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Este documento fornece uma visão abrangente sobre a gastrite em animais de estimação, abordando suas principais causas, sintomas e tratamento. A gastrite é uma inflamação da mucosa gástrica que pode levar à formação de úlceras. O documento explica os mecanismos de proteção do estômago e os fatores que podem alterar essa barreira, desencadeando a gastrite. São apresentados os principais sinais clínicos, como vômito, e a importância do diagnóstico diferencial. Além disso, o documento detalha os exames complementares necessários, os objetivos do tratamento de suporte e as diferentes abordagens terapêuticas, incluindo o uso de inibidores da bomba de prótons, pró-cinéticos e antieméticos. Também são abordadas as características da gastrite crônica e suas possíveis etiologias, bem como o prognóstico associado a cada tipo. Essa compreensão abrangente da gastrite em animais de estimação pode ser valiosa para veterinários, estudantes de medicina veterinária e tutores de animais de estimação.
Tipologia: Resumos
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Definir a causa de gastroenterite é muito difícil, pode ser agudo ou crônico, mas seu diagnóstico é relativamente fácil. A gastrite é uma inflamação da mucosa gástrica e pode ser em qualquer parte do estômago, pode levar a formação de úlceras. Mesmo o estômago tendo mecanismos próprios de proteção, muitas vezes os causadores acabam alterando essa barreira e causando a gastrite. O principal exame é a endoscopia, pois somente nela é possível verificar a mucosa como um todo, a fim de verificar a extensão e coletar fragmentos da lesão. O principal sinal da gastrite é o vômito, mas também pode estar relacionado com várias outras doenças, então sempre realizar o diagnóstico diferencial. Cães e gatos são monogástricos e é dividido em 4 partes:
acometido por um certo período, e sempre de tempos em tempos tem episódios eméticos. Epidemiologia Pode acometer tanto cães como gatos, mas os felinos tendem a ser mais predispostos. A gastrite crônica pode estar relacionada a algumas alergias alimentares (resposta exacerbada a alguns componentes alimentares), infecções bacterianas, parasitárias, fúngicas e terapia crônica com AINEs. Sinais clínicos
Fisiopatogenia Diarreia é o aumento do conteúdo fecal, da quantidade de água na defecação, da frequência de defecação. Muitas vezes não são todas iguais. → Diarreia osmótica Pelo fato de ter a absorção reduzida, ocorre o acúmulo de solutos não absorvíveis no lúmen por conta de uma falha digestiva primária (insuficiência pancreática por falta da lipase ou amilase) ou por uma falha absortiva (alteração intestinal que pode ser por consequência de uma outra doença como a parvovirose), esse alimento que permanece no lúmen acaba sendo hidrolisado em ácidos orgânicos (fermentando), produzindo uma atividade osmótica, com isso tem-se uma retenção de água, fazendo com que as alças fiquem distendidas e tenha a diarreia. Geralmente, tendem a piorar no momento da alimentação. → Diarreia secretória Por conta de uma lesão nas vilosidades intestinais (muitas vezes relacionado a infecções bacterianas e parasitárias que causam inflamação nas vilosidades e insuficiência pancreática aguda), há uma secreção exacerbada de fluidos, sendo assim, o intestino se torna incapaz de reabsorver os fluidos, como consequência, o paciente acaba tendo diarreia. → Diarreia exsudativa Ocorre um aumento da permeabilidade das mucosas por um aumento da pressão hidrostática, dessa forma, o líquido é perdido para dentro do lúmen intestinal, ocorre principalmente em casos de processos inflamatórios da mucosa intestinal, insuficiência cardíaca congestiva direita e obstrução do fluxo linfático por conta de linfoma. → Diarreia por motilidade anormal Ocorre um aumento de frequência da motilidade, geralmente em consequência dos outros três mecanismos citados, isso gera um contato insuficiente do bolo alimentar com as vilosidades, com isso o intestino não consegue absorver líquidos e nutrientes, ocasionando a diarreia. Sinais clínicos → Diarreia: principal → Desconforto abdominal: aumento de motilidade acaba desenvolvendo cólicas → Aumento dos borborigmos devido à alta motilidade → Vômitos: principalmente no envolvimento do intestino delgado → Hematoquezia: principalmente no envolvimento do intestino grosso → Melena (sangue digerido): principalmente no envolvimento do intestino delgado → Distensão das alças intestinais → Desidratação Diagnóstico Por meio da exclusão de problemas dietéticos ou de doenças sistêmicas, realizar a diferenciação de intestino delgado (menor frequência, maior volume, melena, paciente mais desidratado) para intestino grosso (tenesmo, urgência em defecar, muco nas fezes, clinicamente melhor), verificar, pelo histórico, se o paciente tem algum fator de risco que pode fazer ele ter uma má digestão ou má absorção como a parvovirose, tentar partir para o diagnóstico etiológico como o coproparasitológico, sempre avaliar as fezes de pacientes com diarreia, ou sorologia em filhotes com suspeita de parvovirose. Localização A diarreia pode ser própria do intestino delgado, mas também oriundo de glândulas acessórias como pâncreas, fígado e vesícula biliar levando a má digestão e má absorção. Causas de má digestão x má absorção → Má digestão Parasitismo, insuficiência pancreática e supercrescimento bacterino. → Má absorção