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Fotopolimerização em Dentística, Resumos de Odontologia

O resumo aborda a fotopolimerização, um processo em que monômeros se tornam polímeros, causando contração em materiais resinosos, como na odontologia. Descreve as fases da reação de polimerização, incluindo o ponto de gel. Existem métodos químicos, físicos (com luz) e duais. Fatores como carga inorgânica e composição da matriz orgânica afetam a contração. São oferecidas dicas para controlar a contração, como a inserção incremental e modulação da fotoativação. A escolha adequada de dispositivos de fotoativação é essencial, considerando intensidade de luz, colimação e diâmetro da ponta. São fornecidas orientações para o uso adequado e manutenção dos dispositivos.

Tipologia: Resumos

2023

À venda por 22/08/2023

LarissasCaroline
LarissasCaroline 🇧🇷

4.3

(3)

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FOTOPOLIMERIZAÇÃO
Definição:
“A contração de polimerização se desenvolve conforme os monômeros são convertidos
em polímero e o espaço livre entre os monômeros diminui.. -Philips 2016
Como ocorre:
Monômeros se aproximam
Material não polimerizado: constiruído de monômeros que são ligados entre sí por
ligações duplas de carbono.
Material polimerizado: Gera radicais livres que quebram as ligações de carbono unindo
os monômeros e os transformando em polímeros. Volume do material é reduzido.
A quantidade de matriz orgânica na resina pode influenciar na contração de
polimerização, onde quando mais matriz orgânica maior a contração do material.
Fases de reação de polimerizaçaõ das resinas compostas:
1. Pré gel: As moléculas podem se conformar em novas posições por deslizamento
entre elas mesmo assim compensam o stress da contração de polimerização que não
é transferido para a interface dente/ compósito.
2. Ponto Gel: As moléculas do material resinoso nçao podem mais se deformar
internamente, tornando o material mais rígido.
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FOTOPOLIMERIZAÇÃO

Definição: “A contração de polimerização se desenvolve conforme os monômeros são convertidos em polímero e o espaço livre entre os monômeros diminui..” -Philips 2016 Como ocorre: Monômeros se aproximam Material não polimerizado: constiruído de monômeros que são ligados entre sí por ligações duplas de carbono. Material polimerizado: Gera radicais livres que quebram as ligações de carbono unindo os monômeros e os transformando em polímeros. Volume do material é reduzido. A quantidade de matriz orgânica na resina pode influenciar na contração de polimerização, onde quando mais matriz orgânica maior a contração do material. Fases de reação de polimerizaçaõ das resinas compostas:

  1. Pré gel: As moléculas podem se conformar em novas posições por deslizamento entre elas mesmo assim compensam o stress da contração de polimerização que não é transferido para a interface dente/ compósito.
  2. Ponto Gel: As moléculas do material resinoso nçao podem mais se deformar internamente, tornando o material mais rígido.

Processos de polimerização: Faz a aproximação das moléculas de monômero e causa redução do volume do material “contração de polimerização” Fatores que afetam a CP (Contração de polimerização: 1ºAs partículas de carga (partículas inorgânicas) não participam do processo de polimerização, mesmo estando unidas ao polímero. Quanto mais partículas inorgânicas tiver no material, menos matriz orgânica teremos e por consequência menor a contração de polimerização. 2º Uso de monômeros de maior peso molecular e cadeias mais longas para contrair menos. Se o monomero de cadeia longa for usado com particulas inorgânicas o material resinoso fica muito rígido e fica inviável a sua utilização. 3º Velocidade da polimerização Quanto mais rápida a polimerização, menor a fase pré gel, menor o escoamento e maiores as tensões geradas na interface. 4º Fator C (Fator de configuração cavitária) Relação entre a área de superfície aderida e a área de superfície livre de um preparo cavitário. Quanto maior o fator C, maiores as tensões resultantes, durante a contração de polimerização. Fator C= nº de superfícies aderidas nº de superfícies livres Quanto maior o fator C maiores poderão ser as tensões resultantes da CP.

  1. Gel: O compósito não escoa masi e toda tensão gerada será transferida para a interface de união dente/ compósito. Químico Física (luz) Dual

Resina mal polimerizada pode sofrer mais desgaste. Monomeros aderem melhor no esmalte. Fotoativação:

  1. Rampa: Modulação que aumenta gradativamente; (Respeitar o tempo de fotoativação de 20s, e sempre estar com a ponta do aparelho o mais próximo possível do incremento de resina composta).
  2. Pulsado.

Os fotopolimerizadores utilizam lâmpadas halógenas que emitem luz visível azul, e essa coloração é a única capaz de aquecer uniformemente a estrutura molecular da resina em sua totalidade (com comprimento de onda entre 400 nm a 520 nm ???) Ao escolher o aparelho fotoativador observe... Aparelhos com ponteiras de maior diâmetro “abraçam” melhor a área a ser fotoativada e tendem a ser mais duráveis: bateria menos exigida. Ao realizar a fotoativação, observe: Cuidados com o aparelho fotoativador: Alta incidência de luz; Boa irradiância ou densidade de potência; Boa colimação: Atingir camadas mais profundas; Maior diâmero da ponta: abranger toda a área a ser fotoativada; Poliwave: capazes de sensibilizar outros fotoiniciadores, além da CFQN; Feixe de liz homogêneo; Preferir os que tenham lente de cristal/ fibra óptica; Bateria durável; Mantenha a ponta estabilizada/ imóvel; FOrme ângulo de 90º com a área a ser fotoativada; IDEAL: Tocar a superfície do dente; Feixe de luz deve iluminar também as paredes da cavidade; Tempo de exposição-20s- segurança!; Repita a aplicação de luz: em pontas de menor diâmetro; Aumente o tempo de exposição: resinas mais opacas; Observe se seu aparelho gera calor; Mantenha o nível de bateria sempre próximo do máximo; Proteja a ponteira com filme plástico para poder encostar no dente; Não deixar cair, trincas e lascas reduzem na transmissão de luz; Remover resíduos acumulados na ponteira; Aferir, sempre o aparelho.