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Guias e Dicas
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Fundamentos de Engenharia Ambiental EDIFÍCIOS, Resumos de Análise Estrutural

O tipo de estrutura da habitação e do local de trabalho poder ter profunda influência na saúde das pessoas, antecedentes de doenças não costumam ser relacionados com a estrutura da construção. No início do século XX tornou-se proeminente na América do Norte e Europa um novo tipo de estrutura utilizada para edifícios públicos com fins administrativos ou comerciais. A medida que esses edifícios cresciam em tamanho, criaram um meio ambiente propício a problemas pelo grande volume de ar contido. A necessidade de sucção de ar externo, aquecimento, resfriamento, distribuição e eliminação dos subprodutos provenientes da presença humana e dos equipamentos criaram a necessidade de instalação de grande número de duetos através de todas as estruturas dos edifícios. Esta demanda levou a projetos de edifícios suficientemente amplos para acomodar os equipamentos necessários e possibilitar o trabalho das pessoas.

Tipologia: Resumos

2022

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marialice-medeiros-5 🇧🇷

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Fundamentos de Engenharia Ambiental
MARIALICE BALBINO MEDEIROS
JUNHO, 202
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Fundamentos de Engenharia Ambiental

MARIALICE BALBINO MEDEIROS

JUNHO, 202

EDIFÍCIOS DOENTES

O meio ambiente interno dos edifícios modernos, especialmente aqueles designados para uso comercial e administrativo, constitui nicho ecológico com seu próprio meio bioquímico, fauna e flora. Estes edifícios, por serem hermeticamente fechados, apresentam um dilema quanto a regulagem da umidade e temperatura do ar que circula pelos duetos, uma vez que diferentes espécies de microrganismos se desenvolvem em diferentes combinações de umidade e temperatura. O tipo de estrutura da habitação e do local de trabalho poder ter profunda influência na saúde das pessoas, antecedentes de doenças não costumam ser relacionados com a estrutura da construção. No início do século XX tornou-se proeminente na América do Norte e Europa um novo tipo de estrutura utilizada para edifícios públicos com fins administrativos ou comerciais. A medida que esses edifícios cresciam em tamanho, criaram um meio ambiente propício a problemas pelo grande volume de ar contido. A necessidade de sucção de ar externo, aquecimento, resfriamento, distribuição e eliminação dos subprodutos provenientes da presença humana e dos equipamentos criaram a necessidade de instalação de grande número de duetos através de todas as estruturas dos edifícios. Esta demanda levou a projetos de edifícios suficientemente amplos para acomodar os equipamentos necessários e possibilitar o trabalho das pessoas. Em quatro estudos a prevalência de queixas nos ocupantes dos edifícios fechados foi pelo menos o dobro que nos ocupantes dos edifícios ventilados de forma natural. Outros sintomas como: erupção, irritação e secura da pele, náusea, vertigem e problemas respiratórios (chiado, falta de ar e sensação de opressão têm sido sugeridos como mais prevalente nos edifícios fechados. Por último, em alguns edifícios tem havido aumento de abortos espontâneos. Esses relatos não têm sido levados em consideração devido à dificuldade de avaliação dos mesmos. Foi encontrada prevalência maior de sintomas entre os ocupantes de edifícios fechados, com significativas diferenças em 15 dos 22 sintomas. Os significantemente maiores podem ser agrupados em gerais (dor de cabeça, fadiga, sonolência, fraqueza, tontura e enjoo) e sintomas relacionados a irritação da membrana mucosa (irritação ocular, nasal e de garganta, resfriado, dificuldade para focalizar e dificuldade respiratória). A prevalência de sintomas relacionados a fatores ergonômicos como dor nas costas, dor no pescoço e dor muscular foram similares em ambos os tipos de edifícios, sugerindo a validade das diferenças encontradas para os outros sintomas.