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Fatores que levaram a transformação do latim nas línguas românicas
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Maria da Conceição Reis Teixeira (UNEB) conceicaoreis@terra.com.br RESUMO No presente texto, almejamos discutir, a partir de alguns acontecimentos da história externa da língua latina, o processo de formação das línguas românicas. São mobilizados alguns aspectos dos contatos culturais e linguísticos estabelecidos na România antiga entre os povos pré-romanos, germânicos e árabes e sua contribuição para a dissolução da unidade da língua latina e o consequente desenvolvimento das línguas neolatinas. Antes, porém, de adentrar nas questões atinentes aos contatos culturais e linguísticos estabeleci- dos na România antiga, recorreremos a alguns conceitos comumente empregados pela linguística moderna, especialmente aqueles com os quais sociolinguística variacionista opera. Aborda inicialmente a língua enquanto fenômeno heterogêneo, sujeito a mudan- ças, e apresenta sucintamente os produtos linguísticos comumente advindos das situações de contato entre línguas. Palavras-chave: Contato linguístico. Línguas românicas. România antiga.
No presente texto, pretendemos discutir, a partir de alguns aspectos da história externa da língua latina, o processo de formação das línguas românicas. Antes, porém, de adentrarmos nas questões atinentes aos contatos culturais e linguísticos estabelecidos na România antiga, que acreditamos terem contribuído significativamente para a queda da unidade linguística do latim, recorreremos a alguns conceitos comumente empregados pela lin- guística moderna, especialmente pela sociolinguística variacionista, pois julgamos serem fundamental para a compreensão da dinâmica dos contatos no âmbito da România antiga e a consequente formação das línguas româ- nicas.
tura social e pelas situações de uso, recebendo diferente avaliação social, ou seja, podem avaliar positivamente uma variante e estigmatizar outra. Dentre as variáveis internas encontram-se os fatores de natureza fo- no-morfo-sintáticos, os semânticos, os discursivos e os lexicais. Eles dizem respeito a características da língua em várias dimensões, levando-se em conta o nível do significante e do significado, bem como os diversos subsis- temas de uma língua. Taralo (1986) acevera que todo sistema linguístico se encontra per- manentemente sujeito à pressão de duas forças que atuam no sentido da variedade e da unidade – opera por meio da interação e da tensão de impul- sos contrários: as línguas exibem inovações mantendo-se, contudo, coesas. As línguas apresentam as contrapartes fixa e heterogênea de forma a exibir unidade em meio à heterogeneidade. Isso só é possível porque a di- namicidade linguística é inerente e motivada. A variação é estruturada de acordo com as propriedades sistêmicas das línguas e se implementa porque é contextualizada com regularidade. Segundo Tarallo (1986), a variação linguística pode ocorrer nos ei- xos diatópico – as alternâncias se expressam regionalmente, considerando- se os limites físico-geográficos – e diastrático – se manifestam de acordo com os diferentes estratos sociais, levando-se em conta fronteiras sociais. Independente do eixo diatópico/geográfico ou diastrático/social a variação é contínua e, em nenhuma hipótese, é possível demarcarem-se nitidamente as fronteiras em que ela ocorre. Entretanto, em conformidade com os estudos sociolinguísticos, de- vem ser levados em conta os recursos comunicativos próprios de discursos monitorados e não monitorados, o grau de isolamento geográfico e social, as relações sociais e as características das redes sociais e o grau de relação do falante ao meio, os estilos formais e informais na fala e na escrita em conformidade com o controle e o monitoramento da produção linguística, o plano da enunciação, isto é, o grau diferenciado de envolvimento dos falan- tes nos diversos gêneros discursivo-textuais. As variantes de uma comunidade de fala encontram-se sempre em relação de concorrência: padrão versus não padrão, conservadoras versus inovadoras, de prestígio versus estigmatizadas. Em geral, a variante consi- derada padrão é, ao mesmo tempo, conservadora e aquela que goza do pres- tígio sociolinguístico na comunidade. As variantes inovadoras, por outro lado, são quase sempre não padrão e estigmatizadas pelos membros da co- munidade de fala.
Faraco (1991) adverte que nem toda variação linguística resulta em mudança na língua, mas toda mudança linguística é resultado de um proces- so de variação linguística, ou seja, a variação produz, ao longo do tempo, mudança na língua. Chama ainda a atenção para o fato de que as mudanças não atingem o sistema linguístico como um todo, mas suas partes, “[...] a história de uma língua se vai fazendo num complexo jogo de mutação e permanência” (FARACO, 1991, p. 9). As mudanças não são repentinas. As pesquisas sociolinguísticas têm revelado que há períodos de tran- sição ou variação sincrônica em que duas ou mais formas concorrem, sendo que uma prevalece. Faraco (1991) denomina essa situação de “duelo de vida ou morte” entre as variantes linguísticas. Neste “duelo”, caso a variante mais recente vencer a batalha e, consequentemente, a já existente deixar de ser a mais empregada ocorre uma mudança, caso contrário, o estado de variação pode perdurar ou a forma mais antiga suplantar as variantes novas, conservando a variante padrão, não ocorrendo, portanto, mudança naquele subsistema. A substituição de uma forma por outra é progressiva, mas nem sem- pre sistemática. As línguas por estar em constante complexo fluxo temporal de mutações e substituições podem partilhar características num certo do- mínio da sua gramática e conhecer divergências importantes num outro domínio. Nessa direção, os sociolinguistas variacionistas são unânimes ao afirmar que são os falantes mais jovens, com menor poder econômico e menor grau de instrução os responsáveis por implementar no sistema lin- guístico uma variante linguística nova. Entretanto, a sociolinguística tem mostrado que atrás dum processo de mudança linguística não há só um quadro de variações, mas principalmente uma motivação social. Assim como as variantes estão distribuídas diferentemente pela es- trutura social e pelas situações de uso, assim também recebem elas diferente avaliação social. Alguns grupos de falantes, por exemplo, avaliam positi- vamente uma das variantes e estigmatizam a outra, o que abre perspectivas para sua eventual adoção ou rejeição. Nesse sentido, o que parece relevante para a mudança não é propri- amente a função linguística de um elemento, mas antes a informação social veiculada por suas várias realizações.
to da lavoura faz com que grupos humanos provenientes de rincões e de etnias diferentes sejam transportados para estas regiões. Por serem falantes de línguas diferentes são obrigados a encontrarem uma alternativa para manter as relações sociais e interpessoais. A alternativa viável é a elaboração de uma língua franca para alimentar essas relações. Outra situação é originária do período denominado “as grandes descober- tas” ou “grandes navegações”. Nesse período, era comum o homem europeu, especialmente, portu- gueses, espanhóis e franceses lançarem-se ao mar para descobrir novas rotas e, consequentemente, novas terras, novos domínios. Nos primeiros contatos, nem homem europeu nem homem ameríndio sabia a língua do outro, em contrapartida, havia a necessidade de estabelecer a interação verbal. Uma forma de solucionar o problema de comunicação, normalmente, foi a elabo- ração de línguas francas, ou seja, línguas emergenciais, cujo principal obje- tivo era traçar de forma simplificada e rudimentar a interação entre os dois grupos étnicos para o fomento do comércio, por exemplo. Perdurando as situações de contato, esta língua franca poderá vir a desenvolver-se, formando línguas pidgins e línguas crioulas, conforme seja o tipo de relação e o tempo em que perdura tal situação de contato linguísti- co. Baxter (1996) define línguas pidgins como sendo um gênero de língua reduzido, formado a partir do contato de línguas diversas. Segundo este especialista, o contato linguístico do grupo transplantado é prolongado e, em consequência, as necessidades comunicativas passam, gradativamente, a ser mais elaboradas em função da própria complexificação das relações estabelecidas entre os grupos envolvidos, resultando em um contínuo pro- cesso de negociação e acomodação linguística. Em situações de contato linguístico em processo de colonização é comum o desenvolvimento de língua pidgins. Pelos motivos expostos aci- ma, se estabelece uma relação entre dois grupos em que um terá que ir em direção da apropriação da língua do outro. De um lado têm-se um grupo heterogêneo do ponto de vista étnico, cultural e linguisticamente em condições desfavoráveis e, do outro, um grupo, de certa forma, coeso étnica, cultural e linguisticamente. O primeiro grupo possui sua língua (língua de origem), mas por uma questão de sobre- vivência tem que aprender a língua do dominador (língua alvo) de oitiva, aprendizado assistemático, processado no ambiente laboral e em condições adversas. Nesta situação de contato poderá acontecer que a língua alvo venha a ser afetada pela versão que dela própria falam os nativos da língua de origem, ou pela própria língua de origem, sob condições de forte convi-
vência e de reconhecimento da eventual importância da comunidade que muda. Mota (1996) defende que: [...] a aquisição de uma nova língua é geralmente caracterizada pela criação de “terceiras hipóteses”, passageiras ou definitivas, de funcionamento de de- terminados subsistemas da LA, frequentemente por influência da LO mas também por reanálises originais da gramática da LA em fase de apropriação. (MOTA, 1996, p. 512) Nesse processo de pidginização, costuma ocorrer redução das com- plicações gramaticais, sobretudo de flexão e de concordância nominal e verbal, as estruturas são maximamente analíticas desprovidas de redundân- cias e de ambiguidades e o léxico é reduzido, apresentando propriedades expressivas aumentada com o emprego de homonímia e circunlocuções. Thomason e Kaufman (Apud BAXTER, 1996) definem pidginização como sendo um processo de aquisição e criação em que os falantes simplifi- cam as línguas em contato por estratégias de acomodação. Muhlhausler (Apud MOTA, 1996, p.519) diz que “os pidgins são exemplos de certos aprendizados de língua não materna, passando de siste- mas mais simples a mais complexos à medida que as necessidades comuni- cativas se tornam mais prementes”. Os falantes dessa comunidade tendem a tomar-se bilíngues, porque além de sua língua materna aprendem a língua do colonizador. A tendência é que ocorra o processo de aculturação, ou seja, apropri- ação da cultura do outro. Isso normalmente ocorre quando os falantes da língua de origem são numérica e socialmente pouco relevantes face ao gru- po da língua alvo e, por razões diversas, os membros do grupo estão moti- vados para sua apropriação. Mota (1996) aponta o fato de serem minorias étnicas e linguísticas, de serem econômica e politicamente dependente e de ser o grupo social pouco influente como sendo algumas das condições que favorecem a apro- priação da língua alvo pelo grupo dominado. Quando a língua alvo suplanta a língua de origem, pode ocorrer a substituição pela língua alvo ou a língua alvo pode passar por um processo de mudança, gerando o que alguns linguistas denominam de línguas pid- gins, ou seja, um modelo de língua defectivo da língua alvo adquirido em condições especiais. Destaca-se aqui que os pidgins não são línguas nativas de uma dada comunidade, portanto, não são línguas maternas dessa comunidade. O cri-
dade fatores como: a) a duração do período entre o estabelecimento do con- tato entre o grupo dominante e o grupo dominado e o momento em que a população do grupo dominado supera a do grupo dominante – o que os crioulistas costumam denominar de qualidade do material de superstrato; b) momento em que o número de pessoas da população do grupo dominado nascidas na colônia supera a população do grupo dominante – um crioulo novo constitui um modelo significativo para as crianças e para os escravos recém-chegados.
ou daquela forma da língua e, no que diz respeito aos romanos, podemos dizer língua. Acreditamos que os sentimentos do povo celta, etrusco, fenício, gre- go, por exemplo, em relação à sua cultura e à cultura dos conquistadores romanos, não são semelhantes aos sentimentos nutridos pelos alanos, ostro- godos, visigodos e francos e, nem tampouco, com os sentimentos dos ára- bes. Em cada período, o povo romano e sua língua ocuparam uma posi- ção prestigiada ou não prestigiada em relação às demais línguas e culturas com as quais entrou em contato. Inevitavelmente, tais sentimentos contribu- íram para uma maior ou menor assimilação desse legado cultural. O início das relações estabelecidas entre a cultura romana e os de- mais povos teve origem por volta do século VII a.C quando a tribo indo- germânica penetrou na Itália por ocasião da grande invasão indo-germânica na Europa, ocupando, inicialmente, a região próxima ao rio Tibre, que de pequeno povoado, passou a cidade de Roma. Auerbach (1972) acredita que a localização estratégica de Roma, ser banhada pelo mar Mediterrâneo e ser a principal rota comercial da Europa naquele período, tenha favorecido para o seu desenvolvimento e expansão. E não é de se estranhar que depois de ter transcorrido alguns séculos, a pequena cidade torna-se capital de forte e extenso império. À medida que Roma florescia, crescia também o prestígio do seu po- vo, da sua cultura, da sua língua. Isso provavelmente favoreceu para a assi- milação da cultura pelos povos conquistados. Durante os primeiros anos de convívio entre conquistados e conquistadores, as relações mantidas devem ter sido muito tensas, pois, além do sentimento de encontrar-se sob o julgo do outro, pertenciam a culturas diferentes e não falavam a mesma língua. É bem provável que tenha havido muitas resistências de ambos os lados. Talvez por esta razão, Silva Neto (1998), para justificar o processo de assimilação da cultura dos romanos por parte dos conquistados, fala em três fases distintas deste contato: expectativa, marginalidade e vitória da cultura romana. Na primeira fase, as duas culturas punham-se uma em frete da outra, cada um falando a sua língua e preservando os seus hábitos culturais, na expectativa de sobrepor-se a outra. Contudo, como se sabe, os romanos, assim que conquistavam novos territórios, desenvolviam uma estratégia para ocupá-los. Destaca-se aqui a organização das unidades territoriais, respeitando-se as etnias ali encontra- das. Agrupamento das civitates em centros urbanos o que favoreceu signifi-
mana, com a língua latina, assimilando alguns traços, foram gradativamente deixando de empregar o cabedal cultural de seus antepassados. É necessário entendemos que a romanização foi um processo lento e secular. Contudo, em algumas regiões deu-se de forma tão intensa que fez desaparecer as línguas anteriores e em outras foi superficial, e o povo en- contrado manteve-se resistente e, embora vencido política e administrati- vamente, não se deixasse romanizar. Dentre estes últimos destacam-se o povo Vasco, na Península Ibérica, e os gregos, na região oriental do Império Romano. Quanto a este aspecto, Auerbach (1972) afirma que os romanos en- contraram uma situação étnica e política bastante complicada, mas, por toda parte, lograram a unificação e a assimilação dos diferentes povos. No entan- to, assinala que: [...] Roma alcançava dominar o que então se denominava orbis terrum, o mundo conhecido. [...] enquanto as conquistas ocidentais eram rematadas pe- la dominação política, bem como cultural e linguística, o Oriente, sob a in- fluência da civilização grega, a mais rica e a mais bela da Antiguidade, embo- ra se submetesse à administração romana, permanecia inacessível à penetra- ção cultural; continuava grego e exercia mesmo uma influência profunda so- bre a civilização dos conquistadores romanos. (AUERBACH, 1972, p. 44) Destarte, apontar as interferências das línguas faladas pelos povos pré-romanos é uma tarefa muito difícil, especialmente porque são escassos os registros das línguas com as quais o latim manteve contato durante o período de sua expansão territorial. Para que se proceda a uma mensuração adequada de quais elementos do sistema linguístico latino e sua sobrevivência nas línguas românicas tenham sido resultante de uma interferência linguística pré-romana, tería- mos que primeiro identificar as características tipológicas de cada variedade de latim que foi levado para cada região, bem como identificar os traços tipológicos das línguas pré-romanas que entraram em contato com o latim nos diferentes períodos de sua história, não apenas identificando as línguas, mas as variedades dessas línguas e a dinâmica do contato em cada território e época. Parece-nos que isso seja pouco provável de ser concretizado. Primei- ro porque há dificuldades de localizar com precisão em que região este ou aquele povo se fixou, por quanto tempo se manteve na região, como efeti- vamente se deu a relação entre os grupos étnicos. Segundo porque cada região do império romano foi conquistada e anexada a Roma em épocas diferentes, consequentemente, o latim que a Sicília, a Sardenha, a Córsega, a Ilíria e a Gália Cisalpina deveria ser uma variedade bastante diferente do
latim levado para a Ibéria e para a Tunísia (África), por exemplo. Terceiro, faltam fontes que atestem todas as variedades da língua dos romanos nas diferentes épocas e territórios conquistados. Quarto porque, a partir das línguas românicas, teríamos que separar os traços resultantes da interferên- cia linguística das línguas pré-romanas das demais línguas que o latim en- trou em contato, as línguas germânicas e a árabe. Além disso, teríamos que isolar os elementos que teriam sido consequências das mudanças a que estão sujeitas todas as línguas. Tomando apenas como um exemplo para entendermos melhor esta situação, reportamo-nos à situação da Península Ibérica neste período. Pou- co se sabe dos povos e línguas nativas ali encontrados quando da sua roma- nização. Afirmam alguns especialistas em romanística que eram numerosas as nações e muito diferentes de língua e cultura. Lapesa (1981) assevera que a história da Península antes da conquis- ta romana apresenta problema de difícil solução: La historia de nuestra Península antes de la conquista de Roma encierra un cúmulo de problemas aún distantes de ser esclarecidos. Los investigadores tienen que construir sus teorías apoyándose en datos heterogéneos y ambi- guos: restos humanos, instrumental y testimonios artísticos de tiempos remo- tos; mitos [?] que si poetizan alguna lejana realidad hispánica, sólo sirven pa- ra aguzar más el deseo de conocerla sin la envoltura legendaria; indicaciones
dos; viviam em comunidades separadas e dispunham de instituições e auto- ridades próprias; 5) os judeus.
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