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Fratura da clavicula, Slides de Anatomia e Fisiologia Animal

A fratura da clavicula pode ocorer por causa de um trauma

Tipologia: Slides

2023

Compartilhado em 19/03/2023

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Ministério da Saúde
Hospital Josina Machel
Serviço de Ortopedia
CINTURA ESCAPULAR
Luanda, Fevereiro de 2023
Elaborado por: Olavo Miguel
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Ministério da Saúde Hospital Josina Machel Serviço de Ortopedia

CINTURA ESCAPULAR

Luanda, Fevereiro de 2023 Elaborado por: Olavo Miguel

A articulação esternoclavicular é formada pela extremidade esternal da clavícula e pelo manúbrio do esterno. Essa articulação sinovial é importante, pois conecta a clavícula e a escápula ao esqueleto axial.

ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR

Introdução

  • (^) 44% das fraturas da cintura escapular
  • (^) Osso mais fraturado do corpo
  • (^) Placa medial é responsável por 80% do crescimento
  • (^) Cruzada unicamente pelos nervos supraclaviculares
  • (^) Espaço costoclavicular: entre a clavícula e a 1ª costela.

Contém:

  • (^) Veia subclávia
  • (^) Veia axilar
  • (^) Nervo ulnar
  • (^) Raízes do plexo braquial

Anatomia

  • (^) Superior:
    • (^) Forma sigmóide
    • Convexidades:
      • (^) Ânteromedial
      • Pósterolateral
    • (^) Lateral alargada
  • (^) Anterior:
    • (^) Quase reto
    • (^) Lateral achatada
  • (^) Vascularização:
    • (^) Vasos periosteias
  • (^) Nervos supraclaviculares cruzam a clavícula sob a pele

Estruturas vasculo-nervosas no espaço

costoclavicular

Funções

  • (^) Força e estabilidade ao membro superior e cintura escapular
  • Participa na elevação do membro superior
  • (^) Ponto de origem e inserção dos músculos
  • (^) Protege as estruturas neurovasculares e o ápice do pulmão
  • (^) Função cosmética
  • (^) Auxiliar na inspiração

Incidência

  • (^) Tocotraumatismos:
    • (^) 5/1000 em partos cefálicos
    • (^) 160/1000 em partos pélvicos
  • (^) Aumentando devido aos traumas de alta energia
  • (^) Pode não estar associada à trauma:
    • Neoplasias
    • (^) Infecções
    • (^) Associação de malformação arteriovenosa
  • (^) Mais da metade das fraturas em crianças ocorre antes

dos 7 anos.

Apresentação clínica

  • (^) Fraturas no parto:
    • (^) Pseudoparalisias
    • (^) Perda unilateral do reflexo de Moro
    • (^) DD: paralisia obstétrica, infecção óssea e articular
  • (^) Ombro caído: pra frente e pra dentro
  • (^) Cabeça inclinada no sentido da fratura e o queixo pro outro lado (relaxa esternocleidomastoideo).

Diagnóstico Diferencial - Crianças

  • (^) Pseudoartrose congênita:
    • (^) Ocorre no 1/3 médio do lado direito
    • (^) Raro à esquerda
    • (^) Clinicamente indolor, sem déficit funcional
    • (^) Bilateral (se houver costelas cervicais)
    • (^) Etiologia desconhecida
  • (^) Disostose cleidocraniana:
    • (^) Anormalidade hereditária do osso membranoso
    • (^) Clavícula é o osso mais afetado
    • (^) Varia de um defeito central até ausência completa
    • (^) Mais comum: ausência da porção distal da clavícula
    • (^) Pode ocorrer associação de: defeitos cranianos, pequenez dos ossos faciais, escoliose, epífises anormais nas mãos e pés, e deficiência do anel pélvico.

Tratamento

  • (^) Crianças
    • (^) Enfaixamento torácico
    • (^) “oito” posterior
    • (^) Reforçado nas crianças mais velhas
  • (^) Adultos
    • (^) Enfaixamento ou “oito” posterior
    • (^) Tratamento cirúrgico

Pseudoartrose

  • (^) Raro: 0,9% a 4%
  • (^) Não consolidação em 4 – 6 meses
  • (^) Distribuição:
    • (^) Diáfise: 75% (30% atrófica, 70% hipertrófica)
    • Distal: 25%
  • (^) Fatores predisponente:
    • (^) Imobilização inadequada
    • Gravidade do traumatismo
    • (^) Refratura
    • (^) Fratura do 1/3 distal
    • (^) Desvio acentuado
    • (^) Redução cruenta primária: aumenta a incidência para 10% a 13%
  • (^) 75% são sintomáticos: dor moderada a grave
  • (^) 25% podem apresentar sintomas neurológicos ou vasculares.
  • (^) Tratamento com placa DCP 3,5mm com 6-7 parafusos, com ou sem enxerto ósseo

Tempo Normal de consolidação

  • (^) Lactentes: 2 semanas
  • (^) Crianças: 3 semanas
  • (^) Jovens: 4 a 6 semanas
  • (^) Adultos: 6 semanas

Classificação - craig

  • (^) Grupo I: terço médio ou diafisária
  • (^) Grupo II: terço distal (NEER) – de acordo com o traço de fratura em relação aos ligamentos CC - (^) Tipo I: entre os ligamentos, ou entre estes e a articulação AC; desvio mínimo ; estáveis - (^) Tipo II : desvio secundário, fratura medial aos ligamentos CC - (^) A: traço medial aos ligamentos CC; Conóide e trapezóide inseridos - (^) B: traço entre os ligamento CC; Conóide roto, trapezóide inserido (alta incidência de falta de consolidação) Tipo II b Tipo II A

Classificação - craig

  • (^) Tipo III: intra-articular – predispõe ao aparecimento de artrite AC
  • (^) Tipo IV: ligamentos intactos no periósteo, desvio de fragmento proximal (fratura subperiosteal); chamada pseudoluxação AC
  • (^) Tipo V: cominutivas ; os ligamentos permanecem aderidos a um terceiro fragmento; chamada lesão de Latarjet, é instável Tipo III (^) Tipo IV