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FREUD E A FASE FÁLICA, Resumos de Psicanálise

Um resumo completo sobre a fase fálica, quando e como se desenvolve, um parecer sobre o chamado caráter bifásico e o complexo de castração.

Tipologia: Resumos

2023

À venda por 14/07/2023

kivianeres
kivianeres 🇧🇷

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@kivianeress
Neste resumo (parte dois), você entenderá sobre a fase fálica em relação ao menino e a menina, quando e como
se desenvolve, e a castração de ambos.
A fase fálica é uma das etapas do desenvolvimento psicossexual proposta por Freud. Essa fase ocorre durante a
infância, especificamente entre os 3 e 6 anos de idade, e é uma das fases mais importantes na formação da
personalidade de uma criança.
Na teoria de Freud, a fase fálica é caracterizada por um foco intenso nas zonas erógenas genitais. Para os meninos,
essa fase é marcada pelo Complexo de Édipo, um conflito psicológico que envolve a atração sexual e a rivalidade com
o pai pela afeição da mãe. O menino experimenta sentimentos de desejo pela mãe (complexo de Édipo) e ao mesmo
tempo medo e culpa em relação ao pai (complexo de castração).
O menino percebe que possui um órgão genital diferente da mãe e, ao mesmo tempo em que se sente atraído por
ela, também experimenta ansiedade e medo em relação ao pai. Esse medo é conhecido como "castração", pois o
menino teme que seu pai possa puni-lo cortando seu pênis como uma punição por seus desejos proibidos em relação
à mãe. Esse medo da castração é uma forma de controle psicológico que, de acordo com Freud, incentiva o menino
a desistir de seus desejos incestuosos pela mãe e a identificar-se com o pai.
A resolução bem-sucedida do Complexo de Édipo ocorre quando o menino internaliza os valores e normas do pai,
abandonando seus desejos incestuosos e desenvolvendo uma identificação com o pai como modelo de comportamento
masculino. Essa identificação é crucial para a formação da identidade de gênero masculina e para o desenvolvimento
saudável do menino.
No caso da menina, Freud argumentou que ela também passa pela fase fálica e pelo Complexo de Édipo, mas com
algumas diferenças em relação ao menino. Durante essa fase, a menina experimenta um desejo sexual inconsciente
pelo pai e sente ciúmes e rivalidade em relação à mãe. Esse conflito é conhecido como Complexo de Édipo feminino.
Ao contrário do menino, a menina se depara com a descoberta da diferença anatômica e sexual em relação à mãe
e desenvolve o que Freud chamou de "inveja do pênis". A menina percebe que falta um órgão genital como o do pai
e, portanto, experimenta um sentimento de inferioridade e desejo de possuir um pênis.
No entanto, Freud argumentou que a resolução do Complexo de Édipo feminino ocorre quando a menina aceita a
realidade de sua falta de pênis e internaliza a identificação com a mãe. Ela começa a se identificar com o papel
feminino, incorporando os valores e comportamentos femininos que observa na mãe. Essa identificação com a mãe
é vista como crucial para o desenvolvimento da identidade de gênero feminina.
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Neste resumo (parte dois), você entenderá sobre a fase fálica em relação ao menino e a menina, quando e como se desenvolve, e a castração de ambos. A fase fálica é uma das etapas do desenvolvimento psicossexual proposta por Freud. Essa fase ocorre durante a infância, especificamente entre os 3 e 6 anos de idade, e é uma das fases mais importantes na formação da personalidade de uma criança. Na teoria de Freud, a fase fálica é caracterizada por um foco intenso nas zonas erógenas genitais. Para os meninos, essa fase é marcada pelo Complexo de Édipo, um conflito psicológico que envolve a atração sexual e a rivalidade com o pai pela afeição da mãe. O menino experimenta sentimentos de desejo pela mãe (complexo de Édipo) e ao mesmo tempo medo e culpa em relação ao pai (complexo de castração). O menino percebe que possui um órgão genital diferente da mãe e, ao mesmo tempo em que se sente atraído por ela, também experimenta ansiedade e medo em relação ao pai. Esse medo é conhecido como "castração", pois o menino teme que seu pai possa puni-lo cortando seu pênis como uma punição por seus desejos proibidos em relação à mãe. Esse medo da castração é uma forma de controle psicológico que, de acordo com Freud, incentiva o menino a desistir de seus desejos incestuosos pela mãe e a identificar-se com o pai. A resolução bem-sucedida do Complexo de Édipo ocorre quando o menino internaliza os valores e normas do pai, abandonando seus desejos incestuosos e desenvolvendo uma identificação com o pai como modelo de comportamento masculino. Essa identificação é crucial para a formação da identidade de gênero masculina e para o desenvolvimento saudável do menino. No caso da menina, Freud argumentou que ela também passa pela fase fálica e pelo Complexo de Édipo, mas com algumas diferenças em relação ao menino. Durante essa fase, a menina experimenta um desejo sexual inconsciente pelo pai e sente ciúmes e rivalidade em relação à mãe. Esse conflito é conhecido como Complexo de Édipo feminino. Ao contrário do menino, a menina se depara com a descoberta da diferença anatômica e sexual em relação à mãe e desenvolve o que Freud chamou de "inveja do pênis". A menina percebe que falta um órgão genital como o do pai e, portanto, experimenta um sentimento de inferioridade e desejo de possuir um pênis. No entanto, Freud argumentou que a resolução do Complexo de Édipo feminino ocorre quando a menina aceita a realidade de sua falta de pênis e internaliza a identificação com a mãe. Ela começa a se identificar com o papel feminino, incorporando os valores e comportamentos femininos que observa na mãe. Essa identificação com a mãe é vista como crucial para o desenvolvimento da identidade de gênero feminina.

Em resumo: ▪ O que diferencia o menino da menina é o órgão; ▪ Caráter bifásico (duas fases): A sexualidade vai se desenvolver através da escolha do objeto, introduzindo a antítese: sujeito/objeto; ▪ Fálico: Ter o falo/ser castrado (Inicia o complexo de Édipo); ▪ Genital: ▪ Primeiro objeto sexual da criança é o seio materno; ▪ Objeto do: Menino – Mãe / Menina – Pai; ▪ Menino pensa que a vagina é um pênis pequeno que irá crescer. Ele abandona a vagina e se identifica com o pai, ignorando o pênis; ▪ Menina pensa que a vagina irá crescer e imagina ter sido castrada. Imagina que ao invés de ser castrada, terá um filho do pai. Pênis= bebê (Penisnei D); ▪ Falo= bebê. Por se sentir castrada, entrará no Édipo / O pai é objeto de amor. Freud considerou primeiro a questão da castração no caso do menino antes de abordar a menina devido à sua crença na existência de um "princípio de prazer" subjacente ao desenvolvimento psicossexual. Freud postulou que, durante a fase fálica do desenvolvimento, o menino desenvolve o que ele chamou de "medo da castração". Essa teoria se baseia na observação de que meninos pequenos geralmente têm maior consciência de sua genitália e podem se sentir ameaçados ao perceberem que a mãe não possui um pênis como eles. Freud argumentou que esse medo da castração era um fator importante na resolução do Complexo de Édipo masculino. Segundo Freud, a percepção do menino de que sua mãe não possui um pênis o leva a temer que o pai possa puni-lo castrando-o como uma forma de punição pelos seus desejos incestuosos pela mãe. Esse medo da castração é considerado uma forma de controle psicológico que, de acordo com Freud, incentiva o menino a abandonar seus desejos incestuosos e a se identificar com o pai. Já no caso da menina, Freud desenvolveu a teoria da "inveja do pênis". Ele argumentou que, ao perceber a ausência de um pênis em si mesma, a menina pode sentir inveja em relação aos meninos. A questão da castração na menina é abordada indiretamente por meio dessa ideia de inveja do pênis, que se torna um aspecto central no desenvolvimento do Complexo de Édipo feminino. Masculino/Feminino Sujeito Objeto Atividade Passivi- Dade Posse do Vagina (herança/não é falta de pênis.) pênis