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O Ciclo Folicular: Uma Abordagem Detalhada da Fisiologia Ovariana, Notas de estudo de Fisiologia Humana

Uma análise aprofundada do ciclo folicular, explorando as diferentes etapas de desenvolvimento do folículo ovariano, desde o folículo primordial até o corpo lúteo. Aborda a função endócrina de cada fase, a influência dos hormônios hipofisários e a importância do ciclo menstrual para a reprodução humana. O texto é rico em detalhes, ilustrado com diagramas e tabelas, tornando o aprendizado mais eficaz.

Tipologia: Notas de estudo

2024

À venda por 27/02/2025

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Gônada feminina
Ovário
Córtex externo e medula interna
Elementos neurovasculares medula
Córtex folículos ovarianos
Revestimento externo: túnica albugínea
Ovulação: processo inflamatório que rompe a parede do ovário.
Após a ovulação, as células epiteliais da superfície do ovário se
reproduzem para reparar o rompimento da ovulação, e esse é o
mecanismo do surgimento de vários cânceres de ovário.
Folículo ovariano
1. Folículo primordial em repouso
1. Quando as ovogônias param seu processo mitótico e
dão início à meiose, se tornando ovócitos primários, as
células foliculares somáticas ficam sondando esses
ovócitos, criando assim os folículos primordiais. Uma
subpopulação de células da granulosa acompanha o
ovócito ao longo de seu nutriente, fornecendo
nutrientes como aminoácidos, ácidos nucleicos e
piruvato.
2. Representam a reserva ovariana dos folículos.
3. Ovócitos: param na prófase I, no período diplóteno
(descondensação da cromatina para apoiar a
transcrição necessária para a maturação do ovócito)
2. Folículo pré-antral (primário e secundário) em crescimento
1. aparecimento de células cuboides da granulosa
folículo primário
2. Células da granulosa proliferam, epitélio multicamadas
ao redor do ovócito folículo secundário
3. Secreção de fatores parácrinos induzem as células do
estroma próximas a se diferenciarem em células tecais
epitelioides.
3. Folículo antral (terciário) em crescimento (recrutável)
1. Folículos antrais precoces: epitélio da granulosa
aumenta para 6-7 camadas, espaços cheios de líquido
entre as células aparecem e coalescem dentro do antro
2. 45 Dias: grandes folículos antrais recrutáveis (aumento
de 100x nas células da granulosa); inchaço da cavidade
antral divide as células da granulosa em duas
populações:
1. células murais da granulosa: parede externa do
folículo. Possui proximidade com as células tecais.
Permanecem no ovário após a ovulação para se
diferenciarem em corpo lúteo
2. células do cumulus (cumulus oophorus/corona
radiata). são células liberadas com o ovócito na
ovulação. São células importantes para a captação
do ovócito pelas fímbrias.
3. São células dependentes de FSH hipofisário para seu
desenvolvimento.
4. Gameta: sintetiza componentes suficientes do ciclo
celular para terminar a meiose I na ovulação (o óvulo
humano para após a ovulação em um segundo ponto
na metáfase II até a fertilização). O folículo ganha
competência meiótica
5. Gameta: secreção de glicoproteínas (ZP1, ZP2, ZP3) que
fomam a zona pelúcida. As células da granulosa
mantêm contato de junção comunicante com o ovócito
através da zona pelúcida.
6. Função endócrina:
1. Células tecais: androstenediona
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Gônada feminina

Ovário

Córtex externo e medula interna Elementos neurovasculares → medula Córtex → folículos ovarianos Revestimento externo: túnica albugínea Ovulação: processo inflamatório que rompe a parede do ovário. Após a ovulação, as células epiteliais da superfície do ovário se reproduzem para reparar o rompimento da ovulação, e esse é o mecanismo do surgimento de vários cânceres de ovário.

Folículo ovariano

1. Folículo primordial em repouso 1. Quando as ovogônias param seu processo mitótico e dão início à meiose, se tornando ovócitos primários, as células foliculares somáticas ficam sondando esses ovócitos, criando assim os folículos primordiais. Uma subpopulação de células da granulosa acompanha o ovócito ao longo de seu nutriente, fornecendo nutrientes como aminoácidos, ácidos nucleicos e piruvato. 2. Representam a reserva ovariana dos folículos. 3. Ovócitos: param na prófase I, no período diplóteno (descondensação da cromatina para apoiar a transcrição necessária para a maturação do ovócito) 2. Folículo pré-antral (primário e secundário) em crescimento 1. aparecimento de células cuboides da granulosa → folículo primário 2. Células da granulosa proliferam, epitélio multicamadas ao redor do ovócito → folículo secundário 3. Secreção de fatores parácrinos induzem as células do estroma próximas a se diferenciarem em células tecais epitelioides. 3. Folículo antral (terciário) em crescimento (recrutável) 1. Folículos antrais precoces: epitélio da granulosa aumenta para 6-7 camadas, espaços cheios de líquido entre as células aparecem e coalescem dentro do antro 2. 45 Dias: grandes folículos antrais recrutáveis (aumento de 100x nas células da granulosa); inchaço da cavidade antral divide as células da granulosa em duas populações: 1. células murais da granulosa: parede externa do folículo. Possui proximidade com as células tecais. Permanecem no ovário após a ovulação para se diferenciarem em corpo lúteo 2. células do cumulus (cumulus oophorus/corona radiata). são células liberadas com o ovócito na ovulação. São células importantes para a captação do ovócito pelas fímbrias. 3. São células dependentes de FSH hipofisário para seu desenvolvimento. 4. Gameta: sintetiza componentes suficientes do ciclo celular para terminar a meiose I na ovulação (o óvulo humano para após a ovulação em um segundo ponto na metáfase II até a fertilização). O folículo ganha competência meiótica 5. Gameta: secreção de glicoproteínas (ZP1, ZP2, ZP3) que fomam a zona pelúcida. As células da granulosa mantêm contato de junção comunicante com o ovócito através da zona pelúcida. 6. Função endócrina: 1. Células tecais: androstenediona

  1. Andrógenos → estradiol-17β
  2. FSH Induz expressão de CYP19 (aromatase) para síntese de estrógeno
  3. Células murais da granulosa: inibina → feedback negativo de FSH 4. Folículo dominante (pré-ovulatório, graafiano)
  4. O maior folículo da safra recrutada é aquele com maior número de receptores de FSH e se torna o folículo dominante. A seleção ocorre durante a fase folicular inicial.
  5. Gameta permanece parado antes de concluir a meiose I até o aumento de LH.
  6. função endócrina:
  7. Células da teca → receptores de LH → androstenediona
  8. LH: expressão do receptor de LDL e de HDL (SR- B1) para captação de colesterol e síntese de hormônios esteroides
  9. Os andrógenos vão para as células murais da granulsosa, ou entram na vasculatura que envolve o folículo
  10. Células murais da granulosa:
  11. Receptores de FSH → CYP19 (aromatase) → conversão de androstenediona em estrona (fraco estrógeno) + conversão de testosterona em estradiol-17β
  12. 17 β-HSD: ativador de estradiol-17β 3. Inibina B Durante a fase folicular
  13. Folículo dominante no período periovulatório
  14. Tempo desde o início do aumento de LH até a expulsão do cumulus-ovócito para fora do ovário (ovulação)
  15. Luteinização: formação do corpo lúteo capaz de produzir progesterona.
  16. Folículo pressiona a parede ovariana e forma uma protuberância mal vascularizada chamada estigma. O ↑LH leva à liberação de citocinas inflamatórias e enzimas hidrolíticas das células tecais e da granulosa, o que leva a um rompimento do folículo, da túnica albugínea e do epitélio superficial perto do estigma → a cavidade antral se continua com a cavidade peritoneal
  17. Ligação do cumulus às células da granulosa regride, e o cumulos ovócito fica livre na cavidade antral. O ↑LH estimula secreção de ácido hialurônico e MEC pelo cumulus, o que leva a um processo denominado expansão do cumulus , o que facilita sua captação pelas fímbrias e também o reconhecimento pelo espermatozoide (possui hialuronidase ).
  18. Lâmina basal da granulosa é rompida: permite entrada de células da teca e de vasos na camada granulosa. isso aumenta o suprimento de sangue para o novo corpo lúteo
  19. Ovócito, frente ao aumento de LH, inibe a produção de GPMc, que era o que estava estagnando o ciclo celular. Assim, a meiose se continua até a metáfase II, que só continuará se houver fecundação.
  20. Função endócrina: aumento de LH
  21. Inibição transitória da CYP19 (interrupção da produção de estrógeno), o que ajuda a desativar o feedback positivo sobre a secreção de LH
  22. Ruptura da lâmina basal e vascularização das células da granulosa: permite entrada de LDL e HDL para esteroidogênese.
  23. Início da expressão de StAR, CYP11A1, 3β-HSD, que são proteínas essenciais na síntese de progesterona.
  1. Istmo
  2. Segmento intramural/uterino Funções da tuba uterina
  3. Capturar o complexo cumulus-ovócito → transferir para um ponto intermediário (ampola-istmo) onde será possível ocorrer a fecundação
  4. Local de armazenamento dos espermatozoides. Secreções do oviduto possibilitam capacitação e hiperatividade do espermatozoide
  5. Suporte nutricional para o embrião pré-implantação. Camadas:
  • mucosa → endossalpinge
    • Dobras
    • Células ciliadas e células secretoras
  • Muscular (2 camadas) → miossalpinge
  • Tecido conjuntivo externo → perissalpinge

Útero

Mucosa: endométrio Muscular de 3 camadas: miométrio Serosa: perimétrio Partes do útero:

1. Fundo 2. corpo 3. Istmo 4. Colo Funções do útero :

  1. Movimento do espermatozoide da vagina para a tuba
  2. Local adequado para fixação do blastocisto
  3. Limitar invasividade do embrião: permanece no endométrio, não invade o miométrio
  4. Placa basal da placenta e espaços intervilares
  5. Crescer e expandir com o Feto em crescimento
  6. Contrair para expulsar o Feto e a placenta a termo Endométrio O epitélio do endométrio é contínuo com glândulas mucosas. A mucosa é vascularizda por artérias espirais, que são ramos da artéria uterina. Essas artérias espirais formam lagos venosos. A parte do endométrio que é arrancada na menstruação é chamada de zona funcional, e a que se mantêm é chamada de zona basal. A zona basal é alimentada por artérias retas que estão separadas das artérias espirais.

Regulação hormonal do endométrio

  • proliferação das células do estroma e células epiteliais
  • Crescimento das glândulas endometriais e vasos sanguíneos