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LINHA DE BALANÇO E PLANEJAMENTO DE OBRAS
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
Linha de Balanço
https://www.youtube.com/watch?v=M3fx5a-QWG
LIMMER, Carl V.. Planejamento, orçamentação e controle de
projetos e obras. Rio de Janeiro: Ltc, 2013.
MATTOS, Aldo Dórea. Planejamento e controle de obras. São
Paulo: Pini, 2010.
Laufer e Tucker (1987 apud Mendes Júnior, 1999) dividem o
planejamento em três níveis hierárquicos:
a)Planejamento estratégico ou de longo prazo: são definidas
as metas da obra, tais como definições de datas de início e
fim das grandes etapas da mesma, compreendendo a etapa
de orçamentação, fluxo de caixa e definição de layout do
canteiro (PATTUSSI, 2006 apud CARNEIRO, 2009).
b)Planejamento tático ou de médio prazo: vincula as metas
do plano de longo prazo com o de curto prazo,
enumerando-se os recursos e suas limitações para que as
metas estabelecidas no longo prazo sejam cumpridas
(LAUFER; TUCKER, 1987 apud MENDES JÚNIOR, 1999). Nesse
nível de planejamento são estabelecidas as quantidades de
trabalho a serem realizadas, sua programação e sequência
obedecendo os limites estabelecidos no nível estratégico
c) Planejamento operacional ou de curto prazo: de acordo
com Ballard e Howell
(1997a) apud Bernardes (2001), o planejamento
Método da linha de balanço no planejamento eMétodo da linha de balanço no planejamento e controlecontrole
de obras com atividades repetitivas
de obras com atividades repetitivas
Linha de Balanço (LDB), uma técnica de planejamento e
controle utilizada na construção civil em projetos que
apresentam características lineares, ou seja, aqueles em
que certa unidade básica será executada diversas vezes
durante a obra.
A grande vantagem da Linha de Balanço é sua facilidade
de manuseio principalmente no canteiro de obras, por ser
uma ferramenta extremamente gráfica capaz de fornecer
informações claras e objetivas de simples compreensão.
Através do gráfico (Figura 1) é possível saber qual
atividade está sendo executada
e onde ela está sendo desenvolvida em determinado dia.
Histórico da utilização da Técnica Linha de balanço
Histórico da utilização da Técnica Linha de balanço
A técnica da LDB foi criada pela Goodyear Tire & Rubber
Company em 1941, nos Estados Unidos. Durante a
Segunda Guerra Mundial se desenvolveu ainda mais,
sendo aplicada no planejamento e controle da produção
da Marinha dos Estados Unidos (MATTOS, 2010).
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a Linha de
Balanço passou a estar presente nos projetos de
construção civil com o propósito de auxiliar a
programação da construção de conjuntos habitacionais,
principalmente nas cidades européias que haviam sido
devastadas pela guerra, onde havia a necessidade de
acelerar tais construções (PRADO, 2002).
O método da Linha de Balanço chegou ao Brasil nas
décadas de 70 e 80 para contribuir no planejamento de
conjuntos habitacionais populares.
Como a técnica não foi muito difundida, a sua utilização
hoje em dia é pequena, devido a fatores como não ter
pleno conhecimento acerca da Linha de Balanço e da
inexistência de softwares brasileiros. No Brasil, a técnica
Técnica da linha de balanço
Técnica da linha de balanço
A técnica da Linha de Balanço, também conhecida por
Diagrama de Tempo-Caminho, consiste
fundamentalmente em traçar linhas num eixo cartesiano,
sendo cada linha correspondente a uma atividade (Figura
2). No eixo das abscissas marca-se o tempo e no eixo das
ordenadas as unidades básicas. Essas linhas
apresentarão certa declividade, que corresponderá ao
seu ritmo de execução (LIMMER, 2013).
Admitindo um pavimento como a unidade básica de determinado
projeto, serão traçadas linhas representando, por exemplo,
levantamento de alvenaria, reboco, pintura, colocação de
esquadria e instalação de porta de madeira. No entanto, devido
ao fato do ritmo entre as atividades ser diferente haverá
interferências de algumas atividades em outras, o que na maioria
das vezes não condiz com a realidade de execução, já que
determinados serviços dependem que outros já tenham sido
executados anteriormente.
Segundo Mendes Junior (1999), o desbalanceamento de ritmos de
produção acontece quando a curva de produção de um
processo intercepta a curva de um ou mais processos
posteriores devido à diferença de inclinação entre as linhas e
pela abertura no tempo (buffer) insuficiente (Figura 3).
A LB consiste, basicamente, em traçar em um par de eixos
cartesianos linhas que representam atividades e seu
respectivo andamento, (Figura 3.1). No eixo das abscissas
encontra-se representado o tempo e no das ordenadas os
valores acumulados do andamento do planejado para cada
unidade de repetição (LIMMER, 1997).
Comportamento de algumas variáveis da LB em função do
Comportamento de algumas variáveis da LB em função do
tipo da obra tipo da obra
Uma publicação muito antiga, realizada por Pigott (
apud Heineck 2006),
feito a partir de vários estudos sobre construção de casas,
mostra dados que são muito dispersos, mas que servem
como um indicativo de como se comportam as variáveis
tempo de mobilização, tempo de base, ritmo de entregas
e o prazo de conclusão da obra em função do número de
casas a serem construídas. Estes dados estão expostos
nas Figura 3.3 a Figura 3.6.
A partir da observação das Figura 3.3 e Figura 3.4, verifica-
se que os tempos gastos com mobilização e execução das
atividades na primeira unidade repetitiva tendem a se
tornarem estáveis à medida que se vai aumentando o
número de unidades repetitivas.
O tempo para entrega da obra, como já se era esperado,
apresenta um leve aumento com o aumento do número de
unidades (Figura 3.6).
Heineck (2006), também observou os tempos de conclusão e
como se comportavam os parâmetros da Linha de Balanço
para três tipos de obras diferentes: construção de casas
isoladas e germinadas, construção de vários blocos e a
construção de edifícios com múltiplos pavimentos. O autor
verificou que no cálculo das durações totais do
projeto, deve-se destinar um tempo de folga para que o
mesmo possa ser utilizado no caso de ocorrer eventuais
imprevistos durante a execução do empreendimento, e que a
folga deve ser de acordo com o tipo de obra.
Para o caso de obras de casas isoladas e germinadas, esse
tempo necessário é algo em torno de 20% da duração total
do empreendimento (Figura 3.7).
Para obras com vários blocos, 30% da duração total (Figura
Para edifícios com múltiplos pavimentos, esse tempo chega
a 50% da duração total (Figura 3.9).