sedes terão oito GPS e oito câmaras fotográficas, além de laptops, sendo dois para o Departamento de Fiscalização e Monitoramento da Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais (DFM/CBRN) e seis para a Polícia Ambiental.
o 31 veículos, sendo oito para o DFM/CBRN e 23 para a Polícia Ambiental;
o Oito motos e duas carretas para a Polícia Ambiental;
Por ser uma obra de grande porte, impactos ambientais são esperados, e por isto foi elaborado o EIA e o RIMA que permitiu a proposição de medidas mitigadoras e compensatórias aos impactos ambientais previamente identificados.
Além do acompanhamento pela Secretaria do Meio Ambiente, a fase de construção do Rodoanel Mário Covas – Trecho Sul conta com 250 pessoas trabalhando diretamente com a gestão ambiental do empreendimento, com equipes supervisoras por lotes, além das instituições parceiras, como Instituto de Botânica, Museu de Zoologia, IPT.
Esta é a primeira obra rodoviária com cultura ambiental incorporada na fase de construção. Pela primeira vez, o desempenho ambiental condiciona o pagamento das empreiteiras. Este modelo, que tem demonstrado resultados ambientais importantes, está sendo difundido em outras obras, como nas ampliações da Marginal Tietê e da Jacu-Pêssego.
Vale destacar que a compensação associada a criação de novos parques e o reflorestamento de novas áreas representam um acréscimo de 15 vezes da área que foi suprimida, conforme tabela abaixo.
Área (hectares) Mitigação da Supressão Vegetal* 1.
Implementação de Parques Área (hectares) Embu 166 Itapecerica 181 Riacho Grande 222 Parque Linear* 425 TOTAL 994
Compensação Ambiental (Lei SNUC) Área (hectares) UC do Jaceguava (Prefeitura de São Paulo) 216 UC do Itaim (Prefeitura de São Paulo) 462 UC do Varginha (Prefeitura de São Paulo) 378 UC do Bororé (Prefeitura de São Paulo) 185 TOTAL 1.
Área (hectares) Supressão Vegetal 212
Área (hectares) Supressão 212 Conservação 3335 Total 15,
TOTAL